Encontro 15 Doenas do Aparelho Genital Masculino Parafimose

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Encontro 15: Doenças do Aparelho Genital Masculino

Encontro 15: Doenças do Aparelho Genital Masculino

Parafimose: Anel que faz retração abaixo da glande. Fimose: dificuldade de retrair o prepúcio

Parafimose: Anel que faz retração abaixo da glande. Fimose: dificuldade de retrair o prepúcio que recobre a glande; Todo RN tem fimose fisiológica; No adulto (fimose parcial) tem risco de infecção, evolução para displasia e carcinoma epidermoide (esmegma acumulado pela dificuldade de fazer a limpeza na glande; Nem todos os casos são cirúrgicos

Fimose: quando o orifício do prepúcio é muito pequeno para permitir sua retração normal,

Fimose: quando o orifício do prepúcio é muito pequeno para permitir sua retração normal, interfere com a limpeza e permite o acúmulo de secreções e detritos sob o prepúcio, favorecendo o desenvolvimento de infecções secundárias e possivelmente o carcinoma. Fimose primária (fisiológica): sem sinais de fibrose; Fimose secundária (patológica): resultante de fibrose devido a condições tais como a balanite xerótica obliterante. Parafimose: situação de emergência. Caracterizada pelo prepúcio retraído com um anel constritivo localizado ao nível do sulco balanoprepucial. O tratamento consiste na compressão manual do tecido edemaciado, com uma tentativa subsequente de retração do prepúcio sobre a glande.

Hipospádia constitui a mais freqüente anomalia da genitália externa masculina. Clinicamente, é caracterizada por

Hipospádia constitui a mais freqüente anomalia da genitália externa masculina. Clinicamente, é caracterizada por um desenvolvimento incompleto da uretra com disposição do meato uretral na face inferior do pênis (face ventral) e não na extremidade da glande. Considera-se forma grave de hipospádia quanto mais proximal for a exteriorização da uretra (por exemplo hipospádia perineal) e forma leve quanto mais distal (meato no sulco coronal). O quadro é, na maioria das vezes, acompanhado de uma curvatura peniana ventral congênita, que se manifesta em decorrência de tecido fibroso ventral (resquício do corpo esponjoso hipoplásico) ou de desproporção dos corpos cavernosos. Atenção: na epispádia a abertura é na superfície dorsal do pênis.

Paciente 44 anos, casado, caminhoneiro, apresentando lesão ulcerada há 6 meses em glande de

Paciente 44 anos, casado, caminhoneiro, apresentando lesão ulcerada há 6 meses em glande de pênis. Lesão com crescimento progressivo. Procurou atendimento médico neste período e foi tratado com antibióticos (pensou-se em sífilis) sem melhora. Progrediu o quadro com infecção local e linfadenomegalia inguinal bilateral. O paciente foi então submetido à biópsia das lesões e teve o diagnóstico histológico mostrado na imagem 3 em anexo. Área linquenoide: em placa, espessa Essa é a lesão que se sobressai: lesão irregular na coroa da glande Lesão macroscópica em glande

Microscopia Pênis - histologia normal. Epiderme (CEC)+ Lâmina própria + Corpo esponjoso

Microscopia Pênis - histologia normal. Epiderme (CEC)+ Lâmina própria + Corpo esponjoso

Carcinoma espinocelular= carcinoma epidermóide= CEC Espessamento da epiderme, com perda da arquitetura estratificada e

Carcinoma espinocelular= carcinoma epidermóide= CEC Espessamento da epiderme, com perda da arquitetura estratificada e atipias celulares intensas em toda a espessura, além de hipercromatismo e pleomorfismo nucleares. É o tumor: corresponde a área de epiderme do slide anterior em red; Lesão invasiva, irregular. Resultado da displasia e desenvolvimento da carcinogênese. CEC - lesão localmente invasiva, de crescimento lento, não dolorosa até sofrer ulceração secundária e infecção. Metástase para linfonodos inguinais caracterizam o estágio inicial de disseminação. Constituído por células que imitam as da epiderme normal, mas têm arquitetura desorganizada, pleomorfismo, atipias nucleares e mitoses típicas e atípicas.

A-Bem diferenciado (perola córnea); B e C-Moderadamente diferenciado; D-Pouco diferenciado/Indiferenciado Pérolas córneas: queratinização de

A-Bem diferenciado (perola córnea); B e C-Moderadamente diferenciado; D-Pouco diferenciado/Indiferenciado Pérolas córneas: queratinização de grupos de células que se dispõem em redemoínhos

Criptorquidia Microscopicamente se vê a atrofia testicular Tubos mais afastados entre si e menores,

Criptorquidia Microscopicamente se vê a atrofia testicular Tubos mais afastados entre si e menores, logo, vai ter mais hialinização, ausencia de espermatogenese. Risco de: Torção testicular (fragilidade testicular pela posição mais anterior, como na rim em ferradura), Infertilidade, neoplasia testicular; Tratamento 100% cirúrgico;

Criptorquidia: anormalidade congênita muito comum. Unilateral na maioria dos casos, apresenta alteração histológica no

Criptorquidia: anormalidade congênita muito comum. Unilateral na maioria dos casos, apresenta alteração histológica no testículo mal posicionado já aos 2 anos de idade. Há parada no desenvolvimento das células germinativas associadas a uma hialinização acentuada e espessamento da membrana basal dos túbulos espermáticos. Eventualmente os túbulos aparecem como cordões densos de tecido conjuntivo hialino contornados por membranas basais proeminentes. Com a atrofia testicular progressiva, o testículo criptorquídico tem tamanho pequeno e consistência firme como resultado das alterações fibróticas. Não é observado espermatogênese no testículo atrófico secundário a criptorquidia. Disfunção erétil: incapacidade de obter ou de manter uma ereção rígida o suficiente para uma relação sexual satisfatória, está ligada diretamente com a circulação para o órgão e quando está comprometida, a disfunção erétil pode surgir. Não tem relação com criptorquidia.

A. Ilíaca externa Paciente com queixa de tumoração inglinal, TC corte axial Reto, com

A. Ilíaca externa Paciente com queixa de tumoração inglinal, TC corte axial Reto, com conteúdo fecal RM T 2 (não dá para ver se T 1 ou T 2) Bolsa escrotal só com gordura bilateralmente (Raro, mais comum é ser unilateral) Paciente com criptorquidia a direita, que evoluiu com formação expansiva na região inguinal direita heterogênia realçando ao meio de contraste= tumor no canal inguinal, onde o testiculo estava

Adolescente, 15 anos com dor intensa em bolsa escrotal a direita há cerca de

Adolescente, 15 anos com dor intensa em bolsa escrotal a direita há cerca de 4 horas, que acordou durante a noite. Refere um episódio de vômito. Ao exame, nota-se testículo direito um pouco mais alto que o habitual, bem como edematoso. Não há alívio da dor a manobra de elevação testicular e não há relato de febre. Qual o principal HD, qual o diagnóstico e o exame complementar mais apropriado ? HD: torção testicular; Se vc tiver certeza pela clínica e exame físico, vc pode mandar direto para cirurgia; Só faz USG com doppler se tiver dúvida ou se tiver a disposição de forma rápida;

USG de testículo normal Testículo com ecogênicidade bem homogênea, Sométricos, eixo simetrico; Túnica albuginea

USG de testículo normal Testículo com ecogênicidade bem homogênea, Sométricos, eixo simetrico; Túnica albuginea fina praticamente não vê; Pele normal USG com doppler Vasos com fluxo e testículo sem fluxo;

RM de testículo, T 1 com contraste Área de hiporealçe, com borda realçada RM

RM de testículo, T 1 com contraste Área de hiporealçe, com borda realçada RM de testículo, T 2 Hidrocele reacional, lesão focal heterogênea Qual o achado no USG que me faz pedir uma RM? Massa, lesões testiculares focais que desconfia de tumor; Acometimento testicular do linfoma que levou a uma área de infarto testicular, logo, quadro de dor

Ausência de espermatogênese, ausência de cells viáveis dentro do túbulo.

Ausência de espermatogênese, ausência de cells viáveis dentro do túbulo.

Homem, 35 anos, procura a emergência com queixa de dor intensa na bolsa escrotal,

Homem, 35 anos, procura a emergência com queixa de dor intensa na bolsa escrotal, principalmente à direita. No exame físico percebe-se edema importante e endurecimento das estruturas do cordão espermático. Não se observa abaulamento à manobra de Valsalva. Pensando no diagnóstico diferencial entre escroto agudo de origem vascular, infeccioso, inflamatório, traumático ou tumoral, é correto afirmar que: Em geral, o comprometimento é unilateral Infiltrado inflamatório linfo-plasmocitário Orquite viral (paciente com caxumba)

Macroscopicamente vê-se edema, dor, congestão vascular Quando o processo é bilateral e o infiltrado

Macroscopicamente vê-se edema, dor, congestão vascular Quando o processo é bilateral e o infiltrado inflamatório muito intenso, resultando em hialinização completa dos túbulos seminíferos, pode causar infertilidade. Orquite viral (paciente com caxumba)

Epidídimo heterogêneo e edemaciado; Doppler: fluxo heterogêneo está 3 x o tamanho normal. indica

Epidídimo heterogêneo e edemaciado; Doppler: fluxo heterogêneo está 3 x o tamanho normal. indica que fluxo está aumentado; USG de testículo: ORQUIEPIDIDIMITE

Textura heterogênea, fluxo aumentado + paciente com sinais flogisticos; Textura heterogênea Lesão focal: abcesso

Textura heterogênea, fluxo aumentado + paciente com sinais flogisticos; Textura heterogênea Lesão focal: abcesso intratesticular (complicação de ORQUITE) Imagens focais hipoecoicas TB testicular, miliar por disseminação hematogênica Septos: orquiepididimite crônica Tem que fazer controle por imagem pós-tratamento com 1 Hidrocele reacional -2 meses, para fazer DD com Epidídimo aumentado e neoplasia. heterogênio Se for abcesso regride!

Hematocele: presença de sangue na túnica vaginal. Condição encontrada geralmente quando ocorre trauma direto

Hematocele: presença de sangue na túnica vaginal. Condição encontrada geralmente quando ocorre trauma direto ao testículo ou torção do testículo com sufusão hemorrágica para a túnica vaginal circundante. Varicocele: veia dilatada no cordão espermático. Assintomáticas, contribui para infertilidade. Reparo cirúrgico.

USG com doppler avalia se tem refluxo; Pede para paciente fazer Manobra de Valsava

USG com doppler avalia se tem refluxo; Pede para paciente fazer Manobra de Valsava e se vê aumento de refluxo nesses vasos. USG: Dilatação varicosa dos vasos do plexo pampiniforme Normal até 2 mm de calibre VARICOCELE

Define se o aumento da bolsa escrotal é por massa ou por liquido. TRANSILUMINAÇÃO_HIDROCELE

Define se o aumento da bolsa escrotal é por massa ou por liquido. TRANSILUMINAÇÃO_HIDROCELE

USG de bolsa escrotal. Hidrocele totalmente anecóica. Túnica vaginal é uma superfície revestida por

USG de bolsa escrotal. Hidrocele totalmente anecóica. Túnica vaginal é uma superfície revestida por mesotélio exterior ao testículo e pode acumular líquido seroso causando aumento considerável da bolsa escrotal (hidrocele). Por transiluminação, geralmente é possível definir o aspecto claro e translúcido do líquido contido. HIDROCELE

Testículo heterogêneo, com lesão focal (a depender da clinica pode ser tumor ou abcesso).

Testículo heterogêneo, com lesão focal (a depender da clinica pode ser tumor ou abcesso).

VARICOCELE

VARICOCELE

Na HPB o maior tamanho da glândula e a contração mediada pelos músculos lisos

Na HPB o maior tamanho da glândula e a contração mediada pelos músculos lisos da próstata causa obstrução uretral. O aumento da resistência ao fluxo urinário provoca hipertrofia e distensão da bexiga, acompanhada por retenção urinária. A incapacidade de esvaziar completamente a bexiga cria um reservatório de urina residual que é fonte comum de infecção.

É comum encontrar áreas dilatadas, um pouco císticas, que tem conteúdo um pouco leitoso/branco

É comum encontrar áreas dilatadas, um pouco císticas, que tem conteúdo um pouco leitoso/branco Macroscopia – Próstata NORMAL

Próstata normal Cells da camada basal Camada de cells colunares Qd tiver tumor vc

Próstata normal Cells da camada basal Camada de cells colunares Qd tiver tumor vc tem: aplanamento e ausência da camada basal Vários lóbulos, aumentada de tamanho e uretra fica quase uma fenda. HPB PRÓSTATA

Histologicamente a próstata é composta por GLs revestidas por 2 camadas de célula: uma

Histologicamente a próstata é composta por GLs revestidas por 2 camadas de célula: uma camada basal de epitélio cuboide baixo coberta por uma camada de célula secretoras colunares. Estas glândulas são separadas por um estroma fibromuscular abundante. HPB tem origem quase que exclusivamente na parte interna da glândula – zona de transição. Microscopicamente a característica típica é a nodularidade. A proliferação glandular assume a forma de agregados de GLs cisticamente dilatadas, revestidas por 2 camadas: epitélio colunar interno + epitélio cuboide ou achatado externo. Biopsia por agulha não está indicada no diagnóstico devido a avaliação limitada. Hematúria é característica do Adenocarcinoma prostático.

GLs grandes que faz uma organização morfológica de nódulos Aproximou uma GL. GL com

GLs grandes que faz uma organização morfológica de nódulos Aproximou uma GL. GL com 2 camadas. HPB

Tumor mais sólido O tumor é constituido por células pequenas e claras com discreto

Tumor mais sólido O tumor é constituido por células pequenas e claras com discreto pleomorfismo nuclear. Podem estar em arranjo sólido (sem formar GLs) ou formar microácinos glandulares dispostos muito proximamente entre si (chama-se a isto caráter medular). O carcinoma infiltra a próstata, da qual ainda se observam algumas GLs remanescentes e feixes de M. liso.

GLISSON 3 GLISSON 5: tapete, sem GL GLISSON 4 Invasão perineural é patognomônico Microscopia

GLISSON 3 GLISSON 5: tapete, sem GL GLISSON 4 Invasão perineural é patognomônico Microscopia de tumor maligno de próstata= ADENOCARCINOMA PROSTÁTICO

RM para estadiamento RM T 2 de próstata com HPB Zona central Zona periférica

RM para estadiamento RM T 2 de próstata com HPB Zona central Zona periférica com hipersinal homogêneo Nódulo hiperplásico RM T 2 adenocarcinoma de próstata Zona periférica com hiposinal nodular Capsula irregular: invasão extracapsular do tumor

RM T 2 com saturação de gordura; próstata com HPB Nódulos hiperplásicos

RM T 2 com saturação de gordura; próstata com HPB Nódulos hiperplásicos

Próstata aumentada Uretra USG com sonda transretal: feita na base, porção média e no

Próstata aumentada Uretra USG com sonda transretal: feita na base, porção média e no ápice, feita as cegas, se retira 2 segmentos da base de um lado + 2 segmentos da base do lado contralateral. . . são 12 segmentos ao todo. Lógico se vc encontrar um nódulo, vc vai fazer mais fragmentos desse nódulo, no geral, vem diagnostico com câncer, mas vc não viu nódulo nenhum.