EDUCAR EM TEMPOS DE INCLUSO A EDUCAO INCLUSIVA

EDUCAR EM TEMPOS DE INCLUSÃO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA TROUXE DESAFIOS À ESCOLA: O QUE MUDOU COM A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO (LBI)? ENTENDER O NOVO PARADIGMA AMPLIA O OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO E FACILITA A ORGANIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR. QUE SOMA ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS EM UMA DISCUSSÃO IMPORTANTE PARA A SUA ESCOLA!

PREPARE-SE • NÃO SEI A RESPOSTA • NÃO TENHO A RECEITA • NÃO É FACIL FAZER MUDANÇAS • MAS. . VC PODE ESCOLHER FICAR SOFRENDO OU ARREGAÇAR AS MANGAS

LDB- 9394/96 • O CAPÍTULO V, ARTIGO 58, DA LEI DAS DIRETRIZES E BASES NACIONAIS, LDBEN, O ARTIGO 58, DA LDB, CLASSIFICA EDUCAÇÃO ESPECIAL “COMO MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ESCOLAR, OFERECIDA, PREFERENCIALMENTE, NA REDE REGULAR DE ENSINO, PARA EDUCANDO PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS”. • NO § 1º, DO ARTIGO 58, DIZ: “HAVERÁ, QUANDO NECESSÁRIO, SERVIÇOS DE APOIO ESPECIALIZADO, NA ESCOLA REGULAR, PARA ATENDER ÀS PECULIARIDADES DA CLIENTELA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL”. • NESTE ARTIGO PODEMOS OBSERVAR QUE É DADO DEVIDA REVERÊNCIA AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS, QUE ATÉ ENTÃO NÃO TINHAM APOIO DO SISTEMA DE ENSINO, PARA ATENDIMENTO ESCOLAR, A NÃO SER EM INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS NESTE ATENDIMENTO, COMO AS APAES.

A LBI(LEI 13. 146/15) E A CONVENÇÃO DA ONU: O QUE PRECISAMOS SABER?

• DE QUE CONTEXTO ESTAMOS FALANDO?

BRASIL UM PAÍS DE GRANDES DIMENSÕES • O BRASIL OCUPA O QUINTO LUGAR EM EXTENSÃO TERRITORIAL COM 9. 372, 614 KM 2, SENDO SUPERADO RESPECTIVAMENTE POR üRÚSSIA, 17. 075, 400 KM 2; üCANADÁ, 9. 970, 610 KM 2; üCHINA, 9. 572, 900 KM 2.

• COMO ESTÁ A EDUCAÇÃO NO BRASIL? • O QUE DIZEM AS LEIS ? • E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA?

INCLUSÃO • A EVOLUÇÃO POLÍTICA, ENTRE 2007 E 2013, RESULTOU NA MATRÍCULAS DESSES ESTUDANTES EM ESCOLAS REGULARES, QUE SUBIRAM DE 306. 136 PARA 648. 921 • (AUMENTO DE 112%) • EM 2013, 76, 9% DESSES ESTUDANTES MATRICULADOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ESTAVAM ESTUDANDO EM SALAS COMUNS, SINALIZANDO UM ROMPIMENTO COM O

• EM 1998, CERCA DE 200 MIL PESSOAS ESTAVAM MATRICULADAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA, SENDO APENAS 13% EM CLASSES COMUNS. • EM 2014, ERAM QUASE 900 MIL MATRICULAS E 79% DELAS EM TURMAS COMUNS. • “SE CONSIDERARMOS SOMENTE AS ESCOLAS PÚBLICAS, O PERCENTUAL DE

• DADOS DO CENSO ESCOLAR REVELAM QUE HOUVE UM CRESCIMENTO EXPRESSIVO NAS MATRÍCULAS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA REGULAR • NO ANO DE 2014, ERAM 698. 768 ALUNOS ESPECIAIS MATRICULADOS EM CLASSES COMUNS.

• DADOS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO REVELAM QUE TAMBÉM HOUVE UM AUMENTO DE 198% NO NÚMERO DE PROFESSORES COM FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL. • EM 2003, ERAM 3. 691 DOCENTES COM ESSE TIPO DE ESPECIALIZAÇÃO. • EM 2014, ESSE NÚMERO CHEGOU A

PANORAMA LATINO-AMERICANO DA CONVENÇÃO DA ONU SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Processo de elaboração da Convenção Ago/2002 – realizada a primeira sessão de trabalhos do Comitê Ad Hoc criado pela ONU para elaborar a Convenção Internacional Ampla e Integral de Proteção e Promoção dos Direitos e da Dignidade das Pessoas com Deficiência Outras reuniões: jun. /2003, maio/2004, ago. /2004, jan. /2005, ago. /2005, jan. /2006 e ago. /2006 13/Dez. /2006 – Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência é aprovada na 61ª Assembleia Geral da ONU Maio/2008 – Convenção entra em vigor com o depósito legal na ONU de 20 ratificações dos Estados Partes

üSEGUNDO A ONU, ATÉ ABRIL/2016: ü 161 PAÍSES ASSINARAM A CDPD ü 156 JÁ A RATIFICARAM

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI

• CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS • CAPÍTULO II -DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO • SEÇÃO ÚNICA DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO • TÍTULO II DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS • CAPÍTULO I DO DIREITO À VIDA • CAPÍTULO II DO DIREITO À HABILITAÇÃO E À REABILITAÇÃO • CAPÍTULO III DO DIREITO À SAÚDE • CAPÍTULO IV DO DIREITO À EDUCAÇÃO • CAPÍTULO V DO DIREITO À MORADIA • CAPÍTULO VI DO DIREITO AO TRABALHO

• CAPÍTULO VII DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL • CAPÍTULO VIII DO DIREITO À PREVIDÊNCIA SOCIAL • CAPÍTULO X DO DIREITO AO TRANSPORTE E À MOBILIDADE • CAPÍTULO II DO ACESSO À INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO • CAPÍTULO III DA TECNOLOGIA ASSISTIVA • CAPÍTULO IV DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E POLÍTICA • TÍTULO I DO ACESSO À JUSTIÇA • CAPÍTULO II DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI • TÍTULO II DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

O BRASIL TEM AVANÇADO • AO LANÇAR O PLANO NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – VIVER SEM LIMITE, POR MEIO DO DECRETO 7. 612, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011, O GOVERNO FEDERAL RESSALTOU O COMPROMISSO DO BRASIL COM AS PRERROGATIVAS DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), RATIFICADA PELO NOSSO PAÍS COM

PLANO VIVER SEM LIMITE • A PROPOSTA TROUXE CONTRIBUIÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, E PREVIU NA SUA PRIMEIRA FASE, ATÉ O FINAL DE 2014, UM INVESTIMENTO TOTAL NO VALOR DE R$ 7, 6 BILHÕES. Cidades brasileiras têm ônibus adaptados para pessoas com deficiência motora.

VIVER SEM LIMITES • EIXO ACESSIBILIDADE • MINHA CASA, MINHA VIDA 2 • FORAM CONTRATADAS 630 MIL MORADIAS ADAPTÁVEIS. FORAM ENTREGUES NOVE MIL CASAS TOTALMENTE ADAPTADAS COM OS QUITES PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA; • CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM TECNOLOGIA ASSISTIVA • CRIAÇÃO DO CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM TECNOLOGIA ASSISTIVA RENATO ARCHER – CAMPINAS/SP. • INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA ASSISTIVA • CRIAÇÃO DE 29 NÚCLEOS INTERDICIPLINARES DE TECNOLOGIA ASSISTIVA EM UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS. CENTROS TECNOLÓGICOS CÃES-GUIA • MICROCRÉDITO

• EIXO ACESSO À EDUCAÇÃO • TRANSPORTE ESCOLAR ACESSÍVEL • JÁ FORAM ENTREGUES 826 ÔNIBUS ACESSÍVEIS PARA MAIS DE 600 CIDADES; • META: 2, 6 MIL ÔNIBUS (ATÉ 2014). • ESCOLA ACESSÍVEL • O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE) JÁ DESTINOU R$ 235 MILHÕES PARA 26 MIL ESCOLAS EM TODO O PAÍS PARA ADAPTAÇÕES ARQUITETÔNICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. • • EIXO ATENÇÃO À SAÚDE • PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL – PNTN • REALIZAÇÃO DO TESTE DO PEZINHO: • 2, 1 MILHÕES DE TESTES DO PEZINHO REALIZADOS EM RECÉM-NASCIDOS EM 2012; • 27 ESTADOS JÁ REALIZAM O TESTE DO PEZINHO NA FASE I (IDENTIFICAÇÃO DE HIPERTIREOIDISMO CONGÊNITO E DOENÇA FALCIFORME).

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – LBI Pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com um ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL, REALIZADA POR EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINAR

A LBI, COM O É CONHECIDA, É UM APROFUNDAMENTO E DETALHAMENTO DO QUE A CONVENÇÃO DA ONU SOBRE OS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA TROUXE.

O QUE DIZ A LBI SOBRE: EDUCAÇÃO • Proibição de escolas privadas cobrarem valores adicionais de alunos com deficiência • Oferta de profissional de apoio escolar • Obrigação de disciplinas com conteúdos sobre deficiência e acessibilidade em cursos de Ensino Superior

CAPÍTULO IV DO DIREITO À EDUCAÇÃO Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

ART. 28. INCUMBE AO PODER PÚBLICO ASSEGURAR, CRIAR, DESENVOLVER, IMPLEMENTAR, INCENTIVAR, ACOMPANHAR E AVALIAR: I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida; II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;

CAPÍTULO V Adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino; IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com

XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;

• ESTAMOS SATISFEITOS? ?

CERTAMENTE NÃO. • RECONHECEMOS OS PROGRESSOS • MAS, VEMOS A NECESSIDADE DE ENFRENTAMENTO DE ALGUMAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS:

MUITAS RESISTÊNCIAS. . • POLÍTICAS (CUSTOS) • SOCIAIS (PRECONCEITO) • PEDAGÓGICAS (FORMAÇÕES DOS PROFISSIONAIS, MUDANÇAS NAS PRÁTICAS)

EXEMPLOS DE PROBLEMAS • NÃO TER DADOS ESTATISTISTICOS SUFICIENTES PARA ORIENTAR AÇÕES • SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS EM SEM ARTICULARÇÃO COM OS DEMAIS SEGMENTOS DA ESCOLA. • AINDA EXISTEM MUITAS ESCOLAS ESPECIAIS E CLASSES ESPECIAIS (ESPAÇOS NÃO INCLUSIVOS) • EXCLUSÃO DA FAMILIA NO PROCESSO DE EDUCAÇÃO

• AS NOVAS LEIS DIZEM QUE DEVEMOS ATENDER A DIVERSIDADE. • POR QUE? • POSSO DIZER QUE VENDO • . . E ENTREGAR

CIÊNCIA TRADICIONAL Simplicidade Análise reações causais Estabilidade lineares Determinação previsibilidade Objetividade Subjetividade (universo) CIÊNCIA EMERGENTE Complexidade Contextualização reações causais recursivas Instabilidade Indeterminação imprevisibilidade Intersubjetividade Objetividade (multiversal)

VISÃO LINEAR • BONS E MAUS • CERTOS E ERRADOS • EX: MALÉVOLA

• A DIFERENÇA ENTRE MÁQUINAS E ORGANISMOS VIVOS ESTÁ NO FATO DE QUE AS MÁQUINAS SÃO CONSTRUÍDAS E OS ORGANISMOS CRESCEM. CAPRA

BASE DO PENSAMENTO SISTÊMICO CIBERNÉTICA E TEORIA DA COMUNICAÇÃO COMPLEXIDADE • CONTEXTUALIZAÇÃO • RELAÇÕES CAUSAIS RECURSIVAS

INSTABILIDADE • INDETERMINAÇÃO – IMPREVISIBILIDADE • IRREVERSIBILIDADE – INCONTROLABILIDADE

INERSUBJETIVIDADE • OBJETIVIDADE ENTRE PARÊNTESES • MULTI-VERSA

Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner

URIE BRONFENBRENNER: ANÁLISE ECOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO MODELO BIOECOLÓGICO: VISÃO MAIS INTEGRADA DO SER HUMANO, DE SEU CONTEXTO, DE SUA HISTÓRIA DE VIDA, DAS ROTINAS E PROCESSOS DO SEU DESENVOLVIMENTO; DIÁLOGO ABERTO COM SEUS CRÍTICOS: PENSAMENTOS E IDÉIAS EM CONSTANTE REVISÃO; DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, MAS ESPECIALMENTE DAS CRIANÇAS: ENFATIZOU A NECESSIDADE DE ATENTARMOS PARA A GRAVIDADE DAS CONDIÇÕES ECOLÓGICAS DE VIDA ATUAL E NOS PREPARARMOS PARA SUPERAÇÃO DE PROBLEMAS COM AÇÕES EFETIVAS E IMEDIATAS EM FAVOR DE CRIANÇAS E FAMÍLIAS. Moscovo em 1917/2005

Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner

O NOVO MODELO PASSA A SER DENOMINADO BIOECOLÓGICO BIO = características exclusivas de cada pessoa ECOLÓGICO = características do meio ambiente

Poderíamos dizer que é a ciência que trata das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.

Poderíamos dizer que é a ciência que trata das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.

Quatro grandes dimensões conceituais para Bronfenbrenner PESSOA/QUEM CONTEXTO/ ONDE PROCESSO/O QUE TEMPO/QUANDO

PESSOA Ser em desenvolvimento (personalidade, capacidade para explorar o ambiente e interpretá-lo)

PROCESSOS PROXIMAIS São formas particulares de interação entre a pessoa e o ambiente, que operam ao longo do tempo e compreendem os primeiros mecanismos que produzem o desenvolvimento humano.

CONTEXTO Ambientes próximos e distantes que agem no processo de desenvolvimento da criança IDOSO ADULTO

TEMPO-CRONOSSISTEMA ü Momento atual, rotina e organização do cotidiano na história da pessoa ü Influências sobre o desenvolvimento

COMPLEXIDADE

Interdependência de processos múltiplos na compreensão do desenvolvimento humano

A ESCOLA NÃO PODE SER UM FATOR DE RISCO ü Campo minado ü Falar mal da mãe ü Tarefa de casa ü Bilhetes

COMO NASCEM OS BEBÊS?

SONHOS IDEALIZAÇÃO

EXPECTATIVAS IDEALIZAÇÃO

EDUCAR

COMO NASCEM OS BEBÊS?

AINDA. . . • SE O FILHO QUE VEIO NÃO FOI O QUE NASCEU NO IMAGINÁRIO DOS PAIS? ?

SENTIMENTOS � CONFUSÃO � INSEGURANÇA � ESPERANÇA � BUSCA POR UM RECURSOS

• MUITO FREQUENTEMENTE, AS EXIGÊNCIAS DA PROBLEMÁTICA DA CRIANÇA DESLOCA TODA A ATENÇÃO SOBRE ELA, E MESMO NUMA PERSPECTIVA CENTRADA NA FAMÍLIA. • MÁSCARAS DE

�A ADAPTAÇÃO DAS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM PERTURBAÇÕES GRAVES DO DESENVOLVIMENTO- CONTRIBUIÇÃO PARA UM MODELO CONCEPTUAL �VÍTOR FRANCO (UNIVERSIDADE DE ÉVORA - PORTUGAL) �INFAD - INTERNATIONAL REVUE OF DEVELOPMENTAL AND EDUCATIONAL PSYCHOLOGY, XXI, 2014

DIVERSOS MODELOS TEÓRICOS QUE TÊM TENTADO DESCREVER O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA FAMÍLIA (FRANCO, 2014) • IDEALIZAÇÃO • IMPACTO • NEGAÇÃO • TRISTEZA, CULPA, ÓDIO, • RE-IDEALIZAÇÃO

FASES IDEALIZAÇÃO: üESTÉTICA üCOMPETÊNCIA üFUTURO

RE-IDEALIZAÇÃO üESTÉTICA üCOMPETÊNCIA üFUTURO

*VISÃO PSICOLÓGICA ü Podemos entender que o comportamento indesejado *Resistência a aprendizagem *Indisciplina *Agressividade *Fugir da sala como sintoma.

TODO O SINTOMA TEM SUA FUNÇÃO: üSinalizar o desequilíbrio do sistema üou tentar proteger a homeostase (o equilíbrio que pode ser

O QUE FAZEMOS?

• QUAL O MODELO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ACREDITAMOS? ? • EM QUE ESTAMOS INVESTINDO?

AÇÕES VAMOS FAZER UM “PUXADINHO”? !

ORGANIZAÇÃO DE REDES DE APOIO • GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISAS • FORMAÇÃO CONTINUADA

• FOCO NO APOIO AS FAMILIAS

VISÃO DE HOMEM E DE MUNDO BASEADA NA POTENCIALIDADE E AUTONOMIA

O QUE É INCLUSÃO? • INCLUSÃO ESCOLAR É ACOLHER TODAS AS PESSOAS, SEM EXCEÇÃO, NO SISTEMA DE ENSINO, INDEPENDENTEMENTE DE COR, CLASSE SOCIAL E CONDIÇÕES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS.

INCLUSÃO POR QUÊ? • AUTONOMIA • SOCIALIZAÇÃO • CONHECIMENTO SOBRE O MUNDO

VC PROFISSIONAL, JÁ SABE DISSO? ? • E COMO VOCÊ ESTÁ AGINDO?

PROFISSIONAIS E PAIS ? ? • ESPERAM MÁGICA? ?

• NÃO PODEMOS NOS DESESPERAR PELAS COBRANÇAS!

TÁ! ENTÃO, O QUE FAZER?

“O ESTICADOR” Mito de Procusto= intolerância

• MATTOS (2003) - DISCURSO DOS PROFESSORES • A PALAVRA-CHAVE MEDO FOI À EMOÇÃO QUE APARECEU COM MAIOR FREQÜÊNCIA DEIXANDO EM SEGUNDO PLANO • AMOR, CARINHO

• MATTOS (2003) - DISCURSO DOS PROFESSORES • A PALAVRA-CHAVE MEDO FOI À EMOÇÃO QUE APARECEU COM MAIOR FREQÜÊNCIA DEIXANDO EM SEGUNDO PLANO • AMOR, CARINHO • QUANTO TEMPO FAZ Q ALGUÉM NÃO

“- SABE O QUE É MEDO? DIZ O SACI - SEI SIM. (. . . ) O MEDO VEM DA INCERTEZA, RESPONDE O PEDRINHO. - ISSO MESMO… “A MÃE DO MEDO É A INCERTEZA E O PAI DO MEDO É O ESCURO. ENQUANTO HOUVER ESCURO NO MUNDO HAVERÁ MEDO” - ENQUANTO HOUVER MEDO HAVERÁ MONSTROS COMO OS QUE VOCÊ VAI VER…. - MAS ENTÃO OS MONSTROS EXISTEM!?

PERFEITAMENTE. EXISTEM PARA QUEM OS VÊ E NÃO EXISTEM PARA QUEM NÃO OS VÊ. POR ISSO DIGO QUE OS MONSTROS EXISTEM E NÃO EXISTEM. -UMA COISA NÃO PODE EXISTIR E NÃO EXISTIR… - BOBINHO – DECLAROU O SACI. UMA COISA EXISTE QUANDO A GENTE ACREDITA NELA; E COMO UNS ACREDITAM. . OS MONSTROS EXISTEM E NÃO EXISTEM. MONTEIRO LOBATO, O SACI, 1977

MEDO PARALISA

O QUE VOCÊ VÊ? • UMA CRIANÇA OU UMA SINDROME?

A ESCOLA • ESTA FAZENDO DIFERENTE? • ESTA CONSIDERANDO A PARTICULARIDADE?

• O QUE OS PAIS ESPERAM COM A INCLUSÃO? ? • O QUE OS PROFESSORES ESPERAM DA INCLUSÃO?

* RECURSOS PESSOAIS • DÊ FUNDAMENTAL IMPORT NCIA, AS HABILIDADES DE RELACIONAMENTO PESSOAL PODEM APARECER COMO FATOR DECISIVO PARA O “EQUILIBRO” QUE BUSCAMOS NA INCLUSÃO ESCOLAR. • FALAR EM ADAPTAÇÕES CURRICULARES E NÃO FALAR EM ADAPTAÇÕES RELACIONAIS SERIA UM EQUÍVOCO.

OS RECURSOS PESSOAIS INCLUI üAS RELAÇÕES PROFESSOR- ALUNO, üALUNO-ALUNO, üCONTEXTO ESCOLARALUNO, ü FAMÍLIA-ESCOLA.

ORGANIZAÇÃO � PRIMEIRAMENTE A PROPOSTA INCLUSIVA TEM QUE SER ENTENDIDA COMO FILOSOFIA. � RESPONSABILIDADES DIVIDIDAS. � O PROFESSOR NÃO DEVE SE SENTIR SOZINHO NESSA CAMINHADA.

INCLUSÃO QUANDO: • HÁ PROGRESSOS COGNITIVOS, SOCIAIS, AUTONOMIA. . . • FAZ PARTE DA TURMA • ACEITAM A DIFRENÇA (FAZER LIÇÃO DIFERENTE – PAIS E PROFESSORES) • ADAPTAÇÕES/. . .

EXCLUSÃO QUANDO: • ESTÁ NO ENSINO REGULAR PRA SER IGUAL • NÃO HÁ RESPEITO A DIFERENÇA • EXPECTATIVAS ALTAS • VALORES EQUIVOCADOS

CONSEQUÊNCIAS DA EXCLUSÃO • SINTOMATIZAÇÃO: ü EVASÃO ESCOLAR ü FUGIR DA SALA ü RASGAR A TAREFA ü AGREDIR A OS COLEGAS E A SI MESMO ü NÃO CONTROLAR ESFÍNCTERES ü COMER OU PASSAR FEZES NAS PAREDES OU NO SEU CORPO. . .

FAMÍLIA SERVIO DE APOIO ESCOLA