Destinos do piruvato Gliclise anaerbica a degradao da
Destinos do piruvato Glicólise anaeróbica: É a degradação da glicose sem a necessidade de O 2, tendo como produto final o acido lático. Esta via é muito mais rápida que a glicólise aeróbica sendo utilizada quando exercícios rigorosos são realizados. �Glicólise aeróbica: É a degradação da glicose na presença de O 2, tendo como produto final o piruvato que por sua vez é transportado para dentro da mitocôndria para completar sua oxidação ate CO 2 e H 2 O, ativando o ciclo de krebs e a cadeia respiratória.
Destinos do piruvato �O piruvato, em condições aeróbicas é oxidado a acetato, o qual entra no ciclo de Krebs e é oxidado até CO 2 e H 2 O. �Entretanto, sob condições anaeróbicas (como em músculos esqueléticos muito ativos, em plantas submersas ou em algumas bactérias) ocorre a fermentação formando produtos como o lactato e o etanol.
FERMENTAÇÃO LÁCTICA
FERMENTAÇÃO LÁCTICA
FERMENTAÇÃO LÁCTICA
GLICONEOGÊNESE NEOGLICOGÊNESE NEOGLUCOGÊNESE
GLICONEOGÊNESE �É a via de biossíntese de Glicose a partir de Piruvato (compostos aglicanos), obtido a partir de: � - Lactato - Aminoácidos - Glicerol * Ocorre principalmente no fígado, excepcionalmente, ocorre no córtex renal. Rota essencial durante a fase de jejum. �Produz glicose para ser lançada na circulação, mantendo a glicemia em níveis normais
LEMBRETE - 1: * A síntese de glicose é importante, pois esta é a única fonte de energia utilizada pelo cérebro, SN, eritrócitos, testículos, tecidos embriônicos e medula renal * A longo prazo, todos os tecidos também requerem glicose para outras funções, tais como a síntese da ribose dos nucleotídeos ou da porção carboidrato de glicoproteínas. Logo, para sobreviverem os organismos precisam ter mecanismos para manutenção dos níveis sanguíneos de glicose.
LEMBRETE - 2: �Quando a concentração de glicose circulante vinda da alimentação diminui, o glicogênio hepático e muscular é degradado fazendo com que a glicemia volte a valores normais. Entretanto, o suprimento de glicose desses reservatórios não é sempre suficiente; entre as refeições e durante longos jejuns, ou após exercícios vigorosos, o glicogênio é depletado (consumido), situação que também ocorre quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade na absorção pelas células. Nessas situações, os organismos necessitam de um método para sintetizar glicose a partir de precursores não-carboidratos. Isso é realizado pela via chamada gliconeogênese, a qual converte piruvato e compostos relacionados de três e quatro carbonos em glicose.
LEMBRETE - 3: � As modificações que ocorrem no metabolismo da glicose durante a mudança do estado alimentado para o estado de jejum são reguladas pelos hormônios insulina e glucagon. � A insulina está elevada no estado alimentado e o glucagon se eleva durante o jejum. � A insulina estimula o transporte de glicose para certas células (músculos e tecido adiposo) alterando também a atividade de enzimas-chave que regulam o metabolismo, estimulando o armazenamento de combustível. � O glucagon contra-regula os efeitos da insulina, estimulando a liberação dos combustíveis armazenados e a conversão de lactato, aminoácidos e glicerol em glicose.
ETAPAS DA NEOGLICOGÊNESE � 1° etapa: A reação que era catalisada pela piruvato quinase na glicólise passa a ser catalisada pela piruvato carboxilase e pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. �O piruvato é transformado em oxaloacetato pela piruvato carboxilase. O oxaloacetato é convertido em fosfoenolpiruvato pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O fosfoenolpiruvato é transformado em frutose-1, 6 bisfosfato por enzimas participantes na glicólise, que catalisam reações reversíveis, podendo operar a via no sentido inverso.
ETAPAS DA NEOGLICOGÊNESE � 2º etapa: Há a conversão da frutose-1, 6 -bisfosfato em frutose-6 -fosfato. Esta reação é catalisada pela frutose 1, 6 - bisfosfatase. � 3º etapa: Nesta etapa faz-se a conversão de glicose-6 fosfato em glicose. O grupo fosfato ligado ao carbono 6 da glicose-6 -fosfato sofre hidrólise catalisada pela glicose-6 -fosfatase. O produto dessa reação é a glicose não fosforilada que, assim, pode atravessar a membrana plasmática. �A enzima glicose-6 -fosfatase só ocorre no fígado e rins.
Reação Global: � 2 Ácido pirúvico + 4 ATP + 2 GTP + 2 NADH + 6 H 2 O Glicose + 4 ADP + 2 GDP + 6 Pi + 2 NAD + 2 H+
LEMBRETE - 4 �As enzimas atuantes neste processo correspondem às mesmas atuantes no processo glicolítico, com exceção das de atividades irreversíveis, diante disto temos: Envolvimento dos elementos GLICÓLISE GLICONEOGÊNESE Glicose-6 -fosfato Hexoquinase Glicose-6 -fosfatase Frutose-6 -fosfato Frutose-1, 6 bisfosfato Fosfofrutoquinase Frutose-1 -bisfosfatase Fosfoenolpiruvato Piruvatoquinase Piruvato-carboxilase
Compostos Precursores � As três maiores fontes de carbono para a gliconeogênese em humanos são: lactato, glicerol e aminoácidos, particularmente alanina. . � O lactato é produzido pela glicólise anaeróbica em tecidos como músculo em exercício ou hemácias, assim como por adipócitos durante o estado alimentado, sendo convertido em piruvato pela enzima lactato-desidrogenase. � Glicerol é liberado das reservas adiposas de triacilglicerol e entra na rota gliconeogênica como diidroxiacetona fosfato(DHAP). � Aminoácidos provém principalmente do tecido muscular, onde podem ser obtidos pela degradação de proteína muscular. Todos os aminoácidos, exceto a leucina e a lisina, podem originar glicose ao serem metabolizados em piruvato ou oxaloacetato. A alanina, principal aminoácido gliconeogênico, é produzida no músculo a partir de outros aminoácidos e de
Ciclo de Cori e de Alanina Dois ciclos importantes que dependem do processo de gliconeogênese: Ciclo de Cori ou via glicose-lactato-glicoseocorre no músculo esquelético e nas hemácias. Consiste na oxidação de glicose em lactato, com posterior transporte desse produto para o fígado. É uma cooperação metabólica entre músculos e fígado.
Ciclo de Cori �Com um trabalho muscular intenso, o músculo usa o glicogênio de reserva como fonte de energia. Durante um curto período de intenso esforço físico, a distribuição de oxigênio aos tecidos musculares pode não ser suficiente para oxidar totalmente o piruvato. Nestes casos, a glicose é convertida a piruvato e depois a lactato, através da via da fermentação láctica, obtendo os músculos ATP, sem recorrer ao oxigênio. Este lactato acumula-se no tecido muscular e difundese posteriormente para a corrente sanguínea.
Ciclo de Cori �Quando o esforço físico termina, o lactato é convertido a glicose através da gliconeogênese, no fígado. O indivíduo continua a ter uma respiração acelerada por algum tempo: o O 2 extra consumido neste período promove a fosforilação oxidativa no fígado e, consequentemente, uma produção elevada de ATP. � O ATP é necessário para a gliconeogênese, formando-se então a glicose a partir do lactato, e esta glicose é transportada de volta aos músculos para armazenamento sob a forma de glicogênio. �Estrutura química do lactato na sua forma ácida.
Ciclo de Cori �O ciclo evita que o lactato se acumule na corrente sanguínea, o que poderia provocar acidose láctica. Embora o sangue se comporte como uma solução tampão, o seu p. H poderia diminuir (tornar-se-ia mais ácido) com um excesso de lactato acumulado. � O ciclo é muito importante para manter a glicemia constante durante o período de elevada atividade física. - Obs. : Ao contrário do que muitos pensam não é o acúmulo de lactato no músculo que causa dor e fadiga muscular. Os músculos são capazes de manter a carga de trabalho na presença de lactato se o p. H for mantido constante.
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