ENSINO E APRENDIZAGEM DIFERENTES CONCEPES DIFERENTES ENFOQUES PARA

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ENSINO E APRENDIZAGEM: DIFERENTES CONCEPÇÕES, DIFERENTES ENFOQUES PARA O ENSINO. . .

ENSINO E APRENDIZAGEM: DIFERENTES CONCEPÇÕES, DIFERENTES ENFOQUES PARA O ENSINO. . .

Concepções de Ensino e Aprendizagem: tendências principais

Concepções de Ensino e Aprendizagem: tendências principais

ANÁLISE DO DASTT DO SUJEITO JOE • ele está claramente falando, em uma postura

ANÁLISE DO DASTT DO SUJEITO JOE • ele está claramente falando, em uma postura descontraída (uma das mãos está no bolso), está demonstrando o conteúdo (específico – uma célula), o que é considerado como lecionar (THOMAS & PEDERSEN, 2004). • Nesse caso, o professor parece estar “falando” sobre a célula e os alunos “ouvindo” ou assistindo sua aula, numa postura considerada tradicional que revela a crença no ensino por transmissão/recepção. • O fato de demonstrar um tópico específico do conteúdo de ciências mostra uma preocupação com o conteúdo específico que deve organizar e ensinar, indicando segundo Van Driel (1998), a importância que o conhecimento específico possui na distinção profissional do futuro professor. • Outros elementos presentes no ambiente da ilustração de Joe, revelam traços distintivos que caracterizam a profissão docente, tais como o quadro negro, o apagador, o giz, o apontador que segura para lecionar, além de se situar em uma sala delimitada por paredes. • Com relação ao papel do aluno, percebemos em sua ilustração que a postura dos alunos não é de todo rígida (estão em filas, mas um dos alunos está voltado e se expressando), mostra também a diversidade na sala, pois os alunos apresentam-se de modos diferentes (os cabelos são diferenciados, e ainda há distinção de gênero de forma equilibrada). O fato de estarem em filas indica uma disposição organizacional tradicional de sala de aula. Porém,

QUADRO 14: POSIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS Realista/tradicion REPRESENTADAS PELO DASTT (Draw a science teacher

QUADRO 14: POSIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS Realista/tradicion REPRESENTADAS PELO DASTT (Draw a science teacher test) – Síntese al da Turma – TOTAL: 56% Na primeira representação, o professor domina o cenário de forma tradicional e centralizada, está a frente da sala, posicionado junto ao quadro negro, onde existem traços referenciais do conteúdo. Os aspectos que caracterizam a profissão docente encontram-se presentes no ambiente. Os alunos não possuem nenhuma referência que os caracterize, e estão enfileirados, voltados para o professor numa atitude passiva/receptiva, . caracterizando uma visão epistemológica realista traduzida em uma crença didática tradicional. A segunda representação , traz para sala elementos demonstrativos, o que podemos inferir como uma tentativa de variação de uma aula apenas expositiva. É interessante observar a preocupação do professor com o controle de sala, que aparece explicitamente em seu pedido de “silêncio”, e na postura dos alunos, que apesar de serem representados apenas por suas cabeças parecem ter papel

QUADRO 16: POSIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS REPRESENTADAS Contextualista/instrucional PELO DASTT (Draw a science teacher

QUADRO 16: POSIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS REPRESENTADAS Contextualista/instrucional PELO DASTT (Draw a science teacher test) – Síntese da Turma – TOTAL: 11% Essas duas representações poderiam, a príncipio, serem consideradas dentro da visão realista e tradicional, pois o professor está a frente da sala, junto ao quadro negro, onde identifica um conteúdo, faz representações e interage com o mesmo, o que é considerado como lecionar. No entanto, em ambas as representações a preocupação instrucional do professor centra-se em sua repercussão no pensamento do aluno, indicando que já existe um deslocamento da figura do professor para a figura do aluno e seu contexto. Pois, na representção 1 o professor está em postura letiva e à sua frente tem um aluno tecendo conexões mentais, um exclamando e um interrogando, indicando uma preocupação com a diversidade de reações que sua prática pode provocar. Assim como na segunda representação onde dois alunos parecem se conectar ao professor (balãozinho com inseto e balãozinho escrito); um pensa em dormir (balãozinho com cama), um pensa em comer (balãzinho com maçã) e um pensa em futebol (balãozinho com gol). Assim, essas representações indicam que apesar de modelarem a sala de aula tradicional nas posturas de aluno e professor, desde

QUADRO 17: POSIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS REPRESENTADAS PELO DASTT (Draw a science teacher test)

QUADRO 17: POSIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS E DIDÁTICAS REPRESENTADAS PELO DASTT (Draw a science teacher test) – Síntese da Turma – TOTAL: 5% Relativista/ transiconalresponsiva Essa representação apesar de destacar a figura do professor não o centraliza e o coloca em diálogo com o aluno. No ambiente existem elementos caracteristicos da profissão docente, bem como aqueles que caracterizam o ensino de Ciências, pois os alunos parecem participar de uma aula prática (hands-on). Nesse caso podemos inferir que o professor desloca-se do centro estabelecendo uma relação horizontal com seu aluno onde há compartilhamento de informações, indicativo de foco no interesse dos alunos. Isto permitiria localizá-lo numa visão epistemológica relativista com uma

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“APRENDER É GRAVAR” ENSINAR É TRANSMITIR CONHECIMENTOS (transmissão – recepção) Decorrências: • Ensinar é fácil, basta conhecer os conteúdos a serem transmitidos; • Aprender é fácil, basta ter atenção e exercitar repetições (memorização)

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“Aprender é relacionar” §Ausubel (déc. 70) “Aprender é relacionar o novo com o conhecimento já existente” Princípio fundamental: Partir do que o aluno já sabe!!!

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A teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel – conceitos básicos • Aprendizagem mecânica • Aprendizagem significativa • subsunçores

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Informação & Conhecimento “ Conhecer significa o processo pelo qual um sujeito, individual ou coletivo, entra em relação com um objeto ou uma informação, visando obter dele um saber novo. Distingui-se do mero reconhecimento, porque implica a busca, a partir de sua própria experiência, de um saber ainda não produzido. Não é portanto, uma simples informação, porque implica uma qualificação existencial do pensamento frente à realidade” (Sodré, 2012, p. 30)

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Informação & Conhecimento Bibliografia SODRÉ, M. Cultura e educação. In: Reinventando a educação –diversidade,

Informação & Conhecimento Bibliografia SODRÉ, M. Cultura e educação. In: Reinventando a educação –diversidade, descolonização e redes. Petrópolis: Vozes, p-15 -72