Embriologia e ClulasTronco Aula Programada Biologia Tema Embriologia
Embriologia e Células-Tronco Aula Programada Biologia Tema: Embriologia & Células-tronco
Embriologia 1) Introdução A embriologia é a parte da biologia que estuda o desenvolvimento de embriões animais desde a fecundação até a completa formação de órgãos e tecidos. 2) Fecundação Consiste na união dos dois gametas, um masculino e outro feminino, originando uma célula diplóide denominada ovo ou zigoto.
Embriologia 2) Fecundação A penetração do espermatozóide no óvulo. . .
Embriologia 2) Fecundação Ocorre poliespermia na espécie humana? ? ? Pode ocorrer, contudo, o zigoto formado será triplóide (69 cromossomos) o que inviabilizará o desenvolvimento do embrião, acarretando aborto. Estratégia para evitar a poliespermia: Reação cortical Assim que o primeiro espermatozóide entra no ovócito II ocorre uma rápida despolizarização membranar e a entrada de grânulos corticóides no espaço entre a membrana e a zona pelúcida, formando a membrana de fertilização, rígida e intransponível.
Embriologia 2) Fecundação Uma estratégia inovadora descoberta em alguns espermatozóides. . . Quando algo está errado. . .
Embriologia 2) Fecundação Local: Terço distal da tuba uterina
Embriologia 2) Fecundação Etapas
Embriologia 2) De zigoto à Mórula (Morulação) Etapas Divisões ou clivagens Mórula 64 células
Embriologia 2) De zigoto à Mórula (Morulação) Células da mórula são consideradas células-tronco TOTIPOTENTES São células indiferenciadas capazes de originar qualquer tipo de célula do corpo humano, como também, as células que formam os anexos embrionários. Placenta Hemácia Neurônio Mórula Fibra muscular
Embriologia 3) De mórula à blástula A mórula continua se dividindo As células da periferia originam o trofoblasto, cuja principal função é formar os anexos embrionários. As células da região interna se acumulam num dos pólos, originando a massa celular interna ou embrioblasto. As células do embrioblasto originarão o embrião. Obs. : As células do embrioblasto denominadas células-tronco PLURIPOTENTES ou embrionárias.
Embriologia 3) De mórula à blástula Características principais das células-tronco embrionárias § Indiferenciadas (Pluripotentes) § Não apresentam uma função específica no organismo. § Possuem potencial para originar qualquer um dos 220 tipos de células do corpo humano.
Embriologia 3) De mórula à blástula Após retirada das células-tronco o embrião morre. Retirada das células-tronco embrionárias Tratamento de doenças crônico-degenerativas e traumáticas.
Embriologia Tratamento com células-tronco Mal de Alzheimer Doença de Parkinson Diabetes Tipo I
Embriologia Tratamento com células-tronco Infarto Cardíaco Mal de Alzheimer Artrite Reumatóide Paralisia de membros Diabetes Tipo I
Embriologia Células -Tronco Adultas (MULTIPOTENTES) • São indiferenciadas e obtidas a partir da medula óssea, cordão umbilical, intestino, pele e fluído menstrual. • São capazes de originar somente os tipos celulares que compõem o tecido ou órgão específico onde estão situadas. Apresentam menor poder de diferenciação do que as células-tronco pluripotentes (embrionárias) Atualmente tem se utilizado células-tronco adultas no tratamento de leucemia.
Embriologia Células-Tronco Induzidas (i. PS) – Julho de 2008 Dois grupos de pesquisa, um americano e outro japonês, conseguiram transformar células da pele em células indiferenciadas que apresentam as mesmas características das células-tronco embrionárias. Será a solução para por fim aos conflitos éticos e religiosos? As pesquisas com células-tronco embrionárias devem parar? Vídeo
Embriologia Lei de Biossegurança Embora as células-tronco embrionárias sejam as mais versáteis das célulastronco, ainda muito pouco pode ser feito com elas. O principal motivo é a polêmica que envolve o uso de embriões na pesquisa científica que tem atrasado muitos estudos na área. Fonte: Globo. com
Embriologia Artigo 5º - É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I – sejam embriões inviáveis; ou II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento. § 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. § 2º Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa. § 3º É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime tipificado no artigo 15 da Lei no 9. 434, de 4 de fevereiro de 1997. Segunda-feira, 3 de março de 2008 Fonte: http: //ultimainstancia. uol. com. br/noticia/48138. shtml
Embriologia O tema se mostra tão polêmico que até os ministros do STF batem boca no plenário. Vídeo
Embriologia 3) De mórula à blástula É na fase de blástula que o embrião se fixa na parede uterina (Nidação) – Cerca de 5 dias após a fecundação. Nidação
Embriologia 4) De blástula à gástrula Blastocisto Pólo animal: contém células do embrioblasto Pólo vegetetivo: lado oposto I) No blastocisto ocorre uma invaginação no pólo vegetativo e a formação do intestino primitivo (arquêntero). II) Há formação dos folhetos embrionários ectoderma e mesentoderme (que originará mesoderme e endoderme). III) O blastóporo se forma e comunica o arquêntero com o meio externo. Animais protostômios: blastóporo origina a boca. Animais deuterostômios: blastóporo origina o ânus. Gástrula
Embriologia 5) De gástrula à nêurula I) Tubo Neural: provém da ectoderme e forma o sistema nervoso. II) Celoma: cavidade corporal totalmente revestida por mesoderme. III) Notocorda: Bastão rígido que sustenta o corpo do embrião. Nos vertebrados a notocorda é substituída pela coluna vertebral.
Embriologia 6) Destino dos folhetos embrionários (Organogênese) Ectoderme Sistema nervoso. Epitélio de revestimento da pele e anexos cutânos (pêlos, unhas, garras). Glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias. Revestimento interno da boca é do ânus. Esmalte dos dentes. Mesoderme Tecido ósseo. Tecido muscular. Derme. Aparelho circulatório. Aparelho reprodutor. Aparelho excretor. Obs. : Tecido Conjuntivo: Provém da mesoderme. Tecido Epitelial: Provém dos três folhetos embrionários. Endoderme Epitélio de revestimento interno dos pulmões, bexiga e intestino. Pâncreas e Fígado. Uretra.
Embriologia 6) Formação dos anexos embrionários Córion: membrana mais externa que reveste o embrião e os demais anexos embrionários. Funções Protege o embrião contra microrganismos patogênicos e anticorpos da mãe. mnion: reveste embrião. Membrana que intimamente o Funções Produz o líquido amniótico que protege o embrião contra choques mecânicos e desidratação.
Embriologia 6) Formação dos anexos embrionários Alantóide: Vesícula situada na região posterior do intestino do embrião. Funções Remoção e armazenamento de excretas. Participa da formação do cordão umbilical e placenta. Saco vitelínico: Bolsa que armazena substâncias nitritivas (vitelo) que irão nutrir o embrião nos estágios iniciais. Funções Nutrição do embrião e participa da formação do cordão umbilical.
Embriologia 6) Formação dos anexos embrionários Cordão umbilical: Formado pelo saco vitelínico e pelo alantóide. Funções Comunica o embrião com a placenta. Vasos: 1 veia e duas artérias
Embriologia 6) Formação dos anexos embrionários Placenta: Estrutura vascularizada formada pelo córion + alantóide + endomério. Porção fetal: vilosidades coriônicas Porção materna: endométrio Funções Trocas gasosas Nutrição Proteção contra microrganismos Produção de hormônios: progesterona e estrógeno.
Embriologia Revisão do desenvolvimento embrionário Vídeo
Embriologia Pra rir um pouco. . .
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