Desgosto da vida Livro dos Espritos O Livro
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Desgosto da vida Livro dos Espíritos
O Livro dos Espíritos Parte Quarta – Esperanças e Consolações Capítulo 1 – Penalidades e prazeres terrenos – Felicidade e infelicidade relativas – Perda de pessoas amadas – Decepção. Ingratidão. Afeições destruídas – Uniões antipáticas – Medo da morte – Desgosto da vida. Suicídio
A morte não existe O Espírito, sendo imortal, não passa nunca pelo período de extinção. Sendo assim, compreendemos que aquilo que morre é o que é mortal em nós: o corpo carnal. Quando se diz que vai-se matar alguém (homicídio), na realidade, do ponto de vista do Espírito, está-se dizendo que pretende-se retirar daquele Espírito o corpo no qual está encarnado naquele instante.
Ø o Espiritismo mostra que a responsabilidade pela vida espiritual, que inclui a experiência da vida física, aumenta. Ou seja, o espírita entende a importância de se preservar a vida, pela oportunidade ímpar que esta constitui em termos de evolução. Ø "Matar", então, alguém, mesmo sendo somente retirarlhe o corpo de carne, torna-se, com o conhecimento espírita, um crime contra a natureza (como está na Lei de Conservação) e um crime de contra a evolução. Ø Não se pratica um atentado apenas a algo que "acabou", mas a uma consciência que não morrerá nunca.
Em relatório publicado na cidade de Genebra, a Organização Mundial de Saúde divulgou um dado alarmante: um milhão de pessoas por ano cometem suicídio, um número maior do que o total de vítimas causadas por guerras e homicídios Se o número de suicídios é alto, que diremos do número de tentativas, cerca de 20 milhões por ano! Cinco por cento das pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, fazem uma tentativa de suicídio pelo menos uma vez em sua vida. E – o que é mais assustador – o suicídio é, em todo o mundo, a segunda causa de morte entre os adolescentes de 15 a 19 anos.
L. E, P-943 De onde vem o desgosto pela vida que se apodera de certos indivíduos sem motivos razoáveis? – Efeito da ociosidade, da falta de fé e freqüentemente da satisfação plena de seus apetites e vontades, do tédio. Para aquele que exerce suas atividades com um objetivo útil e de acordo com suas aptidões naturais, o trabalho não tem nada de árido, e a vida escoa mais rapidamente. Suporta as contingências da vida com mais paciência e resignação quanto age tendo em vista uma felicidade mais sólida e mais durável que o espera. Emmanuel: Cada existência no mundo em que vivemos constitui-se de desafios, porque estes são indispensáveis ao nosso progresso. Fugir a eles, desertar da vida, abandonar o curso de uma existência pela via do suicídio só ampliam, jamais aliviam, os amargores da vida.
Laços fluídicos ligam o espírito ao corpo
Todos encarnamos com um tempo de vida estimado
O espírito pode permanecer ligado ao corpo até que termine o tempo de encarnação planejado previamente para ele.
Livro dos Espíritos – P. 950 O que pensar daquele que tira a própria vida na esperança de atingir mais cedo uma vida melhor? – Outra loucura! Se fizer o bem a atingirá mais cedo. Pelo suicídio retarda sua entrada num mundo melhor, e ele mesmo pedirá para vir terminar essa vida que encurtou por uma falsa idéia. Um erro, seja qual for, nunca abre o santuário dos eleitos.
Livro dos Espíritos – P. 953, 953 b Quando uma pessoa vê diante de si uma morte inevitável e terrível, é culpada por abreviar em alguns instantes seus sofrimentos por uma morte voluntária? – Sempre se é culpado por não aguardar o termo fixado por Deus. Quem poderá assegurar, aliás, se o fim chegou, apesar das aparências, e que não se pode receber um socorro inesperado no último momento? Quais são, nesse caso, as conseqüências dessa ação? – Uma expiação proporcional à gravidade do erro, de acordo com as circunstâncias, como sempre.
Livro dos Espíritos – P. 9 956 Aqueles que, não podendo suportar a perda das pessoas queridas, se matam na esperança de reencontrá-las, atingem seu objetivo? – O resultado é completamente diferente do que esperam: em vez de se unirem às pessoas de sua afeição, afastam-se delas por mais tempo, porque Deus não pode recompensar um ato de covardia e o insulto que é feito ao duvidarem de Sua Providência. Eles pagarão esse instante de loucura com desgostos maiores que os que acreditam abreviar e não terão mais para recompensá-los a satisfação que esperavam.
Livro dos Espíritos – P. 952 O homem que morre vitimado pelo abuso de paixões que sabia apressariam o seu fim, mas às quais não tem mais o poder de resistir por ter se habituado a fazer delas verdadeiras necessidades físicas, comete suicídio? – É um suicídio moral. Deveis compreender que o homem é duplamente culpado nesse caso. Nele há, além da falta de coragem, a ignorância e, acima de tudo, o esquecimento de Deus.
Foi a causa da desencarnação de André Luiz, autor espiritual do livro Nosso Lar André Luiz relata suas angústias, vivenciadas ao ser recebido como suicida inconsciente por tutores e médicos amáveis e lúcidos na cidade espiritual, após demorado estágio de sofrimento nas paragens do umbral.
(. . . ) Senti que singular assomo de revolta me borbulhava no íntimo. Suicídio? Recordei as acusações dos seres perversos das sombras. Não obstante o cabedal de gratidão que começava a acumular, não calei a incriminação. – Creio haja engano – asseverei, melindrado. – Meu regresso do mundo não teve esta causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido à oclusão intestinal. . . – Sim – esclareceu o médico (. . . ) O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo (. . . ) A oclusão derivava de elementos cancerosos, e estes, por sua vez, de algumas leviandades do meu estimado irmão, no campo da sífilis (. . . ) Seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? ”. Livro NOSSO LAR Pág. 32. Palavras de André Luiz
Ter a leveza de viver com hábitos alimentares e de conduta sóbrios, sem o zelo exagerado de prazeres autodestrutivos como o da bebida, do fumo, ou de quaisquer vícios que provocam desequilíbrios no organismo espiritual, a partir do qual, em verdade, se enraízam as desarmonias vibratórias que terminam por desencadear as moléstias mais graves, de ordem física. . .
Quanta mágoa e rancor íntimo alimentados em processo quase inconsciente, sem se atentar devidamente que tais emoções vibram em padrão tão pesado e deletério que as repercussões atingem em primeiro lugar o nosso estado de ânimo – e, por conseguinte, o desempenho saudável do sistema imunológico – enfraquecendo-nos em depressão contínua e em vícios comportamentais lamentáveis e reincidentes, como o de queixar-se em demasia ou o desentendimento com as pessoas de nossa convivência?
Jamais prive uma pessoa de esperanças. . . Pode ser que naquele momento, ela só tenha isso.
= Aproveite todos os momentos, faça trabalhos voluntários. = Vença a tristeza. = Confie na voz interior. = Perdoe as pessoas. = Não se perca em detalhes. = Procure a felicidade nas pequenas coisas. = Procure ser carinhoso. = Tenha fé em Deus.
É também suicida aquele que não se renova para o bem Por isso: Se quer ser amado. . . Ame! Se quer receber um sorriso. . . Sorría! Se quer carinho? . . . Dê carinho até não aguentar mais!
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