EPI 3 AULA 5 Estudos de risco Estudo

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EPI 3 AULA 5 Estudos de risco: Estudo de coortes retrospectivas

EPI 3 AULA 5 Estudos de risco: Estudo de coortes retrospectivas

Campos et al. Factors associated with death from dengue in the state of Minas

Campos et al. Factors associated with death from dengue in the state of Minas Gerais, Brazil: historical cohort study Objectives: To analyse the clinical and epidemiological profiles of dengue haemorrhagic fever (DHF), dengue shock syndrome (DSS) and complicated dengue cases and deaths from 2008 to 2010 that occurred in the state of Minas Gerais, south-eastern Brazil, and to identify factors associated with death from dengue. Methods: Historical cohort study using data from the Brazilian Information System for Notifiable Diseases. … Results: … Conclusions: The results support the importance of plasma leakage as a warning sign associated with death from dengue as well as the signs and symptoms that allow the diagnosis of DHF. Moreover, our findings suggest that increased attention is necessary for individuals over 65 years of age and in municipalities with populations under 100 000 inhabitants to ensure a better quality of care during the management of severe patients of dengue in these locations. Differences in the interpretation of the DHF definition have hindered the comparison of data from different countries; it can improve from the WHO 2009 dengue classification.

DOENTES INÍCIO DA OBSERVAÇÃO TEMPO NÃO DOENTES Acompanhamento/registros DOENTES POPULAÇÃO TEMPO COORTE SEM DOENÇA

DOENTES INÍCIO DA OBSERVAÇÃO TEMPO NÃO DOENTES Acompanhamento/registros DOENTES POPULAÇÃO TEMPO COORTE SEM DOENÇA NÃO EXPOSTA NÃO DOENTES Posição TEMPORAL do investigador COORTE SEM DOENÇA EXPOSTA

Início da investigação Casos de FHD, SCD e e dengue complicado Com evidências de

Início da investigação Casos de FHD, SCD e e dengue complicado Com evidências de extravasamento de plasma Óbito Sem óbito Óbito Sem extravasamento Sem óbito Posição TEMPORAL do investigador Estudos de risco: Delineamento (desenho) da coorte

Medida de associação • Taxa ou densidade de incidência Considera o tempo que cada

Medida de associação • Taxa ou densidade de incidência Considera o tempo que cada indivíduo foi observado Cada indivíduo (1) conta como o tempo que foi observado : 1 Xnº (horas, dias, meses, anos).

Mais uma medida de associação em coortes • Razão de taxas de incidência Nº

Mais uma medida de associação em coortes • Razão de taxas de incidência Nº casos novos em expostos RT= > precisão

Miller TL et al. Mortality Hazard and Survival After Tuberculosis Treatment. Am J Public

Miller TL et al. Mortality Hazard and Survival After Tuberculosis Treatment. Am J Public Health. 2015 Mar 19: e 1 -e 8. OBJECTIVES: We compared mortality among tuberculosis (TB) survivors and a similar population. METHODS: We used local health authority records … We then retrospectively observed mortality after 6 to 16 years of observation. We ascertained vital status as of December 31, 2008, using … RESULTS: We traced 11 135 individuals over 119 772 person-years of observation. We found more all-cause deaths (20. 7% vs 3. 1%) among posttreatment TB patients than among the comparison group, an adjusted average excess of 7. 6 deaths per 1000 person-years (8. 8 vs 1. 2; P < . 001). Mortality among posttreatment TB patients varied with observable factors such as race, site of disease, HIV status, and birth country. CONCLUSIONS: Fully treated TB is still associated with substantial mortality risk. Cure as currently understood may be insufficient protection against TB-associated mortality in the years after treatment, and TB prevention may be a valuable opportunity to modify this risk.

Análise bivariada- cálculo do Odds Ratio (exemplo hipotético) Óbito Não óbito Extravasa mento de

Análise bivariada- cálculo do Odds Ratio (exemplo hipotético) Óbito Não óbito Extravasa mento de plasma 30 101 Sem extravasa mento 90 985 OR= a/c =chance de extravasamento entre os que morreram = chance de extravasamento entre os que não morreram b/d 0, 3 3 0, 10 = 3, 25

Análise bivariada- cálculo do Odds Ratio (exemplo hipotético) Óbito Não óbito Extravasa mento de

Análise bivariada- cálculo do Odds Ratio (exemplo hipotético) Óbito Não óbito Extravasa mento de plasma 30 101 Sem extravasa mento 90 985 OR= a/b = chance de óbito em que extravasou = c/d chance de óbito em quem não extravasou 0, 3 0 = 3, 25 0, 09

Análise univariada e multivariada por regressão logística

Análise univariada e multivariada por regressão logística

Estudo Coorte: Inferência estatística e precisão do estudo OR = Qual a faixa de

Estudo Coorte: Inferência estatística e precisão do estudo OR = Qual a faixa de valores do resultado (OR), numa probabilidade de 95%? Intervalo de confiança. Para haver significância estatística, o IC de uma razão não pode incluir o 1. Qual probabilidade de encontrar um resultado (OR), a partir de uma amostra aleatória, e rejeitar a hipótese nula? p-valor. Para haver significância estatística: O p-valor deve ser inferior a 0, 05 (5%) ou outro valor pré-fixado pelo investigador. 11

Validade em estudos epidemiológicos

Validade em estudos epidemiológicos

Validade Interna Quanto maior a possibilidade do resultado de um estudo poder ser atribuído

Validade Interna Quanto maior a possibilidade do resultado de um estudo poder ser atribuído ao que foi realmente foi estudado, maior a validade interna de um estudo.

Ameaças à validade de um estudo • Vies – Vies O observado (prevalência, associação,

Ameaças à validade de um estudo • Vies – Vies O observado (prevalência, associação, sobrevida. . . ) na amostra não reflete o que ocorre na população • Confundimento – Confundimento ocorre também na população – o observado (associação, sobrevida. . . ) pode estar superestimadas ou subestimadas devido a uma 3ª variável, associada ao mesmo tempo ao desfecho e à exposição • Acaso – Acaso interferência do acaso na seleção da amostra – se não houver viés, há a mesma probalidade da estimativa superestimar ou subestimar o que ocorre na população (pvalor e IC)

Validade interna e externa • Validade interna – se refere ao quanto pode-se atribuir

Validade interna e externa • Validade interna – se refere ao quanto pode-se atribuir o resultado observado ao que foi estudado • Inferência estatística é um dos aspectos da validade interna – grau de certeza que o estudo confere de que os resultados da amostra representam o que acontece na população da onde a amostra foi retirada • Validade externa – se refere ao quanto um resultado válido de um determinado estudo pode ser aplicável a outras populações

Validade externa Validade interna População de interesse Amostra População de estudo Inferência estatística

Validade externa Validade interna População de interesse Amostra População de estudo Inferência estatística

Controle da validade interna • Vieses. Não há como resolver na análise. A condução

Controle da validade interna • Vieses. Não há como resolver na análise. A condução do desenho do estudo deve ser cuidadosa para evitá-los. Pode-se avaliar a direção e a magnitude do viés e as possíveis influências no resultado. • Confundimento. Pode-se controlar: No desenho (tentando evitar) – restrição e pareamento Na análise (tentando ajustar o resultado) • estratificação • análise multivariada (por regressão) – faz ajuste da medida de associação

Confundimento exposição desfecho Extravazamento de plasma Óbito fator IDADE

Confundimento exposição desfecho Extravazamento de plasma Óbito fator IDADE

Confundimento? • O OR bruto para extravazamento de plasma foi 1, 98 e, após

Confundimento? • O OR bruto para extravazamento de plasma foi 1, 98 e, após ajuste para idade, passou para 1, 69. • Significa que a variável extravasamento de plasma estava confundida (neste estudo, levando à superestimação do OR), por este fator.