ESPAO LIVRE PBLICO ESPAO humano M Santos HBRIDO
ESPAÇO LIVRE PÚBLICO
ESPAÇO humano (M. Santos) • • • HÍBRIDO FORMA + MATERIALIDADE + SIST. DE OBJETOS + FIXOS + espaço físico + + + CONTEÚDO SOCIEDADE SISTEMA DE AÇÕES FLUXOS ações econômicas ações sócio-culturais ações políticoideológicas DIN MICO – MUTÁVEL – SEMPRE PRESENTE
A estrutura morfologicoespacial da cidade é composta por duas categorias de sub-espaços: - espaços edificados - espaços livres (livres de edificação)
Espaços livres: um tecido perrvasivo
Sistema de espaços livres O sistema de espaços livres de uma cidade engloba todos os espaços livres de edificação (conjunto de todos os espaços livres urbanos) e são suas relações (formais, funcionais, ambientais e culturais) que o caracterizam como um sistema, que permitem identificar valores e potencialidades ( ELEMENTOS – RELAÇÕES ORGANIZAÇÃO – ESTRUTURA = SISTEMA)
MAS E O ESPAÇO PÚBLICO?
Dois principais sentidos: (1) Espaço de (2) propriedade pública Espaço da esfera pública
Espaço público - propriedade pública Segundo o Código Civil, entende-se por propriedade pública tudo aquilo que pertence à União, Estado, Município, Autarquias e Fundações públicas
Tipos de propriedade pública: . Bens de uso comum do povo - podem ser usados sem qualquer autorização comunitária ou igualitária. É o caso de mares, rios, estradas, ruas e praças. Seu uso pode ser gratuito ou oneroso (pedágios).
. Bens de uso especial - só podem ser usados para os fins ao qual foram destinados, tais como escolas, teatros, museus, hospitais, foruns, etc. , podendo ainda, serem alugados.
Centro de Convivência Cultural (Campinas)
Espaços Livres de Preservação e Conservação
. Os bens de uso dominial ou dominical constituem o patrimônio dos entes públicos, podem ser vendidos ou alienados, de acordo com as exigências e necessidades, mas com desafetação.
Tipos de Espaços Livres Públicos
1. Espaços de Circulação 1. 1. Vias expressas
1. 2. Avenidas e Bulevares
Av. 9 de Julho Av. Libertador (B. A. )
1. 3. A Rua
Rua Central (Posadas)
Ruas comerciais e residenciais
Peri fe rias
Subúrbio americano (Riverside)
1. 4. VIAS DE PEDESTRES: entre becos e travessas
1. 5. Ciclovias e ciclofaixas
2. Praças
Schouwburgplein, Roterdã (West 8, 1992)
2. 1. Praças-jardins
3. Parques urbanos (Buttes-Chaumont)
Parc de La Villette
Parque da Juventude, Rosa Kliass, SP, 1999
4. Orlas e águas
Calçadão de Copacabana - Burle Marx
Salvador Tigre
“Praias”
5. Unidades de Conservação (SNUC). De propriedade pública: Parques nacionais, estaduais, estações ecológicas, reservas biológicas, APPs, APAs. . De propriedade privada: RPPN, APPs, APAs. . .
(2) MAS E OS ESPAÇOS DA ESFERA DE VIDA PÚBLICA?
ESFERA de vida PÚBLICA • Sentido Estrito: ação política (Arendt), “esfera pública política” – ação comunicativa – debate político, científico, cultural (Habermas) • Sentido amplo: vida em público – “esfera pública geral” (Queiroga), “espaço público” (Habermas)
PRAÇAS E PRACIALIDADES • PRAÇA – espaço livre público propriedade e apropriação públicas convívio e ação pública (política). PRACIALIDADE – espacialidade pública “estado de praça” apropriação pública convívio e ação pública (política)
Belvedere do MASP – “edifício-praça”
Espaços da ação política - Pracialidades: - “Avenida-praça” - “Edifício-praça”
Pracialidades – festas e ritos em ruas, igrejas, largos. . .
“Praça-mercado-terminal de ônibus”
“Praça-campinho&bar” – rua, faixa de domínio de alta tensão, . . .
A (RE)INVEÇÃO DA PRAÇA A EXPERIÊNCIA DA ROCINHA E SUAS FRONTEIRAS (DANIELLE KLINTOWITZ)
ROCINHA NA DÉC. DE 50
NA DÉC. DE 90 - VERTICALIZAÇÃO
Mar de lajes
Espaço densamente ocupado: poucos espaços livres
Domingo é dia de festa: “Laje-praça”
AS PRAÇAS SUSPENSAS DA ROCINHA Lajes-praças
Lajes-platéia Lajes-palco
Concluindo: espaços livres públicos como espaços da liberdade
Muito obrigado pela atenção
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