ENABET 2015 Frevo Pernambucano Caminhos e desafios na
ENABET 2015 Frevo Pernambucano: Caminhos e desafios na atualidade Eudes André Fernandes da Cunha
Eudes André Fernandes da Cunha ü Graduação: Licenciatura em História (UPE) ü Pós-graduação: Metodologia do Ensino Superior de História (UFRPE - Especialização) Psicologia na Educação (UFPE - Especialização). ü Profissão: Professor do Projeto Travessia (Ensino Médio) Professor do Pro. Jovem Urbano (cidade de Recife/PE) Atua como saxofonista profissional em bandas de bailes e em pequenas formações de câmara.
Objetivo Dentro de uma perspectiva etnomusicológica, contribuir para a discussão acerca de trabalhos inovadores de maestros e orquestras de frevo, afim de averiguar se eles descaracterizam ou não o frevo pernambucano.
Origem ü Primeira vez a ser utilizada a palavra “Frevo” na imprensa: 9 de fevereiro de 1907, no Jornal Pequeno ü Origem da palavra de acordo com o Dicionário Aurélio (1986): “Dança de rua e de salão, essencialmente rítmica, em compasso binário e em andamento mais rápido que o da marchinha carioca. . . ” ü O autor acrescenta: vem de ferver, por corruptela, frever; de onde frevança, frevolência, frevura, frevo. Em sua concepção geral lembra movimentação desusada, rebuliço, agitação popular.
Influências No livro Frevo, Capoeira e Passo (1971) diz que o Frevo veio da marchadobrado, com influências da polca e da quadrilha, e que também filia as origens dos passos às acrobacias dos capoeiristas. Polca: https: //www. youtube. com/watch? v=5 Mau. UUXZGHE
Dificuldades ü Ausência nos meios de comunicação ü Repetição exaustiva de apenas canções tradicionais ü Preconceito de músicos que se dizem conservadores Muitos ficam surpresos com a produção de frevos instrumentais com solos de trompa, violino, violoncelo e até mesmo com flauta de pífano, além das harmonias jazzísticas e ritmos que são incorporados em novas produções de frevo. Orquestras que tem seu papel questionado: Maestro Forró e a Orquestra Bomba do Hemetério, OEF e Spok Frevo Orquestra.
Regras de Estruturação ü De acordo com Dantas (1998, p. 54): Frevo-canc a o, em andamento allegro, com cerca de 120 a 160 semi nimas (nos dias atuais), com a parte orquestral, antecedendo a parte cantada, constando de 16 compassos (quando das primeiras gravac o es, por vezes apareciam deles com 32 compassos antecedendo o canto); Frevo de rua, quando puramente instrumental, em andamento de cerca de 160 semi nimas por minuto, geralmente com 16 compassos na primeira parte (introduc a o), seguindo-se de uma segunda com igual nu mero de compassos (resposta), num dia logo entre palhetas e metais; e o Frevo de bloco, em cuja orquestra predominam os instrumentos de cordas e madeiras.
Modalidades ü Frevo-canção: é cantado por um só intérprete, acompanhada de coro que repete o refrão. Responsável pela animação dos salões e das multidões que acompanham as freviocas. ü Frevo de bloco: constituído de madeiras, cordas e coro. Melhor parte da poesia do carnaval pernambucano: misto de saudade e evocação. Originado nos ranchos de reis e do pastoril. ü Frevo de rua: puramente instrumental. Inicialmente, foi feita para ser executada em espaços abertos, porém se tornou música de salão. Subdividida em: frevocoqueiro, frevo-abafo e frevo-ventania. ü Frevo Teatral: saindo das ruas e dos clubes carnavalescos e chegando aos palcos teatrais, com instrumentistas com fraseados velozes e precisos.
Modalidades Spok Frevo Orquestra: https: //www. youtube. com/watch? v=muo 6 f. W 2 fnw. Q
Solução? “Entende-se que o ensino do frevo em Pernambuco precisa ser aperfeiçoado e/ou sistematizado, na tentativa de que essa música seja mais difundida, não só no Brasil como também em países deste e de outros continentes” (CUNHA, 2015).
OEF ü Orquestra Experimental de Frevo (OEF) da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE) ü O nome “experimental” dá a possibilidade aos estudantes do curso de música poderem passar pela experiência de tocar o frevo nas suas formas mais variadas e, sobretudo, ter um espaço onde suas composições sejam experimentadas e executadas, para que possam ser ouvidas e aprimoradas. OEF: https: //www. youtube. com/watch? v=Bu. No 1 wdep. Jg
Considerações finais “[. . . ]é patrimônio nosso e da humanidade, por isso devemos preservá-lo. Não dentro de uma redoma, mas com toda dinamicidade e dinamogenia que essa música possui por ela própria. ”(CUNHA, 2015) Maestro Forró e Orquestra Bomba https: //www. youtube. com/watch? v=BQ 4 m. Pap. GOG 8 do Hemetério:
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