ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO DEPARTAMENTO

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES DISPOSITIVOS AUXILIARES

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES DISPOSITIVOS AUXILIARES DE SINALIZAÇÃO Eng. Hugo Pietrantonio, D. Sc. , Prof. Dr. Eng. Walquiria Y. Fujii, M. Sc. , ANTT São Paulo novembro/2003 – maio/2006 Walquiria Y. Fujii

III. DISPOSITIVOS AUXILIARES suplementares à sinalização vertical ou horizontal. . . 9/5/2021 2

III. DISPOSITIVOS AUXILIARES suplementares à sinalização vertical ou horizontal. . . 9/5/2021 2

III. 1. ASPECTOS GERAIS DOS DISPOSITIVOS AUXILIARES: Anexo II do CTB (redação da Res.

III. 1. ASPECTOS GERAIS DOS DISPOSITIVOS AUXILIARES: Anexo II do CTB (redação da Res. 160/04): “São elementos aplicados ao pavimento da via, junto à ela ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar eficiente e segura a operação da via, sendo constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade. ” (diferente de DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA) SEGURANÇA l Funções: Anexo II do CTB (redação da Res. 160/2004): Melhorar percepção da sinalização, alinhamento e obstáculos. - - Reduzir a velocidade praticada. - Oferecer proteção aos usuários. - Alertar condutores sobre situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção. detalhados na Resolução No. 666/86 (ainda não atualizada) a iluminação viária também deveria ser incluída como auxílio essencial. . . 9/5/2021 3

III. 1. ASPECTOS GERAIS DOS DISPOSITIVOS AUXILIARES l Tipos: classificação por grupos – Dispositivos

III. 1. ASPECTOS GERAIS DOS DISPOSITIVOS AUXILIARES l Tipos: classificação por grupos – Dispositivos Delimitadores – Dispositivos de Canalização – Dispositivos de Sinalização de Alerta – Alterações nas Características do Pavimento – Dispositivos de Uso Temporário Res. 160/2004 – Painéis Eletrônicos Dispositivos Luminosos Anexo II do CTB/1997 e Res. 160/2004 incluem as barreiras e defensas (como Dispositivos de Proteção Contínua, o que não é sinalização; a Res. 160/2004 inclui dispositivos anti-ofuscantes), juntamente com os gradis (que são dispositivos de canalização de pedestres e não dispositivos de proteção dos pedestres; a Res. 160/2004 inclui grades) A Res. 160/2004 menciona também os Dispositivos de Proteção a Áreas de Pedestres e/ou Ciclistas, mas não define ou dá exemplos específicos A Res. 666/86 inclui Dispositivos de Referenciamento (atualmente incluídos na 9/5/2021 sinalização vertical de indicação) e Obstáculos ao Rolamento. . . 4

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES Dispositivos Delimitadores: balizadores e delineadores Elementos, contendo unidades

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES Dispositivos Delimitadores: balizadores e delineadores Elementos, contendo unidades retro-refletoras, com o objetivo de melhorar a percepção do condutor quanto aos limites de espaço destinado ao rolamento e advertir sobre situações de perigo existentes. Colocados em série ao longo das vias, para dar visibilidade dos contornos da pista no período noturno. Balizadores de Pontes. . . Tachas e (tb. Defensas e Barreiras) Tachões visibilidade noturna: farol alto até 300 m (farol baixo até 25 m na pista). 9/5/2021 5

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Balizadores Dispositivos retro-refletivos em sua porção superior,

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Balizadores Dispositivos retro-refletivos em sua porção superior, posicionados fora da pista, engastados no solo. Objetivo: propiciar ao condutor melhor percepção das mudanças no alinhamento horizontal da via. Balizadores – Forma Elemento refletivo + elemento de sustentação (até o solo) Balizadores – Critério geral de aplicação em curvas, entroncamentos, onde há ilhas de canalização, transição de largura, em locais sujeitos a neblina, . . . (mais usados em rodovias ou vias urbanas de trânsito rápido, ) 9/5/2021 6

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Balizadores – Padrões gerais (Res. 666/86, a

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Balizadores – Padrões gerais (Res. 666/86, a ser atualizada): – – – Balizadores – Dimensões Mínimas: 0, 08 x 0, 12 m 2 em rodovias principais (especiais e classe I) – altura superior a 0, 50 m, com elementos retro-refletivos acima de 0, 50 m e seu centro abaixo de 0, 60 m medidos em relação à cota da borda mais próxima retro-refletores podem ser bidirecionais (com eixos a 136 o) ou monodirecionais postes cilíndricos (traspassáveis): pintura retro-refletiva (amarela/branca sobre preto) Balizadores – espaçamento: – – – 0, 05 x 0, 12 m 2 nas demais vias 0, 08 x 0, 12 m 2 em pontes e viadutos. . . barreiras, defensas. . . – 9/5/2021 – distância máxima = 60 m (dmáx) em tangentes: usar dmáx e alternar lado (ou menos se necessário) em curvas: 7

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Balizadores – Critérios de aplicação (Res. 666/86,

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Balizadores – Critérios de aplicação (Res. 666/86, a ser atualizada) – fortemente recomendado em curvas perigosas (lado externo em pista simples e ambos os lados em pista dupla), acessos com raio reduzido (ambos os lados no início e pelo menos 4 internos); em curvas reversas (pelo menos 3 no ponto de inflexão, de ambos os lados), onde há transição de largura (do lado convergente), em curvas verticais repentinas (ambos os lados). . . – espaçamento de 60 m em tangente, ou menos se necessário, alternadamente em cada lado da pista; em trechos curvos, usar , R em m e 6<D<60 m, na curva e variar progressivamente na aproximação (6, 0. D, 3, 0. D e 1, 8. D, até 60 m) – posicionamento de 0, 60 a 3, 60 m da borda da pista, preferencialmente próximo a 0, 60 m e a 1, 80 m em vias com acostamento (no acostamento) ou no eixo central para canteiro menor que 3, 0 m – em vias de pista simples e duplo sentido, devem ser brancos à direita e amarelos à esquerda, em trechos normais, amarelos à direita e vermelhos à esquerda, em trechos com proibição de ultrapassagem (inclusive nos 150 m antes de obstáculos e OAE); – em pistas de sentido único, devem ser brancos de ambos os lados da pista em trechos normais e amarelo de ambos os lados em trechos com restrições – em pontes e viadutos, dispositivo é aplicado ao longo do guarda-corpo e/ou mureta 9/5/2021 com espaçamento mínimo de 2, 0 m; cor amarela em trechos normais (opcionalmente branca) e vermelha em trechos com restrições; em pista simples e duplo sentido, amarela à direita e vermelha à esquerda com proibição de ultrapassagem; em vias de sentido único, amarela em ambos os lados da pista. . . 8

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tachas e Tachões (Delineadores – na Res.

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tachas e Tachões (Delineadores – na Res. 666/86) Elementos de forma prismática (altura máxima de 0, 10 m), que podem ou não conter unidades refletoras, aplicados diretamente ao pavimento, adjacente ou sobre–as linhas longitudinais Tachas e Tachões Critérios de aplicação(que geralpodem substituir). (na Res. 666/86: tb. Botões, Calotas, Prismas) Onde é necessário melhorar a visibilidade das marcas viárias. Onde se deseja criar desconforto para a transposição de faixas. (Res. 160/2004: admite tachas com refletivo vermelho no bordo oposto em pista simples e duplo sentido de circulação) (Calotas: não são atualmente permitidas; ver Res. 39/98 Prismas: são consderados Dispositivos de Canalização) 9/5/2021 9

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tachas e Tachões – Padrões gerais (Res.

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tachas e Tachões – Padrões gerais (Res. 666/86, a ser atualizada) - altura máxima: 0, 10 m - retro-refletivo ou não, mono-direcionais ou bi-direcionais (as cores podem ser distintas) - fixadas e coladas ou apenas coladas Tachas e Tachões – dimensões usuais – tachas: 0, 10 x 0, 10 m 2, h=0, 02 m (ABNT) – tachões: 0, 16 x 0, 25 m 2, h=0, 05 m (ABNT) 9/5/2021 (Res. 666/86 não tem recomendações para uso de tachões; normalmente são usados para linhas que não devem ser transpostas. . . nestes casos, são também usados os dispositivos de canailzação: segregadores direcionais, que podem ser transpostos em 10 uma das direções apenas ou alternados,

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tachas e Tachões – Critérios de aplicação

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tachas e Tachões – Critérios de aplicação (Res. 666/86, a ser atualizada) – como regra, devem ter a cor da linha correspondentes ou seguir Tipo de via e circulação Pista Simples e Duplo Sentido de Circulação Sentido Único de Circulação ou Vias de Pista Dupla Tipo de Tacha Lado da Pista (no sentido de circulação) Esquerdo Direito Bidirecional Amarelo Branco Monodirecional Branco – deve-se evitar colocar sobre as linhas longitudinais: colocar entre segmentos em marcas seccionadas, entre linhas em marcas duplas; com linhas simples e contínuas, coloca-se externamente nas LBOs e sobre as linhas nas demais. . . – em vias de pista simples e sentido duplo: junto às LBOs (de ambos os lados da pista) devem ser brancas, bi-direcionais, colocadas uma a cada 4, 0 m em trechos sinuosos ou 150, 0 m antes de obstáculos (em trechos retos, com linha seccionada colocar entre segmentos e com linha contínua colocar uma a cada 16, 0 m); junto às LSOs devem ser amarelas, bi-direcionais, colocadas uma a cada 4, 0 m ou entre segmentos; junto às LMSs (se houver) devem ser brancas, mono-direcionais, colocadas uma a cada 4, 0 m ou entre segmentos. . . omissão importante: canalização! – em pistas de sentido único, junto às LBOs (de ambos os lados da pista) devem ser brancas, mono-direcionais, colocadas uma a cada 8, 0 m em trechos normais (um a cada 4, 0 m por 150, 0 m antes de obstáculos ou OAE; um a cada 16, 0 m em trechos retos); junto às LMSs devem ser brancas, mono-direcionais, em grupos de 2 a 4 ao longo do terço médio entre segmentos ou a cada 4, 0 m em linhas contínuas. . . 9/5/2021 – nas faixas de uso exclusivos (MFE), mono-direcionais, um a cada 4, 0 m ou menos 11

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Canalização Elementos não refletivos, dispostos

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Canalização Elementos não refletivos, dispostos sobre o pavimento para evitar a transposição de veículos em determinados locais. Prismas de concreto Prismas de Concreto – Critério geral de aplicação em substituição às guias (reduz a área neutra) Res. 160/04 inclui os segregadores – Critério geral de uso para segregar “pistas” de uso exclusivo para veículos ou pedestres (cor amarela) 9/5/2021 12

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Prismas de Concreto – Padrões gerais (Res.

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Prismas de Concreto – Padrões gerais (Res. 666/86, a ser atualizada) - trapezoidal, na cor das linhas contíguas - uso limitado à substituição de guias. . . Prismas de Concreto – dimensões usuais - 0, 15 x 0, 30 m 2; h=10 cm (tachões são também usados como dispositivos de canalização quando se quer elementos menos agressivos e posicionados mais próximos das linhas canalização; podem ser colocados sobre as linhas de canalização ou adjacentes, do lado interno das áreas neutras; outro elemento menos agressivo são as colunas flexíveis, cilíndricas 0, 15 m, altura 0, 80 m) Segregadores – dimensões usuais - 0, 10 x 0, 15 m 2; h=15 cm (direcionais: forma assimétrica; alternado para dificultar a transposição em ambas as direções) 9/5/2021 13

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Sinalização de Alerta Conjunto de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Sinalização de Alerta Conjunto de elementos colocados junto a obstáculos e ao longo de curvas horizontais, melhorando a percepção do motorista quanto a mudanças bruscas no alinhamento horizontal da via ou situação de perigo potencial. Marcadores de Perigo (Obstáculos, . . . ) Marcadores de Alinhamento 9/5/2021 14

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Perigo – Padrão geral Anexo

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Perigo – Padrão geral Anexo II do CTB/1997: Orientação da sinalização de passagem obrigatória, especular ao zebrado, similar às placas de passagem obrigatória (R 24 b. . . ) é o padrão internacional. . . Res. 160/2004: orientação invertida em relação ao Anexo II do CTB/1997, com orientação similar ao zebrado e acréscimo de dois marcadores: 9/5/2021 15

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Perigo Placas aplicadas junto a

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Perigo Placas aplicadas junto a obstáculos físicos (pilares de obras-de-arte especiais, cabeceiras de pontes, entradas de túneis, narizes e ilhas, . . . ) para alertar o condutor sobre possível impecilho ao movimento (adjacente à pista). Marcadores de Perigo – Cores fundo amarelo e marcas pretas (Res. 666/86: 0, 30 x 0, 90 m 2; largura de 0, 10 m a 45 o) à esquerda dos fluxos entre fluxos à direita dos fluxos podem ser retro-refletivas ou não (cor alternativa: verde-limão, melhorar a visibilidade com neblina) Res. 160/2004: inverter inclinação (para o intermediário basta girar placas de 180 o) Marcação de Obstáculo – distinguidos na Res. 666/86 alerta sobre obstáculos (adjacentes à pista) que podem afetar a segurança do condutor; são aplicados diretamente sobre os obstáculos (largura 0, 20 m) totalmente similares aos marcadores de perigo, exceto pelas dimensões, que devem conformar-se às dimensões do obstáculo marcado 9/5/2021 16

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Perigo – Critérios de Aplicação

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Perigo – Critérios de Aplicação (Res. 666/86, a ser atualizada) - colocados imediatamente à frente dos obstáculos ou imediatamente após os narizes de bifurcações e ilhas - altura do limite inferior do marcador de perigo deve ser 1, 0 m ou menos. . . - sinalização complementar: placas de regulamentação, advertência e indicação e marcas viárias pertinentes (altura e largura máxima permitida em pontes e viadutos, MAO para canalização ao redor de obstáculos, A 22 nas aproximações de pontes estreitas, R 24 b para sinalizar o local de passagem obrigatória definida pela canalização de tráfego, que neste caso pode usar o mesmo suporte do marcador de perigo) Marcadores de Obstáculo – Critérios de Aplicação (Res. 666/86, a ser atualizada) - deve ser aplicado somente em objetos de dimensões significativas, tais como pilares de pontes, na via ou adjacente à mesma. . . - sinalização complementar: placas de regulamentação, advertência e indicação e marcas viárias pertinentes. . . 9/5/2021 17

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Alinhamento elementos retro-refletivos, fixados em

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Alinhamento elementos retro-refletivos, fixados em suportes adjacentes à via, para auxiliar na percepção da mudança do alinhamento horizontal. Marcadores de Alinhamento – Cores fundo amarelo e marcas pretas (cor alternativa: verde-limão melhorar a visibilidade com neblina) Marcadores de Alinhamento – Critério geral de uso em série, ao longo de curvas horizontais, retornos ou acessos Uso similar aos delimitadores: substitui os balizadores, onde são mais importantes para a segurança (DNER classifica como delineador. . . o que corresponderia a balizador no conceito atual) 9/5/2021 18

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Alinhamento – Padrão geral (Res.

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Marcadores de Alinhamento – Padrão geral (Res. 666/86, a ser atualizada) - devem ser visíveis a 150 m, com pelo menos três marcadores no ângulo de visão do condutor em cada ponto da via, até o final da manobra. . . - devem ser colocados do lado externo da pista, com a ponta voltada para o lado interno da curva, e utilizados em todo o trecho da curva Marcadores de Alinhamento – dimensões usuais - 0, 50 x 0, 60 m 2 Marcadores de Alinhamento – espaçamento básico - Res. 666/86: fixados por estudos de engenharia (DNER: ; para balizadores . . . ) Marcadores de Alinhamento – Critérios de Aplicação - mesmo a Res. 666/86 não estabelece critérios específicos de aplicação - sinalização complementar: segundo a Res. 666/86, a sinalização usual pertinente. . . 9/5/2021 19

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Contínua Elementos instalados de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Contínua Elementos instalados de forma contínua e permanente ao longo da via, confeccionados em material flexível ou rígido, com objetivo de evitar que veículos e pedestres transponham determinado local. Funções: evitar que veículos e/ou pedestres transponham determinado local; evitar ou dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto. Para Pedestres e Ciclistas: Gradis Para Veículos: Defensas Metálicas Barreiras de Concreto acrescentados Dispositivos Antiofuscantes pela Res. 160/04 Grades Dispositivos de Proteção Pontuais: Atenuadores de Impacto veiculares, Pontaletes (bollards) para proteção de pedestres nas calçadas. . . 9/5/2021 Dispositivo de proteção (contínua ou não) pode ser considerado dispositivo auxiliar de sinalização? ? ? 20

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral (Contínua ou Pontual)

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral (Contínua ou Pontual) Elementos de proteção instalados ao longo da via (de forma contínua ou pontual), confeccionados em material flexível ou rígido, com objetivo de reduzir o dano decorrente de acidentes produzidos por veículos que saem de pista. Função: evitar que veículos e/ou pedestres que veículos que saem de pista atinjam locais de maior risco de acidente grave e reduzir os danos decorrentes. Para Veículos: Defensas Metálicas Para Pedestres e Ciclistas: Pontaletes Barreiras de Concreto Atenuadores de Impacto Dispositivos de Segregação Lateral (Contínua ou Pontual) Elementos intransponíveis instalados ao longo da via (de forma contínua ou pontual), com objetivo de evitar que veículos e pedestres transponham determinado local e eliminar interferências indesejadas entre os usuários da via. Funções: evitar que veículos e/ou pedestres transponham determinado local; evitar/dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto. Para Veículos: Barreiras Segregadoras Para Pedestres e Ciclistas: Gradis 9/5/2021 Dispositivos Antiofuscantes Grades 21

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Estratégia de Preservação

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Estratégia de Preservação na Via: eliminar fatores associados com saídas de pista - velocidade excessiva em local com alinhamento difícil; - falta de visibilidade em local com alinhamento difícil; - manobras para evitar colisão lateral, frontal ou outras; - condições viárias extremas (neblina, chuva forte, . . . ); - fadiga, sonolência ou desatenção do condutor; Conceito de Entorno Tolerante (“Forgiving Roadside Concept”) - condutores sob influência de álcool ou drogas. Estratégia de Proteção Lateral: reduzir risco/dano do acidente na saída de pista - remover ou afastar obstáculos laterais: área livre e de escape; - tornar obstáculo menos perigoso: traspassáveis, deformáveis, . . . ; dispositivos de proteção lateral; 9/5/2021 22 - tornar obstáculo mais visível/previsível: marcas, delineadores, marcadores. . .

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: tem de suportar

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: tem de suportar o impacto de colisões e absorver a maior parte da energia envolvida, de forma a reduzir a gravidade do acidentes (ao contrário dos segregadores, que não são projetados para suportar o impacto de colisões). Formas de Proteção Lateral: - área livre de obstáculos; áreas de escape; - obstáculos quebráveis/deformáveis; Dispositivos bastante caros: análise B/C. . . Barreiras e atenuadores - barreiras de segurança (rígidas ou flexíveis); são tb. obstáculos. . . - atenuadores de impacto (deformáveis ou inerciais); mais acidentes. . . mas menos graves. . . - protetores de pedestres e ciclistas. Tipos Usuais de Obstáculos Laterais: - árvores/arbustos/cercas e mobiliário/edifícios/muros; Muitos são - postes de eletricidade, de iluminação e de sinalização; decorrentes das obras viárias. . . 9/5/2021 - elementos de drenagem, contenção, obras de arte. . . 23

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de Análise - os métodos de análise teórica, embora pouco validados, permitem uma avaliação mais sistemática das opções de projeto e estão incorporados em softwares especializados, em especial o RSAP (do RDG, 2002) e o ROADSIDE (do RDG, 1996), ambos baseados em análise benefício/custo e na previsão de acidentes a partir de estimativas de saídas de pista, envoltória de risco e gravidade de impacto (1977, 1989, 1996, 2002. . . ): frequência de saídas de pista: QE=QEB[VDM]*fc*fr*fuser, em saídas/km/ano probabilidade de acidente: Pr[A/E]=P[Xo/E]*P[Ys>Lo/E, Vs, . . . ] e Vi (impacto) probabilidade de danos k: SI=índice de Severidade e C[A]=S(C[Ik]*Pr[Ik/SI]) - método do RSAP (RDG, 2002): passou a usar dados empíricos para os casos em que as hipóteses do ROADSIDE eram menos robustas e adotou um procedimento de solução mais flexível, com simulação estocástica (Monte Carlo); pode avaliar choques com múltiplos obstáculos e variações. . . - método do ROADSIDE (RDG, 1996): adota um procedimento que pode ser aplicado manualmente, embora trabalhoso, mas que utiliza diversas hipóteses não claramente investigadas, particularmente para estimar a extensão das saídas de pista, para obstáculos únicos, pontuais/paralelos. . . 9/5/2021 24

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de Análise (cont. ) Saídas de Pista: freqüência de saída de pista é influenciada pelo tipo de via (pista simples ou dupla), alinhamento horizontal (curvas) e vertical (aclive/declive), pelo volume de tráfego na via. . . E/v/km/ano por segmento. RSAP-AASHTO/RDG, 2002 (ROADSIDE. . . RDG, 1996. . . 1989. . . 1977. . . ): Envoltória de Risco: com saída de pista na direção de obstáculos/extensão total 9/5/2021 Le=Lv. sen[y]+Wv. cos[y] Casos: ponto de impacto 25

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de Análise (cont. ) Extensão de Saída: percurso lateral até parar (ou corrigir) saída de pista RSAP: extensão ângulo e velocidade: tipo veículo: 4 classes, orientação de saída: curva empírica por 12 categorias 3 a/3 u/3 t/3 w do veículo: curva tipo de via (não V. . . ) (massa, dimensões. . . ) curvas empírica ajuste p/curva: +/-G 100/2 empíricas fs=1+ss/0, 4 e V+/(2. g. h) ROADSIDE: ângulo e velocidade com distribuição baseada em Vprojeto (ângulo máximo de saída dado Vsaída). . . mas ajustes discutíveis. . . extensão de saída com b por categoria de veículo. . . Y=L. sen[f] 9/5/2021 velocidade: 12 células (de RS-16 km/h a RS+24 km/h, RS=0, 9. Vprojeto) ângulo: 13 células (de 0 o a 39 o, em reta); não considera orientação do veículo 4 classes, 13 categorias de veículo (4 a/3 u/3 t/3 w). . . 26

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de Análise (cont. ) Processo de Análise: risco de acidente & danos/ferimentos no acidente RSAP: solução simulação de saídas de pista velocidade de saída mantém-se até o impacto IS=f[Vi]. . . limite=ruptura do elemento. . . múltiplos verificação da posição na envoltória de risco curva SI por elemento dado Vi no impacto e gravidade dos acidentes dado SI - Pr[Y>d]=1, 2995. e-0, 262. d para pista simples ou via sem canteiro Pr[Y>d]=1, 1747. e-0, 161. d para múltiplas faixas com pista dupla Estimativas de Severidade: custos de acidentes do RDG ou do FHWA no RSAP. . . Severidade do impacto: IS=1/2. m. (Vi. sen[q])2 e Índice de Severidade SI=f[IS e tipo de elemento] (escala: 0 a 10) exemplo: (outros custos, choques como reparos, árvores tb função de (SI de 0 a 8) IS ou Vi. . . ) 9/5/2021 27

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de Análise (cont. ) Processo de Análise: risco de acidente & danos/ferimentos no acidente ROADSIDE: analisa cada célula da matriz de condições V, a, t. . . dado ângulo e velocidade, extensão de saída l=com frenagem b=f. g verificação tabela SI por elemento da posição dada Vprojeto da via, na envoltória não Vi, e gravidade de risco dos acidentes, dado SI (ambos os casos, um único elemento) - Pr[Y>d]=0, 5+0, 5. cos[p. d/Ym], Ym=L. sen[f], L=V 2/(2. b), b=3, 9 m/s 2 (f=0, 4). . . Estimativas de Severidade: custos de acidentes do RDG, 1996, no ROADSIDE custo por SI (custos por gravidade do acidente do RDG, 1996, e gravidade dos acidentes por SI) 9/5/2021 SI por tipo de elemento e Vprojeto exemplo: objeto fixo 28

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral: Métodos Teóricos de Análise (cont. ) - embora não totalmente validados, tendem a ser melhores que os critérios simplificados usualmente recomendados, em particular por considerarem as condições locais e do projeto proposto (tipo de dispositivo, disposição. . . ) - aspecto mais crítico e difícil é a previsão da severidade dos acidentes. . . dados empíricos reduzidos e ausência de base teórica mais firme. . . fundamental para avaliar eficácia de dispositivos de proteção lateral !!! - dada uma velocidade e condição de impacto (ângulo, . . . ), a severidade é função das características do obstáculo ou do dispositivo, além do veículo. . . - a previsão da velocidade de impacto tb é difícil. . . muitos fatores relacionados com o veículo e o terreno (rodovia ou entorno) afetam a dinâmica do movimento após a saída de pista, além das condições iniciais. . . - ainda, a previsão da frequência de saídas de pista tb é outro aspecto fundamental, em particular no que diz respeito à influência das condições da via e da sua operação, incluindo o alinhamento da via e sua sinalização (as marcas viárias e diversos dispositivos auxiliares são diretamente relacionados com a tentativa de melhorar o delineamento da via, sem deixar de mencionar os recursos para reduzir a velocidade ou os conflitos na via. . . ) 9/5/2021 29

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Área Livre e Área de Escape Áreas

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Área Livre e Área de Escape Áreas Livres: requisitos e características - área lindeira à via livre de obstáculos e traspassável sem danos ao veículo. . . permitem a recuperação de veículos que percam o controle e saiam da pista - valores sugeridos (não recomendados), ajustados se há acidentes. . . - traspassável: recuperável=declive até – 1: 4 (até – 1: 3 não é recuperável pois os veículos seguem rampa abaixo, mas não é crítico, não causa tombamento) ou aclive livre e suave, interseções/retornos +/-1: 10 (a +/-1: 6) em via rápida - canais de drenagem: perfil triangular ou trapezoidal, inclinação menor que 1: 3 (anterior e posterior), exceto se as saídas de pista são transversais, onde o entorno impõe condições restritivas ou o volume de tráfego é pequeno. . . aberturas de bueiros/galerias de drenagem não expostas (proteção: grades). . . Áreas de Escape: requisitos e características - área para frenagem, com piso favorável (areia, brita) e extensão adequada. . . especialmente para veículos pesados em trechos sinuosos e longos declives. . . 9/5/2021 30 idealmente deve conter veículos sem freios (resistência ao rolamento do piso)

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Área Livre e Área de Escape: Critérios

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Área Livre e Área de Escape: Critérios Práticos Áreas Livres: critérios indicativos da AASHTO (RDG, 2002) Áreas de Escape: critérios da AASHTO (a. PGDHS, 2001) - aclive equivalente (i): pavimento (concreto/asfalto) ~1%, terra solta ~3, 5%, areia 15%, brita 5%, pedra compactada 1, 5%, solta 10, 0%, pedregulho 25%. . . extensão necessária para reduzir a velocidade com b=i. g (g=9, 8 m/s 2) 9/5/2021 31

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Suportes e Dispositivos de Proteção Lateral: Padrões

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Suportes e Dispositivos de Proteção Lateral: Padrões de Certificação Padrões Americanos: NCHRP R 350 (adotado pelos RDG da AASHTO) - fase de desenvolvimento (crash-tests) e, posteriormente, fase experimental (in service evaluation), anteriores à fase operacional (ainda monitorada. . . ) - TL-1, 2, 3: auto (820 kg), não-frontal até 25 o, e utilitário (2000 kg), nãofrontal até 20 o, para velocidades de 50, 70 e 100 km/h, respectivamente - TL-4, 5, 6 adiciona veículo pesado (8000 kg, 36000 kg e 36000 kg tanque, respectivamente), não-frontal até 15 o, para velocidade de 80 km/h Padrões Alternativos: padrões europeus (EN 1317, adotada na Com. Européia) - padrões específicos por tipo (barreiras, atenuadores, terminais. . . ) - barreiras: permanentes N 1/N 2 (tipos comuns; autos), H 1/H 2/H 3/H 4 a/H 4 b (tb pesados. . . H 4 a/b ~ TL-5/6), temporárias T 1/T 2 (autos), T 3 (tb pesados) - atenuadores: 50, 80/1, 80, 100 (~TL-3), 110 (autos); terminais: P 1, P 2, P 3 (~TL-3), P 4 ~ 80/1, 80, 100, 110 (autos); tipos simples ou compostos. . . 9/5/2021 32

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Suportes/Obstáculos Quebráveis (Colapsíveis/Maleáveis/Deformáveis): Quebráveis: flexionam ou rompem

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Suportes/Obstáculos Quebráveis (Colapsíveis/Maleáveis/Deformáveis): Quebráveis: flexionam ou rompem de forma frágil, por fratura ou deslizamento na base do suporte/obstáculo, sem produzir forte impulso sobre os veículos (deve quebrar de uma maneira previsível e segura diante de choque, além de resistir aos esforços normais de peso próprio, de serviço, de ventos. . . ). - especialmente suportes de elementos de maior porte, instalados no projeto viário e que tem mais eficiência próximo à via (postes de iluminação e de sinalização). . . - alguns tipos de obstáculos não podem ser quebráveis (ou deformáveis), como pontaletes de proteção de pedestres/ciclistas e os postes semafóricos. . . apenas as opções de eliminar/afastar ou delinear/proteger aplicam-se. . . - alguns tipos de obstáculos não são instalados no projeto viário (postes de serviços públicos e árvores/arbustos) e as melhores opções são eliminar, 9/5/2021 afastar, espaçar ou, se não forem quebráveis, proteger os obstáculos. . . 33

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos Contínuos de Proteção Lateral para Veículos:

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos Contínuos de Proteção Lateral para Veículos: - critério geral: contenção lateral justifica-se somente se reduz a gravidade dos acidentes, ponderando-se um eventual aumento da sua frequência. . . - critérios usuais: junto a aterros/declives, onde há obstáculos próximos, para proteger pedestres e transeuntes/moradores, canteiros estreitos. . . - critérios da AASHTO (RDG, 2002): aterros/declives, obstáculos, canteiros. . . tráfego inclinação V? desnível Critério preliminar. . . 9/5/2021 separação canais não traspassáveis: Critério preliminar. . . não considera VDM, Pr[saída]. . . alta velocidade, canteiro plano. . . RSAP/ROADSIDE 34 RSAP/ROADSIDE

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tipos de Dispositivos Contínuos de Proteção Lateral

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Tipos de Dispositivos Contínuos de Proteção Lateral para Veículos: - terminologia usual: barreiras (de contenção lateral dos veículos) ou barreiras de segurança; sejam rígidas ou flexíveis, com diversos materiais; barreira (de segurança) pode referir-se apenas a barreiras rígidas (de concreto) e defensa (metálica) pode referir-se então a outros tipos de barreira - barreiras rígidas, genericamente, são aquelas que sofrem pequena deformação (até 0, 6 m) ao sofrerem o impacto dos veículos; as barreiras rígidas de concreto armado são mais usuais mas existem barreiras rígidas metálicas. . . por não deformarem-se (não absorverem energia no choque) devem ser mais usadas quando os ângulos de impacto são menores, como dispositivos de contenção e redirecionamento, especialmente nos canteiros centrais; pela maior resistência, podem ser inevitáveis para conter acidentes extremos ou quando a presença de veículos de grande porte é grande. . . - as barreiras flexíveis são classificadas, segundo o grau de deformação diante de impactos, em semi-rígidas e flexíveis, em função da deflexão máxima padrão (maior ou menor que 1, 5 m, com m=2000 kg e V=100 km/h); uso depende da deflexão máxima (ou distância de trabalho) e afastamento disponível; a ABNT (NBR 6971) usa terminologia própria (maleáveis, semi-rígidas e rígidas); espaçamentos usuais: 2 a 5 m. . . 9/5/2021 - problemas: choque com barreira, retorno à pista, detritos na pista. . . 35

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral para Veículos: Certificação

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral para Veículos: Certificação Níveis de Proteção: critério do NCHRP R 350, adotado pela AASHTO (RDG, 2002) - TL-1, TL-2, TL-3: contenção/redirecionamento de automóveis e utilitários (até 2000 kg), com velocidades de 50, 70, 100 km/h, resp. , ângulos de 20 o a 25 o - TL-4, TL-5, TL-6: conteção/redirecionamento de caminhões médios (SU até 8000 kg), caminhões pesados (WB até 36000 kg) e caminhões tanques (WB até nenhum destes sistemas é proprietário. . . 36000 kg), resp. , para sistemas proprietários (ex. : VR) nível europeu (EN 1317) velocidades até 80 km/h e - Safety. Rail/ H 2 Safety. Rail/Super. Rail o 9/5/2021 ângulos até 15 36 - Maxi. Rail H 4 b

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Barreiras Rígidas (usualmente de concreto armado) mureta

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Barreiras Rígidas (usualmente de concreto armado) mureta NBR 14885/2004, 2002 (antiga NBR 7942, tb 7943). . . rampa - contenção lateral (simples) ou separador central (dupla, visto que normalmente usadas com canteiros estreitos) 84 o guia 55 o - perfis usuais: New Jersey (não GM) ou F; guia contém os pneus; rampa reconduz ou rompe suspensão nas rodas; mureta contém e evita o tombamento. . . desacelerando ! Vantagem: mantém - altura: mínimo 0, 80 m (1, 00 m para veículos pesados). . . a integridade e tem - distância da faixa de tráfego: mínimo 0, 5 m (ABNT 1, 0 m); menor manutenção transições de alinhamento: mínimo 1: 25 (extremo 1: 20) B. simples: reforço da fundação para - barreiras com 0, 60 m para velocidade até 70 km/h, em evitar tombamento - extremos: transição apenas até 70 km/h. . . terminais. . . meio urbano (intervisibilidade); concreto comum para. . . velocidade baixa (20 a 40 km/h. . . ) ou segregador. . . Barreiras Rígidas – Critérios de aplicação - ABNT (NBR 6971) adota o critério genérico do RDG/AASHTO para o uso de barreiras, sem referir-se às barreiras rígidas em particular. . . Incompleto. . . 9/5/2021 37

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Defensas Metálicas (usualmente de trilhos em aço)

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Defensas Metálicas (usualmente de trilhos em aço) NBR 6971/1999 (antiga NB 285, 7942; tb 6970, 6323). . . - preferidas, sempre que possível, por serem deformáveis (absorvem energia no impacto); bloco essencial (para evitar redução de altura no choque). . . ancoragem tb. . . calço lâmina bloco. . . poste. . . - contenção lateral (simples) ou separador central (ABNT: dupla se canteiro com largura L<6 m e desnível <L/4. . . ) blocos espaçadores - tipos usuais (lâmina com dupla onda e altura de 0, 71 m). . . segundo a ABNT inadequados com veículos pesados (lâmina com tripla calços: fixação da onda e altura de 0, 89 m, para caminhões médios). . . - ABNT: maleável (blocos/postes maleáveis C 110 a 4 m), e semi-maleável (blocos/calços/postes semi-maleáveis a 4 m), semi-rígida (calços/postes semi-maleáveis a 4 m) e rígida (calços/postes semi-maleáveis a menos de 4 m). . . terminologia própria, não deformação lateral. . . Defensas Flexíveis – Critérios de aplicação lâmina, mais rigidez maleável (C-110). . . poste ou semi-maleável (C-150) Ancoragem dos extremos essencial - ABNT (NBR 6971) adota o critério genérico do RDG/AASHTO para o uso de barreiras, sem referir-se às defensas flexíveis em particular. . . Incompleto. . . 9/5/2021 38

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral para Veículos: Deflexão

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Proteção Lateral para Veículos: Deflexão máxima: (2000 kg) Barreiras/Defensas: tipos recomendados pela AASHTO, ABNT utilitário. . . a 25 o e 100 km/h 9/5/2021 39

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Barreiras de Segurança: Critérios de Projeto Posição/Transição:

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Barreiras de Segurança: Critérios de Projeto Posição/Transição: - regra geral: deve ser colocado tão distante das faixas de rolamento quanto possível, buscando-se também manter um afastamento uniforme. . . - em aterros ou declives, a distância mínima é 0, 6 m; com obstáculos, distância até a barreira deve ser maior que a deflexão máxima (utilitário a 25 o com velocidade de 100 km/h) ou deve-se reduzir o espaçamento entre postes. . . ; deve-se evitar guias (ou h<0, 10 m) e cristas abruptas (decolagem ~ ganho de altura e perda de contato com o solo; declive>1: 10, não usar 3, 6 m após. . . ) - em canteiros, as barreiras centrais somente devem ser usadas com terreno plano (até 1: 10) e sem obstáculo (senão proteger cada lado); - nos extremos, usar defensas com alinhamento fletido, evitando maior ângulo de choque, e estender comprimento na direção do fluxo (X, Y); terminais de barreiras devem ser usados sempre que houver risco de choque grave. . . 9/5/2021 40 usar transições para evitar elementos adjacentes com rigidez muito diferente. . .

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Barreiras de Segurança: Critérios de Projeto Dimensionamento:

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Barreiras de Segurança: Critérios de Projeto Dimensionamento: - determinar LC (distância livre requerida) e LA (distância lateral de interesse, até o limite mais afastado do objeto ou até o limite da área livre requerida). . . - selecionar LR (distância de recuperação), Tabela 5. 8 ou ângulo de saída a; - selecionar L 1 (distância de transição) e L 2 (afastamento da barreira até o obstáculo, aterro/declive. . . ) e a razão b/a, Tabela 5. 7, para fletir a defensa. . . - calcular extensão deslocamento 9/5/2021 e necessários 41

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de impacto (pouco usados no Brasil;

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de impacto (pouco usados no Brasil; diversos tipos. . . ) - direcionais: contém e redirecionam o veículo (células/trilhos. . . ) ; não-direcionais: contém e retém o veículo (barris de areia. . . ); ambos: choques frontais. . . - deformáveis (ou quebráveis): absorvem energia cinética por deformação (ou ruptura); inerciais: absorvem quantidade de movimento adicionando massa. . . - terminais de barreiras: são similares, instalados com dispositivo complementar às barreiras (em substituição às transições nos extremos), e mais baratos. . . - penetráveis (gating), pelo veículo em choque, ou não (non-gating). . . Atenuadores – Critérios de aplicação - onde há risco de choque frontal com obstáculos rígidos ou importantes. . . normalmente também podem ser protegido por barreiras/defensas usuais, onde é possível evitar o choque frontal (pode exigir uma extensão grande) mas, localmente, o uso de atenuadores de impacto é mais econômico. . . Terminais – Critérios de aplicação - onde o extremo de barreiras/defensas introduz risco de choque grave. . . aplicação geral sempre que há obstáculo na área livre ou em ponto mais propenso a ter choque de veículos desgovernados (saídas de curva. . . ); deve 9/5/2021 42 ser capaz de prover a ancoragem requerida pela barreira/defensa. . .

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de Impacto e Terminais de Barreiras:

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de Impacto e Terminais de Barreiras: Certificação Níveis de Proteção: critério do NCHRP R 350, adotado pela AASHTO (RDG, 2002) - TL-1, TL-2, TL-3: contenção/redirecionamento de automóveis e utilitários (até 2000 kg), com velocidades de 50, 70, 100 km/h, resp. , ângulos de 20 o a 25 o - atenuadores inerciais não são redirecinadores (eficácia limitada para choque oblíquo) - não existem atenuadores de impacto TL-4, TL-5, TL-6 9/5/2021 Defensas abatidas, fletidas, enterradas. . . NP P NP NP P P NP 43

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de Impacto: Critérios de Projeto Deformáveis

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de Impacto: Critérios de Projeto Deformáveis (quebráveis): absorvem energia cinética na deformação (ruptura) - normalmente compostos por células de deformação, incluindo postes laterais, barras transversais (eventualmente cabos) e núcleo deformante (ou outro elemento capaz de absorver energia no choque), envolto por trilhos de guarda laterais (eventualmente deslizantes), que são ancorados para garantir redirecionamento (eventualmente com anteparo). . . - a configuração é normalmente determinada em teste de impacto. . . Inerciais: absorvem quantidade de movimento adicionando massa ao veículo - normalmente composto por tambores de areia, parcial ou totalmente cheio, dispostos em linhas sucessivas com massa adequada para produzir a desaceleração desejada (eventualmente em fila dupla, com maior massa). . . - pode ser replicado lateralmente para cobrir uma área maior; para autos, a altura de impacto é de 0, 3 a 0, 5 m e a largura é de 1, 60 a 1, 80 m (2 filas). . . 9/5/2021 44

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de Impacto: Critérios de Projeto Dimensionamento:

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Atenuadores de Impacto: Critérios de Projeto Dimensionamento: - critérios usuais: desaceleração até 8 g (ou 6 g), velocidade final até 15 km/h. . . - atenuadores inerciais: linhas sucessivas linha n: e Mv=massa veículo, ma=massa atenuador D=diâmetro atenuador (~1, 0 m). . . - extensão do atenuador: La área de reserva adiante: Lx. N afastamento inicial: F recobrimento final: 0, 75 m AASHTO: recomenda usar atenuadores e terminais; RDG (1996, 2002) limita o uso da transição (início/fim) em barreira de concreto para velocidades até 60 km/h; RDG (1996) não recomenda o uso 9/5/2021 45 de terminação enterrada de defensas metálicas. . .

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Gradis – Critérios gerais de aplicação evitar

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Gradis – Critérios gerais de aplicação evitar que pedestres (e/ou veículos) transponham determinado local; canalizar pedestres para locais onde é menor o conflito e/ou a interferência de com os fluxos de veículos que se opõem às travessias. Gradis – Padrão geral altura mínima: 1, 20 m; necessário garantir a intervisibilidade entre pedestres e veículos. Grades – Critérios gerais de aplicação - conter/bloquear fluxos de pedestres. 9/5/2021 São segregadores, não protetores (não tem resistência a choques. . . ) Grades=transversais. . . (gradis=longitudinais. . . ) 46

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Pontaletes ou bollards (pouco usados no Brasil.

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Pontaletes ou bollards (pouco usados no Brasil. . . !? !) Pontaletes – Critérios de aplicação - impedir que veículos invadam áreas de acúmulo de pedestres, evitando atropelamentos em áreas de lazer, de espera (travessias, ônibus. . . ), . . . - minimizar danos aos veículos. . . Pontaletes – Padrão Geral - resistência a choque: deflexão máxima de 0, 5 m; auto de 1200 kg a 60 km/h: pontalete (trilho/tubo) de aço, fundação (CA) a 0, 8 m ou mais - distância do meio-fio de 0, 30 m ; espaçamentos menores que 1, 2 m; recuo da área útil de 0, 6 m ou mais - conspicuidade: com elementos retro -refletivos (topo e corpo. . . ) 9/5/2021 - Brasil: ainda comum usar trilhos Dep. Saúde, South. Austrália !? ! 47

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Alterações nas Características do Pavimento Recursos que

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Alterações nas Características do Pavimento Recursos que alteram as condições normais da pista de rolamento, pela utilização de dispositivos físicos sobre a superfície ou pela mudança de rugosidade do pavimento, visando: - estímulo da redução da velocidade - aumentar a aderência ou atrito do pavimento acrescentados pela Res. 160/04 - alterar a percepção do usuário quanto a alterações do ambiente e uso da via, induzindo-o a adotar comportamento cauteloso - incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a circulação de pedestres e/ou ciclistas Pavimentos rugosos (alteração da composição granulométrica) Pavimentos fresados (impressão de ondulação, ressalto ou ranhura) Ondulação transversal à via (físico, acima do pavimento. . . ) Res. 666/86 incluia as Lombadas entre as Ondulações Transversais à Via Pública (ou Obstáculos ao Rolamento) – atualmente seguem a Res. 39/98 9/5/2021 48

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Alterações do Pavimento – Critérios de Aplicação

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Alterações do Pavimento – Critérios de Aplicação (Res. 666/86, a ser atualizada) - pavimentos rugosos: em aproximação com parada obrigatória (R 1 -PARE), ocupando toda a largura do sentido pertinente e antecedida pela advertência correspondente (A 15 -PARE adiante), ou em acostamentos, em toda largura - pavimentos franjados: ao longo da LBO, com ondulações transversais de pequena amplitude entre a LBO e o acostamento (não substitui a LBO) ou em substituição ao zebrado no preenchimento de áreas neutras (faixas de altura alternada formando ressaltos) - inclui alterações na cor do pavimento: pode-se usar branco em travessias de pedestres, canalização de fluxos de mesmo sentido e acostamentos, amarelo em canalização de fluxos de sentidos opostos, e vermelho em aproximação com parada obrigatória (R 1 -PARE), ocupando toda a largura do sentido pertinente e antecedida pela advertência correspondente (A 15 -PARE adiante), apenas em situações muito particulares. . 9/5/2021 49

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Obstáculos ao Rolamento (Lombadas) e Sonorizadores em

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Obstáculos ao Rolamento (Lombadas) e Sonorizadores em locais onde se pretenda reduzir a velocidade, de forma imperativa, especialmente onde há grande movimentação de pedestres Res. 39/98: atualiza regulamentação sobre o uso de ondulações transversais e sonorizadores nas vias públicas (anteriormente Res. 635/84 e Res. 666/86) Ondulações Transversais – Cores pintura em amarelo e preto (45 o) (ou totalmente amarela) largura: 0, 25 m; espaçamento: 0, 50 m (CET/SP: 0, 40 m e 0, 80 m) Ondulações Transversais – Critério geral de uso onde é imperativo reduzir a velocidade Tipo I: até 20 km/h Tipo II: até 30 km/h Dispositivo que buscam obter obediência não devem ser considerados dispositivo auxiliar de sinalização? !!! 9/5/2021 50

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 39/98 – Padrões para Ondulações Transversais

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 39/98 – Padrões para Ondulações Transversais e Sonorizadores Ondulações Transversais – Dimensões Tipo I (até 20 km/k): 1, 50 m e h=8 cm (Res. 666/86: 0, 85 a 1, 50 m e h até 10 cm) Tipo II (até 30 km/h): 3, 70 m e h=10 cm (Res. 666/86: 3, 70 m e h até 10 cm) Sonorizadores – Dimensões largura: 0, 08 m; espaçamento: 0, 08 m; altura: 0, 025 m; comprimento: 5, 0 m devem ocupar toda a largura da via (mantendo-se drenagem superficial) 9/5/2021 51

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 39/98 – Critérios para Ondulações Transversais

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 39/98 – Critérios para Ondulações Transversais e Sonorizadores - colocação depende de autorização expressa da autoridade de trânsito (como era na Res. 666/86), após estudo de engenharia sobre alternativas; monitoração mínima: um ano - critérios: índice de acidentes ou risco potencial significativos (como na Res. 666/86); ausência de rampas com declives superiores a 4% em rodovias e 6% em vias urbanas (4, 5% para ambas na Res. 666/86); ausência de curvas ou interferências visuais que impossibilitem a visão do dispositivo (como na Res. 666/86); volume de tráfego com menos de 600 v/h no período de pico, admitindo-se fluxos maiores em locais com grande movimentação de pedestres com base em estudos de engenharia (na Res. 666/86, não faz referência a grandes fluxos de pedestres e admite apenas volumes próximos); pavimentos (rigidos, semi-rígidos ou flexíveis) em bom estado de conservação - Tipo I apenas em vias locais sem linhas regulares de transporte coletivo (Res. 666/86 não faz referência ao transporte coletivo e admite o uso próximo a escolas em vias secundárias); Tipo II em trechos de aglomeração urbana de rodovias, em vias coletoras e em vias locais onde a velocidade de 30 km/h deva ser observada (na Res. 666/86 não é feita restrição a trechos de aglomerações urbanas de rodovias e faz-se referência especial à aplicação nas proximidades de escolas); sonorizadores apenas vias urbanas sem ocupação lindeira (temporariamente em rodovias, quando houver obras na pista) - distância mínima de 50, 0 m em vias urbanas e 100, 0 m em rodovias; distância máxima de 200, 0 m em série nas rodovias (Res. 666/86 recomenda posicionamento perpendicular ao fluxo de veículos, a pelo menos 100, 0 m do local e distância mínima de 50, 0 m) - sinalização complementar: exige R 19 antes e depois (reestabelecendo velocidade normal), advertência com A 18 (a última com seta de posição) e início/término quando aplicado em série nas rodovias; aviso em faixas de pano na implantação; recomenda LEV em rodovias (Res. 666 exige A 18 e R 19, LEV; permite amarelo intermitente e placas indicativas) 9/5/2021 52

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Fiscalização Eletrônica (tb. Radares e

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Fiscalização Eletrônica (tb. Radares e Lombadas Eletrônicas) Histórico Recente (sic. . . ): Res. 795/95, 796/95, 801/95, 820/96 anteriores ao CTB/1997 e 8, 9, 23, 79/98, 86, 100/99, 111, 117, 118/00, 123, 125/01, 141/02, 146/03, 165/04, 171, 174/05. . . - de Velocidade: Fixo (uso com instalação permanente) Estático (uso com suporte estático, mesmo em veículo) Móvel (uso com veículos em movimento) Portátil (direcionado manualmente ao veículo alvo) tipo de instalação: Ostensivo (Totem, Bandeira) / Incógnito (Pardais) medição: Loops/Radares. . . registro: Filme Fotográgico/Imagem Digital. . . - outros: de Transgressão do Vermelho em Semáforos, de Avanço sobre a Faixa de Pedestres, de Transgressão de Faixa Exclusiva. . . Muitas outras necessidades: Ultrapassagem, Preferência, Exposição Risco ! Dispositivos que buscam obter obediência não devemaser considerados dispositivos auxiliares de sinalização? !!! 9/5/2021 53

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Fiscalização Eletrônica: Controle de Velocidade

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Fiscalização Eletrônica: Controle de Velocidade - medição de velocidade: meios mais usuais são Loops e Radares. . . - outros tipos: laser/infra-vermelho/ultra-som/acústico, gravimétrico (magnético), processamento digital de imagem de vídeo (loop virtual, tracer, . . . ), dispositivos nos veículos (transceptores, i. e. AVI/AVL/Tag, GPS. . . ) - registradores do infrator: meios mais comuns são fotografias com filmes fotográficos ou imagens digitais e leitores automáticos de placas (LAPs). . . com armazenamento em discos rígidos locais e/ou transmissão com rede por fio. . . - outros tipos: imagens digitais armazenadas em cartões de memória, CDs/DVDs (ou outro meio menos volátil) e/ou comunicação de dados com rede sem fio. . . 9/5/2021 54

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Fiscalização Eletrônica: Transgressões (não metrológicos)

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Fiscalização Eletrônica: Transgressões (não metrológicos) - Transgressão do Vermelho em Semáforos (“Caetanos”): em geral consiste de um loop adiante da linha de retenção que indica a presença de um veículo da aproximação fiscalizada e aciona o registrador caso a detecção ocorra após o início do vermelho (um tempo de retardo, em geral de 0 a 5 seg. , é programado para descontar o tempo de movimento até o loop); segundo a Port. 16/04, registro deve ter o veículo e o foco semafórico. . . - Avanço sobre a Faixa de Pedestres: usualmente em Semáforos e apenas durante a indicação vermelha do foco que controla a aproximação, aciona o registrador quando há veículo parado sobre a faixa de pedestres, indicado por loop na faixa de pedestres (um tempo de permanência mínimo, em geral de 5 a 12 seg. , é programado para caracterizar a parada); segundo a Port. 16/04, deve registrar o veículo e o foco semafórico. . . - Transgressão de Faixa Exclusiva para Outros Veículos: em geral em faixas exclusivas para ônibus, loop aciona registrador se detectar automóvel. . . - Transgressão de Manter Faixa Destinada ao Veículo: em geral em faixas que excluem caminhões, loop aciona registrador se detectar caminhão. . . - Transgressão de Restrição à Circulação (Rodízio): baseado em leitores automáticos de placa (LAPs); Port. 26/05 exige tb registro da imagem. . . 9/5/2021 55

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 79/98 x 146/03 – Padrões e

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 79/98 x 146/03 – Padrões e Critérios para Fiscalização Eletrônica. . . alterações diversas; regulamentação inicial de 1995: exigências mínimas de homologação e aferição; critérios complementares da autoridade de trânsito; Res. 801/95 adicionou obrigatoriedade de dispositivo para identificar veículo infrator (Res. 820/96: tb para radares no prazo estipulado; prorrogado até 2001 pelas Res. 86, 117, 123); posterior ao CTB/1997: Res. 8/98 acrescentou a obrigatoriedade de sinalização educativa da existência de fiscalização eletrônica; - Res. 79/98 critérios específicos para o caso da fiscalização de velocidade, impondo uma antecedência mínima de 300 m da R 19, obrigatoriamente à direita, e tornando opcional o uso da sinalização educativa de fiscalização eletrônica; . . . - Res. 146/03 para velocidade adotou tipos de dispositivos (fixos, estáticos, móveis e portáteis) e padronizou os estudos técnicos introduzidos pela Res. 141/02; dispensou a presença de agente de trânsito para dispositivos fixos e estáticos com dispositivo registrador do veículo infrator; manteve as restrições para uso de dispositivos móveis da Res. 141/02; eliminou a obrigatoriedade da sinalização educativa de fiscalização eletrônica; alterou a antecedência exigida da R 19 estabelecendo faixas de distância (para V<80 km/h, 100 a 300 m em vias urbanas e 300 a 1000 m em vias rurais; nas demais, 400 a 500 m em vias urbanas e 1000 a 2000 m em vias rurais); reiterou tolerâncias da Portaria 2/02; submeteu dispositivos à legislação metrológica (Res. 165/04: não-metrológicos 9/5/2021 56 para fiscalizar avanço de vermelho em semáforos, sobre faixas de pedestres. . . ). -

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 141/02 – Padrões e Critérios para

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Res. 141/02 – Padrões e Critérios para Fiscalização Eletrônica. . . Nunca vigorou ! Res. 141/02 buscou retornar e detalhar as exigências iniciais, somente em locais onde existe velocidade regulamentada com sinalização correspondente ou onde mantém-se a velocidade regulamentada desta forma no trecho anterior, incluindo a sinalização educativa de fiscalização eletrônica, e também: - conceituou dispositivos fixos, estáticos, móveis e portáteis, exigindo a presença de agente de trânsito (exceto com dispositivos fixos); móveis apenas rodovias e vias de trânsito rápido onde a velocidade regulamentada não varie mais de 5 km/h; - introduziu a exigência de estudo técnico de acesso público (que contemplem, dentre outras variáveis, os índices de acidentes, as características da localidade, a velocidade máxima da via, a geometria da via, a densidade veicular, o potencial de risco aos usuários, e que comprovem a necessidade de fiscalização, sempre dando prioridade à educação para o trânsito e à redução e prevenção de acidentes), devendo ser revistos com periodicidade mínima de 12 meses ou sempre que ocorrerem alterações nas suas variáveis; - reduziu antecedência da R 19 exigida para 100 m com 70 ou 60 km/h e 70 m para 50 km/h e 50 m para 40 km/h (+/-10%), com repetição após acessos; 9/5/2021 57 - esclareceu as exigências de registro, autuação e processamento. . . -

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Fiscalização Eletrônica: Tecnologias de Detecção e Mensuração

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Fiscalização Eletrônica: Tecnologias de Detecção e Mensuração - Loop: usa circuito elétrico com espiras sob o pavimento; alteração do campo magnético por massa metálica altera corrente e indica presença do veículo; uso difundido, incluindo medida de velocidade (precisão: 2 loops) e classificação de veículos; equipamento de baixo custo; instalação e manutenção de custo médio; - Radar: usa medida direta de velocidade baseada no efeito Doppler a partir da emissão de micro-onda; não detecta veículo parado; uso difundido (uso para classificação de veículos exige recursos adicionais); equipamento de baixo custo; instalação de custo médio (múltiplas faixas); baixo custo de manutenção; - Infra-vermelho: passivos (emissão IV natural dos objetos); velocidade com múltiplos sensores; perde eficiência com chuva forte e neblina; ativos (Doppler); - Gravimétrico: usa medição da perturbação no campo gravitacional produzida pela massa do veículo; uso difundido, incluindo medida de velocidade (precisão: 2 detectores) e classificação de veículos; equipamento de médio custo; instalação de baixo custo; manutenção de custo médio (sujeito a roubo e dano); - Outros: ultra-som usual no Japão; sensível a variação de temperatura, turbulência. . . ; acústicos são pouco usados (não detecta veículo parado). . . - Promissores: processamento de imagem ainda com alto custo (sensível a chuva 58 e névoa); identificador veicular tem mais aplicações (monitoração, pedágio). . . 9/5/2021

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Fiscalização Eletrônica: Formas de Fornecimento - aquisição

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Fiscalização Eletrônica: Formas de Fornecimento - aquisição e operação direta: equipamentos são adquiridos e operados diretamente pelo agente policial ou de trânsito; multas são receita pública. . forma usualmente utilizada pelas Polícias Rodoviárias Federal e Estaduais e/ou com equipamentos estáticos, móveis ou portáteis. eventualmente utilizado sem registrador (neste caso, obrigatoriamente com agente público); infrator é parado e assina o auto de infração (AIT). . . - contrato de instalação e serviço: empresas contratadas para instalação e manutenção dos equipamentos; normalmente também para operação dos equipamentos e processamento dos autos de infração (AIT); multas são receita pública mas empresa pode ser remunerada por serviço ou participação na receita de multas (infelizmente a forma mais comum. . . ). . forma cada vez mais utilizada, por conveniência administrativa; pode trazer conflitos com critérios técnicos para uso da fiscalização eletrônica: limita o uso apenas em locais onde há grande volume de tráfego e adota critérios artificialmente exigentes na regulamentação (quando não há critérios detalhados e explícitos, como na fixação de limites de velocidade). comum com equipamentos fixos e registradores automáticos (sem operador). . . 9/5/2021 59

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Uso Temporário Elementos utilizados em

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Dispositivos de Uso Temporário Elementos utilizados em situações especiais temporárias, como obras e ocasiões de perigo ou emergência, para alertar o condutor, bloquear ou canalizar o tráfego, proteger trabalhadores na pista, etc. Res. 160/04: Cone/Cilindro Balizador Móvel Tambor Fita Zebrada Cavalete/Articulados Desmontável/Barreira Móvel/Cancela/Plástica Tapume Gradil Bandeira/Faixa Elementos Luminosos 9/5/2021 Anexo II do CTB, 1997: Cone Cavalete Tapume Elementos Luminosos 60

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Painéis Eletrônicos Dispositivos Luminosos (Res. 160/2004) dispositivos

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Painéis Eletrônicos Dispositivos Luminosos (Res. 160/2004) dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporcionar melhores condições de visualização da sinalização, ou que, conjugados a elementos eletrônicos, permitem a variação da sinalização ou de mensagens. Painéis Eletrônicos Painéis com Setas Luminosas 9/5/2021 62

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Iluminação Viária recursos luminosos para proporcionar melhores

III. 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS AUXILIARES (continuação) Iluminação Viária recursos luminosos para proporcionar melhores condições de visualização da via, incluindo os elementos de sinalização, no período noturno. 9/5/2021 64

SINALIZAÇÃO VIÁRIA (DISPOSITIVOS) 9/5/2021 65

SINALIZAÇÃO VIÁRIA (DISPOSITIVOS) 9/5/2021 65