DIRETRIO PASTORAL LITRGICOSACRAMENTAL CAPTULO VI 4 2 1
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“DIRETÓRIO PASTORAL LITÚRGICO-SACRAMENTAL
CAPÍTULO VI 4. 2. 1 O Sacramento da Penitência
Ouçamos atentamente. . . Mt 9, 1 -9
4. 2. 1. 2 DESAFIOS PASTORAIS 188. Desafios pastorais quanto ao penitente: consciência errônea do pecado, influenciada pela cultura consumista, hedonista e relativista; perda do sentido do pecado; falta de consciência sobre o valor do sacramento da Penitência; baixa participação dos fiéis no sacramento da Penitência: imensa desproporção entre os fiéis que participam da Eucaristia e do sacramento da Penitência;
desconhecimento das condições necessárias para receber o sacramento; procura exclusiva da “Confissão Comunitária”, entendida como celebração comunitária do sacramento com absolvição geral; medos e traumas com relação à confissão individual.
189. Desafios pastorais quanto ao ministro e à celebração da Penitência: concentração das Confissões apenas no tempo da Quaresma e do Advento; confissões corridas e superficiais, sobretudo nestes tempos fortes; falta de horário regular para as Confissões, em algumas Paróquias; falta de habilidade de certos padres no atendimento dos penitentes: apressados, desatentos, sem paciência etc; padres que não aderem ao mutirão de confissões nas foranias;
paróquias que adotam somente “Confissões Comunitárias”, entendidas como celebração comunitária do sacramento com absolvição geral; falta de celebrações penitenciais de acordo com o Ritual da Penitência, e com exames de consciência mais humanos e inseridos na realidade; abusos, por parte de alguns presbíteros, que administram o sacramento nas Celebrações Eucarísticas e/ou somente em celebrações comunitárias com absolvição geral; atrelamento da primeira Confissão à Primeira Eucaristia, o que ofusca a iniciação ao sacramento da Penitência e compromete sua catequese;
Agora, fazendo um pequeno cochicho, o que temos percebido em nossas comunidades como desafios, dificuldades ou incompreensões quanto ao Sacramento da Penitência? Cada uma faça anotação pessoal dos pontos elencados na conversa, depois, estas serão partilhadas. . .
4. 2. 1. 1 Motivação teológica 181. O Cristianismo é a religião da redenção e da misericórdia. O perdão dos pecados faz parte da essência da nossa fé (cf. Lc 15, 11 -32). O perdão, a reconciliação é iniciativa do Deus misericordioso (cf. Sl 50) que vai ao encontro do seu povo pecador.
182. O sacramento da Penitência é a expressão viva da misericórdia do Pai, que enviou seu Filho ao mundo para nos libertar da servidão do pecado. É a celebração da misericórdia de Deus que ama, salva e convida o pecador a voltar-se novamente para o Senhor e a assumir a prática de Jesus, numa linha de conversão permanente. Jesus, “acolhendo os pecadores, reconciliou-os com o Pai” e, na força do Espírito Santo, por meio da Igreja, nos devolve a graça que havíamos perdido pelo pecado (cf. Ritual da Penitência, n. 1).
183. Pelo sacramento da Penitência, a Igreja recebeu de Jesus Cristo, por intermédio dos Apóstolos, o poder de perdoar os pecados. Ele é via ordinária para se obter o perdão e remissão dos pecados graves cometidos depois do Batismo. É o recurso utilizado para devolver ao pecador a graça e a vida de comunhão. 184. Além da reconciliação com Deus, pelo sacramento da Penitência, os fiéis reconciliam-se também consigo mesmos, com a comunidade eclesial e com todos os irmãos feridos pelo pecado, pois o mundo do pecado é o mundo da não-comunhão da pessoa humana com Deus e com os irmãos. É ruptura que gera morte.
185. Este importante sacramento é o sinal eficaz da reconciliação. Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da Misericórdia Divina o perdão, são reconciliados com a Igreja, que colabora para sua conversão, com caridade, exemplo e orações (cf. Lumem Gentium, n. 11). 186. Quem vive o amor misericordioso de Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: “vai primeiro reconciliarte com teu irmão” (Mt 5, 24). • A Igreja, na sua prática pastoral de conduzir os fiéis na busca da santificação mediante a freqüência aos sacramentos, convida a todos os seus filhos e filhas para que se aproximem do sacramento da Penitência, o momento eficaz da reconciliação com Deus e os irmãos, da conversão e restauração da vida (cf. Animação da vida litúrgica no Brasil, n. 88. ).
187. Este sacramento chama-se Penitência, porque exige um esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de reparação do mal causado pelo pecador. O sacramento da Penitência exige a contrição, a confissão dos pecados e a absolvição sacramental (cf. Ritual confissão dos pecados e a absolvição sacramental da Penitência, n. 6). E pode ser chamado ainda de: a) sacramento da Conversão: pois realiza sacramentalmente o convite de Jesus à conversão (cf. Mc 1, 15); b) sacramento da Confissão: porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote é um elemento essencial desse sacramento; c) sacramento do Perdão: porque pela absolvição sacramental, Deus concede “o perdão e a paz”; d) sacramento da Reconciliação: porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 14231425).
O qu e ain com d pree a nos f alta nder sacr melho para ame nto? r este s ó n e u q s a e d d i v a ú d i d n s u a m s o i Qua nossa c tem? ou ainda Rapidamente, vamos anotar o que nos lembramos para depois, partilhar nos grupos. . .
4. 2. 1. 3 Normas Pastorais Mesmo na diversidade, precisamos caminhar na UNIDADE. Assim, vamos refletir sobre o que as comunidades, comissões e conselhos de nossa diocese ponderaram como elementos fundamentais para a caminhada pastoral deste sacramento.
190. Normas pastorais quanto ao penitente seja orientado, pelos presbíteros, quanto a todos os elementos essenciais para a válida recepção deste sacramento: o arrependimento, a confissão dos pecados, a satisfação ou reparação e a absolvição (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1450 -1460); receba, na catequese, a formação necessária para compreender e participar melhor do sacramento da Penitência, encontrando nele uma fonte perene de graça e salvação; seja esclarecido quanto ao modo ordinário da recepção do sacramento da Penitência, ou seja, confissão e absolvição individuais;
observe-se que continua em vigor o preceito segundo o qual, todo cristão deve confessar ao menos uma vez por ano todos os pecados graves (cf. cân. 989); “é claro que não podem receber validamente a absolvição os penitentes que vivam em estado habitual de pecado grave e não queiram mudar a própria situação” (Misericórdia Dei, n. 7).
190. Normas pastorais quanto ao ministro da Penitência promova na comunidade um trabalho de evangelização sobre o sacramento: necessidade, modalidade, exigência, condições etc; desperte nos fiéis, a dimensão comunitária deste sacramento realizando, tanto quanto possível, celebrações comunitárias, com confissão e absolvição individuais; para dar licitamente a absolvição coletiva, fora do perigo de morte, não basta que os confessores sejam insuficientes para atender aos penitentes; deve-se considerar que os penitentes não fiquem privados por muito tempo do perdão sacramental ou da comunhão;
promova celebrações especiais paras as diversas categorias e idades dos penitentes; evite abusar da confissão comunitária com absolvição coletiva, que só deve ser administrada em caso extraordinário, como o perigo de morte coletiva, e não apenas por aglomeração de pessoas; que a Penitência seja na linha do compromisso com Cristo e com a comunidade; tenha caridade pastoral para com os penitentes impedidos de receber o sacramento, exortando-os a freqüentar a Igreja, a perseverar na vida de oração e obras de caridade e ajudando-os a integrar-se na vida da comunidade. procure se integrar nos mutirões de confissões nas Foranias; seja o primeiro ministro da acolhida na Igreja e o primeiro a usufruir das graças deste sacramento.
190. Normas pastorais quanto às celebrações da Penitência a. a Igreja possui três modalidades celebrativas para o sacramento da Reconciliação ou Penitência: 1) Rito para a reconciliação individual de penitentes; 2) Rito para a reconciliação de vários penitentes, com confissão e absolvição individuais; 3) Rito para a reconciliação de penitentes, com confissão e absolvição gerais (cf. Ritual da Penitência, n. 15 -35).
b. tenha-se presente que a Igreja considera as duas primeiras modalidades como ordinárias. A terceira é proposta somente em circunstancias especiais que o Rito da Penitencia chama de “grave necessidade”: perigo de morte eminente; grande número de penitentes, a falta de confessores suficientes, os penitentes ficariam muito tempo privados da graça sacramental ou da Sagrada Eucaristia (cf. cân. 961 e Catecismo da Igreja Católica, n. 1483). Cabe ao bispo da Diocese, e não ao confessor, julgar se os requisitos para a absolvição geral existem (cf. Misericordia Dei, n. 4).
a confissão individual e íntegra e a absolvição continuam sendo a única forma ordinária de reconciliação dos fiéis com Deus e a Igreja; observando o n. 31 do Motu Proprio Misericordia Dei do Papa João Paulo II, constata-se que na Diocese da Campanha não há necessidade desta modalidade do sacramento. Contudo, se algum confessor julgar necessária a Celebração Comunitária da Penitência com Confissão e Absolvição Gerais, recorra, ao bispo diocesano;
haja conscientização das situações e condições em que pode ser realizada a celebração comunitária, com confissão e absolvição gerais, a fim de que os fiéis não desprezem o caráter individual do sacramento. seja valorizado, no espaço sagrado, o local da celebração do Sacramento para que o fiel tenha resguardado o direito à privacidade. Não se despreze, por isso, o confessionário tradicional.
4. 2. 1. 4 Orientações gerais 193. Algumas orientações gerais sobre o sacramento da Penitência e sua pastoral: a. haja, nas Paróquias, horários fixos e frequentes para atendimentos. E considerando a nova dinâmica do mundo, que a Paróquia encontre horários que propiciem a todos o acesso ao sacramento, não restringindo ao horário comercial; b. haja preparação para a celebração do sacramento da Penitência, quer seja individual ou comunitária, entendida como aquela com confissão e absolvição individuais;
c. haja equipe que prepare as celebrações penitenciais, muito recomendadas pelo Ritual da Penitência, e para a celebração do sacramento da Penitência;
Celebrações penitenciais são reuniões do povo de Deus para ouvir a sua Palavra, que convida à conversão e à renovação de vida, proclamando também nossa libertação do pecado pela Morte e Ressurreição de Cristo. Sua estrutura é a mesma das celebrações da Palavra de Deus, proposta no Rito para a reconciliação de vários penitentes. (. . . ) Deve-se cuidar que os fiéis não confundam estas celebrações com a celebração do sacramento da Penitência. Estas celebrações penitenciais, porém, são sumamente úteis para levar à conversão e purificação interior.
- - - Convém realizar estas celebrações penitenciais principalmente: para fomentar o espírito de penitência na comunidade cristã; para ajudar os fiéis a preparar a confissão que cada um poderá fazer oportunamente; para educar as crianças a adquirir a consciência do pecado na vida humana e da libertação do pecado por Cristo; para ajudar os catecúmenos em sua conversão” (Ritual da Penitência, n. 36 -37).
d. em ocasiões especiais, quando houver mutirão de confissões, haja sempre antes da confissão individual dos pecados, uma verdadeira celebração do sacramento da Penitência, com leituras bíblicas e exame de consciência, em preparação; e. que estas celebrações comunitárias do sacramento da Penitência, entendidas como aquelas com confissão e absolvição individuais, sejam feitas quando da primeira Eucaristia, da Confirmação e, em alguns casos, do Matrimônio, como também mais vezes ao ano e não somente na Quaresma ou Advento; f. que se valorizem as ocasiões e os lugares de peregrinação do Povo de Deus, para a catequese e a celebração da Penitência.
TRABALHANDO EM GRUPOS Quais os desafios, dificuldades ou incompreensões, em relação ao Sacramento da Penitência, que é mais presente em sua comunidade paroquial? Diante do que foi visto, o que é possível melhorar? Quais as dificuldades para a mudança? Sugestões Uma pessoa do grupo deve reunir todas as anotações, colocando título (Sacramento da Penitência), o nome da paróquia e participantes, entregando-a no final a um membro da Equipe Diocesana. . .
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