ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO GONALVES PROFESSORAS ALICE ELISABETE ELIANE

ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO GONÇALVES PROFESSORAS: ALICE, ELISABETE, ELIANE E SANDRA PLANO DE AULA Título da Aula: Projeto África do Sul (3ª SÉRIE) Conteúdo da Aula (Conceitos): História e Geografia: - Localização, clima e vegetação dos continentes africanos e americanos; - Exploração da mão-de-obra escrava negra no Brasil colonial; - Número de habitantes dos países da América do Sul participantes da copa do mundo 2010; - Cultura e costumes do povo da África do Sul; Português: - Leitura e interpretação; - Estudo do vocabulário;

Estratégias Pedagógicas - Localizar e pintar a África do Sul e o Brasil no mapa-múndi. - Pesquisa no dicionário. - Leitura e visualização do aluno de algumas peculiaridades do continente africano através de recurso multimídia. - Ouvir e acompanhar a música tema oficial da copa do mundo 2010. - Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos apresentados. - Resolver situações-problema relacionadas a dados apresentados na aula. - Ilustração do livro “As tranças de Bintou”. - Confecção de rococós nas meninas, semelhantes as da personagem principal da história. - Registro das próprias crianças do trabalho realizado.

Objetivos/Descrição : - Localizar a África do Sul no mapa-múndi e identificar suas características. - Reconhecer os países sul americanos participantes da copa de 2010. - Conhecer a importância da influência da cultura africana para o Brasil. - Desenvolver a leitura de forma prazerosa, e a capacidade de interpretação oral e escrita. - Ampliar o vocabulário através da leitura e do uso do dicionário. - Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico. - Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos para adquirir e construir conhecimentos.

Recursos Didáticos : - Mapa-múndi; - Multimídia; - Livro de literatura; - Máquina fotográfica. Avaliação: Será através da participação dos alunos nas atividades no decorrer da aula. Bibliografia: DIUOF, Sylviane A. As tranças de Bintou. São Paulo, Cosac Naify, 2004. SOUZA, Marina de Melo, África e Brasil africano, Àtica Webliografia: http: //pt. wikipedia. org

ANEXO 1: CENÁRIOS DA ÁFRICA

ANEXO 2: TEXTO E ILUSTRAÇÃO “AS TRANÇAS DE BINTOU” As tranças de Bintou Meu nome é Bintou e meu sonho é ter tranças. Meu cabelo é curto e crespo. Meu cabelo é bobo e sem graça. Tudo o que tenho são quatro birotes na cabeça. Às vezes sonho que passarinhos estão fazendo ninhos na minha cabeça. Seria um ótimo lugar para deixarem seus filhotes. Aí eles dormiriam sossegados e cantariam felizes. Mas na maioria das vezes eu sonho mesmo é com tranças. Longas tranças, enfeitadas com pedras coloridas e conchinhas. Minha irmã, usa tranças, e é muito bonita. Quanto ela me abraça, as miçangas das tranças roçam nas minhas bochechas. Ela me pergunta: “Bintou, por que está chorando? ”. Eu digo: “Eu queria ser bonita como você. ”. “Meninas não usam tranças. Amanhã eu faço novos birotes no seu cabelo. ” Eu sempre acabo em birotes. [. . . ] Vovó Soukeye sabe de tudo. É o que mamãe sempre diz. Ela explicou que os mais velhos sabem mais porque viveram mais, e por isso aprenderam mais. E, já que a vovó sabe tudo, eu lhe pergunto por que meninas não podem usar tranças. “Há muito tempo, existia uma menina chamada Coumba que só pensava no quanto era bonita”, vovó diz enquanto afaga minha cabeça. “Todos a invejavam, e ela foi se tornando uma menina vaidosa e egoísta. Foi nessa época, e por isso, que as mães decidiram que as crianças não usariam tranças, só birotes, porque assim elas ficariam mais interessantes em fazer amigos, brincar e aprender. ”[. . . ] Nessa noite, sonho que sou velha, que tenho dezesseis anos e uso tranças com conchinhas e pedras coloridas. Quando balanço a cabeça, o sol me segue, e eu brilho como uma rainha. Quando acordo, me olho no espelho. Ainda sou a Bintou com quatro birotes na cabeça. [. . . ] Eu sou Bintou. Meu cabelo é negro e brilhante, Meu cabelo é macio e bonito. Eu sou a menina dos pássaros no cabelo. O sol me segue e estou muito feliz. Sylviane A. Diouf