EFEITO DE AMBIENTE SOBRE A QUALIDADE DE ALIMENTOS
EFEITO DE AMBIENTE SOBRE A QUALIDADE DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS Luiz Gustavo Nussio
Composição Anatômica
Morfologia de Folhas 18 % do Peso; 24 % do Tecido Vascular;
Fig. Estrutura em camadas da parede celular com a orientação das microfibrilas de celulose.
Extensina • Glicoproteínas da Parede; • Perpendicular às Miofibrilas; • Cadeias Independentes • Lig. Covalentes e Iônicas
Colênquima • Tecido de Suporte; • Paredes Primárias Espessas; • Sem Lignina; • Deposição Estimulada por Estresse; • Manutenção do Citoplasma;
Xilema • Elementos Condutores de Água; • Parede Secundária Espessa e Lignificada; • Dois Tipos de Células (Traqueídeos e Vasos).
Traqueídeos e Vasos
Floema
AMBIENTE x QUALIDADE Radiação Fotoperíodo CHO’s solúveis Status Hídrico Turgor Temperatura Graus Dias Lignificação NPK Van Soest, 1996 FDN Drenos Metabólicos Consumo Produção Digestibilidade FDN Proteína Energia Líquida
EFEITOS DE AMBIENTE 4 Temperatura 4 Status Hídrico 4 Radiação 4 Fotoperíodo 4 CO 2
Temperatura 4 Alterações: Enzima, permeabilidade da membrana, partição de nutrientes, difusão, translocação e viscosidade; 4 Maior atividade das enzimas TAL e PAL 4 Aumento p-coumárico e ferúlico; 4 Redução da DVIVMS: 0, 6 à 6, 6 g kg-1 para cada o. C
Tabela 6. Total de CNE nas folhas de 128 plantas C 3 e 57 gramíneas C 4 crescendo sob regime térmico de 10° /5°C (claro/escuro) ou a 25° /15° C.
Tabela 1. Efeito da temperatura durante o crescimento, na composição e digestibilidade da parede celular de hastes e de folhas de forragens.
STATUS HÍDRICO
Fig. Turgor celular e ajuste da pressão osmótica interna estimulando expansão da parede celular. Brett e Waldron (1995)
Fig. Modelo de expansão da parede celular de vegetais baseado na relaxamento e turgor celular. Adaptado: Cosgrove (1993)
Tabela 5. Efeitos da deficiência hídrica nas condições de campo sobre a composição de folhas e hastes de leguminosas e gramíneas perenes.
Tabela 9. Correlações entre pluviosidade (mm), déficit hídrico, graus dias para crescimento e parâmetros de qualidade da planta de milho na colheita.
Radiação 4 Estrato superior: vermelho e azul; 4 Estrato inferior: infra-vermelho; 4 Alterações morfogenéticas : # estímulo à elongação de haste e folha, # inibição ao perfilhamento; 4 Azul e ultravioleta: aumento da lignina via estímulo das enzimas PAL e TAL.
Fig. Modelo de expansão de células da parede celular de mesófilo e epiderme, estimuladas por ondas luminosas de diferente comprimento. Van Volkenburgh (1994)
Fig. Extensão celular induzida em ambiente ácido. Van Volkenburgh (1994)
Fotoperíodo 4 Aumento da relação haste/folha; 4 Hastes e folhas eretas; 4 Menor teor de PB; 4 Alta latitude: dias longos; 4 Baixa latitude: dias curtos; 4 Inversão AL - BL: florescimento tardio e crecimento lento; maior folha/haste; 4 Inversão BL -AL: florescimento precoce, crescimento acelerado, maior haste/folha.
Fotoperíodo 4 Alta latitude: maior comprimento do dia, menor fluxo radiante e maior efeito do fotoperíodo; 4 Baixa latitude: menor comprimento do dia, maior fluxo radiante e menor efeito do fotoperíodo; 4 Alterações morfo-fisiológicas;
Tabela 4. Efeitos da estação e do ano na qualidade de alfafa.
CO 2 4 Crescente aumento na [CO 2] atm 4 265 ppm (1900); 360 ppm (1995); 4 550 ppm em 2040 ? 4 FACE (Free Air CO 2 Enrichment) Arizona 4 Maior produção de biomassa (40 -50%) 4 Elevação [CHO] reservas 4 Maior C : N
CO 2 - Comparação 370 x 550 ppm Lâmina Foliar Jovem 4 Redução % PB 4 Aumento % FDN, FDA, celulose e lignina 4 H 2 O : menor DIV e maior lignina Haste 4 Redução % PB 4 Digestibilidade inalterada Akin et al, (1995)
Composição Estrutural
Fig. Relação entre a porcentagem de grãos e o teor de FDN em plantas de milho para silagem. Van Soest e M. B. Hall (1998)
Efeito da relação haste/folha sobre o valor nutritivo Tabela 1 - Proporção de frações da planta e digestibilidade “in vitro” da folha, haste e material senescente de Cynodon dactylon manejada sob pastejo contínuo. Fonte: Fisher et al. (1991).
Efeito da maturidade sobre o valor nutritivo Tabela 4 - Efeito da frequência de cortes sobre o valor nutritivo de gramíneas do gênero Cynodon. Fonte: Mandebvu et al. (1996).
Efeito da maturidade sobre o valor nutritivo Tabela 6 - Produções de matéria seca, teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e valores de digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) de cultivares do gênero Cynodon submetidos a adubação. Fontes: 1 - Palhano (1990) 2 - Castro (1997)
Consumo
Consumo de matéria seca Tabela 13 - Consumo de forragem do gênero Cynodon por ruminantes em pastejo e estabulados. PV = Peso Vivo (kg)
Coeficiente de Substituição Decréscimo no Consumo da Forragem Quantidade de Suplemento Consumido Amplitude = 0. 25 à 1. 67 ; Média = 0. 69 Fonte : Minson (1990)
Efeito da suplementação sobre o consumo Tabela 14 - Consumo de forragem por bovinos estabulados recebendo feno Cynodon suplementados com grãos. PV = peso vivo Fonte : Galloway et al. (1993)
Efeito substitutivo Tabela 15 - Efeito da suplementação com volumoso e concentrado sobre o coeficiente de substituição do consumo de matéria seca de gramíneas do gênero Cynodon fornecidas “ad libtum”. Qualidade nutricional = 10, 7% PB, 44, 7% DIVMS. Qualidade nutricional = 9, 7% PB, 71, 5% FDN, 5, 6% Lignina, 51% Digest. Apar. da MO. 1 2
Planta Forrageira Manejo Oferta Potencial Valor Nutritivo Seleção Valor Alimentício
Valor Alimentício Comportamento de pastejo Mastigação Ruminação Fragmentação Digestão
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