Dinmica das Bacias Hidrogrficas Como se denomina um
Dinâmica das Bacias Hidrográficas
Como se denomina um conjunto de linhas de água que constituem um rio? Como se denomina a área por onde circulam os rios?
Os rios não são elementos isolados das paisagens… Rede Hidrográfica é um água formado pelo rio A Bacia Hidrográfica é uma extensão de terras drenadas por uma rede hidrográfica. principal e pelos seus Todas as águas correntes das conjunto de cursos de afluentes e subafluentes. terras que fazem parte da bacia hidrográfica escoam as suas águas para os cursos de água que constituem a respetiva rede.
Rio Afluente Subafluente Rede Hidrográfica Bacia Hidrográfica
Princip ais rios portug ueses 1 Lima 2 Cávado 3 Rabagão 4 Tâmega 5 Douro 6 Côa 7 Vouga 8 Alva 9 Mondego 10 Zêzere 11 Tejo 12 Sado 13 Mira 14 Guadiana
Principais rios do mundo
Um rio é todo igual ao longo do seu percurso? . . .
Curso Superior/ Alto Montante Na fase inicial ou de juventude, no curso superior (parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de materiais é muito intenso), os rios correm geralmente entre montanhas, o declive dos terrenos é acentuado e a força das águas é muito significativa. Assim, o desgaste na vertical é acentuado e os vales apresentam vertentes abruptas: são os vales em V fechado ou garganta (vale estreito e profundo). Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando quedas de
Curso Alto (Montante) Forte declive – água desloca -se a grande velocidade. Acção de desgaste. Vales estreitos e profundos com a forma de um “V” fechado.
Curso Médio/ Intermédio Na fase de maturidade, no curso médio do rio, a inclinação diminui e as águas perdem força e a sua capacidade de transporte diminui e os materiais, mais pesados, que já não consegue transportar. O desgaste faz-se na horizontal alargando o leito do rio, forma-se vales mais abertos: são os vales em V abertos (vale mais largo e menos profundo). Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares ou aluviais, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. Estes surgem porque o rio desgasta as margens côncavas e acumula os sedimentos nas margens convexas.
Curso Médio Declive mais suave. Acção de transporte. Vale em forma de um “V” mais aberto.
Curso Inferior/ Baixo Jusante Na fase de velhice, no curso inferior (corresponde às zonas mais próximas de sua foz), a inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O rio perde velocidade e dá-se a deposição dos materiais (aluviões) que o rio transportou durante o seu percurso, formam-se vales em caleira aluvial, de fundo largo e plano. O rio corre sobre os sedimentos depositados. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.
Curso Baixo (Jusante) Declive fraco Acção de acumulação Vale geralmente largo com uma forma de “U” e com margens baixas.
Perfil longitudinal de um rio
Mondego – da nascente à foz… Curso Inferior/ Baixo (Jusante) Curso Médio/ Intermédio Curso Superior/ Alto (Montante)
Tipos de leito de um rio Nas regiões de regime irregular, como resultado das oscilações do caudal, o leito do rio pode apresentar extensões diferentes ao longo do ano Os diferentes tipos de leito estão associados a situações de: CHEIA, que habitualmente ocorre em períodos do ano de concentrada precipitação, em que o rio transborda das suas margens, inundando as áreas próximas e ocupando o seu leito de inundação. ESTIAGEM, quando a precipitação escasseia e a evaporação aumenta, fazendo com que o caudal dos cursos de água diminua, ficando o leito reduzido ao leito de estiagem ou
Perfil transversal de um rio Podemos identificar três leitos em função do caudal que o rio transporta. Perfil transversal de um curso de água
Leito menor ordinário corresponde ao leito por onde corre um curso de água durante os períodos de estiagem (de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmonormal a secar. - como o próprio Leito nome indica corresponde ao leito normal do rio. Leito maior, de inundação ou de cheia - nos períodos de chuvas intensas, por vezes, as águas sobem e transbordam as margens do leito normal.
Existem conflitos entre as actividades humanas e a preservação ambiental das bacias hidrográficas? . . .
Problemas das Bacias Hidrográficas Ocupação dos terrenos com habitações, vias de comunicação e actividades económicas nos leitos de cheia. Poluição das águas e a contaminação dos solos pelos resíduos urbanos, industriais e agrícolas. Descargas de materiais poluentes para as linhas de água. Destruição do cobertura vegetal que vai aumentar o escoamento superficial. Assoreamento dos rios – deposição excessiva de
Construção de Barragens Altera a paisagem devido à construção de infra-estruturas. Modifica a configuração da rede hidrográfica e formam -se extensas albufeiras. Muda os habitats naturais.
As barragens são elementos muito importantes na gestão das bacias hidrográficas, pois permitem: Armazenar água, água garantindo o abastecimento à população e às atividades económicas na época estival (Verão). Produzir energia elétrica a partir de uma fonte renovável - a água. Regularizar o curso dos rios, rios isto é, na
O que podemos fazer para melhorar as bacias hidrográficas? . . .
Soluções para minimizar os problemas das bacias hidrográficas Criar e manter estações de tratamento de águas residuais e industriais – ETAR´s. . Implementar técnicas agrícolas amigas do ambiente (por exemplo, agricultura biológica). Proibir e fiscalizar qualquer construção em leito de inundação/cheia. Sensibilizar a população através de campanha (ex. :
Soluções para minimizar os problemas das bacias hidrográficas Proteger a cobertura vegetal. Implementar multas severas a todos os que fazem descargas ilegais de materiais poluentes. Criar medidas de recuperação e protecção dos habitats ribeirinhos. Condicionar a extracção de areias do leito dos rios.
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