ENCONTRO GDs TIC E FORMAO 5 Encontro GD

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ENCONTRO GDs TIC E FORMAÇÃO 5° Encontro GD de TIC + GD Formação 03/08/2017

ENCONTRO GDs TIC E FORMAÇÃO 5° Encontro GD de TIC + GD Formação 03/08/2017

Objetivo do encontro Discutir os conceitos: ❏ dialogismo ❏ dialogicidade ❏ interação ❏ interatividade

Objetivo do encontro Discutir os conceitos: ❏ dialogismo ❏ dialogicidade ❏ interação ❏ interatividade nos cursos a distância autoformativos do Cenpec.

Pauta Retomada do percurso � Conceitos � Debate � Fechamento �

Pauta Retomada do percurso � Conceitos � Debate � Fechamento �

Retomada do percurso

Retomada do percurso

Caminho investigativo DIÁLOGO E TROCA ESTRATÉGIA SEM MEDIAÇÃO INTERATIVIDADE E INTERAÇÃO MEDIAÇÃO DA FERRAMENTA

Caminho investigativo DIÁLOGO E TROCA ESTRATÉGIA SEM MEDIAÇÃO INTERATIVIDADE E INTERAÇÃO MEDIAÇÃO DA FERRAMENTA (CONCEITUAL E DIGITAL) NÃO HÁ MEDIAÇÃO? PERCURSO AUTOFORMATIVO

Interação e interatividade Interação Interatividade Wagner (1994, 1997) envolve o comportamento e as trocas

Interação e interatividade Interação Interatividade Wagner (1994, 1997) envolve o comportamento e as trocas entre indivíduos e grupos que se influenciam – está associada às pessoas. Wagner (1994, 1997) envolve os atributos da tecnologia contemporânea utilizada na EAD, que permite conexões em tempo real – está associada à tecnologia e aos canais. Social Lemos (2000) considera que a interatividade seria uma nova forma de relação do ser humano com as máquinas Primo (2007) a ele não interessa a interação com a máquina, mas sim interações entre serem humanos que podem ser mediadas por computador. Vygotsky e Piaget – Teorias interacionistas - è por meio de interações que os seres humanos se desenvolvem e aprendem. O que caracteriza o conceito de zona de desenvolvimento proximal, a diferença entre o nível de desenvolvimento real e potencial é, justamente o papel da interação.

Interação e interatividade Sims (1997) faz uma revisão sobre os níveis de interatividade, que

Interação e interatividade Sims (1997) faz uma revisão sobre os níveis de interatividade, que vão de níveis mais reativos (em que o aluno possui pouco controle sobre o conteúdo e a estrutura do curso) até níveis mais proativos (mais controle sobre conteúdo e estrutura). Interação mútua Interação reativa integrantes reúnem-se em torno de contínuas problematizações; as soluções são momentâneas. O relacionamento entre os participantes vai se definindo ao mesmo tempo em que acontecem os eventos interativos. A interação é um vir a ser que se atualiza através das ações do interagente em relação a(s) do(s) outro(s), ou seja, não é a mera somatória de ações individuais. estabelecem-se de acordo com condições iniciais (relações potenciais de estímulo/resposta impostas por pelo menos um dos envolvidos na interação). Por percorrerem trilhas previsíveis, uma mesma troca reativa pode ser repetida à exaustão (mesmo que os contextos tenham variado).

Interação e comunicação “o emissor assemelha-se ao próprio designer de software interativo: ele constrói

Interação e comunicação “o emissor assemelha-se ao próprio designer de software interativo: ele constrói uma rede (não uma rota) e define um conjunto de territórios a explorar; ele não oferece uma história a ouvir, mas um conjunto de territórios abertos a navegações, vindas da parte do receptor. Este, por sua vez, torna-se ‘utilizador’, ‘usuário’ que manipula a mensagem como coautor, co-criador verdadeiro, verdadeiro conceptor. ” “O emissor pressupõe a participação/intervenção do receptor; participar é muito mais do que responder ‘sim’ ou ‘não’, é muito mais do que escolher uma opção dada; participar é modificar, interferir na mensagem. “. . . a emissão é produção conjunta da emissão e recepção; o emissor é receptor em potencial e o receptor é emissor potencial; os dois pólos codificam e decodificam.

Tipos de interação Auto. Interação Denominada interação aluno-self (SOO; BONK, 1998), interação intrapessoal (BERGE,

Tipos de interação Auto. Interação Denominada interação aluno-self (SOO; BONK, 1998), interação intrapessoal (BERGE, 1999) ou interação interna ao aluno (HIRUMI, 2013), enfatiza a importância do diálogo interno que os alunos têm consigo mesmos durante o envolvimento com o conteúdo da aprendizagem. Inclui, portanto, as reflexões dos alunos sobre o conteúdo e sobre seu próprio processo de aprendizagem, ou seja, processos cognitivos e metacognitivos. Nesse tipo de interação, o aluno se colocaria fora do seu ponto de vista e procuraria examiná-lo de outra perspectiva, como no conceito de senso crítico desenvolvido por Carraher (1993): “um indivíduo que possui a capacidade de analisar e discutir problemas inteligente e racionalmente, sem aceitar, de forma automática, suas próprias opiniões ou opiniões alheias, é um indivíduo dotado de senso crítico. ” (p. XIX) Atividades de sínteses, como preparar um resumo para uma prova, em que o aluno revê suas notas e seus conhecimentos sobre um tópico seriam exemplos de autointeração.

Tipos de interação · Aluno-Conteúdo Moore (1989, p. 2) defende que “o primeiro tipo

Tipos de interação · Aluno-Conteúdo Moore (1989, p. 2) defende que “o primeiro tipo de interação é a interação entre o aluno e o conteúdo”. Com os recursos que temos hoje é possível criar objetos de aprendizagem de diversas formas: som, textos, imagens, realidade virtual. O aluno pode interagir com o conteúdo de diversas maneiras: navegando e explorando, selecionando, controlando, construindo, respondendo entre outras. O aluno pode, hoje, também criar seu ambiente pessoal de aprendizagem, personalizar o conteúdo com o qual deseja interagir e, inclusive, contribuir para o aperfeiçoamento do material utilizado nos cursos.

Tipos de interação Aluno-Interface Hillman, Willis e Gunawardena (1994) a interação entre o aluno

Tipos de interação Aluno-Interface Hillman, Willis e Gunawardena (1994) a interação entre o aluno e a interface, exclusiva da educação a distância. Inclui as interações entre o aluno e a tecnologia usada na apresentação do conteúdo, e como o aluno deve usar a tecnologia para interagir com o conteúdo, o professor e outros alunos. Aluno-Ferramentas Hirumi (2013) propõe a interação aluno-ferramenta para representar as interações do aluno com ferramentas dentro e fora do AVA, tais como ferramentas de telecomunicações, de produtividade (processadores de texto, planilhas etc), externas (microscópio) e de conteúdo (dispositivos de gravação), os quais enriqueceriam a experiência de Ea. D. O grau de interação também varia em função das mídias utilizadas, como texto, áudio, vídeo, teleconferência, entre outras. A combinação planejada dessas diferentes formas de interação é um dos desafios da EAD.

Dialogismo “A recepção ativa não se trata apenas da compreensão da mensagem, mas também

Dialogismo “A recepção ativa não se trata apenas da compreensão da mensagem, mas também da incorporação do outro no diálogo, de modo que o outro passe a constituir o sujeito-emissor. A presença das palavras do outro nas palavras do eu é um dos primeiros elementos que caracterizam o conceito de dialogismo, que pressupõe o relativismo da autoria individual. Mesmo no diálogo interior, esses múltiplos outros participam ativamente, de modo que se opera a ilusão de que as palavras são produto dos atos de fala de um dado sujeito, o que, em Bakhtin, abre espaço para um sujeito -coletivo, produtor e recriador de práticas presentes no espaço discursivo. ” (SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Diálogo e dialogismo em Mikhail Bakhtin e Paulo Freire: contribuições para a educação a distância. P. 250. Educação em Revista|Belo Horizonte|v. 30|n. 03|Julho-Setembro 2014)

Dialogicidade “Para Freire (2010), o diálogo é um fenômeno humano constituído, essencialmente pela palavra,

Dialogicidade “Para Freire (2010), o diálogo é um fenômeno humano constituído, essencialmente pela palavra, que possui duas dimensões intimamente relacionadas: ação e reflexão. Em sua concepção, não existe palavra verdadeira que não seja práxis (ação reflexiva), de modo que a palavra se coloca a serviço de transformar o mundo. Ação e reflexão não são dimensões que podem ser compreendidas de modo isolado ou priorizando uma em detrimento da outra, de modo que o diálogo só pode ser estabelecido quando ação e reflexão se colocam juntas e articuladas. ” (SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Diálogo e dialogismo em Mikhail Bakhtin e Paulo Freire: contribuições para a educação a distância. P. 252. Educação em Revista|Belo Horizonte|v. 30|n. 03|Julho-Setembro 2014)

Polifonia “O que caracteriza a polifonia é a posição do autor como regente do

Polifonia “O que caracteriza a polifonia é a posição do autor como regente do grande coro de vozes que participam do processo dialógico. Mas esse regente é dotado de um ativismo especial, rege vozes que ele cria ou recria, mas deixa que se manifestem com autonomia e revelem no homem um outro ‘eu para si’ infinito e inacabável. Trata-se de uma ‘mudança radical da posição do autor em relação às pessoas representadas, que de pessoas coisificadas se transformam em individualidades. ” (BEZERRA, Paulo in BRAIT, Beth (org. ). Bakhtin - conceitoschaves. São Paulo Contexto, 2010. p. 194)

Gêneros híbridos “A pluralidade em devir dos gêneros discursivos foi enfatizada por Bakhtin. Para

Gêneros híbridos “A pluralidade em devir dos gêneros discursivos foi enfatizada por Bakhtin. Para ele, os gêneros do discurso tendem a crescer à medida que se desenvolvem e se complexificam as esferas da práxis humana. Em função dessa antecipação já anunciada por Bakhtin, o objetivo é ampliar a noção de gêneros discursivos para as manifestações que ocorrem nas redes sociais digitais, batizando esse gênero de híbrido, dado o fato de que, nas redes, a discursividade estritamente verbal vaza as fronteiras não só da linearidade típica do verbo, no hipertexto, quanto também da exclusividade do discurso verbal nas misturas que estabelece com todas as formas das imagens fixas e em movimento e com as linguagens sonoras, do ruído, à oralidade e à música, na multimídia. ” (SANTAELLA, Lucia. Gêneros discursivos híbridos na era da hipermídia. Bakhtiniana, São Paulo, 9 (2): 206 -216, Ago. /Dez. 2014)

Questões disparadoras � Que tipos de diálogo são possíveis no virtual? (o que e

Questões disparadoras � Que tipos de diálogo são possíveis no virtual? (o que e quem dialoga? ) � O que difere um curso autoformativo de um material especial (temática) um infográfico ou uma pesquisa no Google, por exemplo? (intencionalidade /objetivos de aprendizagem) � As atividades dos cursos autoformativos são oportunidades de diálogo e produção de conhecimento do aluno com o conteúdo? Com a interface? Com os demais alunos? � Quais são os diálogos possíveis em um curso sem a presença de um mediador?

O debate continua Como construímos os gêneros híbridos que possibilitam diálogos que, por sua

O debate continua Como construímos os gêneros híbridos que possibilitam diálogos que, por sua vez, produzem conhecimento?