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Escola da Fé

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CREDO NICENOCONSTANTINOPOLITANO Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do Céu e da

CREDO NICENOCONSTANTINOPOLITANO Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. Se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado

Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos; e a vida do mundo que há de vir. Amém.

A COMUNHÃO DOS SANTOS II. A comunhão entre a Igreja do céu e a

A COMUNHÃO DOS SANTOS II. A comunhão entre a Igreja do céu e a da terra 954. Os três estados da Igreja. «Até que o Senhor venha na sua majestade e todos os seus anjos com Ele e, vencida a morte, tudo Lhe seja submetido, dos seus discípulos uns peregrinam na terra, outros, passada esta vida, são purificados, e outros, finalmente, são glorificados e contemplam "claramente Deus trino e uno, como Ele é“» :

A COMUNHÃO DOS SANTOS «Todos, porém, comungamos, embora de modo e grau diversos, no

A COMUNHÃO DOS SANTOS «Todos, porém, comungamos, embora de modo e grau diversos, no mesmo amor de Deus e do próximo, e todos entoamos ao nosso Deus o mesmo hino de glória. Com efeito, todos os que são de Cristo e têm o seu Espírito, formam uma só Igreja e n'Ele estão unidos uns aos outros» ). 955. «E assim, de modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo: mas antes, segundo a constante fé da Igreja, essa união é reforçada pela

A COMUNHÃO DOS SANTOS 956. A intercessão dos santos. «Os bemaventurados, estando mais intimamente

A COMUNHÃO DOS SANTOS 956. A intercessão dos santos. «Os bemaventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [. . . ]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [. . . ]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna» : «Não choreis, que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» .

A COMUNHÃO DOS SANTOS «Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre

A COMUNHÃO DOS SANTOS «Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» . 957. A comunhão com os santos. «Não é só A comunhão com os santos. por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça,

A COMUNHÃO DOS SANTOS «A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho

A COMUNHÃO DOS SANTOS «A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus; quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor: e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre. Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!» . 958. A comunhão com os defuntos. «Reconhecendo defuntos claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda

A COMUNHÃO DOS SANTOS "porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos,

A COMUNHÃO DOS SANTOS "porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados" (2 Mac 12, 46), por eles ofereceu também sufrágios» . A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor. 959. Na única família de Deus. «Todos os que Na única família de Deus somos filhos de Deus e formamos em Cristo uma família, ao comunicarmos uns com os outros na caridade mútua e no comum louvor da Santíssima Trindade, correspondemos à íntima vocação da Igreja» .

A COMUNHÃO DOS SANTOS Resumindo: 960. A Igreja é «comunhão dos santos» : esta

A COMUNHÃO DOS SANTOS Resumindo: 960. A Igreja é «comunhão dos santos» : esta expressão designa, em primeiro lugar, as «coisas santas» (sancta) e, antes de mais, a Eucaristia, pela qual «é representada e se realiza a unidade dos fiéis que constituem um só Corpo em Cristo» . 961. Este termo também designa a comunhão das «pessoas santas» (sancti) em Cristo, que «morreu por todos» , de modo que cada

A COMUNHÃO DOS SANTOS Resumindo: 962. «Nós cremos na comunhão de todos os fiéis

A COMUNHÃO DOS SANTOS Resumindo: 962. «Nós cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo: dos que peregrinam na terra, dos defuntos que estão levando a cabo a sua purificação e dos bem-aventurados do céu: formam todos uma só Igreja; e cremos que, nesta comunhão, o amor misericordioso de Deus e dos seus santos está sempre atento às nossas orações» .

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA 963. Depois de termos falado do

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA 963. Depois de termos falado do papel da Virgem Maria no mistério de Cristo e do Espírito, é conveniente considerarmos agora o seu lugar no mistério da Igreja. «Efetivamente, a Virgem Maria [. . . ] é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor [. . . ]. Ao mesmo tempo, porém, é verdadeiramente "Mãe dos membros (de Cristo) [. . . ], porque cooperou com o seu amor para que na Igreja nascessem os fiéis, membros daquela Cabeça“» . «Maria, [. . . ] Mãe de Cristo e Mãe da Igreja» .

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA I. A maternidade de Maria em

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA I. A maternidade de Maria em relação à Igreja INTEIRAMENTE UNIDA A SEU FILHO. . . 964. O papel de Maria em relação à Igreja é inseparável da sua união com Cristo e decorre dela diretamente. «Esta associação de Maria com o Filho na obra da salvação, manifesta-se desde a concepção virginal de Cristo até à sua morte» . Mas é particularmente manifesta na hora da sua paixão: «A Bem-aventurada Virgem avançou na peregrinação de fé, e manteve fielmente a sua

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA desígnio divino; padeceu acerbamente com o

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA desígnio divino; padeceu acerbamente com o seu Filho único e associou-se com coração de mãe ao seu sacrifício, consentindo amorosamente na imolação da vítima que d'Ela nascera; e, por fim, foi dada por mãe ao discípulo pelo próprio Jesus Cristo, agonizante na Cruz, com estas palavras: "Mulher, eis aí o teu filho" (Jo 19, 26 -27)» . 965. Depois da Ascensão do seu Filho, Maria «assistiu com suas orações aos começos da Igreja» . E, reunida com os Apóstolos e algumas

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA «Maria implorando com as suas orações

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA «Maria implorando com as suas orações o dom daquele Espírito, que já na Anunciação a cobrira com a Sua sombra» . . TAMBÉM NA SUA ASSUNÇÃO. . . 966. «Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA singular participação na ressurreição do seu

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA singular participação na ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos: «No teu parto guardaste a virgindade e na tua dormição não abandonaste a mundo, ó Mãe de Deus: alcançaste a fonte da vida. Tu que concebeste o Deus vivo e que, pelas tuas orações, hás de livrar as nossas almas da morte» .

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA. . . ELA É NOSSA MÃE

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA. . . ELA É NOSSA MÃE NA ORDEM DA GRAÇA 967. Pela sua plena adesão à vontade do Pai, à obra redentora do Filho e a todas as moções do Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. Por isso, ela é «membro eminente e inteiramente singular da Igreja» e constitui mesmo «a realização exemplar» , o typus, da Igreja.

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA 968. Mas o seu papel em

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA 968. Mas o seu papel em relação à Igreja e a toda a humanidade vai ainda mais longe. Ela «cooperou de modo inteiramente singular, com a sua fé, a sua esperança e a sua ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É, por essa razão, nossa Mãe, na ordem da graça» . 969. «Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção, desde o consentimento, que fielmente deu na anunciação e que manteve inabalável junto da

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA consumação perpétua de todos os eleitos.

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA consumação perpétua de todos os eleitos. De fato, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna [. . . ]. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro e medianeira» . 970. «Mas a função maternal de Maria para com os homens, de modo algum ofusca ou diminui a mediação única de Cristo, mas antes manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salutar

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA santíssima [. . . ] deriva

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA santíssima [. . . ] deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia» . «Efetivamente, nenhuma criatura pode ser equiparada ao Verbo Encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas, uma cooperação variada, que participa dessa fonte única» .

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA II. O culto à Santíssima Virgem

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA II. O culto à Santíssima Virgem 971. «Todas as gerações me hão de proclamar ditosa» (Lc 1, 48): «a piedade da Igreja para com a santíssima Virgem pertence à própria natureza do culto cristão» . A santíssima Virgem «é com razão venerada pela Igreja com um culto especial. E, na verdade, santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de "Mãe de Deus", e sob a sua proteção se acolhem os fiéis implorando-a em todos os perigos e necessidades [. . . ]. Este culto [. . . ], embora inteiramente singular, difere

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA por igual ao Verbo Encarnado, ao

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA por igual ao Verbo Encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente» . Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, como o santo rosário, «resumo de todo o Evangelho» . III. Maria - ícone escatológico da Igreja 972. Depois de termos falado da Igreja, da sua origem, missão e destino, não poderíamos terminar melhor do que voltando a olhar para Maria, a fim de contemplar nela o que a Igreja é

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA terminar a sua caminhada, onde a

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA terminar a sua caminhada, onde a espera, na «glória da santíssima e indivisa Trindade» e «na comunhão de todos os santos» . Aquela que a mesma Igreja venera como Mãe do seu Senhor e como sua própria Mãe: «Assim como, glorificada já em corpo e alma, a Mãe de Jesus é imagem e início da igreja que se há de consumar no século futuro, assim também, brilha na terra como sinal de esperança segura e de consolação, para o povo de Deus ainda peregrino» .

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA Resumindo: 973. Ao pronunciar o «Fiat»

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA Resumindo: 973. Ao pronunciar o «Fiat» da Anunciação e dando o seu consentimento ao mistério da Encarnação, Maria colabora desde logo com toda a obra a realizar por seu Filho. Ela é Mãe, onde quer que Ele seja Salvador e Cabeça do Corpo Místico. 974. Terminado o curso da sua vida terrena, a santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma para a glória do céu, onde participa já na glória da ressurreição do seu Filho, antecipando

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA Resumindo: 975. «Nós cremos que a

MARIA – MÃE DE CRISTO MÃE DA IGREJA Resumindo: 975. «Nós cremos que a santíssima Mãe de Deus, a nova Eva, a Mãe da Igreja, continua a desempenhar no céu o seu papel maternal para com os membros de Cristo» .