EDUCAO REMOTA NO ENSINO SUPERIOR EDUCOMUNICAO E AVALIAO

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EDUCAÇÃO REMOTA NO ENSINO SUPERIOR EDUCOMUNICAÇÃO E AVALIAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA LAURITI, N.

EDUCAÇÃO REMOTA NO ENSINO SUPERIOR EDUCOMUNICAÇÃO E AVALIAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA LAURITI, N. C. ; IONEDA, A. M. ; SANTOS, A. M. A. ; OLIVEIRA, V. P. Universidade Nove de Julho – São Paulo – SP – Brasil INTRODUÇÃO Nesta pesquisa cujo título é Educação Remota no Ensino Superior, o tema abordado é Educomunicação e Avaliação em tempos de pandemia. Pretendeu-se abordar as contribuições da educomunicação para os processos de aprendizagem e avaliação em um curso de Pedagogia realizado no contexto de pandemia. OBJETIVO Compreender quais foram as percepções dos alunos do curso de pedagogia diante das mudanças e adaptações de um curso presencial para um curso totalmente desenvolvido remotamente, bem como identificar as contribuições da educomunicação para o processo de avaliação. MÉTODOS A metodologia utilizada foi de caráter qualitativo. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com questões abertas, enviadas via e-mail e respondidas por dez alunos do curso de Pedagogia de uma universidade particular da cidade de São Paulo/SP. RESULTADOS PARCIAIS Com base na análise dos questionários respondidos pelos alunos da graduação observou-se: • Desconhecimento inicial quanto ao uso das ferramentas tecnológicas, tanto por parte dos docentes quanto dos alunos; • Oscilação da conexão com a internet, interferindo na qualidade das aulas; • Ausência de recursos tecnológicos por parte de alguns alunos; • Falta de treinamento para que se efetivasse a participação síncrona, principalmente no início da transição para o ambiente virtual; • Alguns alunos tiveram dificuldades em concentrar-se por estarem em casa. • Comodidade de estudar em seus lares de forma confortável; • Economia com transporte; • Tempo hábil para o estudo, pois não precisaram enfrentar o trânsito caótico; • Possibilidade de ficar mais próximo da família ; • Para alguns alunos foi mais fácil manter o foco nas aulas; • Os alunos avaliaram positivamente a diversidade de instrumentos utilizados pelos professores para realizar as avaliações. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO O início do processo de transição do curso de pedagogia presencial para a modalidade remota trouxe muitas incertezas e dificuldades, tanto para os professores, quanto para os alunos. O desconhecimento quanto ao uso dos recursos tecnológicos aplicados à educação exigiu que os professores e os alunos se adaptassem rapidamente. Para alguns alunos o fato de não possuírem os equipamentos adequados e o acesso à internet prejudicaram o desenvolvimento das atividades acadêmicas, principalmente no início. Com relação à avaliação, observou-se que os professores procuraram utilizar diferentes instrumentos para avaliação (provas, seminários e interações síncronas), favorecendo a realização de uma avaliação formativa. Toda essa adaptação apresentou tanto aspectos positivos, quanto negativos, demonstrando a necessidade de incorporar a educomunicação no processo de ensino e aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Lauriti, N. C. A comunicação na avaliação do desempenho docente no ensino superior. In: Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação. Rio de Janeiro: Fundação Cesgranrio, v. 9, n. 30, p. 57 -78, 2001. 2. Luckesi, Cipriano C. Avaliação e aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. 3. Ludke, M; André, M. E. D. A. Pesquisa Em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: Epu, 2011. 4. Perrenoud, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 5. Romão, José E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. 6. Soares, Ismar De O. Educomunicação: As Perspectivas Do Reconhecimento De Um Novo Campo De Intervenção Social. In: Eccos, São Paulo: Uninove, V. 1, N. 2, P. 61 -80, Dez. 2000. 7. Vercelli, L. C. A. Aulas Remotas Em Tempos De Covid-19: A Percepção De Discentes De Um Programa De Mestrado Profissional Em Educação. Revista @Mbienteeducação. São Paulo. Universidade Cidade De São Paulo. V. 13, N. 2, P. 47 -60 Mai/Ago 2020.