DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXO DO SENHOR

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DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR ANO LITÚRGICO A

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR ANO LITÚRGICO A

LEITURAS DA LITURGIA EUCARÍSTICA: Is 50, 4 -7 Sl 21 Fl 2, 6 -11

LEITURAS DA LITURGIA EUCARÍSTICA: Is 50, 4 -7 Sl 21 Fl 2, 6 -11 Mt 27, 11 -54 (longa: Mt 26, 14 - 27, 66)

EVANGELHO - Mt 27, 11 -54 (longa: 26, 14 - 27, 66) Jesus foi

EVANGELHO - Mt 27, 11 -54 (longa: 26, 14 - 27, 66) Jesus foi levado diante do procurador. E o procurador perguntou-lhe: "Sois o rei dos judeus? " "Tu o dizes", respondeu-lhe Jesus. Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos puseram-se a acusá-lo, mas ele não respondeu. "Não ouvis, pergunta-lhe Pilatos, quantas acusações graves fazem contra vós? " Não lhe respondeu Jesus uma só palavra, pelo que o procurador ficou vivamente admirado.

Por ocasião da festa da Páscoa, costumava o procurador conceder ao povo a libertação

Por ocasião da festa da Páscoa, costumava o procurador conceder ao povo a libertação do preso que escolhessem. Tinham, então, no cárcere um preso famoso, chamado Barrabás. Disse Pilatos aos que se achavam reunidos: "A quem quereis que eu conceda liberdade? A Barrabás ou a Jesus que se chama Cristo? " Sabia que por inveja é que o tinham entregado. Nesta hora, estando ele assentado no tribunal, sua esposa mandou-lhe dizer: "Nada exista entre ti e este justo, porque sofri muito hoje em sonho por causa dele“.

Os príncipes dos sacerdotes e anciãos persuadiram ao povo que pedisse a libertação de

Os príncipes dos sacerdotes e anciãos persuadiram ao povo que pedisse a libertação de Barrabás e fizesse condenar Jesus. Quando, pois, o procurador se dirigiu a eles e perguntou: "Qual dos dois quereis que vos liberte? " Responderam: "Barrabás". Diz-lhes Pilatos: “Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? ” "Seja crucificado", respondem todos. "Mas, pergunta o procurador, que mal praticou? " Eles, porém, gritavam cada vez mais alto: "Seja crucificado!"

Reconhecendo Pilatos que nada conseguiria e que o tumulto se tornava maior, mandou buscar

Reconhecendo Pilatos que nada conseguiria e que o tumulto se tornava maior, mandou buscar água e lavou as mãos na presença do povo, declarando: "Eu sou inocente do sangue deste justo. Somente a vós cabe a responsabilidade". E todo o povo respondeu: - "Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!" Com isto, libertou-lhes Barrabás. E entregou Jesus para ser crucificado, depois de o ter mandado açoitar.

Os soldados do procurador levaram Jesus para o pretório e reuniram em torno dele

Os soldados do procurador levaram Jesus para o pretório e reuniram em torno dele toda a corte. Despiram-no e vestiram-lhe um manto cor de púrpura. Trançaram uma coroa de espinhos e colocaram-na sobre sua cabeça, fazendo-o segurar uma vara com a mão direita. Dobravam o joelho diante dele e o escarneciam, dizendo: "Salve, rei dos judeus!" Cuspindo nele, tomavam-lhe a vara e com ela lhe batiam na cabeça.

Depois de o escarnecerem assim, tiraram-lhe o manto de púrpura, vestiramno com suas próprias

Depois de o escarnecerem assim, tiraram-lhe o manto de púrpura, vestiramno com suas próprias vestimentas. E levaram-no para crucificar. Ao sair da cidade, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o requisitaram para levar a cruz. E chegaram ao lugar denominado Gólgota, quer dizer "lugar do crânio". Deram-lhe a beber vinho misturado com fel, mas quando o provou não quis beber.

Depois que o crucificaram, dividiram entre si suas vestimentas, lançando sorte. Sentaram-se ali para

Depois que o crucificaram, dividiram entre si suas vestimentas, lançando sorte. Sentaram-se ali para fazer guarda. E colocaram acima de sua cabeça, por escrito, o motivo de sua culpa: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus”.

Ao mesmo tempo foram crucificados com ele dois ladrões: um à direita e outro

Ao mesmo tempo foram crucificados com ele dois ladrões: um à direita e outro à esquerda. E os que iam passando blasfemavam contra ele, sacudindo suas cabeças e dizendo: "Vós que destruís o templo e o reedificais em três dias, salvai-vos a vós mesmo! Se sois o Filho de Deus, descei da cruz".

Do mesmo modo, os príncipes dos sacerdotes também o insultavam, gracejando juntamente com os

Do mesmo modo, os príncipes dos sacerdotes também o insultavam, gracejando juntamente com os escribas e anciãos: Salvou os outros e não pode salvar a si mesmo! É o rei de Israel, desça agora da cruz e acreditamos nele! Confiou em Deus. Que Deus o liberte agora, se o ama! Pois ele disse: "Eu sou Filho de Deus". Também os ladrões, que tinham sido crucificados junto com ele, dirigiram-lhe os mesmos ultrajes. Mas desde a sexta hora até a hora nona houve trevas sobre toda a terra.

Perto da hora nona, Jesus gritou com voz forte, dizendo: "Eli, lemá Sabactáni? "

Perto da hora nona, Jesus gritou com voz forte, dizendo: "Eli, lemá Sabactáni? " isto é: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? " Ouvindo isto, alguns dos que estavam ali presentes diziam: "Ele está chamando Elias". E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, embebeua em vinagre, prendeu-a na ponta de uma vara e oferecia-lhe para beber. Mas os outros diziam: "Deixa, vejamos se Elias vem para libertá-lo“.

Jesus, porém, tornando a gritar com voz forte, entregou o espírito. No mesmo instante

Jesus, porém, tornando a gritar com voz forte, entregou o espírito. No mesmo instante o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo, a terra tremeu, partiram-se as pedras, abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos, que tinham morrido, ressuscitaram e, saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, vieram à cidade santa e apareceram a muitas pessoas.

O centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o terremoto e

O centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o terremoto e tudo o mais que estava acontecendo, ficaram muito amedrontados e disseram: "De fato, este era filho de Deus!”

Vivenciando. . . O povo prefere soltar Barrabás! Jesus tinha sido acusado de subversivo.

Vivenciando. . . O povo prefere soltar Barrabás! Jesus tinha sido acusado de subversivo. Pilatos, porém, não vendo culpa em Jesus, desejava soltá-lo na Páscoa. Mas a proposta não foi aceita. Soltaram o malfeitor. Que contraste! É evidenciado aí o mistério do pecado, feito de ódio e maldade. O amor liberta. O pecado escraviza. A escolha de Barrabás significou uma repulsa pública à missão popular de Cristo. Foi uma preferência cega e irracional às criaturas e um consciente repúdio ao amor que liberta.

PILATOS MANDOU AÇOITAR JESUS! Pilatos queria reduzir Jesus a um estado que provocasse compaixão

PILATOS MANDOU AÇOITAR JESUS! Pilatos queria reduzir Jesus a um estado que provocasse compaixão e apresentá-lo assim ao povo, para o livrar. Todavia, também esse expediente não surtiu efeito. Na flagelação de Jesus, não se guardou nenhum respeito. Essa é também nossa atitude cada vez que livre e voluntariamente aceitamos o pecado, renovando assim a crucifixão, os sofrimentos de nosso Redentor.

ZOMBAM DE JESUS, O REI Os soldados o despojaram de suas vestes e impuseram-lhe

ZOMBAM DE JESUS, O REI Os soldados o despojaram de suas vestes e impuseram-lhe um manto bordado de vermelho, como usavam os antigos reis. Por diadema lhe impuseram sobre a cabeça uma coroa de espinhos. Por cetro real, dão-lhe uma vara. Prostram-se diante dele como diante de um rei. O mundo das trevas condena e recusa Jesus é o Rei paradoxal, o “palhaço” que se torna o Senhor do mundo e da História.

PILATOS TEVE MEDO! A prudência de Jesus. . . Sua conduta em todo o

PILATOS TEVE MEDO! A prudência de Jesus. . . Sua conduta em todo o processo. . . Suas respostas tão cheias de verdade com que contestou suas perguntas. . . Os mil detalhes que denotavam que Jesus era um ser extraordinário. . . fazem com que Pilatos tema! Pilatos estava impressionado com a atitude de Jesus e convencido de sua inocência. Ouvindo dizer que Jesus se declarava "Filho de Deus", teve medo. Medo de que, condenando Jesus, ofendesse alguma

Como pagão, Pilatos acreditava na existência de divindades que tinham corpo como os homens,

Como pagão, Pilatos acreditava na existência de divindades que tinham corpo como os homens, e que se uniam em matrimônio, conforme se vê nas fábulas mitológicas. Diante disso, não sabia o que fazer. De um lado, tem medo do povo. Por outro, teme o castigo dos deuses. Condenará Jesus, apesar de publicamente reconhecer sua inocência, mas fará constar que faz isso contra sua vontade, declarando-se inocente de seu sangue e fazendo ver que não é ele o responsável por esta morte. A covardia leva Pilatos ao crime! Reconhece que Jesus é inocente e o castiga. A maldade de um grupo perverso vale-se da covardia de uma autoridade para cometer males

E LEVARAM-NO PARA O CRUCIFICAR! Jesus, inocente, nos dá o exemplo e nos deixa

E LEVARAM-NO PARA O CRUCIFICAR! Jesus, inocente, nos dá o exemplo e nos deixa uma herança. "Quando nasci me disse uma voz: Tu nasceste para carregar a tua cruz. Eu, chorando, a cruz abracei que do céu destinada me foi. Depois olhei, olhei e olhei: todos carregam a cruz na terra!” (Parzanese) "Carregou-a Jesus inocente por amor de ti! Carrega-a também tu em expiação dos teus pecados e por amor dele! Jesus nos faz o convite: que levemos com resignação as cruzes desta vida. Todos as temos. E então, levar a cruz com desespero, para quê? Com resignação, com amor, ela pesará menos e nos abrirá as portas do céu.

CRISTO É NOSSO ESTÍMULO Quando nossas forças estiverem por desfalecer, olhemos para Cristo carregando

CRISTO É NOSSO ESTÍMULO Quando nossas forças estiverem por desfalecer, olhemos para Cristo carregando a cruz por amor a nós. Nele busquemos forças para seguir seu caminho.

ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS! No caminho do suplício anunciava-se o delito

ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS! No caminho do suplício anunciava-se o delito dos sentenciados, dando a conhecer o nome e a pátria do criminoso. Era anunciado de viva voz ou mediante a inscrição numa tábua branca, que depois era fixada na cruz. A inscrição de Jesus estava escrita em 3 línguas: latim, que era a língua dos administradores; grego, a língua das pessoas cultas e dos peregrinos; hebraico, a língua falada na Palestina.

TÚNICA DE JESUS, SÍMBOLO DE UNIDADE Os soldados sempre tinham direito aos despojos dos

TÚNICA DE JESUS, SÍMBOLO DE UNIDADE Os soldados sempre tinham direito aos despojos dos condenados. O manto, ou capa, era o vestido exterior, que constava de quatro pedaços, costurados e unidos uns aos outros (Dt 22, 12). Os soldados os descosturaram e repartiram entre si. A túnica era uma figura da Igreja: indivisível e una na fé e na caridade. A Igreja é una por vontade de seu divino fundador. Una com unidade de doutrina, de mandamento, de vida e de autoridade. Separar-se da doutrina, da vida, dos mandamentos ou da autoridade da Igreja é pretender rasgar essa túnica inconsútil.

E LEVARAM-NO PARA O CRUCIFICAR! A realeza de Jesus é proclamada ao mundo. As

E LEVARAM-NO PARA O CRUCIFICAR! A realeza de Jesus é proclamada ao mundo. As Escrituras se cumprem. As profecias se realizam ao pé da letra. Deus se serve dos homens para o cumprimento de seus planos providenciais. Depois das injúrias da noite anterior e do tormento da flagelação e coroação de espinhos, após ter perdido já muito sangue, Jesus carregou a cruz para merecermos o perdão de nossos

A religião cristã é a religião dos paradoxos. Nosso rei é um injustiçado. Seu

A religião cristã é a religião dos paradoxos. Nosso rei é um injustiçado. Seu trono é uma cruz. O madeiro da cruz converteu-se em sinal de glória e de triunfo. Não podemos entender as coisas de Deus com critérios humanos. O que para os humanos é motivo de desprezo, Deus converte em exaltação e triunfo.

TESTEMUNHANDO. . . - Sua comunidade luta por mais justiça? - Será que procuramos

TESTEMUNHANDO. . . - Sua comunidade luta por mais justiça? - Será que procuramos coerência ao julgar nosso próximo? - Onde você busca forças para levar as cruzes da vida? - Você procura ser Cirineu que ajuda o irmão a levar sua cruz? - Dê um exemplo de alguém que procura fortalecer o irmão na caminhada.

Coordenação geral e texto: P. José Geraldo Rodrigues Formatação: Estela Vídeo: Altiva Helena Música:

Coordenação geral e texto: P. José Geraldo Rodrigues Formatação: Estela Vídeo: Altiva Helena Música: Maurice Jarre - Ben Hur Imagens: Internet www. aparecidadasaguas. com vivencias@aparecidadasaguas. com © direitos reservados ©