Elaborando um Plano de Advocacy Definindo Advocacy Advocacy

Elaborando um Plano de Advocacy Definindo Advocacy: Advocacy é o processo de influenciar pessoas que estão no poder, como também políticas, alocação de recursos, sistemas e resultados, com o objetivo de afetar os processos decisórios que afetam diretamente indivíduos ou famílias das comunidades com as quais trabalhamos. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Definindo Advocacy: Assim, o objetivo de iniciativas de advocacy é de alcançar mudanças em políticas e práticas para beneficiar diretamente e positivamente as pessoas e comunidades com quem nós trabalhamos. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy é um processo, não um evento. Advocacy exige análise, tomada de posição e proposição de soluções. As abordagens de Advocacy são diferentes dependendo de quem as está realizando; dependendo se é realizado para as pessoas, com as pessoas ou pelas pessoas? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Para nós, advocacy requer: a) influenciar decisões e resultados, e b) fortalecer as habilidades das pessoas com quem trabalhamos de influenciar as decisões que afetam os seus direitos e as suas vidas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Existem duas abordagens de advocacy que focam em: a) assegurar a participação das organizações da sociedade civil e as pessoas que são afetadas por uma situação ou problema, e b) que visam assegurar que posteriormente essas pessoas vão conseguir fazer advocacy por si mesmas, com pouca ajuda externa. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy participativo foca na necessidade das pessoas, especialmente os grupos em situação de vulnerabilidade, de terem um papel ativo nas iniciativas de advocacy (advocacy centrado nas pessoas). Seus dois princípios fundamentais são: exigir e alcançar mudanças de políticas e alcançar “transformação social”. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy É necessária uma comunicação clara promover a ação social e os atores deveriam estar comprometidos em comunicar de forma contínua, criativa e convincente. O objetivo final desta abordagem deveria ser que a população esteja empoderada para reconhecer e exigir seus direitos e as mudanças associadas a isso. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy de Justiça Social reconhece que: 1) as vozes das pessoas comuns frequentemente não são ouvidas nos processos decisórios; e 2) está atenta para a mudança desta situação. A essência do pensamento por trás desta abordagem é “influenciar os resultados políticos, econômicos e sociais que afetam diretamente a vida das pessoas” e “mudar os processos através do qual as decisões são tomadas, incluindo a criação de processos decisórios participativos onde não existem”. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy É importante integrar mudanças nas políticas com o empoderamento de pessoas para fazer advocacy e de trabalhar para alcançar os dois simultaneamente, pois existe um risco que se focaliza somente em alcançar mudanças imediatas nas políticas, então pode na realidade desempoderar mais as pessoas afetadas por estas políticas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Pontos chave: Advocacy é mais do que só destacar um problema; também tem que propor uma solução ou sugerir um curso de ação. Advocacy requer influenciar decisões e resultados, como também fortalecer as habilidades das pessoas com quem trabalhamos de exigir mudanças e influenciar as decisões que afetam os seus direitos e vidas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 2. Abordagens e Estratégias: Dependendo do alvo (a pessoa ou grupo com poder decisório), existem quatro abordagens chave: a) Racional – quando o alvo pode ser influenciado através do peso de argumentos racionais. Contudo, esta abordagem normalmente precisa ser combinada com outras, já que ela geralmente só tem sucesso quando não há oposição de outros atores envolvidos. É necessário apresentar um caso claro, apoiado por evidências bem objetivas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy b) Colaboração – quando o alvo pode ser influenciado através de colaboração. Esta abordagem exige um nível de confiança entre quem realiza Advocacy (vocês) e o alvo, como também algum acordo entre os dois sobre os objetivos e talvez até a abordagem. c) Legal/judicial – quando processos legais existentes podem ser usados para forçar uma mudança de política ou de prática. Esta abordagem requer um sistema de justiça independente e quem realiza Advocacy tenha as habilidades e recursos necessários para isso. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy d) Político – quando o alvo pode ser influenciado por mobilizações de pressão por parte de outros stakeholders (atores-chave). Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Outras abordagens a serem consideradas incluem: Reformista: cooperação e diálogo com o objetivo de influenciar políticas específicas, projetos ou ações através de colaboração. Radical: confronto direto, geralmente envolve a crítica pública às ações de quem está no poder. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy “Por dentro”: baseado no relacionamento (lobby direto, reuniões fechadas, envolvimento em comissões, grupos de trabalho e outras formas de colaboração). Geralmente é mais fácil acessar informações, construir relações de confiança e influenciar mudanças através desta abordagem. Contudo, seu sucesso depende do contexto político local e pode também envolver compromisso da sua posição nas questões envolvidas. Pode também ampliar as chances de seu ponto de vista ser mal representado, ou você pode ser entendido como alguém que está legitimando um governo ou processo. Esta abordagem pode ser afetada pelas frequentes mudanças de governo e pessoal. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Por fora: envolve pressão externa; permite mais envolvimento de atores chaves relevantes. Contudo, existe o risco de ser estereotipado como radical e ser marginalizado como grupo. Também existe o risco de colocar os oponentes na parede e não conseguir nada. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Diferentes estratégias podem ser necessárias em diferentes momentos, com diferentes abordagens sendo utilizadas dependendo da situação. Confronto Privado Público Colaborativo Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho individual e em grupo: a) Como você vê o papel da sua organização com relação a Advocacy? b) Como você vê o papel da comunidade e/ou dos líderes comunitários com relação às iniciativas? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy O ciclo de Advocacy é um processo – não um evento isolado; o trabalho precisa ser planejado em um modelo/modo sistemático. 10 passos a serem seguidos quando se está planejando ou implementando iniciativas de advocacy: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Os elementos de Advocacy pode incluir as seguintes atividades: Pesquisa Planejamento e coordenação Análise política Lobby Publicidade Ativismo Construção de alianças Articulação Campanhas Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Passos de Advocacy PASSO 10 – Revisão do Plano de Advocacy PASSO 9 – Monitoramento e Avaliação PASSO 8 - Implementação do Plano PASSO 7 - Elaboração do Plano de Advocacy PASSO 6 - Finalização dos Objetivos PASSO 5 - Análise da capacitação interna PASSO 4 – Análise da situação PASSO 3 - Desenvolver os objetivos (esboço) PASSO 2 - Análise do problema PASSO 1 - Identificação do problema Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 1 - Identificação do problema a) O problema selecionado deve ser definido claramente; é importante destacar um problema específico / central em que focar e que pode ser resolvida através de advocacy. b) Envolver aquelas pessoas afetadas pelo problema na definição do foco/problema e no planejamento. A participação agrega legitimidade. Diferentes abordagens podem ser utilizadas como: conversas informais, grupos focais, diagnósticos; comunidade trazendo espontaneamente o problema para você; diagnóstico. c) Se uma variedade de problemas forem apontados pela comunidade, eles devem ser priorizados e “rankeados” pela própria comunidade ou pela comissão eleita para isso. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Problema (ex: terra, abrigo, água, etc. ) Ranking Individual (1=mais importante, 5= menos importante) Ranking do Grupo (1=mais importante, 5= menos importante) 1 2 3 4 5 Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Critérios para o Ranking Problema O problema pode ser resolvido através de Advocacy? (1=Muito provável, 5= improvável) Benefícios para a comunidade afetada (1= grande benefício, 5= pouco benefício) Co-financiamento: União Europeia Possibilidade de envolver pessoas afetadas no trabalho de Advocacy (1= alta Possibilidade, 5= Baixa Possibilidade) e Total (total de 15)

Elaborando um Plano de Advocacy d) Uma “árvore do problema” ou outra ferramenta pode então ser elaborado com a comissão escolhida para analisar os efeitos e as raízes do problema escolhido. Efeitos: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Causas: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy ÁRVORE DE PROBLEMAS EFEITOS Perda de confiança na empresa de ônibus Passageiros chegam atrasados Passageiros feridos. . PROBLEMA CENTRAL FREQÜÊNCIA DE ACIDENTES DE ÔNIBUS Motoristas imprudentes. . Mau estado dos ônibus. . Ônibus muito velhos. . . . CAUSAS Mau estado das estradas. . . Manutenção inadequada dos ônibus

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho em grupo: Defina um problema (claro e específico) e elabora uma “árvore do problema”; Depois, preencha o sumário abaixo. Pergunta 1 O que é o problema identificado? 2 Quais as causas deste problema? 3 Quais são as principais questões políticas ligados ao problema? 4 Quais são as possíveis soluções? Co-financiamento: União Europeia Respostas e Comentários e

Elaborando um Plano de Advocacy Passo 2 – Análise do Problema Uma boa iniciativa de Advocacy precisa de um forte e sólido alicerce de dados e informações confiáveis, tanto para comprovar evidências de causa e efeito quanto para apoiar seu trabalho. A pesquisa que você obtiver deve ser relevante, atualizada e não baseada em boatos. Envolva, sempre que possível, a comissão eleita na coleta e análise das informações. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy a) Análise, documentos e informações que você coleta podem ser usados para: - Influenciar e informar públicos alvos; - Oferecer argumentos para a posição que você vai assumir; - Contrapor declarações em contrário; - Mudar as percepções de um problema; - Desmontar mitos e pressupostos equivocados; - Explicar por que outras estratégias usadas para resolver um problema não foram bem sucedidas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy b) Tanto dados qualitativos quanto quantitativos devem ser usados: Pesquisa Qualitativa Pesquisa Quantitativa Envolve perguntas como “o quê”, “por que” e “como” Confia na quantidade de dados e envolve questões como “quanto” Geralmente, os dados coletados são palavras, opiniões e histórias, em vez de números. Os dados coletados são geralmente números As principais atividades incluem observação, análise de textos e documentos e entrevistas. As principais atividades incluem análise de estatísticas e pesquisas que contêm números puros, em vez de opiniões. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy c) Informações primárias e secundárias também devem ser usadas. Ambos os tipos de informação devem ser claramente documentados e arquivados. Informação Primária Informação Secundária Descrição A informação é coletada pela organização e/ou pela lideranças comunitárias envolvidas. Inclui anotações de entrevistas, anotações de discussões em grupos focais, pesquisas, fotos, etc. A informação provém de qualquer outra fonte. Inclui pesquisas, censos, estatísticas, busca na internet, pesquisas científicas e outros documentos. Benefícios Confiável, pois você sabe como os dados foram coletados. Pode ser mais relevante pois pode ser adaptado para um problema específico. Demonstra sua experiência com o problema. O custo para obter estes dados é pequeno; eles estão amplamente disponíveis. Dependendo da fonte, podem ser válidos e confiáveis. Muitos documentos são, geralmente, bastante abrangentes. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy d) Escolha a informação que vai usar com muito cuidado. Busque sempre fontes confiáveis e de fácil referência. Sempre se pergunte se são exatos, relevantes, atualizados, tendenciosos, quem produziu a informação e por que, e o que outras pessoas podem achar daquela fonte. É essencial entender o real problema, ao invés de um problema percebido através de boatos e rumores. e) Forneça fatos e análises do problema e os coloque num contexto mais amplo. Uma linha de tempo de eventos que aconteceram, tanto recentes quanto antigos e até prometidos/previstos, pode ser uma ferramenta bem útil (incluindo eventos políticos, ambientais, legislativos. . . ) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho de grupo: 1 - Que informações quantitativas e qualitativas você já tem para dar evidências das causas e efeitos do problema identificado? 2 - De que outras informações precisa? Preencha o quadro abaixo. Problema identificado: Solução de Advocacy (iniciativa) sugerida: Informação necessária Onde obter a Informação Co-financiamento: União Europeia Quem vai conduzir a pesquisa? Prazo para pesquisa e

Elaborando um Plano de Advocacy 3 – Análise da legislação existente ou políticas que já devem existir e que afetam seu problema. Preencha o quadro abaixo: Pergunta Respostas e Comentários 1 O que exatamente a política diz em relação ao seu problema? 2 Quem se beneficia com esta política? 3 Quem é afetado de forma negativa por esta política? 4 Como a política afeta as comunidades com quem você trabalha? 5 As pessoas da comunidade vão conseguir entender esta política? 6 Qual o custo financeiro da implementação desta política para resolver o problema? 7 Quem deveria fazer valer esta política? Como? 8 Existem punições se a política não é obedecida? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 4 – Preenche o sumário Perguntas 1 Qual é o problema específico? 2 Quais são suas maiores causas e efeitos? 3 Quem da comunidade é afetado por este problema? De que forma? 4 É um problema em outros lugares? 5 Quais as principais questões relativas à política deste problema? 6 Qual é a percepção deste problema pelas comunidades, “tomadores de decisão” (autoridades) e outros? 7 O que você acredita que seja a solução deste problema? Co-financiamento: União Europeia Respostas e Comentários e

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 3 - Desenhando os objetivos É importante ter claro o que você quer alcançar. É mais fácil desenvolver atividades uma vez que você tem claramente identificado quais são seus objetivos a curto, médio e longo prazo. a) O objetivo final da iniciativa deve prever como a vida das comunidades será transformada se a iniciativa obtiver sucesso. b) Os objetivos específicos da iniciativa devem ser as conquistas específicas (ex. a implementação de políticas), necessárias para alcançar o objetivo final. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy c) Ambos devem ser EMARL (versão em português da sigla SMART para: específicos, mensuráveis, atingíveis, realísticos e com limites de tempo). Por que? - Você precisa ser claro a respeito do que você está planejando fazer e o que você quer alcançar; - Para garantir que as atividades planejadas contribuam para alcançar o objetivo final; - Para que você possa monitorar e avaliar a efetividade e impacto do seu trabalho de Advocacy. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho em grupo: a) Complete o quadro abaixo: Perguntas Respostas e Comentários 1 O que você quer alcançar? 2 Qual seria o impacto sobre os beneficiários? 3 Quais as melhores soluções? 4 Quais as opções reais de mudança? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy b) Agora, identifique o objetivo final da iniciativa e os objetivos específicos (garantindo que eles são EMARL). Objetivo final Objetivos Específicos Preencha estes itens no Sumário da Estratégia da Iniciativa Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Objetivo Final Objetivos Específicos Indicadores de sucesso Meios de verificação Alvos Aliados & Oportunidades Co-financiamento: União Europeia Atividades Riscos e pressupostos e Tempo Responsável

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 4 – Análise da Situação A situação externa deve agora ser analisada com o objetivo de entender as circunstâncias em que estamos realizando as iniciativas de Advocacy. É importante entender quanto isto pode afetar o trabalho que você vai realizar. Você também deve começar a identificar os públicos alvos. Trabalho em grupo: a) Realize uma análise PESTE da situação local política, econômica, social, tecnológica e ambiental, identificando quais, dentre eles, são significativos para sua iniciativa. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Fator Político Explicação Análise/Com entários Fatores específicos que podem ter um impacto (oportunidade e riscos) na iniciativa Fatos e problemas políticos (ex. governo, legislatura, judiciários, outros grupos interessados, movimentos, etc. ) Econômico Fatores e problemas econômicos (ex. orçamentos, dívidas, etc. ) Sociológico Fatores e problemas sociológicos (ex. estatísticas chaves em saúde, em educação, demográficos, emprego, propriedade fundiária, mídia, etc. ) Tecnológico Fatores e problemas tecnológicos (ex. Infra estrutura de TI, telecomunicações, comunicação, etc. ) Ambiental Fatores e problemas ambientais (ex. agricultura, secas/enchentes, desmatamentos, etc. ) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy b) Entender o ambiente do processo decisório é importante na identificação dos públicos alvos mais adequados. Preencha o quadro abaixo: Pergunta Respostas e Comentários 1 Quem são os órgãos decisórios relevantes? Como são organizados? 2 Como o processo decisório funciona? 3 Em relação ao problema, onde as decisões chaves são tomadas? 4 O problema escolhido é prioridade para o governo? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy c) Identificar os públicos alvos vai ajudar você a planejar de forma estratégica e a escolher os métodos e atividades mais apropriados para cada público. Existem dois públicos alvos principais a serem identificados: - Público primário: ‘tomadores de decisão’ que têm o poder de promover ou evitar que mudanças aconteçam. Influenciá-los é chave para o sucesso. - Público secundário: Influentes e outros com poder de pressão, que têm o poder de influenciar os tomadores de decisão. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Primeiro: Responda às seguintes perguntas: Pergunta Respostas e Comentários 1 Quem tem o poder de autorizar mudanças em relação a este problema? 2 Quem é afetado por este problema? 3 Quem quer manter o status quo? 4 Quem vai se beneficiar/se prejudicar com esta mudança proposta? 5 Quem tem interesse no problema e qual sua posição declarada? 6 Existem pessoas dentro do sistema/processos decisórios que podem te ajudar? Quem? 7 Quem discorda do seu argumento e tem influência? Eles podem ser convencidos? 8 Quem concorda com você, mas tem pouca influência? Estas vozes podem ser ampliadas? Podem ter mais influência? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Segundo: a partir das informações, preencha o quadro abaixo: Nº Público alvo Apoiador, oponente ou tomador de decisão 1 2 3 4 5 6 7 Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Agora, categorize estes públicos, descrevendo se eles são tomadores de decisão formais, informais ou influenciadores que podem exercer pressão nos tomadores de decisão. Eles podem ser listados em qualquer ordem. Número Tomadores de decisão formais Tomadores de decisão não formais Influentes 1 2 3 4 5 6 7 Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Quanto cada público é importante para o problema específico? Considere se cada um tem o poder decisório para provocar ou impedir a mudança. Considere se eles podem ser afetados pela mudança que você propõe (positiva ou negativamente), ou se eles têm a habilidade de influenciar tomadores de decisão ou afetar a opinião pública. Públicos de ‘alta importância’ serão o foco da sua iniciativa de Advocacy. Estes serão os públicos chave, que podem ajudar a atingir seu objetivo final. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Tomadores de decisão formais Tomadores de decisão informais Influentes Altamente importante Pouco Importante Não importante Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Agora identifique se estes públicos tendem a apoiar, se opor ou a ficar indecisos sobre a mudança que você está propondo. Categorizando seus públicos deste jeito, você estará apto a direcionar suas ações e atividades de Advocacy para influenciá-los especificamente. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Tomadores de decisão formais altamente importantes Tomadores de decisão informais altamente importantes Influentes altamente importantes Apoio forte Apoio moderado Indecisos Oposição moderada Oposição forte Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Complete o quadro a seguir. Para decidir quais as atividades específicas que vai realizar para persuadir e encorajar os públicos alvos a apoiar e promover as mudanças que você está buscando, deve considerar qual ação gostaria que estes públicos fizessem. Você também deve pensar sobre por quer que cada público realize uma ação específica e como os encorajaria para fazer isso. Por exemplo, como pode persuadir um vereador a apoiar a sua causa? Você pode decidir que esta pessoa tende a ser mais motivada a seguir o curso de uma ação se fizer um contato direto com ela / uma ação de lobby. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Público alvo Nível de apoio ou oposição que ele oferece ao seu problema Ação que você gostaria que ele realizasse Por que Ação que você quer você vai que ele realizar para realize esta encorajá-lo a ação agir específica? Tomadores de decisão Influentes Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Complete a seção de “público alvo” e parte dos “riscos e oportunidades” no sumário da estratégia da iniciativa. Esta análise sobre os públicos alvos, junto com a análise da situação externa, vai lhe habilitar a completar a parte externa da análise FOFA. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy FORÇAS FRAQUEZAS OPORTUNIDADES AMEACAS Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 5 – Análise da capacidade interna Avalie a capacidade da sua organização de fazer Advocacy: seja realista sobre suas capacidades. Questões Respostas e comentários 1 Que recursos, habilidades, forças e fraquezas sua organização possui para fazer Advocacy? 2 O que você faz bem? 3 Quão influente a sua organização é em relação a este problema? Você tem alguma especialização em relação a este problema? 4 Existe alguém na sua organização capaz de coordenar o processo? 5 A sua organização é conhecida por ‘tomadores de decisões’? É respeitada? 6 É considerada honesta, digna de confiança e não partidária? 7 Tomadores de decisão vão se interessar no problema e em escutar os seus argumentos? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Dependendo de como você avalia a capacidade de sua organização, você pode avaliar que seja apropriado contar com a colaboração de outras organizações (ONGs, fóruns, redes, etc). Para decidir isso, você deveria considerar se a colaboração pode contribuir para aumentar os resultados e, se for, como e com quem deveria colaborar. Pode completar a análise SWOT agora. Será interessante também considerar como pode ampliar as suas forças, eliminar fraquezas, explorar oportunidades e minimizar ameaças. FORÇAS (Como você pode ampliar estas forças? ) FRAQUEZAS (Como você pode eliminar estas fraquezas? ) OPORTUNIDADES (Como você pode explorar estas oportunidades? ) AMEAÇAS (LIMITES) (Como você pode minimizar as ameaças? ) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Este quadro de análise também pode ajudar: Fator Comentários Vantagens Em que você leva vantagem em relação a outros grupos? Quais são suas forças? Desafios O que está faltando e o que precisa melhorar? Ameaças Quais são elas e quais são os riscos? Existem obstáculos externos? Oportunidades Quais você pode ampliar e quem são seus possíveis aliados? Próximos passos Como sua análise e planejamento podem ser colocados em prática e levados adiante? Use esta análise para completar as colunas de “Aliados e oportunidades” e “Riscos e Pressupostos” no sumário da estratégia da Iniciativa. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 6 – Finalize os Objetivos A principal intenção deste passo é avaliar quão realísticos são seus objetivos iniciais e se eles podem ser melhorados. Agora, você também deve considerar quaisquer riscos potenciais, tanto para sua organização quanto para as pessoas envolvidas. Também deve-se revisar e finalizar a sua visão de mudança e soluções ou ações recomendadas. Você deve ter em mente que concessões serão aceitáveis se forem para perceber que seus objetivos gerais e específicos não serão alcançados. Para fazer isso, deve considerar as seguintes questões: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Questão Respostas e Comentários 1 Que mudanças (políticas ou práticas) precisam acontecer para tornar possível um resultado positivo? 2 Quais as opções mais realistas de mudança? 3 Como você pode focar/resolver o problema de forma mais efetiva e com mais impacto? 4 Quais soluções são plausíveis para atrair o maior apoio ou oposição? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Os riscos são inerentes à natureza do trabalho de Advocacy, mas é importante avaliar os possíveis riscos para a sua organização, para a equipe e para a comunidade. Embora você nunca possa prever tudo, é importante considerar alguns aspectos para assegurar que você estará tão preparado quanto pode. Questões Respostas e Comentários 1 Quais os possíveis riscos associados com esta iniciativa? 2 Quais os riscos para sua organização? 3 Quais os riscos para a comunidade? 4 Quais os riscos para os indivíduos (tanto da organização quanto da comunidade)? 5 Como você pode proteger melhor os indivíduos e mitigar / minimizar os riscos? Que cuidados e ações pode tomar? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Com o objetivo de tomar uma decisão final se vai fazer uma iniciativa de Advocacy ou não, você pode achar este exercício de ranking útil: Problema: A Impacto potencial B Probabilidade de sucesso C Riscos D Potencial de fazer Advocacy de forma eficaz Co-financiamento: União Europeia Probabilidade (1=baixa probabilidade, 5=alta probabilidade) e

Elaborando um Plano de Advocacy Considerando ambas as mudanças que você quer alcançar através do trabalho de Advocacy e os riscos potenciais, pergunte a si mesmo: nós devemos continuar desenvolvendo a iniciativa, deveríamos fazer mais pesquisa, ou estamos prontos para elaborar o plano de ação? Se for continuar, e considerando seus objetivos originais, agora responda: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Questão Respostas e comentários 1 Quão específicos são os objetivos? 2 Quão realistas e atingíveis eles são? Você está focando no público alvo correto (tomadores de decisões / influenciadores)? Você já tem acesso adequado ao processo decisório ou terá que fazer uma ação para conseguir acesso primeiro? 3 Quão manejáveis são seus objetivos? Você tem a capacidade e os recursos para alcançar os objetivos e para fazer ações de advocacy? 4 Quais são os riscos inerentes a esta iniciativa? assumir estes riscos? 5 Quão oportunos são seus objetivos e como eles se relacionam com o tempo? A ação vai poder ser realizada dentro do prazo previsto? 6 Os objetivos se encaixam com a visão, missão, valores e estratégia da sua organização? 7 O que destacará como indicadores de sucesso? 8 Que meios de medição tem para avaliar se alcançou os objetivos e metas da iniciativa? Co-financiamento: União Europeia Pode e

Elaborando um Plano de Advocacy Agora complete as colunas “riscos e pressupostos”, “indicadores de sucesso” e “meios de verificação”do sumário da Estratégia da Iniciativa. Antes de continuar desenvolvendo seu plano de Advocacy, você deve estar apto a preencher o seguinte sumário. Fator Resposta Problema Solução sugerida Objetivo Final Objetivo/s Específico/s Indicadores de sucesso Meios de medição / verificação Público/s prioritário/s Público/s secundário/s Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Passo 7 – Elaborando o Plano de Advocacy A probabilidade de sucesso aumentará se a iniciativa tem objetivos claros, tem como alvo os públicos certos e tem mensagens focalizadas e claras que são persuasivas e entregues efetivamente. Um dos elementos chave deste passo é de criar uma mensagem central clara e desenvolver mensagens específicas para cada público alvo que você precisa influenciar. Também, como parte deste passo, você vai decidir que métodos e atividades usar para apresentar a sua causa com eficácia. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy O aspecto final deste passo é desenhar um plano de ação claro, objetivo e abrangente, que servirá como um guia para a implementação da iniciativa. Ao criar um plano de Advocacy, a meta é criar um documento claro, conciso, fácil de ser lido e que possa ser usado por todos os/as envolvidos/as na iniciativa. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Que informações o plano deve conter? Objetivos Final e Específicos Uma declaração de posição com relação à situação atual Mensagens chave Públicos alvo e Mensagens Específicas para cada público Atividades (incluindo métodos, plano de trabalho, linha do tempo, etc. ) Recursos e orçamento (incluindo oportunidades de financiamento) Monitoramento e Avaliação (que será tratada no Passo 9) Avaliação de riscos (iniciada no passo 6 e a ser completada aqui) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Ao trabalhar o seu caminho através de cada um destes pontos, é vital que você se mantenha realista sobre as decisões que vai tomar e ações que vai realizar. É importante tentar assegurar que as comunidades e lideranças comunitárias com quem está trabalhando não fiquem desiludidas se as suas expectativas da iniciativa não forem satisfeitas. a) Objetivo Final e Objetivos Específicos Já decididos no Passo 6. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy b) A declaração de posição com relação à situação Uma posição clara sobre o caso é crucial. Este documento reúne todas as informações que você já pesquisou e as decisões que tomou nos passos anteriores. Internamente, isso vai garantir que todas as pessoas envolvidas estarão pensando de forma harmônica, enquanto externamente ele irá assegurar que você apresente uma mensagem coerente sobre a questão motivadora do plano de Advocacy. Uma declaração de posição forte deve conter as seguintes informações: o Apresentação da sua organização e/ou da sua comunidade o Um esboço do problema e dos efeitos a ele associados o Uma explicação sobre porquê aquela questão e considerada um problema o Um argumento claro e informações de apoio o Uma proposta sobre o que deveria ser feito e quem é responsável por isto o Recomendações SMART e um cronograma de ação Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy c) Mensagens chave Depois de ter delineado uma Declaração de Posição clara sobre o problema, você vai achar mais fácil desenvolver as mensagens chave para os públicos alvos. Existem dois tipos de mensagens: 1) 2) a mensagem central: mensagem geral que você quer que seja ouvida em relação ao problema; mensagens específicas: criadas para públicos alvo específicos. Ambas devem ser curtas e convincentes, que explicando o quer que seja feito, por quer que aquela ação seja realizada e os possíveis aspectos positivos. Devem ser de fácil entendimento, confiáveis e ser repassadas ou entregues de forma relevante para cada público. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Uma mensagem central é curta e contém declarações claras e simples, incluindo: o A análise do problema específico o O que você vê como causa do problema o Quem você acha que é responsável por resolver o problema o A solução que você propõe ao problema o O que você espera que as pessoas façam para resolver o problema Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho em grupo: Desenvolva uma mensagem central: Questão 1 Qual a sua análise do problema específico? 2 O que você vê como causa do problema? 3 Qual a solução que você propõe para o problema? 4 Quem você acha é responsável para resolver o problema? 5 O que você espera que as pessoas façam para solucionar o problema? Co-financiamento: União Europeia Resposta e

Elaborando um Plano de Advocacy d) Públicos chave e mensagens específicas O que é uma mensagem específica? É a mensagem desenvolvida para um público específico, onde você adapta sua mensagem central especificamente para este público. Você deve considerar: * Como vai convencer aquele público sobre o seu argumento; * Que informações específicas aquele público precisa para que o problema/assunto seja relevante para ele; * As ações específicas que você quer que este público realize de forma a atingir a mudança que você espera. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho em grupo: Mensagem central: Público Alvo Co-financiamento: União Europeia Mensagem adaptada e

Elaborando um Plano de Advocacy e) Atividades: Ao identificar os possíveis métodos/atividades que você poderia usar, você deve considerar quem serão os beneficiários destas ações e tentar envolvê-los nas atividades, sempre que possível. Lembre-se de que as pessoas são mais suscetíveis a dar resposta para o caso se você propuser soluções e não apenas destacar os problemas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Os métodos que você escolher vão variar dependendo de uma série de fatores, incluindo: o o o O problema O público alvo O objetivo da iniciativa Evidências que você tem para apoiar seu argumento Habilidades e recursos de que você dispõe Cronograma (considerando eleições, eventos políticos, orçamentos públicos futuros) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Escolha métodos baseados no que é mais adequado para garantir que sua mensagem seja relevante para o público específico. É importante lembrar que nem tudo precisa ser uma ação pública; a comunicação direta, escrita ou verbal, e as negociações em reuniões privadas podem ser tão bem sucedidas como manifestações públicas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Métodos de Comunicação Utilizando mídia impressa Jornais e revistas Publicações institucionais Cartazes, Panfletos, Relises Matérias, Cartas Utilizando pessoas Seminários, Lobby, Manifestações Públicas, Encontros privados, Reuniões Utilizando a cultura local Canções Música Dança Teatro de Rua Utilizando mídia eletrônica Rádio, televisão Curta metragens Internet (emails, websites, etc) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Atividades É importante considerar o papel, a metodologia e estilo que você vai adotar quando faz Advocacy. As abordagens vão depender do problema, do contexto em que você está trabalhando e da posição e credibilidade que sua organização já tem localmente; Também é importante considerar quais métodos serão mais eficientes na persuasão dos públicos específicos para que eles atuem de determinado modo. Os métodos de Advocacy são: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Ativismo exige a mobilização das pessoas que já aderiram à causa para que possam agir fazendo lobby ou pressão sobre os tomadores de decisão ou influenciadores, para que eles adotem uma recomendação específica para a resolução do problema. Construção de alianças Gerar e coordenar o apoio de outras organizações e grupos, a fim de trabalhar em conjunto para realizar uma ação específica. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Campanhas Campanha é, muitas vezes, o aspecto mais público de Advocacy. O objetivo é gerar e mobilizar o apoio de grupos de pessoas para um determinado propósito da ação. O Contato com tomadores de decisão é muitas vezes indireto, utilizando a mídia como um canal através do qual se pode expressar a sua mensagem chave ou central. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Atividades de capacitação Apóia outras pessoas a realizarem Advocacy sozinhas através de capacitação neste tema. Cartas podem revelar-se uma poderosa ferramenta e uma maneira direta de levar sua mensagem para o seu público alvo. É importante, no entanto, assegurar que a carta é bem elaborada e redigida. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Lobby envolve abordagens diretas, persuadindo tomadores de decisão ou influenciadores para tomarem uma determinada decisão ou seguirem o rumo da ação proposta. Isto é normalmente feito através de contato direto (reuniões privadas). O lobby pode ser feito de uma maneira formal, através de reuniões pré-articuladas, ou pode ser feito de modo mais informal, através de articulação em reuniões, eventos ou outros locais. Em muitos casos, ele pode ser altamente benéfico, uma vez que proporciona uma oportunidade de construir relações úteis, tanto para fornecer quanto para receber informações e para, se possível, abrir uma oportunidade de convencer um público de seu argumento. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Mídia Existem três métodos chaves de utilizar a mídia no seu trabalho de Advocacy: relises, entrevistas coletivas e exclusivas. Mobilizações Mobilizar as pessoas significa mobilização de apoio público para um problema, de modo que elas possam participar diretamente em atividades como manifestações ou fazendo contato com tomadores de decisão. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Ação política Inclui investigar questões legislativas, recolhendo provas e identificando e recomendando caminhos específicos de ação. Declaração de Posição Apresentações formais são uma forma de levar uma mensagem a um público específico. Se você estiver fazendo uma apresentação para persuadir pessoas a apoiar a posição que tomou sobre uma questão, é importante apresentar o problema de uma forma sistemática. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Conscientização pública O principal objetivo deste método é informar as pessoas sobre um determinado tema/problema, a fim de aumentar seu conhecimento a respeito dele. Por si só, não é suficiente para ser considerada Advocacy, mas, como sensibilização da opinião pública, pode desempenhar um papel importante, já que traz a questão à atenção do público e pode incentivá-lo a clamar por mudanças. Teatro pode ser um instrumento útil para a sensibilização do público para uma questão. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy f) Recursos e orçamento Advocacy exige recursos como pessoas, dinheiro, habilidades e informação. Planeje apenas atividades que são viáveis com os recursos disponíveis. Trabalho de grupo Quais os recursos necessários para esta iniciativa e quais os recursos disponíveis? Recursos humanos Recursos financeiros Co-financiamento: União Europeia Outros recursos e

Elaborando um Plano de Advocacy g) Avaliação de riscos O trabalho já feito é a base da sua análise dos riscos. Deve também considerar as seguintes questões quando estiver levantando os riscos potenciais: • Análise contínua dos acontecimentos políticos no seu país/ local • Planeje-se para o caso das coisas não darem certo – É sempre melhor se preparar para o pior, enquanto esperar o melhor; • Esteja preparado para a atenção da mídia – Isso nem sempre será positivo; Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy • Trate o adversário com respeito, mesmo que você discorde da atitude dele, pois isto irá minimizar os riscos potenciais. • Decida com antecedência quais riscos são inaceitáveis para você e sua equipe e esteja preparado para interromper a iniciativa se eles ocorrerem. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Trabalho em grupo Risco Possibilidade de acontecer (1= baixa possibilidade, 5= alta possibilidade) Maneiras de reduzir os riscos Pessoa responsável pelas ações de redução de riscos 1 2 3 4 5 Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Problema: Objetivo final: Objetivo(s) Específico(s): Mensagem central: Público alvo Mensagem específica Atividades Complete o plano de ação. Ele deve ser de curta duração e flexível. É importante pensar estrategicamente, considerando o modo como certas atividades podem ter um maior impacto se forem bem programadas. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Ações/ Atividades a serem realizadas Por quê? Tarefas específicas Recursos (incluindo custos) Co-financiamento: União Europeia Pessoa responsável Cronograma e prazos e Riscos e pressup ostos

Elaborando um Plano de Advocacy Atividade J F M A M J Co-financiamento: União Europeia J A S e O N D

Elaborando um Plano de Advocacy Passo 8 – Implementando o Plano Chegando a este ponto do ciclo de Advocacy, a fase de desenvolvimento e planejamento está concluída e você terá agora a oportunidade de implementar a estratégia de Advocacy desenvolvida. Pontos a considerar: • Assegure-se de que todo mundo envolvido se refere ao plano e ao resumo estratégico com frequência para garantir que você está caminhando bem, verificando a execução das atividades da forma adequada, sempre mantendo o calendário previsto. A menos que haja circunstâncias que estão além do seu controle e que você não podia prever, não deve-se rever suas ações ou introduzir ações novas neste momento. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy • Todos os membros da equipe envolvida na iniciativa devem exercer as suas responsabilidades de acordo com o plano, salvo se reorientado pela coordenação, que deve assegurar que todas as pessoas envolvidas na iniciativa compreendem seus objetivos e atividades, atendo-se ao que foi combinado. • A chave para o êxito de iniciativas de Advocacy nesta fase é passar a mensagem central e as mensagens específicas de forma clara e eficaz. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy • Um bom e minucioso planejamento é indispensável para o sucesso de uma iniciativa de Advocacy. No entanto, é importante ter em mente que ao tentar persuadir e incentivar os tomadores de decisão a fazerem mudanças positivas, o seu entusiasmo por esta questão é vital. Existe uma necessidade de ser corajoso e destemido no nosso trabalho de Advocacy, mas devemos evitar riscos sempre que possível e talvez seja importante lembrar que "só as paixões persuadem". BOA SORTE COM A IMPLEMENTAÇÃO DO SEU PLANO DE ADVOCACY! Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 9 – Monitoramento e Avaliação É importante monitorar e avaliar sua iniciativa, bem como medir seu impacto, para garantir que o processo de Advocacy é legítimo e útil. É necessário periodicamente reavaliar a sua estratégia e avaliar a eficácia de seus esforços. Pode, no entanto, ser difícil de monitorar e avaliar a iniciativa porque é difícil determinar o impacto de um processo gradual e os muitos pequenos passos que terão sido tomados. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Também pode ser complicado determinar a causa e efeito do seu trabalho, especialmente se outros grupos ou organizações estão envolvidos em trabalhos semelhantes. Nem sempre pode-se atribuir o sucesso de uma iniciativa ao trabalho de uma organização só. Além disso, o resultado poderia ser muito mais sutil do que simplesmente conseguir o sucesso imediato. As informações que você reunir durante esta etapa podem fornecer dados muito úteis para sua equipe e sua organização, ou outras organizações. É importante que no campo de Advocacy possamos aprender lições ao estudar relatórios de acompanhamento e avaliação. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy É importante notar as diferenças entre o monitoramento e a avaliação de uma iniciativa de Advocacy. Monitoramento Avaliação Coleta de informações ao longo do tempo Atividades avaliadas depois de um determinado período de tempo Mede atividades Avalia o sucesso da iniciativa Avalia se a iniciativa está sendo implementada como planejado Avalia se a iniciativa está tendo sucesso em relação aos objetivos específicos e final Avaliada internamente e externamente Pequenos ajustes podem ser feitos para melhorar a execução Mudanças maiores de estratégia ou até o encerramento do projeto podem ocorrer Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Início Os objetivos foram alcançados? Sim Não Por que não foram alcançados? Por que foram alcançados? Pode ser realizado mais trabalho? Não Encerra mento Co-financiamento: União Europeia Sim Que mudanças devem ser feitas? e

Elaborando um Plano de Advocacy O processo de monitoramento de atividades e avaliação de resultados acontecerá de forma mais fácil se os objetivos forem claros e estiverem sempre na mão como uma referência a ser consultada. Utilizar os meios de verificação como forma de monitorar o trabalho e de avaliar se os Indicadores de Sucesso são identificáveis. Há uma série de maneiras pelas quais você pode monitorar a sua iniciativa quando ela está sendo implementada. Mas o mais importante é que você deve garantir que todas as atividades de monitoramento estão bem documentadas e arquivadas com segurança. Possíveis ferramentas de monitoramento incluem: Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Ø Arquivo do registro de reuniões com os públicos alvo e os resultados dessas reuniões. Ø Monitoramento de quando outras pessoas utilizam os seus argumentos publicamente, em apresentações ou em documentos. Ø Arquivo de cartas e documentos de acordo com o público alvo e/ou atividade. Ø Registro e arquivo de mensagens enviadas (telefone, e-mail, cartas, etc. ), reuniões e convites que você receba participar de eventos. Ø Pesquisas e entrevistas com os atores relevantes para determinar o impacto que suas mensagens. Ø Monitoramento do que a mídia publica sobre sua iniciativa de advocacy. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Sobre o monitoramento, há uma série de questões a serem consideradas: n A iniciativa está sendo implementada como foi planejada? n Você precisa mudar alguma ação? n De quais jeitos você pode melhorar seu trabalho? n O que você faz quando sua iniciativa de Advocacy não alcança os resultados esperados? n Você acha que a meta e os objetivos ainda são SMART, especialmente em relação a ser realista? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Sobre a avaliação da sua iniciativa de Advocacy, há uma série de questões a serem respondidas: n Em curto prazo, houve maior consciência deste problema? n Você contribuiu com o debate sobre este problema? n As opiniões dos públicos alvo mudaram? n Você desenvolveu novas capacidades? Sua entidade foi fortalecida? n Em que medida o ambiente externo mudou em relação a este problema? n Algum dos riscos previstos se concretizou? n Em que medida as ações realizadas foram eficazes? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy n Em longo prazo, tem havido algum impacto sobre a política? n Tem havido mudanças positivas visíveis na vida das pessoas? n Você atingiu seus objetivos? n Você atingiu algum resultado que não esperava? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Avaliar o impacto é fundamental, pois é crucial considerar se você provocou um impacto e como pode mensurá-lo. o Sua iniciativa fez diferença? o Como os beneficiários têm sido afetados? o Tem havido impacto na ampliação da sua capacidade? o O potencial para a participação de pessoas no processo decisório tem crescido? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO 1) Para registrar atividades e eventos (ex. conferência, cartas enviadas, disseminação de uma ‘declaração de posição’, relise à imprensa, etc. ) 1º Mês Semana Começando 00/00/00 00/00/00 Atividades Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 2) Para registrar todas as questões relacionadas com a iniciativa, mas cada registro não deve ser mais do que uma linha. O objetivo é manter o controle de todas as atividades e eventos e será uma ferramenta útil para fins de avaliação. O registro deve acontecer logo após da realização da atividade ou evento. Se houver também mudanças de pessoal, esta ferramenta permitirá que os novos funcionários possam compreender o processo que se desenrolou. Informações registradas devem incluir: ações realizadas, mudanças na política, eventos que ocorreram, contato com a mídia, aprendizagem e lições. Um exemplo de conteúdo pode ser "12/11/06 - reunião com o Secretário da Educação, discutiu a nova política". Mês Ano Data da ação / atividade Responsável Co-financiamento: União Europeia Comentário e

Elaborando um Plano de Advocacy 3) Também é importante registrar as mudanças que possam ocorrer nas opiniões dos públicos-alvos. Uma tabela simples pode ser usada, registrando o comentário, quando e onde foi feito. Exemplo: Quem O que foi dito Quando (data) Em que ocasião Coordenado ra do PSF, Sapé “Seria muito bom se outras comunidades tomassem essa iniciativa, pois é uma contribuição muito importante para o município”. 07 de outubro de 2009 Encontro entre moradores da comunidade do Eucalipto e gestores de saúde em Sapé Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 4) Também é importante registrar com precisão as reuniões, principalmente se o objetivo é fazer lobby ou negociar com um ator chave específico. As informações, novamente, podem ser registrados em uma tabela simples. Iniciativa de Advocacy: 1 Reunião ‘Titulo’ 2 Data, hora e lugar 3 Participantes 4 Objetivos da Reunião 5 Os objetivos foram alcançados? Explique. 6 Houve mudanças nas opiniões, influência ou motivações do alvo? Explique. 7 Comentários, observações 8 Encaminhamentos (o que, quando e por quem? ) Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy AVALIAÇÃO Considerando todos os pontos e questões levantados anteriormente, você deve estar apto a avaliar sua iniciativa de Advocacy a partir de três áreas chave: 1) Política Ø Em que medida os objetivos com relação à políticas foram alcançadas (criação de políticas novas, revisão ou implementação de políticas)? ØQuão sucesso tiveram as técnicas que você adotou? ØVocê alcançou suas metas políticas? ØVocê atingiu os públicos certos? corretos? ) Co-financiamento: União Europeia (Os públicos alvo foram e

Elaborando um Plano de Advocacy 2) Capacidade de participação Ø Em que medida as pessoas foram empoderadas para desempenhar um papel em Advocacy? Ø A capacidade da sua entidade para fazer Advocacy aumentou? Ø Até que ponto têm sido criadas as condições que permitem que as pessoas/grupos colaborem? Ø Existe um aumento de capacidade das redes e outras articulações? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 3) Aumento do espaço político (espaços para participar nos processos decisórios) Ø Até que ponto tem havido um aumento na conscientização pública sobre esta questão? Ø Que nível de apoio público foi gerado para este problema/questão? Ø Em que medida a responsabilidade das autoridades em relação aos cidadãos aumentou? Ø As pessoas estão mais envolvidas em processos de tomada de decisão? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy AVALIAÇÃO – RESUMO - alguns instrumentos: Comunidade / Organização: Problema/Questão: Objetivo Final: Objetivos Específicos Indicadores de Sucesso Esses Indicadores de Sucesso foram atingidos? Explique Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy Comunidade / Organização: Problema/Questão: Objetivo Final: Objetivos Específicos: Período de tempo da Iniciativa de Advocacy: Resultados/ Sucessos Por que? Lições Aprendidas Falhas / Decepções Co-financiamento: União Europeia Por que? e Lições Aprendidas

Elaborando um Plano de Advocacy ADVOCACY – ESTUDO DE CASO Comunidade / Organização: Pergunta 1 Qual foi o problema/questão? 2 Quem decidiu fazer advocacy para resolver o problema? (ex. a organização, as pessoas afetadas, outras? ) 3 Quais foram os objetivos final e específicos da iniciativa? 4 5 6 Resposta e Comentários Quem foram os públicos alvos? Que metodologias/métodos usou? Que desafios enfrentou? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 7 8 9 Como superou esses desafios? Quais foram os resultados da iniciativa? Que fontes de ajuda foram mais úteis? 10 Quais lições aprendeu? 11 Tem fotos para complementar este estudo de caso? Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy PASSO 10 – Revisão do Plano de Advocacy Depois de ter implementado seu plano de ação, monitorado a sua execução e avaliado o sucesso (ou não) da sua iniciativa, você pode então achar que precisa revisá-lo com o objetivo de ampliar a possibilidade de alcançar um resultado de sucesso. Pontos a serem considerados: Será importante considerar de forma objetiva as conclusões do seu processo de avaliação e monitoramento para decidir se: 1) A iniciativa foi concluída com sucesso? Parabéns! Você terá ganhado experiência adicional sobre a melhor forma de conduzir uma iniciativa de Advocacy. Seria útil discutir em equipe quais as principais lições aprendidas e registrar essas lições; Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 2) Você deve terminar a iniciativa porque alcançou tudo que acredita que pode realmente alcançar. Você deve, então, discutir em equipe quais lições foram aprendidas para ações futuras de Advocacy. Essas lições devem ser registradas e, onde possível, disseminadas; 3) Você deve concluir/terminar a iniciativa porque acha que é improvável alcançar o sucesso esperado ou porque os riscos envolvidos na continuidade da ação são grandes demais. Assegure-se de que todos os envolvidos na iniciativa estão totalmente conscientes da situação e que as lições aprendidas sejam registradas; Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy 4) Você deve revisar o plano, revendo os objetivos, métodos, públicos alvo ou mensagens, se preciso. Para fazer esta revisão, deve ter como referência seu plano original, revisando-o ponto a ponto, identificando as mudanças que precisa fazer. Você pode, então, continuar a implementar o plano revisado. Co-financiamento: União Europeia e

Elaborando um Plano de Advocacy UM BOM TRABALHO DE ADVOCACY PARA TODAS E TODOS/AS Co-financiamento: União Europeia e