ESCRAVIDO RIO DE JANEIRO 7 Ano A Escravido

  • Slides: 8
Download presentation
ESCRAVIDÃO RIO DE JANEIRO 7º Ano

ESCRAVIDÃO RIO DE JANEIRO 7º Ano

A Escravidão no Rio de Janeiro No Rio de Janeiro, a massa de escravos

A Escravidão no Rio de Janeiro No Rio de Janeiro, a massa de escravos africanos dominava grande parte do contingente urbano. Portugal buscou essa mão de obra em diferentes partes da África: Moçambique, Guiné e Costa do Marfim, entre outras regiões. Os africanos atuavam, em grande parte, nos ofícios urbanos. Dominados, submetidos, sentiam na pele o peso da severa mão do capataz inibindo desobediências. Transportavam, diariamente, recipientes repletos de água, que abasteciam as moradias, carregavam pesados tonéis, todo tipo de lixo doméstico e assim, espalhavam-se pelos caminhos, movimentando a cidade. Imagem: Castigo Público no Campo de Santana. Litografia de 1835. Fonte: enciclopedia. itaucultural. org

A Escravidão no Rio de Janeiro A escravidão africana estava presente em toda parte.

A Escravidão no Rio de Janeiro A escravidão africana estava presente em toda parte. Sempre atarefados, podiam, em certos casos, oferecer os seus serviços ou os produtos feitos nas casas do senhor (escravos de ganho). Levando recados, corriam descalços, pelas ruas de chão batido. Esse cativo, visto como sem alma pelos seus proprietários, era uma peça, uma ferramenta que poderia ser descartada ou substituída como qualquer objeto. Nos armazéns, verdadeiros depósitos de escravos, cartazes afixados anunciavam a chegada da mercadoria: negros bons, moços fortes, os trazidos pela última nau. Além dessas informações, o anúncio acrescentava a possibilidade de abatimento no preço. Imagem 1: Uma venda de escravos no Rio de Janeiro. A negociação dessa mão de obra acontecia nas ruas do Centro, onde havia moradias e casas de comércio. Imagem 2: Anúncio de leilão de escravos, publicado em jornal do Rio de Janeiro em meados do século XIX. Os escravos estavam hipotecados. Fonte: pinterest. com

A Escravidão no Rio de Janeiro Os médicos da época argumentavam que os escravos

A Escravidão no Rio de Janeiro Os médicos da época argumentavam que os escravos africanos chegavam doentes e eram transmissores das moléstias, sendo responsáveis por transmitir epidemias, como a da varíola ou da sarna, entre outras doenças que assolavam a população. O então governador, Gomes Freire de Andrade (1757 -1817), determinou, em 14 de janeiro de 1758, a transferência do mercado de escravos para a região da Praia do Valongo, localizada entre o Outeiro da Saúde e o Morro do Livramento. Mais tarde, na tentativa de apagar as memórias da história do Valongo, por onde passaram incontáveis africanos escravizados, o nome foi modificado para Cais da Imperatriz, em homenagem à futura imperatriz Teresa Cristina de Bourbon (1822 -1889), que chegou ao Brasil em 1843, para o casamento com D. Pedro II (1825 -1891). Imagem: Cais do Valongo. Sua construção é tida como a primeira medida higienista do Rio de Janeiro. Visava afastar da área mais nobre e adensada da cidade - a região da atual Praça Quinze - as moléstias trazidas pelos insalubres navios negreiros. Desembarque, litografia de 1835. Fonte: aventurasnahistoria. uo

Exercícios: 1 – Complete: “No Rio de Janeiro, a massa de ___________dominava grande parte

Exercícios: 1 – Complete: “No Rio de Janeiro, a massa de ___________dominava grande parte do contingente urbano. ” 2 – Quando desobedeciam as ordens o que acontecia com os escravos? 3 - Que local buscou essa mão de obra em diferentes partes da África? Que regiões eram essas? Cite algumas: 4 – Atualmente qual nome que damos para o local onde era chamado de Cais do Valongo?

Exercícios: 5 – Marque (V) para verdade e (F) para falso: a - (

Exercícios: 5 – Marque (V) para verdade e (F) para falso: a - ( ) Sempre descansados, podiam, em certos casos, oferecer os seus serviços ou os produtos feitos nas casas do senhor (escravos de ganho). b-( ) Levando recados, corriam descalços, pelas ruas de chão batido. c - ( ) Esse cativo, visto como sem alma pelos seus proprietários, era uma peça, uma ferramenta que não poderia ser descartada ou substituída como qualquer objeto. d - ( ) Nos armazéns, verdadeiros depósitos de escravos, cartazes afixados anunciavam a chegada da mercadoria: negros bons, moços fortes, os trazidos pela última nau. e - ( ) Além dessas informações, o anúncio acrescentava a possibilidade de abatimento no preço. g - ( ) A negociação dessa mão de obra acontecia nas ruas do Centro, onde havia moradias e casas de comércio.

Gabarito 1 – “No Rio de Janeiro, a massa de escravos africanos dominava grande

Gabarito 1 – “No Rio de Janeiro, a massa de escravos africanos dominava grande parte do contingente urbano. ” 2 - Dominados, submetidos, sentiam na pele o peso da severa mão do capataz inibindo desobediências. 3 - Portugal buscou essa mão de obra em diferentes partes da África: Moçambique, Guiné e Costa do Marfim, entre outras regiões. 4 – A atual região da Praça Quinze.

Gabarito 5 - a - ( F ) Sempre descansados, podiam, em certos casos,

Gabarito 5 - a - ( F ) Sempre descansados, podiam, em certos casos, oferecer os seus serviços ou os produtos feitos nas casas do senhor (escravos de ganho). b - ( V ) Levando recados, corriam descalços, pelas ruas de chão batido. c - ( F ) Esse cativo, visto como sem alma pelos seus proprietários, era uma peça, uma ferramenta que não poderia ser descartada ou substituída como qualquer objeto. d - ( V ) Nos armazéns, verdadeiros depósitos de escravos, cartazes afixados anunciavam a chegada da mercadoria: negros bons, moços fortes, os trazidos pela última nau. e - ( V ) Além dessas informações, o anúncio acrescentava a possibilidade de abatimento no preço. g - ( C ) A negociação dessa mão de obra acontecia nas ruas do Centro, onde havia moradias e casas de comércio.