ELETROMIOGRAFIA CONCEITOS E APLICAO FUNDAMENTAO FISIOLGICA Representao grfica
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ELETROMIOGRAFIA CONCEITOS E APLICAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO FISIOLÓGICA Ø Representação gráfica da atividade elétrica no músculo; (Correia, 2004; Chapman et al. , 2010) Ø Potencial de ação: Conjunto de fenômenos eletroquímicos; Ø Despolarização ao longo do sarcolema; Ø Produção de corrente que pode ser detectada a partir de eletrodos. Fonte: Konrad, 2005.
FUNDAMENTAÇÃO FISIOLÓGICA Ilustração de uma Unidade Motora (UM)
FUNDAMENTAÇÃO FISIOLÓGICA Ø Benefícios da EMG ü “Olhar diretamente” dentro do músculo; ü Mensuração da performance muscular; ü Auxilia decisões tomadas antes / depois de cirurgias; ü Permite análises para melhorar atividades esportivas; ü Detecção de respostas musculares;
ÁREAS DE APLICAÇÃO Fonte: Konrad, 2005.
TIPOS DE EMG Ø EMG de profundidade ü Eletrodo no interior dos ü Soma de variações de músculos; potencial de um conjunto fibras; direto com as ü de Contato fibras musculares; ü Pode ser utilizado em ü várias Potencial UM; de ação das fibras próximas ao eletrodo;
TIPOS DE EMG Ø Desvantagens EMG de profundidade ü Registra um número pequeno de UM; ü Não representa a atividade total do músculo; ü Pouca utilidade para o comportamento global muscular e a coordenação intermuscular; ü Sensações dolorosas, derrame intramuscular e alteração na execução dos gestos naturais; ü Deslocamento dos eletrodos (↓Reprodutibilidade);
TIPOS DE EMG Ø Vantagens EMG de profundidade ü Utilização clínica; ü Potenciais de ação das UM individuais; ü Processos de coordenação intramuscular;
TIPOS DE EMG Ø EMG de superfície ü Pouca Potenciais sensação no sarcolema de dor e conduzidos maior fidedignidade até a superfície do gesto da pele (Tecidos e fluídos); técnico; ü Sem contato direto com as fibras musculares; ü ↑ Reprodutibilidade.
TIPOS DE EMG Ø Desvantagens EMG de superfície ü Pouca ou nenhuma informação sobre o comportamento das UM individuais; ü ↑ Contribuição das fibras superficiais;
TIPOS DE EMG Ø Vantagens EMG de superfície ü Análise global da contração do músculo; ü Fácil manuseamento (controlador); ü Maior conforto para o executante; ü Maior reprodutibilidade dos resultados;
CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS Ø Análise qualitativa: Primeira avaliação da atividade muscular e identificação do padrão de atividade muscular. Hug, ALVES, Dorel, 2009
CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS Ø Análise quantitativa: ü Estrutura Temporal; ü Amplitude; ü Frequência.
CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS Ø Estrutura temporal ü Tempo de ocorrência RMS RAW dos fenômenos mais importantes; Ex: Início e fim das atividades; momento do pico máximo da atividade. Estatística ü Análise temporal da EMG (RAW e RMS). - Análise dos padrões coordenativos do músculo. - Relação EMG/Força.
CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS Ø Amplitude ü Expressa o nível de atividade do sinal; ü Intensidade de atuação do músculo.
CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS Ø Frequência ü Sinal eletromiográfico FFTem ciclos/seg (Hz); ü Análise espectral (FFT e Frequência Mediana) - Fadiga muscular; Frequência Mediana - Superior a 75 Hz (Fibra Fásica) Frequência Mediana - Inferior a 75 Hz (Fibra Tônica)
APLICAÇÕES DA EMG Ø Aplicação clínica ü EMG de profundidade; Ex: Lesões da UM, distinção de lesões neurogências e miogências, fadiga, atividade reflexa, etc. Ø Aplicação cinesiológica ü Função muscular em movimentos e posturas; ü Coordenação motora; ü Controle motor e aprendizagem; ü Avaliação de métodos de treino.
APLICAÇÕES DA EMG Ø Cuidados ü Evitar alteração das condições reais de execução; ü Evitar artefatos mecânicos nos sinal EMG; ü Evitar a análise isolada do EMG; ü Diversas formas de análise, segundo o objetivo pretendido.
DETECÇÃO DO SINAL Eletrodo Monopolar Um eletrodo + Eletrodo de referência ↓ Resolução espacial Eletrodo Bipolar Dois eletrodos + Eletrodo de referência ↑ Resolução espacial
DETECÇÃO DO SINAL Ø Eletrodos Passivos: detecta a atividade mioelétrica e envia por cabo para um amplificador. Ø Eletrodos Ativos: Contém no interior da estrutura de suporte, um pré-amplificador. ü Artefatos mecânicos ≠ Eletrodos ativos. Ø Orientação dos eletrodos ü Distância entre eletrodos (20 mm); ü Longitudinalmente (Linha entre as superfícies de detecção paralela a orientação das fibras).
DETECÇÃO DO SINAL Ø Colocação dos eletrodos 1 - Tricotomia 2 - Remoção da superfície morta (Lixa) 3 - Assepsia com álcool 4 – Intervalo de tempo (Eletrodos / Teste)
Criswell, 2011
INTERFERÊNCIAS DO SINAL Ø Artefatos mecânicos ü Movimento dos eletrodos e cabo de ligação; ü Soluções: Reforçar contato eletrodo/pele; cabos de qualidade; eletrodo ativo, etc. Ø Sinusóides de 50 ciclos ü Campos eletromagnéticos de outros aparelhos; ü Soluções: Correlação linear (Acierno et al. , 1995); eliminação de aparelhos com interferência.
INTERFERÊNCIAS DO SINAL Ø Eletrocardiograma ü Eletrodos em músculos próximos ao coração; ü Soluções: Eletrodo de referência mais longe possível do hemitórax esquerdo. Ø Crosstalk ü Sinais de outros músculos não objetivados; ü Soluções: Eletrodos com grande resolução espacial ou amplificação adequada.
AMPLIFICAÇÃO DO SINAL Ø Amplificador: Impede as interferências elétricas durante a transmissão da EMG. ü Ganho: Razão entre a voltagem que entra e sai. ü Banda passante: Amplificação das frequências presentes no sinal EMG; ü Impedância: Ligação eletromagnética entre eletrodo/pele; ü Fator de rejeição de modo comum: Capacidade em diferenciar sinais de diversas ordens para os dois eletrodos.
APLICAÇÃO PRÁTICA Análise Eletromiográfica do exercício remada baixa Ø Objetivo: Analisar a atividade eletromiográfica dos músculos envolvidos no exercício de remada baixa ü Músculos: bíceps braquial, peitoral maior, trapézio, redondo maior, latíssimo do dorso. ü Amostra: Um indivíduo com experiência de mais de 3 anos no treinamento de força do sexo masculino
Tabela 1: Dados descritivos da Root Mean Square (RMS) do sinal eletromiográfico, para os músculos analisados.
Figura 1: Valores médios da Root Mean Square (RMS), para os músculos analisados
Tabela 2: Dados descritivos da Normalização do RMS no sinal eletromiográfico, para os músculos analisados.
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