Domingo de Ramos Paixo de Cristo Ano C

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Domingo de Ramos Paixão de Cristo! Ano C

Domingo de Ramos Paixão de Cristo! Ano C

Ano Litúrgico C Leituras da Liturgia Eucarística: Is 50, 4 -7 Sl 21 Fl

Ano Litúrgico C Leituras da Liturgia Eucarística: Is 50, 4 -7 Sl 21 Fl 2, 6 -11 Lc 23, 1 -49 (longa: Lc 22, 14 - 23, 56)

Evangelho - Lc 23, 1 -49 Toda a multidão se levantou e levou Jesus

Evangelho - Lc 23, 1 -49 Toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”. Pilatos o interrogou: “Tu és o rei dos judeus? ” Jesus respondeu, declarando: “Tu o dizes!” Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: “Não encontro neste homem nenhum crime”. Eles, porém, insistiam: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.

Ouvindo a gritaria do povo, Pilatos perguntou: “Este homem é galileu? ” Ao saber

Ouvindo a gritaria do povo, Pilatos perguntou: “Este homem é galileu? ” Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo.

Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vêlo. Já

Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vêlo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos.

Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.

Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.

Toda a multidão começou a gritar: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!” Barrabás tinha sido

Toda a multidão começou a gritar: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!” Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam: “Crucifica-o!”

E Pilatos falou pela terceira vez: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele

E Pilatos falou pela terceira vez: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais.

Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que

Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam, aquele que fora preso por revolta e homicídio, e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus.

Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e

Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltouse e disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós! e às colinas: “Escondeinos!” Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca? ”

Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao

Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus.

O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: “A outros ele

O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido! Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”. ”

Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a

Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”. Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.

Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até

Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou -se pelo meio, e Jesus deu um forte grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou.

O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:

O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: “De fato! Este homem era justo!” E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.

Vivenciando. . . Sentimentos de Jesus com a traição Na leitura mais longa sobre

Vivenciando. . . Sentimentos de Jesus com a traição Na leitura mais longa sobre o caminho do Calvário (Lc 22, 21 -22) Jesus, num momento solene, afirma que um dos doze apóstolos o trairá e demonstra externamente seu desgosto.

Um amigo de Jesus, um dos favorecidos pelos seus ensinamentos e exemplos, precisamente esse

Um amigo de Jesus, um dos favorecidos pelos seus ensinamentos e exemplos, precisamente esse o trairá! Essa ingratidão fere profundamente o verdadeiro homem Jesus, dotado de enorme sensibilidade, de tal modo que chega a ficar perturbado.

Reação dos discípulos Os discípulos de Jesus ficaram muito admirados com as palavras dele

Reação dos discípulos Os discípulos de Jesus ficaram muito admirados com as palavras dele e se interrogavam quem seria o traidor. Cada um conhecia a si mesmo e tinha certa tranquilidade com relação aos próprios atos e pensamentos. Mas, como cada qual ignorava o que se passava com os outros, todos estavam seguros de si e, ao mesmo tempo, inquietos pelos outros.

Pedro se preocupa! Tendo falado em morte, Jesus causa grande preocupação em Pedro (Lc

Pedro se preocupa! Tendo falado em morte, Jesus causa grande preocupação em Pedro (Lc 22, 3134), pois ele achava que estava disposto e preparado par acompanhar Jesus até mesmo na morte. Pedro, porém, não se conhece, apesar de mostrar ser muito sincero. Pedro disse que estava disposto a morrer por Cristo. Foi presunçoso! Como os outros discípulos, também ele abandonou o Mestre. (Lc 22, 54 -62)

Pedro depois arrependeu-se de sua covardia. Queria saber o que estava acontecendo com Jesus.

Pedro depois arrependeu-se de sua covardia. Queria saber o que estava acontecendo com Jesus. Teve boas intenções, mas foi imprudente, pois se colocou em perigo. Isto lhe custou caro. Não basta boa intenção. Em tudo é necessário prudência.

Jesus no Jardim das Oliveiras Jesus habitualmente se dirigia ao Jardim das Oliveiras à

Jesus no Jardim das Oliveiras Jesus habitualmente se dirigia ao Jardim das Oliveiras à noite (Lc 22, 39 -46) para fazer suas orações. Jesus não ignora que Judas sabe de seu costume de frequentar o Jardim. Só que Jesus não sabia que Judas iria ali à sua procura. Era um lugar de sossego e paz, onde Ele se dirigia ao Pai.

Pilatos entra na história! Pilatos reconhece publicamente a inocência de Jesus. Está disposto a

Pilatos entra na história! Pilatos reconhece publicamente a inocência de Jesus. Está disposto a colocá-lo em liberdade. Mas não se atreve a agir. Tem medo dos judeus e fariseus. De algum modo, quer agradar aos judeus. Procura uma fórmula intermediária que salve sua consciência e agrade a todos. (Lc 23, 13 -25)

Surge a covardia! Pilatos não quer condenar um inocente, mas também não se atreve

Surge a covardia! Pilatos não quer condenar um inocente, mas também não se atreve a enfrentar os judeus. A covardia o leva ao crime! Reconhece que Jesus é inocente e o castiga. São os frutos da injustiça. A maldade de um grupo perverso vale-se da covardia de uma autoridade para cometer males irreparáveis.

“Este é o Rei dos Judeus!” Havia o costume entre os romanos de, no

“Este é o Rei dos Judeus!” Havia o costume entre os romanos de, no caminho do suplício, anunciar o delito dos sentenciados, dando a conhecer o nome e a pátria do criminoso. Isso era anunciado de viva voz ou mediante a inscrição numa tábua branca. Essa tábua era depois fixada na cruz.

A inscrição de Jesus estava escrita em três línguas: latim, que era a língua

A inscrição de Jesus estava escrita em três línguas: latim, que era a língua dos administradores; grego, a língua das pessoas cultas e dos peregrinos; e hebraico, a língua falada na Palestina. Por isso Pilatos colocou na cruz a inscrição: “Este é o Rei dos Judeus!” (Lc 23, 38)

Jesus é motivo de zombaria Os soldados o despojaram de suas vestes e impuseram-lhe

Jesus é motivo de zombaria Os soldados o despojaram de suas vestes e impuseram-lhe um manto bordado de vermelho, como usavam os antigos reis. Por diadema lhe impuseram sobre a cabeça uma coroa de espinhos. Por cetro real, dão-lhe uma vara. Prostram-se diante dele como diante de um rei. O mundo das trevas condena e recusa Jesus é o Rei paradoxal, o “palhaço” que se torna o Senhor do mundo e da História.

Túnica de Jesus, símbolo de unidade Suas vestes foram divididas! Os soldados tinham sempre

Túnica de Jesus, símbolo de unidade Suas vestes foram divididas! Os soldados tinham sempre direito aos despojos dos condenados. O manto, ou capa, era o vestido exterior, que constava de quatro pedaços, costurados e unidos uns aos outros (Dt 22, 12). Os soldados os descosturaram e repartiram entre si.

A túnica era uma figura da Igreja: indivisível e una na fé e na

A túnica era uma figura da Igreja: indivisível e una na fé e na caridade. A Igreja é una por vontade de seu divino fundador. Una com unidade de doutrina, de mandamento, de vida e de autoridade. Separar-se da doutrina, da vida, dos mandamentos ou da autoridade da Igreja é pretender rasgar essa túnica inconsútil.

Jesus foi sepultado perto do Calvário Jesus foi sepultado no sepulcro de José de

Jesus foi sepultado perto do Calvário Jesus foi sepultado no sepulcro de José de Arimatéia. Ficava perto do Calvário. (Lc 23, 50 -56) As famílias ricas costumavam possuir seus próprios sepulcros e, muitas vezes, ficavam em suas propriedades. Este estava num jardim. Era cavado numa rocha. Sepultura nova, ninguém tinha sido sepultado nela.

Cristo é um estímulo para nós! É o exemplo divino que nos dá Jesus

Cristo é um estímulo para nós! É o exemplo divino que nos dá Jesus inocente e a herança que deixa aos bons. “A Cruz! Carregou-a Jesus inocente por amor de ti. Carrega-a também tu em expiação dos teus pecados e por amor dele!” Jesus nos ensina a levar com resignação as cruzes desta vida. Todos temos a nossa. Queiramos ou não. -E levá-la com desespero, para quê? Que mérito se consegue?

Levada com resignação, nossa cruz pesa menos e nos abre as portas do Céu.

Levada com resignação, nossa cruz pesa menos e nos abre as portas do Céu. Ao ver Cristo levar a cruz por nós, bem que podemos animar-nos a levá-la por seu amor. Cristo é um estímulo. Quando nossas forças estiverem por desfalecer, olhemos para ele carregando a cruz por amor a nós. Teremos forças para seguir seu caminho.

Testemunhando. . . Contemplando a paixão e morte de Jesus, pensemos no grande contraste

Testemunhando. . . Contemplando a paixão e morte de Jesus, pensemos no grande contraste do Domingo de Ramos, hoje, e a mensagem do Evangelho escolhido para esse dia: também nós, às vezes, fazemos o papel de aclamar, elogiar e, por nossas atitudes, condenar tantos irmãos nossos!

CRÉDITOS: Coordenação geral e texto: P. José Geraldo Rodrigues Formatação: Ana Almada Música: Canto

CRÉDITOS: Coordenação geral e texto: P. José Geraldo Rodrigues Formatação: Ana Almada Música: Canto Gregoriano - Chants Dentrée Ilustração: da Internet www. aparecidadasaguas. com vivencias@aparecidadasaguas. com © direitos reservados ©