Educao sem seu componente socioemocional simplesmente no educao

Educação sem seu componente socioemocional, simplesmente não é educação. Por quê? Parceria Institucional

Por que a educação socioemocional é um componente constitutivo da educação? 1 Por que as competências socioemocionais estão intrinsecamente no coração da educação. Governos em todo o mundo, em particular o nosso, têm reiteradamente reconhecido que a educação socioemocional é um componente constitutivo da educação. Sem esse componente, educação simplesmente deixa de ser educação.

Competências socioemocionais no centro da educação “Educar a mente sem educar o coração não é educação. ” Aristóteles* “Educating the mind without educating the heart is no education at all. ”

Competências socioemocionais no centro da educação “Hoje, a gente não trabalha a questão socioemocional, assim, de forma explícita, mas trabalhamos de forma implícita. Não foi feito um curso de formação, não entrou um projeto com o Instituto Ayrton Senna, não está nada oficial. Mas, extraoficialmente, isso é feito todos os dias na escola” escola Professor da Rede Estadual Capixaba

Competências socioemocionais no centro da educação “A educação de qualidade promove criatividade e conhecimento e também assegura a aquisição de habilidades básicas em alfabetização e matemática, bem como habilidades analíticas e de resolução de problemas, habilidades de alto nível cognitivo e habilidades interpessoais e sociais. Além disso, ela desenvolve habilidades, valores e atitudes que permitem aos cidadãos levar vidas saudáveis e plenas, tomar decisões conscientes e responder a desafios locais e globais(…)” Declaração de Incheon - 2015

Competências socioemocionais no centro da educação “Conhecer-se, apreciar-se e cuidar da sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e a pressão do grupo” Base Nacional Comum Curricular – Competências Gerais No. 8

Por que a educação socioemocional é um componente constitutivo da educação? 2 Porque a educação socioemocioanal pode dar uma grande contribuição para a redução do nosso enorme atraso em escolaridade e aprendizado.

A escolaridade dos jovens brasileiros que hoje passam à idade adulta (29 anos) é a mesma dos pais dos jovens chilenos quando esses passaram à idade adulta há 23 anos! Estamos uma geração atrás.

A escolaridade dos jovens brasileiros que hoje passam à idade adulta (29 anos) é a mesma dos pais dos jovens chilenos quando esses passaram à idade adulta há 23 anos! Estamos uma geração atrás.

O desempenho dos estudantes na Grécia é duas vezes o dos estudantes brasileiros e na Coréia, quase três vezes.

Tanto em Pernambuco como no Rio de Janeiro, a evidência preliminar existente indica que a educação integral tem enorme impacto sobre o aprendizado. Rio de Janeiro Pernambuco 1, 1 DP Escolas que adotaram o modelo integral 45 h a partir de 2008 Escolas que permaneceram no modelo regular

Caso o Brasil tenha Educação Integral para todos, com a qualidade das escolas com educação integral de Pernambuco e Rio de Janeiro, ultrapassaremos a Grécia para alcançar o nível educacional dos Estados Unidos e Portugal

Por que a educação socioemocional é um componente constitutivo da educação? 3 Ressignificação da Educação. No Brasil a educação perdeu muito da sua atratividade para os jovens e também de seu significado econômico (capacidade de elevar a produtividade e a remuneração dos trabalhadores).

No Brasil a educação parece ter perdido muito do seu significado e da sua atratividade para os jovens.

Ao longo de três décadas, a produtividade no Chile cresceu US$10 mil por trabalhador, enquanto que a escolaridade da força de trabalho aumentou 3, 3 séries, levando a que a produtividade tenha aumentado US$3, 0 mil por ano de escolaridade.

Na China (US$3, 5 mil por série adicional) e na Malásia (US$2, 5 mil por série adicional) a taxa com que a produtividade cresce em função de aumentos na escolaridade é similar à encontrada no Chile.

Na Coreia (US$6, 8 mil por série adicional), no entanto, a produtividade responde mais intensamente a aumentos na escolaridade que no Chile, China e Malásia.

No Brasil (US$0, 2 mil por série adicional), a produtividade simplesmente não vem respondendo a aumentos na escolaridade.