Especificidades da Gesto Hospitalar Tatiana Dornelas de Oliveira
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Especificidades da Gestão Hospitalar Tatiana Dornelas de Oliveira Residente de Administração – HU/UFJF residecoadm. hu@ufjf. edu. br
SETORES DO HOSPITAL: • Faturamento • Contratualização • Suprimentos • Compras • Financeiro • Hotelaria • Comunicação
SETORES DO HOSPITAL: • Faturamento • Contratualização • Suprimentos • Compras • Financeiro • Hotelaria • Comunicação
Faturamento • Setor responsável pela emissão de relatórios gerados a partir do fechamento dos prontuários de alta ou óbitos dos pacientes; • Efetua o lançamento de todos os gastos com medicamentos, materiais, diárias (hotelaria e nutrição), procedimentos, exames, honorários médicos e de outros profissionais; • Os relatórios são encaminhados ao responsável municipal para que o pagamento seja efetuado.
Contratualização Contratação dos Serviços de Saúde: “Contratação é o ato ou efeito de contratar; é o acordo estabelecido entre o gestor e o prestador que entre si transferem direito ou se sujeitam a uma obrigação”. CONASS (2007, P. 65)
• A contratualização municipal é estabelecida entre o Gestor municipal do SUS e o representante legal do hospital, que estabelecem metas quantitativas e qualitativas que visem o aprimoramento do processo de atenção à saúde e de gestão hospitalar, formalizado por meio de um contrato/convênio; • O Hospital deve estar articulado com a Atenção Básica de Saúde, com a demanda organizada por meio de fluxos regulados e definidos pelos gestores.
• O Hospital Universitário atua sob regulação do gestor do Município de Juiz de Fora, disponibilizando 70% dos leitos de UTI, 80% dos demais leitos, 60% serviços de apoio diagnóstico e terapêutico e 60% das consultas para a regulação; • Os 30% restantes dos leitos de UTI são utilizados para apoiar o pós-operatório de cirurgias de grande porte realizadas no HU/UFJF; • O restante dos demais serviços são disponibilizados para demanda dos pacientes internados e encaminhamentos dos ambulatórios. Fonte: Direção Geral e Direção Clínica HU-UFJF, maio de 2013
• A contratualização estadual no Hospital Universitário acontece por meio do Centro Viva Vida de Referência Secundária (CVVRS), que é um programa contratado via Município de Juiz de Fora para atendimento na área de saúde da criança, saúde da mulher e da saúde do homem. • Há cumprimento de metas (tanto em consultas, quanto em exames) para que haja o repasse financeiro. Caso as metas não sejam atingidas, o repasse financeiro é feito proporcional ao que foi realizado.
• Este contrato/convênio é acompanhado e avaliado pela Comissão de Acompanhamento do Contrato; • “Atualmente, toda a rede de prestação de serviços do SUS está sob responsabilidade de estados e alguns municípios e a participação do Ministério da Saúde é de apoio técnico e de repasse dos recursos para o custeio das ações assistenciais. ” CONASS, 2007
Suprimentos/Compras • • • Padronização de materiais; Identificação do recurso a ser utilizado; Compras por meio de licitações (pregão); Compras emergenciais – Fundação de apoio; Logística (almoxarifado, farmácia laboratório e demais setores).
Financeiro • Captação de recursos – Orçamentação – Convênios – Programas • Pro-Hosp • Viva Vida • Contas a pagar – Empenho de notas
Hotelaria • • • Recepção Segurança Lavanderia/ Rouparia Nutrição Limpeza – Normas específicas para o setor conforme Manual da CCIH, baseado na legislação – Deve seguir o Programa de Gerenciamento de Resíduos
Comunicação • A comunicação está diretamente relacionada com a qualidade. • Para que o sistema de comunicação funcione adequadamente, alguns itens devem ser considerados: – Busca de informações em fontes confiáveis; – Troca de informações com o ambiente; – Transformação das reclamações em instrumentos na medição e melhora da satisfação dos clientes internos e externos.
COMUNICAÇÃO INTERNA: • Instrumentos: quadros de aviso, site institucional, emails, memorandos; • Os colaboradores são os melhores “porta-vozes” da instituição. COMUNICAÇÃO EXTERNA • Imagem institucional; • Marketing.
PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO • Excesso de informação; • Falta de envolvimento e participação das pessoas; • Pouco trabalho em equipe; • Dificuldade em adaptar a mensagem aos diferentes perfis de ouvintes; • Falhas na comunicação; • Inconsistência das mensagens.
Marketing no setor saúde - Marketing é tão básico que não pode ser considerado uma função isolada. - É o negócio inteiro, cujo resultado final depende do ponto de vista do cliente. - Neste foco, o composto de marketing é uma integração de 4 A’s: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação.
ANÁLISE É a fase de identificação das necessidades e melhorias: – Alteração do número de leitos; – Serviços (novos procedimentos); – Exames específicos; – Dimensionamento de pessoal e necessidades conforme especialidade.
ADAPTAÇÃO • É a fase de adaptação às necessidades de mercado, envolvendo: – Layout; – Instalações; – Equipamentos; – Imagem e nome da instituição; – Preço/custo; – Serviços e garantias aos pacientes.
ATIVAÇÃO É a fase de concretizar os planos através de aspectos logísticos, da distribuição, da venda e da comunicação.
AVALIAÇÃO • É a fase análise; • Também conhecida como auditoria; • Corresponde à avaliação dos resultados alcançados em conformidade com os recursos alocados e com a legislação vigente.
“A visão curta de muitas empresas é que as impede de definir adequadamente suas possibilidades de mercado. ” Miopia em Marketing, Theodore Levitt (1960)
“É verdade que alguns hospitais perceberam esses fatores a tempo e hoje destacam-se dos demais, já que conquistaram um nível de eficiência empresarial e a manutenção de um padrão de excelência comparáveis ao que há de melhor no exterior. Porém, constituem minoria nesse segmento. ” Anselmo Carrera Maia
Extra: Protocolo de Manchester O Manchester classifica, após uma triagem baseada nos sintomas, os doentes por cores, que representam o grau de gravidade e o tempo de espera recomendado para atendimento.
BIBLIOGRAFIA BRASIL, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Regulação em Saúde – Brasília: CONASS, 2007. LEVITT, T. Miopia em marketing. Harvard Business Review, jul/ago, 1960.
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