DISCIPLINA ANATOMIA HUMANA CURSO DE ENFERMAGEM Anatomia do

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DISCIPLINA ANATOMIA HUMANA CURSO DE ENFERMAGEM Anatomia do Cerebelo Prof. Rodrigo Freitas Monte Bispo

DISCIPLINA ANATOMIA HUMANA CURSO DE ENFERMAGEM Anatomia do Cerebelo Prof. Rodrigo Freitas Monte Bispo rodrigo_rfmb@yahoo. com. br 26/10/09

Eponímia-Do Latim Cerebellum diminuitivo de Cerebrum.

Eponímia-Do Latim Cerebellum diminuitivo de Cerebrum.

Conceito Parte do SNC que deriva da divisão posterior do metencéfalo. Situação Fossas cerebelares

Conceito Parte do SNC que deriva da divisão posterior do metencéfalo. Situação Fossas cerebelares da escama do occipital, abaixo do lobo occipital, separado pela tenda do cerebelo e posterior à ponte e ao bulbo. Participa da formação do tecto do quarto ventrículo.

Fixação Ao mesencéfalo, ponte e bulbo através dos pedúnculos cerebelares. Forma Elipse irregular. Peso

Fixação Ao mesencéfalo, ponte e bulbo através dos pedúnculos cerebelares. Forma Elipse irregular. Peso 140 Gramas Dimenções TRANSVERSAL (8 -10 cm). ANTEROPOSTERIOR (5, 5 -6, 5 cm). VERTICAL (5 cm).

DIVISÃO FILOGENÉTICA Arquicerebelo Paleocerebelo Neocerebelo

DIVISÃO FILOGENÉTICA Arquicerebelo Paleocerebelo Neocerebelo

ARQUICEREBELO (FUNÇÕES) l MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO CORPORAL NO ESPAÇO (POSIÇÃO DA CABEÇA NO ESPAÇO);

ARQUICEREBELO (FUNÇÕES) l MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO CORPORAL NO ESPAÇO (POSIÇÃO DA CABEÇA NO ESPAÇO); l NÚCLEO FASTIGIO; l RECEBE A PROPRIOCEPÇÃO ESPECIAL.

Arquicerebelo

Arquicerebelo

PALEOCEREBELO (FUNÇÕES) l REGULA A MARCHA (OS MOVIMENTOS GROSSEIROS E SIMÉTRICOS); l RECEBE A

PALEOCEREBELO (FUNÇÕES) l REGULA A MARCHA (OS MOVIMENTOS GROSSEIROS E SIMÉTRICOS); l RECEBE A PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE (Regula atividade muscular ); l NÚCLEOS GLOBOSO E EMBOLIFORME.

Paleocerebelo

Paleocerebelo

NEOCEREBELO (FUNÇÕES) l COORDENA OS MOVIMENTOS MAIS ELABORADOS; l RECEBE A PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE (percepção

NEOCEREBELO (FUNÇÕES) l COORDENA OS MOVIMENTOS MAIS ELABORADOS; l RECEBE A PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE (percepção corporal, bem como a atividade muscular e movimento das articulações); l NÚCLEO DENTEADO.

Neocerebelo

Neocerebelo

DIVISÃO FILOGENÉTICA l l l Arquicerebelo O primeiro a surgir na escala animal e

DIVISÃO FILOGENÉTICA l l l Arquicerebelo O primeiro a surgir na escala animal e compreende o lóbo flóculo-nodular. Mantém o equilíbrio corporal. Recebe também o nome de cerebelo vestibular. Núcleo fastigio. Paleocerebelo De origem intermediária e compreende o lobo anterior. Está relacionado com o controle da postura e do tônus muscular. É o cerebelo espinal. Núcleos globoso e emboliforme. Neocerebelo Aparece apenas nos mamíferos mais desenvolvidos sendo importante na coordenação e planejamento dos movimentos finos. É o cerebelo cortical. Núcleo denteado.

CONSTITUIÇÃO Córtex Parte periférica formada por substância cinza Centro branco medular Parte central formada

CONSTITUIÇÃO Córtex Parte periférica formada por substância cinza Centro branco medular Parte central formada por substância branca

NÚCLEOS DO CEREBELO No meio da substância branca encontramos massas de substância cinza, os

NÚCLEOS DO CEREBELO No meio da substância branca encontramos massas de substância cinza, os núcleos fastigial, globoso, emboliforme e denteado. Denteado Emboliforme Fastigial Globoso

CEREBELO - FUNÇÕES l Segundo Bower e Parsons (2003) o cerebelo possui um importante

CEREBELO - FUNÇÕES l Segundo Bower e Parsons (2003) o cerebelo possui um importante papel na memória de curta duração, na atenção, no controle de atos impulsivos, nas emoções, nas funções cognitivas superiores, na habilidade de planejar tarefas e, possivelmente, até mesmo em condições especiais como esquizofrenia e o autismo.

Estrutura Interna do Cerebelo

Estrutura Interna do Cerebelo

DIVISÃO ONTOGENÉTICA (MACHADO, 1993)

DIVISÃO ONTOGENÉTICA (MACHADO, 1993)

Composição Dois hemisférios e o verme Verme (Arbor vitae)

Composição Dois hemisférios e o verme Verme (Arbor vitae)

Conformação Externa l l l Várias fissuras e folhas. Margens ou bordas anterior e

Conformação Externa l l l Várias fissuras e folhas. Margens ou bordas anterior e posterior. Incisuras anterior e posterior.

LÓBULO DOS HEMISFÉRIOS - Asa do lóbulo central -Lobúlo Quadrangular Parte Anterior Parte Posterior

LÓBULO DOS HEMISFÉRIOS - Asa do lóbulo central -Lobúlo Quadrangular Parte Anterior Parte Posterior -Lobúlo Semilunar Superior -Lobúlo Semilunar Inferior -Lobúlo Biventre -Tonsila - Flóculo

LÓBULOS DOS HEMISFÉRIOS

LÓBULOS DOS HEMISFÉRIOS

Face Súpero-Posterior l l l l l Fissuras: Prima (primária) Pós-clival Horizontal Lóbulos: Asas

Face Súpero-Posterior l l l l l Fissuras: Prima (primária) Pós-clival Horizontal Lóbulos: Asas do lóbulo central Quadrangular, parte anterior. Quadrangular, parte posterior. Semilunar superior. Semilunar inferior.

Face Inferior l l l l Fissuras: Pré-piramidal Pós-piramidal (secundária) Póstero-lateral Lóbulos: Biventre Tonsila

Face Inferior l l l l Fissuras: Pré-piramidal Pós-piramidal (secundária) Póstero-lateral Lóbulos: Biventre Tonsila Flóculo

LÓBULOS DO VERME -Língula -Lóbulo Central -Cúlmen -Declive -Folium -Túber -Pirâmide -Úvula -Nódulo

LÓBULOS DO VERME -Língula -Lóbulo Central -Cúlmen -Declive -Folium -Túber -Pirâmide -Úvula -Nódulo

Verme l FISSURAS l Pré-central Pré-culminar (pré-culminal) Prima (primária) Pós-clival Horizontal Pré-piramidal Pós-piramidal (secundária)

Verme l FISSURAS l Pré-central Pré-culminar (pré-culminal) Prima (primária) Pós-clival Horizontal Pré-piramidal Pós-piramidal (secundária) Póstero-lateral l l l

Fissura intra-biventre

Fissura intra-biventre

(TESTUT & LATARJET, 1960)

(TESTUT & LATARJET, 1960)

LÓBULOS DO VERME

LÓBULOS DO VERME

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

(LATARJET; LIARD, 1993)

(LATARJET; LIARD, 1993)

(SNELL, 2003)

(SNELL, 2003)

(KOPF-MAIER, 2000)

(KOPF-MAIER, 2000)

(WILLIAMS; WARWICK, 1995)

(WILLIAMS; WARWICK, 1995)

DIVISÃO ONTOGENÉTICA (MACHADO, 1993)

DIVISÃO ONTOGENÉTICA (MACHADO, 1993)

ARQUICEREBELO l NÓDULO (VERME) l FLÓCULO (HEMISFÉRIO)

ARQUICEREBELO l NÓDULO (VERME) l FLÓCULO (HEMISFÉRIO)

PALEOCEREBELO l VERME (língula, lóbulo central, cúlmen, pirâmide e úvula) l HEMISFÉRIO (asa do

PALEOCEREBELO l VERME (língula, lóbulo central, cúlmen, pirâmide e úvula) l HEMISFÉRIO (asa do lóbulo central, lóbulo quadrangular anterior)

NEOCEREBELO l VERME (declive, folium e túber) l HEMISFÉRIO ( lóbulo quadrangular posterior, lóbulo

NEOCEREBELO l VERME (declive, folium e túber) l HEMISFÉRIO ( lóbulo quadrangular posterior, lóbulo semilunar superior, lóbulo semilunar inferior, lóbulo biventre, tonsila)

DISFUNÇÕES CEREBELARES l Não acarretará distúrbios de consciência, paralisias nem alterações sensitivas , mas

DISFUNÇÕES CEREBELARES l Não acarretará distúrbios de consciência, paralisias nem alterações sensitivas , mas efeitos na atividade motora. Como as conexões cerebelares não são cruzadas, as lesões cerebelares têm alterações homolaterais.

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) ARQUICEREBELO l PALEOCEREBELO (ALCOOLISMO (+RARO) CRÔNICO) - TUMOR NO TETO -

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) ARQUICEREBELO l PALEOCEREBELO (ALCOOLISMO (+RARO) CRÔNICO) - TUMOR NO TETO - ALARGAMENTO DA DO MARCHA; 4°VENTRÍCULO; - TREMORES NAS - INSTABILIDADE EXTREMIDADES POSTURAL. (NO INÍCIO E NO l TERMINO DO MOVIMENTO.

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l l l ATAXIA (TREMORES NO COMEÇO E NO FINAL

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l l l ATAXIA (TREMORES NO COMEÇO E NO FINAL DO MOVIMENTO) ATAXIA CEREBELO 02. flv Afeta principalmente as extremidades dos membros, acompanhando -se do desvio da marcha e do corpo para o lado da lesão.

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l DISDIADOCOCI NESIA (DIFICULDADE DE REALIZAR MOVIMENTOS RÁPIDOS E COORDENADO

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l DISDIADOCOCI NESIA (DIFICULDADE DE REALIZAR MOVIMENTOS RÁPIDOS E COORDENADO S)

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l DISMETRIA (DIFICULDADE EM APONTAR UM ALVO)

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l DISMETRIA (DIFICULDADE EM APONTAR UM ALVO)

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l RECHAÇO (DESCOORDE NAÇÃO MOTORA ENTRE OS M. m. AGONISTAS

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l RECHAÇO (DESCOORDE NAÇÃO MOTORA ENTRE OS M. m. AGONISTAS E ANTAGONIST AS)

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l l NISTAGMO (É UMA DESCOORDENAÇÃO DOS M. m. DO

LESÕES (SINDROMES CEREBELARES) NEOCEREBELO l l NISTAGMO (É UMA DESCOORDENAÇÃO DOS M. m. DO GLOBO OCULAR, NOS SENTIDOS HORIZONTAL, VERTICAL OU CIRCULAR) Nistagmo 0001. flv l DISARTRIA (É UMA DESCOORDENAÇÃO NOS M. m. DA LARINGE. FALA LENTA E INDISTINTA) l DECOMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS (É A FRAGMENTAÇÃO DOS MOVIMENTOS ARTICULAÇÃO POR ARTICULAÇÃO)

Muito Obrigado!!!

Muito Obrigado!!!

Muito Obrigado!!!

Muito Obrigado!!!

l O verme é descrito como sendo uma porção ímpar e mediana na qual

l O verme é descrito como sendo uma porção ímpar e mediana na qual se fixam os hemisférios cerebelares, tanto verme quanto os hemisférios são formados por folhas que agrupadas são chamadas de lóbulos. l O Material analisado consistiu em uma amostra representada por 40 cerebelos adultos, de ambos os sexos, fixados em formaldeído a 10% e cortados medialmente. l A língula esteve presa ao véu medular superior em 100% dos cerebelos, variando apenas em tamanho. Encontrou-se em 80% dos cerebelos o lóbulo central contendo uma folha, 7, 5% dos cerebelos contendo duas folhas sendo a primeira maior que a segunda, 10% dos cerebelos contendo duas folhas sendo a segunda maior que a primeira e em 2, 5% dos cerebelos contendo duas folhas de tamanhos equivalentes. Foi observado que em 5% dos cerebelos o folium teve origem no declive. Verificou-se que em 47, 5% dos cerebelos o folium teve origem isoladamente na substância branca central. Foi observado em 42, 5% o folium teve origem no túber. Na não foi verificado, na amostra estudada, nenhuma variação dos lóbulos cúlmen pirâmide, úvula e nódulo. l Sendo comum a dificuldade em identificar os lóbulos do verme pelos acadêmicos, em virtude das variações, que dificultam e interferem negativamente no processo aprendizagem, o presente trabalho poderá servir como instrumento para facilitar a identificação dos lóbulos do verme, tendo como objetivo verificar a morfologia dos lóbulos. (BISPO et al. , 2006)