Esclarecimentos sobre o livro Informao Uma histria uma

Esclarecimentos sobre o livro: Informação: Uma história, uma teoria, uma enxurrada. Prof. Dr. Marcos L. Mucheroni 1

Problema: computar a informação As teorias matemáticas Henry Poincaré (matemática) escreveu que a “sutileza infinita” era “capaz de reverter o rumo do universo” O demônio de Maxwell se tornou popular. Biologia descobre “membranas biológicas “ que funcionam como válvulas, biólogo James Johnstone (1914) Surgem questões curiosas do tipo: “Não devemos agora introduzir a demonologia na ciência” ? ? ? Acontecia já na física quesó considerava a “média estatística das velocidades”. Num sistema termodinâmico: equilíbrio térmico sobre como se movem as partículas.

Teoria da Informação A física em cheque Ideias decorrentes da entropia que agitaram a física: - cada processo é irreversível (a “flecha do tempo”) e o - o próprio tempo depende de “acidentes da vida” – acaso - surgimento espontâneo de ordem, a partir da desordem - a caixa de gás desmisturar é improvável estatísticamente - assim a 2ª. lei é apenas probabilística – Moral da 2ª. Lei: Tem o mesmo grau de verdade da afirmação que diz se, ao jogarmos uma jarra de água no mar, não se pode recuperar a mesma água novamente.

Problema: computar a informação As teorias matemáticas O demônio de Maxwell se tornou popular. Henry Adams queria incorporar a teoria à História, seu irmão Brooks (1903): “deveria ser eleito Henry Poincaré (matemática) escreveu que a “sutileza infinita” era “capaz de reverter o rumo do universo”. Biologia descobre “membranas biológicas “ que funcionam como válvulas, biólogo James Johnstone (1914): “Não devemos agora introduzir a demonologia na ciência” ? ? ? Acontece a física só considera a “média estatística das velocidades”. Leó Szilárd, físico hungaro (sobrinho de Einstein) - reaçao em cadeia nuclear – “perpetuum mobile”: Um demônio capaz de apanahr as moléculas rápidas e deixar passar as lentas – fonte inesgotável de energia. Um deus ex-machina controlando esta informação, ou “a própria existência do sistema nervoso” e finalmente “o pensamento gera entropia”, mas ele pensou em vez disto “um dispositivo não vivo”. . . e se falhasse ? ? ? Não chamava de informação. . . Mas calculou que cada aumento de uma unidade traz k unidade log de 2. Num sistema termodinâmico: equilíbrio térmico movem as partículas.

Teoria da Informação - I Conexão a“memória” de Shannon

Teoria da Informação O demônio e a vida Em 1943, Erwin Shröndinger, pioneiro da física quântica se propõe a falar sobre “o que é a vida” e faz uma equação: Antes crescimento, alimentação e reprodução, ele muda: Movimentar-se, “fazer algo” além do período habitual, e, Se torna morta – quantidade inerte de matéria. . . Wiener O estado estável da enzima é descondicionada e de um organismo vivo e estar morto, mas a enzima é meta-estável “O cromossomo contém algum código-instrução que será o padrão completo do desenvolvimento futuro do indivíduo”.

Teoria da Informação O demônio e futuro “chip” Mas como detectar as propriedades distintas no organismo. Gene: “o hipotético material de. . . característica hereditária”. Na busca de um indício da estrutura molecular do gene. . . Pareceu natural procurar a forma organizada de matéria que eram os cristais - construir estruturas cada vez menores Sólidos cristalinos continuam poucos átomos – eram assim pouco complexos – então Schöringer pensou “aperiódicos”. “Acreditamos que um gene – ou talvez toda a fibra cromossômica – seja um sólido aperiódico”.

Planck x Einstein Teoria da Informação EPR – Einstein, Podoslky e Rosen – relatividade x quântica.

Esclarecimentos A enxurrada O grande álbum de Babel 9

Um personagem Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (1899 -1986) poeta, tradutor, crítico, Em 1944 escreveu “A Biblioteca de Babel”, citado por Eco, Gabriel G. Marques, Manguel e William Gibson – “nosso tio heresiarca”. 1995 foi diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina- prof. literatura na UBA. A biblioteca e no pensamento de Jorge Luis Borges "Borges acreditava que nosso dever moral é sermos felizes e pensava que a felicidade podia ser encontrada nos livros, embora não pudesse explicar o porquê disso" (Manguel, 1999, p. 3). A biblioteca se transformava em sonho, em uma virtualidade com a qual se mantinha um laço afetivo. Logo, a sua biblioteca estava em sua mente, era imaginária. A biblioteca imaginária tinha um catálogo verdadeiro e vários falsos. “Borges escreveu sobre a Ciclopédia Anglo-Americana, um labirinto. . . Teoria da Informação I

Problema: computar a informação Labirinto e ambiguidades o livro dá o exemplo de Babel: Torre, jornal iraquiano, carta de tarô. . Muito antes Charles Babbage – outra biblioteca de Babel. . . No ar. . . registrar cada som humano. . . “testemunho cambiante da vontade. . ” Edgar Allan Poe: “nenhum pensamento pode perecer” – em 1845. Allan Poe e Babbage inspirados na Física de Laplace – inteligência seria capaz do conhecimento perfeito – antecedente da “decisão”. Este englobaria na mesma fórmula os movimento dos maiores corpos do universo e aquele do mais leve átomo; para tal ser, nada seria incerto e o futuro, assim como passado, se faria presente diante dos olhos.

Teoria da Informação A “visão de mundo” então Babbage toa a natureza uma grande calculadora. - cada átomo uma vez perturbado comunica aos demais - cada embarcação deixa “rastros” no oceano. - simultaneamente Louis Daguerre – foto placa de prata - não o artista faz a imagem – ela se faz por si mesmo - por isto era chamado de daguerreótipo. - Turing pensou no sonho da perfeição de Laplace, mas. . . O sistema do “universo como um todo” é tal que erros bastante pequeno nas condições iniciais podem trazer efeitos irresistível num momento posterior. . . Caos.

Problema: computar a informação O “conhecimento” encoberto antigos – 7 maravilhas do mundo Ignoraram a biblioteca de Alexandria e incluiram seu farol de pedra: Deslocou o centro do conhecimento de Atenas para Alexandria. teatro de Sófocles, Ésquilo e Eurípides – matemática Euclides, Arquimedes, Eratóstenes – “verdadeiro princípio da História Moderna”

Teoria da Informação Wikipedia - desenvolvimentos Para Laplace – um ser – uma “inteligência” perfeita. . . Turing pensava em colocá-lo numa máquina, mas pensando em Babbage: “caos esse depósito de informações”. Wikipédia - analogia com a Biblioteca imaginária de Borges. No início gratuita, sem ganhar nada, Jimmi Wales, “lider”. Mostra o início, crescimento, curiosidades, verbetes, etc. Contradições, As Aventuras do sr. Pickwick, o mesmo na Brittanica, “texto na letra M” de metafísica e C de “China”: um homem havia lido algo sobre a metafísica na China. Como em 2008, o romancista Nicholson Baker foi tragado.

Informações e nomes Para Laplace – um ser – uma “inteligência” perfeita. . . Sociedades mais complexas exigem nomes mais complexos Carl Linnaeus não tinha inventado a taxonomia, mas. . . já tinha. . . 7700 plantas para nomear e 4400 animais Na internet isto se complicou 2006. . . nomes registrados a mercedes recuperou MERCEDESSHOP. COM, por ex. Alicerces legais estavam abalados, amadores tinham muitos domínio e registros que interessavam a grandes empresas. O nome de um homem é como uma sombra. . . Não é uma substância e não é sua alma, vive com ele e por ele. Sua presença não é vital, mas como sua ausência não é fatal. Teoria da Informação

Religando os pontos É como se ajoelhássemos para plantar a semente de uma árvore e ela crescesse rápido a ponto de engolir nossa cidade inteira antes que tivéssemos tempo de levantar. Teoria da Informação

Reflexões que não são do livro do Gleick O que é informação ? 17

Teoria da Informação Algumas reflexões Informação vista apenas como ideia e mecanismo, seria alguns elementos ou partes – sejam ou não materiais – que possam ser colocadas em alguma forma, em algum sistema classificado. Significa ordenar alguma coisa. Informação exprime a organização de um sistema que pode ser (em última análise) descrito matematicamente. A expressão da informação de um sistema tem por base a fórmula matemática da ENTROPIA NEGATIVA. (haveria sempre uma ordem, uma evolução. Visão mecanicista e idealista: Descartes – há a substância corporal em extensão (matéria) e a substância espiritual pensante (ideia). Age sobre o pensamento – gnoseologia.

Idealismo Teoria da Informação Extensão (matéria) x substância pensante (espiritual) Idealistas puros não a matéria (rex-extensa) Mecanicistas (não há o fato particular do ideal). Sujeito e objeto permanecem separados (coisa e ser) As qualidades da matéria e da energia de um objeto pertencem igualmente a sua organização? Como compreender a organização apenas como forma e estrutura, que estariam rigorosamente separadas da matéria e da dinâmica e que , eventualmente, não dependeriam dela. A Informação é algo que não diz respeito apenas à gnoseologia, mas também à ontologia, não diz respeito apenas à noção de alguma coisa, mas também à própria coisa. Essência – retornar as “coisas” (Husserl).

Informação ? ? ? Teoria da Informação Duas possibilidades dentro do idealismo: No idealismo subjetivo (do sujeito) há apenas um mecanismo que reduza a informação a sua matéria, sem ver sua particularidade, este ponto de vista considera a informação apenas como simples forma ou aspecto, e uma segunda ideia A do idealismo objetivo que vê na informação um princípio particular independente da matéria, representariam, todos, concepções unilaterais da questão, por causa deste ponto de vista de “definir a informação” que ela se tornou polissêmica, de difícil definição.

Teoria da Informação O que é então ? Mas Informação não é um termo exclusivamente matemático, mas também filosófico, há que se pensar sua “metafísica”, pois não está ligado apenas à quantidade, mas também à qualidade, que tem conexão com ela. Não é apenas uma medida de organização (é do ponto de vista estático também a organização em si e neste caso ligada ao princípio da ordem), mas é mais essencialmente processo organizante (dinâmico). No aspecto de fluxo, em que o processo organizante é essencial, o uso da tecnologia é presente, mas é preciso entender o que é técnica, que não é mero mecanismo, por isso, apenas mecanicista.

Teoria da Informação Referência GLEICK, J. Informação: uma teoria, uma história, uma enxurrada. Trad. Augusto Calil Cia. das Letras, SP: 2011.
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