ENFRENTAMENTO DA CRISE HDRICA DO RIO MEIA PONTE

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ENFRENTAMENTO DA CRISE HÍDRICA DO RIO MEIA PONTE COMO OPORTUNIDADE PARA APRIMORAMENTO DA POLÍTICA

ENFRENTAMENTO DA CRISE HÍDRICA DO RIO MEIA PONTE COMO OPORTUNIDADE PARA APRIMORAMENTO DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Faculdade Un. B Planaltina Autor: Diogo Lourenço Segatti E-mail: segatti_geografia@hotmail. com Polo: Un. B Orientador: Wilde Cardoso Gontijo Júnior Justificativa / Motivação: “O desenvolvimento industrial, a agricultura e o crescimento populacional interferem de maneira significativa na disponibilidade de água. Além disso, os impactos ambientais dessa demanda, com a exploração desordenada dos recursos e o uso inadequado dos solos, o desmatamento (. . . ), vem provocando inúmeros problemas ambientais (. . . ) alterando a qualidade e a quantidade de água drenada em uma bacia hidrográfica”. (ANDRADE DE PINTO, 2004; SILVA, 2010). Nesse sentido, a Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, cujo trecho inicial (figuras 1) é o principal manancial de abastecimento da Região Metropolitana de Goiânia, sofre com grande pressão relacionada a elevada densidade demográfica nela instalada. O plano de ações de Recursos Hídricos (CBH PARANAÍBA, 2013 b) aponta para cenários de estresse hídrico em razão da expansão dos usos. Dessa forma, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de, por meio de um exemplo de gestão mais integrada e participativa, realizar mudanças na forma de governança dos recursos hídricos estaduais, a fim de tornar o processo decisório efetivamente descentralizado, obedecendo a “Lei das Águas”, potencializando a utilização dos recursos e conferindo eficácia às ações. Metodologia: ü A pesquisa é classificada como de caráter descritivo e explicativo, conforme CRESWELL, 2010; ü Analisar a documentação existente na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás – SEMAD e publicações da mídia, nos anos de 2016, 2017 e 2018, sobre crise hídrica na Região Metropolitana de Goiânia; ü Realizar e compilar entrevistas com servidores da SEMAD, representantes de entidades ligadas à governança de recursos hídricos na bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERHí e do Comitê de Bacia do Meia Ponte – CBH Meia Ponte; ü Comparar e discutir a gestão da crise hídrica realizada no ano de 2018, no Estado de Goiás, e as formas de gestão realizadas em anos anteriores, bem como outras formas de gestão descritas em literatura científica. Bibliografia: • • COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA - CBH PARANAÍBA. Plano de Ação de Recursos Hídricos da Unidade de gestão Hídrica Meia Ponte. Brasília, DF: Agência Nacional de Águas – ANA, 2013 b. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e quantitativo. 3. ed. , Porto Alegre: Artmed, 2010. JACOBI, Pedro Roberto. Gestão participativa das águas. Palestra na Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, 2006. PINTO, E. J. A. / Definição da planície de inundação da cidade de Governador Valadares. Ano: 2004; Resultados e Discussões: Nos últimos anos houve diminuição da vazão do Rio Meia Ponte, culminando em retirada total da água do rio, no ponto de captação para abastecimento, conforme demonstra o gráfico abaixo, referente a vazão de junho a outubro, nos anos de 2017 e 2018: Figura 1: Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, municípios que percorre e ponto de captação para abastecimento da Região Metropolitana de Goiânia. Objetivos: Objetivo Geral: Utilizar a experiência de Gestão da Crise Hídrica no Rio Meia Ponte, ocorrida no ano de 2018, para propor o aprimoramento da Política de Recursos Hídricos no Estado de Goiás. Objetivos Específicos: ü Identificar (descrever) a crise hídrica/abastecimento ocorrida na Bacia do Rio Meia Ponte, no ano de 2018; ü Apresentar como vem sendo tratada a questão de crises hídricas/abastecimento no Estado de Goiás, nos últimos 4 anos; ü Propor aprimoramento da Gestão de Recursos Hídricos no Estado de Goiás, com base na experiência verificada no ano de 2018. Todavia em 2018, com a utilização de ações de gestão participativa realizadas na bacia houve perenização do manancial, mesmo com menores valores de precipitação pluviométrica. Considerações Finais: Devido ao adensamento populacional e a elevada antropização da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, observa-se a necessidade de novas políticas de governança hídrica, direcionadas por um caráter participativo e de integração. “Apesar das barreiras que precisam ser superadas para multiplicar iniciativas de gestão que articulem eficazmente a democracia com a crescente complexidade dos temas, justificam -se todos os esforços de fortalecimento do espaço público e de abertura da gestão pública à participação da sociedade civil” (JACOBI, 2006). CRONOGRAMA ANO Área de Estudo: A área de estudo desta pesquisa é a bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, mais especificamente o trecho compreendido entre as nascentes e o ponto de captação para abastecimento da Região Metropolitana de Goiânia. Neste trecho da bacia, com área de 1. 613 km², menos de 3, 5% do território estadual, se concentram aproximadamente 40% da população goiana. É considerado um trecho bastante antropizado, com praticamente 13% de vegetação natural remanescente e elevado índice de degradação das Áreas de Proteção Permanente – APP. ProfÁgua – Mestrado Profissional em Rede Nacional de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos Universidade de Brasília. Campus Faculdade de Planaltina (FUP). Área Universitária 1, Vila Nossa Senhora de Fátima, CEP 73 345 -010 http: //ww. unb. br/fup - http: //www. profagua. unb. br - profagua@unb. br 2019 MÊS Jul Ago Set Out 2020 Nov Dez Jan Levantamento de dados/materiais X X Levantamento Bibliográfico X X X Fundamentação Teórica X X X X Análise e discussão de resultados X X Qualificação X Entrevistas e questionários Ajustes sugeridos da qualificação Revisão Final Encaminhamento da dissertação Defesa X Fev Mar Abr Mai Jun X X X