ENZIMAS Cada enzima nica para uma determinada reao

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ENZIMAS

ENZIMAS

Cada enzima é única para uma determinada reação

Cada enzima é única para uma determinada reação

A enzima age na variação de entropia da reação, direcionando o substrato para que

A enzima age na variação de entropia da reação, direcionando o substrato para que ele não colida de forma aleatória, aumentando a eficiência da reação. Ela também diminui a energia de ativação, sem alterar o equilíbrio desta. A regulação da atividade enzimática pode ser controlada pela própria célula, na codificação de proteínas, como por ela mesma, variando de acordo com alguma molécula que se liga a ela.

ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO ■ As enzimas são proteínas com propriedades catalisadoras sobre as reações

ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO ■ As enzimas são proteínas com propriedades catalisadoras sobre as reações que ocorrem nos sistemas biológicos. Elas têm um elevado grau de especificidade sobre seus substratos acelerando reações específicas sem serem alteradas ou consumidas durante o processo. ■ No entanto, as enzimas não estão confinadas a tecidos ou órgãos específicos, pois estão grandemente distribuídas e suas atividades podem refletir desordens envolvendo vários tecidos.

ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO ■ O estudo das enzimas tem imensa importância clínica. Em algumas

ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO ■ O estudo das enzimas tem imensa importância clínica. Em algumas doenças as atividades de certas enzimas são medidas, principalmente, no plasma sanguíneo, eritrócitos ou tecidos. São indicadores sensíveis de lesão ou proliferação celular. ■ Estas modificações ajudam a detectar e, em alguns casos, localizar a lesão tecidual, monitorar o tratamento e o progresso da doença. ■ Todas as enzimas presentes no corpo humano são sintetizadas intracelularmente.

AMILASE ■ É uma hidrolase que catalisa o desdobramento do amido e glicogênio ingeridos

AMILASE ■ É uma hidrolase que catalisa o desdobramento do amido e glicogênio ingeridos na dieta. A amilase sérica é secretada, fundamentalmente, pelas glândulas salivares (forma S) e células acinares do pâncreas (forma P). É secretada no trato intestinal por meio do ducto pancreático. ■ As glândulas salivares secretam a amilase que inicia a hidrólise do amido presente nos alimentos na boca e esôfago. Esta ação é desativada pelo conteúdo ácido do estômago. No intestino, a ação da amilase pancreática é favorecida pelo meio alcalino presente no duodeno. ■ A atividade da amilase é também encontrada no sêmen, testículos, ovários, tubos de Falópio, músculo estriado, pulmões e tecido adiposo. Tem massa molecular entre 40. 000 e 50. 000 daltons sendo, facilmente, filtrada pelo glomérulo renal. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: A amilase sérica apresenta-se aumentada nas pancreatites agudas e crônicas. Caso paciente seja portador de pseudocisto pancreático, perfuração intestinal com peritonite, gravidez ectópica e patologias que comprometam as vias biliares. A dosagem é utilizada no diagnóstico da parotidite epidêmica (caxumba).

LIPASE ■ É uma hidrolase que catalisa a hidrólise os ésteres de glicerol de

LIPASE ■ É uma hidrolase que catalisa a hidrólise os ésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia longa (triglicerídeos) em presença de sais biliares e um cofator chamado colipase. ■ A lipase também é encontrada na mucosa intestinal, leucócitos, células do tecido adiposo, língua e leite. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: A lipase é um marcador mais específico de doença pancreática aguda do que a amilase. Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no uso de fármacos. ■ Está também aumentada na maior parte das condições inflamatórias da cavidade abdominal, doenças do trato biliar, abscessos abdominais e insuficiência renal aguda e crônica.

CREATINA QUINASE (CK) ■ Esta enzima catalisa a fosforilação reversível da creatina pela adenosina

CREATINA QUINASE (CK) ■ Esta enzima catalisa a fosforilação reversível da creatina pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de creatina fosfato. A CK está associada com a geração de ATP nos sistemas contráteis ou de transporte. ■ A função fisiológica predominante desta enzima ocorre nas células musculares, onde está envolvida no armazenamento de creatina fosfato (composto rico em energia). Cada ciclo de contração muscular promove o consumo de ATP com formação de ADP. A creatina quinase está amplamente distribuída nos tecidos, com atividades mais elevadas no músculo esquelético, cérebro e tecido cardíaco. Quantidades menores são encontradas no rim, diafragma, tireoide, placenta, bexiga, útero, pulmão, próstata, baço, reto, cólon, estômago e pâncreas. O fígado e eritrócitos são desprovidos desta enzima. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: Níveis elevados de CK são encontrados em infarto agudo do miocárdio, distrofias musculares progressivas, portadores de hipotireoidismo e nos politraumatizados.

FOSFATASE ALCALINA ■ É uma hidrolase que catalisa vários fosfomonoésteres em p. H alcalino.

FOSFATASE ALCALINA ■ É uma hidrolase que catalisa vários fosfomonoésteres em p. H alcalino. A fosfatase alcalina está amplamente distribuída nos tecidos humanos, notadamente na mucosa intestinal, fígado (canalículos biliares), túbulos renais, baço, ossos (osteoblastos) e placenta. ■ A forma predominante no soro em adultos normais origina-se, principalmente, do fígado e esqueleto. No fígado, a fosfatase alcalina está localizada na membrana celular que une a borda sinusoidal das células parenquimais aos canalículos biliares. Nos ossos a atividade da fosfatase alcalina está confinada aos osteoblastos onde ocorre a formação óssea. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: Os níveis de fosfatase alcalina sérica são de grande significado na investigação das desordens hepatobiliares e ósseas.

FOSFATASE ÁCIDA ■ É uma hidrolase de ação em p. H ótimo entre 4,

FOSFATASE ÁCIDA ■ É uma hidrolase de ação em p. H ótimo entre 4, 5 e 7, que catalisa monoéster ortofosfórico produzindo um álcool e um grupo fosfato. ■ A fosfatase ácida é amplamente distribuída nos tecidos. A maior atividade é encontrada na glândula prostática, células osteoblásticas, fígado, baço, rins, eritrócitos e plaquetas. Em homens adultos, a próstata contribui com quase a metade da enzima presente no soro. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: A determinação da sua atividade no soro tem como principal finalidade o diagnóstico e a monitorização do câncer prostático e particularmente o da forma metastática. O antígeno prostático específico (PSA), fração antigênica específica do tecido prostático, vem substituindo, progressivamente, através de sua dosagem das fosfatases ácidas devido a sua maior especificidade e sensibilidade.

AMINOTRANSFERASES -TRANSAMINASES ■ As enzimas aspartato aminotransferase AST(transaminase glutâmico-oxalacética - TGO) e alanina aminotransferase

AMINOTRANSFERASES -TRANSAMINASES ■ As enzimas aspartato aminotransferase AST(transaminase glutâmico-oxalacética - TGO) e alanina aminotransferase ALT (transaminaseglutâmica-pirúvica - TGP) catalisam a transferência reversível dos grupos amino de um aminoácido para o α-cetoglutarato, formando cetoácido e ácido glutâmico. Exercem papeis centrais tanto na síntese como na degradação de aminoácidos. Além disso, atuam como uma ponte entre o metabolismo dos aminoácidos e carboidratos. ■ Estão amplamente distribuídas nos tecidos humanos. As atividades mais elevadas de AST encontram-se no miocárdio, fígado, músculo esquelético, com pequenas quantidades nos rins, pâncreas, baço, cérebro, pulmões e eritrócitos. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: A dosagem de TGO sérico está limitada, atualmente, ao estudo das hepatopatias. Aumento de TGO é encontrado nas hepatites virais agudas ou crônicas, hepatite por drogas, cirrose alcoólica, hemocromatose, icterícias hemolíticas e nos tumores primitivos ou metastáticos do fígado. ■ A dosagem de TGP é encontrada predominantemente no hepatócito, sendo de localização citoplasmática. Agressões ao hepatócito (vírus, medicamentos, toxinas) levam a liberação de TGP. Os níveis mais elevados de TGP sérico são encontrados nas hepatites virais agudas. Não existe paralelismo entre o nível sérico de TGP e gravidade da lesão.

GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE ■ A γ-GT catalisa a transferência de um grupo γ-glutamil de um peptídeo

GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE ■ A γ-GT catalisa a transferência de um grupo γ-glutamil de um peptídeo para outro peptídeo ou para um aminoácido produzindo aminoácidos γ-glutamil e cistenilglicina. ■ Está envolvida no transporte de aminoácidos e peptídeos através das membranas celulares, na síntese proteica e na regulação dos níveis de glutationa tecidual. A γ-GT é encontrada no fígado, rim, intestino, próstata, pâncreas, cérebro e coração. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: A dosagem de γ-GT pode ser vista como uma prova de estudo da capacidade excretora do fígado, embora a enzima se apresente aumentada nas hepatites agudas.

LACTATO DESIDROGENASE (DHL) ■ É uma oxidorredutase que catalisa a oxidação reversível do lactato

LACTATO DESIDROGENASE (DHL) ■ É uma oxidorredutase que catalisa a oxidação reversível do lactato a piruvato, em presença da coenzima NAD+ que atua como doador ou aceptor de hidrogênio. ■ A DHL está presente no citoplasma de todas as células do organismo, sendo rica no miocárdio, fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos. ■ SIGNIFICADO CLÍNICO: No infarto agudo do miocárdio, a DHL torna-se elevada.

Questões ■ 1. Para se fazer o exame de dosagem de CK pede-se para

Questões ■ 1. Para se fazer o exame de dosagem de CK pede-se para o paciente ficar em repouso por meia hora antes da coleta. Você tem como deduzir o pôrque? ■ 2. Algumas alterações nos níveis de TGO e TGP direcionam para o tipo de alteração existente. O que podemos esperar nestas duas enzimas em casos de intoxicação por medicamentos? ■ 3. Relacione as possíveis enzimas que estarão aumentadas nas situações de: infarto do miocárdio, cirrose hepática, câncer pancreático e hepático. OBS. : Entregar estas respostas de forma manuscrita individual na aula subsequente à exposição.