desenvolvimento do olho clice ptico retina cristalino crnea

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desenvolvimento do olho: cálice óptico, retina, cristalino, córnea, pálpebras

desenvolvimento do olho: cálice óptico, retina, cristalino, córnea, pálpebras

Thema 1: desenvolvimento da vesícula óptica • • • expansões laterais do diencéfalo haste

Thema 1: desenvolvimento da vesícula óptica • • • expansões laterais do diencéfalo haste óptica retina neural e pigmentar diferenciação neuronal da retina desenvolvimento do nervo óptico projeção axonal retina – cortex visual

O campo morfogenético do olho na placa neural, e o início da formação da

O campo morfogenético do olho na placa neural, e o início da formação da vesícula óptica, durante fechamento do tubo neural UNC embryo images

diencéfalo (2 o ves. cerebral / 3 o ventriculo ) Gilbert, 2010 epífise (pineal)

diencéfalo (2 o ves. cerebral / 3 o ventriculo ) Gilbert, 2010 epífise (pineal) haste óptica vesícula óptica ventrículo do diencéfalo hipófise

olho, embrião 32 d haste óptica cálice óptico espaço intra-retiniano vaso hialóide haste óptica

olho, embrião 32 d haste óptica cálice óptico espaço intra-retiniano vaso hialóide haste óptica resulta do estreitamento da parte proximal da vesícula óptica, ambas derivadas da parede encefálica fosseta do cristalino placóide do cristalino ectoderma mesênquima da cabeça Moore et al. , 2012

encontro com placóide do cristalino (ectoderme): desdobramento do processo óptico e formação do cálice

encontro com placóide do cristalino (ectoderme): desdobramento do processo óptico e formação do cálice óptico de duas camadas: retina pigmentar (externa) retina nervosa (interna) cristalino induzido entre bordas do cálice Gilbert, 2010 artéria e veia hialóide na fissura retiniana

olho, embrião 44 d retinas pigmentar e nervosa nervo óptico: axônios das células ganglionares

olho, embrião 44 d retinas pigmentar e nervosa nervo óptico: axônios das células ganglionares passando na fissura retiniana diferenciação do cristalino e da córnea artéria hialóide coróide e esclera Moore et al. , 2012

diferenciação da retina neural - mitoses na camada interna do cálice óptico (rétina neural)

diferenciação da retina neural - mitoses na camada interna do cálice óptico (rétina neural) Gilbert, 2010 - separação gradual de neuroblastos em camada externa e interna - diferenciação da Müller glia - diferenciação das células ganglionares, seguidas pelas demais camadas - diferenciação dos fotoreceptores e formação das conexões neurais

http: //webvision. umh. es/webvision/Wong. html

http: //webvision. umh. es/webvision/Wong. html

desenvolvimento do nervo óptico e fechamento da fissura retiniana axônios das células ganglionares crescem

desenvolvimento do nervo óptico e fechamento da fissura retiniana axônios das células ganglionares crescem dentro da parede da haste óptica, fechando a fissura retiniana posicionamento central dos vasos hialóides fechamento da fissura completa-se durante 6 a semana mielinização incompleta ao nascimento, completa-se somente após exposição à luz por 10 semanas Moore et al. , 2012

projeção do nervo óptico

projeção do nervo óptico

formação da projeção dos nervos óptico Gilbert, 2010

formação da projeção dos nervos óptico Gilbert, 2010

Gilbert, 2010 projeção bilateral (contra- e ipsilateral) do nervo óptico para estrutura intermediária (núcleos

Gilbert, 2010 projeção bilateral (contra- e ipsilateral) do nervo óptico para estrutura intermediária (núcleos geniculado lateral/colículos superiores) e desta para cortex visual é estabelecida durante embriogênese (projeção retino-tectal em aves) manutenção das projeções depende de estímulo visual pós-embrionário (seleção positiva)

Projeção retina – núcleo geniculado lateral – cortex visual em camundongo contralateral ipsilateral sobreposição

Projeção retina – núcleo geniculado lateral – cortex visual em camundongo contralateral ipsilateral sobreposição de posições contra- e ipsilaterais 1 -6

cone de crescimento de axônio exploração das características moleculares das trilhas de migrãção reestruturação

cone de crescimento de axônio exploração das características moleculares das trilhas de migrãção reestruturação local do citoesqueleto axonal

a interação efrina/receptor de efrina como sistema guia do crescimento axonal e da posição

a interação efrina/receptor de efrina como sistema guia do crescimento axonal e da posição alvo ephrin A / Eph. A ephrin B / Eph. B atração e repulsão 14 receptores de efrina (Eph) e 8 efrinas em mamíferos

Thema 2: desenvolvimento do cristalino • artéria hialoide • placoide do cristalino • diferenciação

Thema 2: desenvolvimento do cristalino • artéria hialoide • placoide do cristalino • diferenciação das camadas anterior e posterior do cristalino

a artéria hialóide supre o desenvolvimento da retina neural e do cristalino o ramo

a artéria hialóide supre o desenvolvimento da retina neural e do cristalino o ramo central degenera no período fetal - canal hialóide no corpo vítreo

Desenvolvimento do cristalino no cálice óptico: - formação de esfera com polaridade interna -

Desenvolvimento do cristalino no cálice óptico: - formação de esfera com polaridade interna - após separação do ectoderma, epitélio sobre lente participa na formação da córnea

lente (cristalino) - atividade mitótica no epitélio anterior - migração de células para região

lente (cristalino) - atividade mitótica no epitélio anterior - migração de células para região lateral e diferenciação em fibra expressão de cristalinas na formação de fibras, e perda de núcleo epitélio anterior mantem capacidade proliferativa até adulto

Thema 3: desenvolvimento da córnea • relação córnea/cristalino • migração de células da crista

Thema 3: desenvolvimento da córnea • relação córnea/cristalino • migração de células da crista neural • Inervação da córnea

Córnea formado sob influência da lente espessamento do epitélio corneal e secreção do estroma

Córnea formado sob influência da lente espessamento do epitélio corneal e secreção do estroma primário (colágeno) invasão do estroma prim. por céls. endoteliais: formam camada basal da câmara anterior e secretam ác. hialurónico. imigração de células da crista neural e mesenquimais (estroma secundário) da região lateral secreção de hialuronidases inicia desidratação do estroma; finalizado sob ação de T 3 - córnea transparente

papel do cristalino na diferenciação das células da crista neural formadoras da córnea –

papel do cristalino na diferenciação das células da crista neural formadoras da córnea – fatores moleculares Lwigale & Bronner. Fraser, Dev Biol 2009 Sema 3 A (semaforina 3 A) Npn 1 (neuropilina-1) ve (VEGF) Semaforina 3ª do cristalino inibe migração de crista neural para o estroma corneal, apenas crista neural que expressa neuropilina-1, mas não ve consegue migrar; ve é inibitório.

inervação da córnea de embrião da galinha por ramos do nervo trigêmio Lwigale &

inervação da córnea de embrião da galinha por ramos do nervo trigêmio Lwigale & Bronner-Fraser, Dev Biol 2007

olho, embrião 56 d túnica vascular do cristalino corpo vitreo: humor vítreo primário é

olho, embrião 56 d túnica vascular do cristalino corpo vitreo: humor vítreo primário é produto de céls. crista neural humor vítreo secundário composto de hialócitos, colágeno e ácido hialurônico epitélio anterior (epitélio subcapsular) fibras primárias da parede posterior, núcleos na zona equatorial do cristalino síntese proteíca (cristalinas)

Thema 4: desenvolvimento da iris e pálpebras • • projeção da iris desenvolvimento do

Thema 4: desenvolvimento da iris e pálpebras • • projeção da iris desenvolvimento do processo ciliar crista neural e cor do olho pálpebras

Formação das câmaras anterior e posterior do olho processo ciliar iris (borda do cálice

Formação das câmaras anterior e posterior do olho processo ciliar iris (borda do cálice óptico) processo da pálpebra córnea prolongamento anterior não neural da retina neural

câmara anterior e câmara posterior comunicam pelo seio venoso da esclera (canal de Schlemm)

câmara anterior e câmara posterior comunicam pelo seio venoso da esclera (canal de Schlemm) iris: composto pelas 2 camadas do cálice óptico e tecido conjuntivo derivado da crista neural, músculos esfincter e dilatador derivam do neuroectoderma; cor da iris depende do número e posicionamento de cromatóforos da crista neural (interação genética - desenvolvimento) corpo ciliar: processos ciliares derivados do neuroectoderma do cálice óptico; músculo ciliar (controla foco do cristalina) deriva da mesênquima da esclera anterior

Olho completamente formado, embrião 56 d olho “invertido”: fotoreceptores (bastonetes e cones) direcionados para

Olho completamente formado, embrião 56 d olho “invertido”: fotoreceptores (bastonetes e cones) direcionados para retina pigmentar, camada neural para dentro do olho corpo vítreo, córnea e iris processos de pálpebras camadas coróide e esclera Moore et al. , 2012

Thema 5: questões de orientação clínica • • • descolamento da retina coloboma glaucoma

Thema 5: questões de orientação clínica • • • descolamento da retina coloboma glaucoma e catarata congênita anoftalmia e microftalmia holoprosencéfalia/ciclopia o gene Pax 6

malformações congênitas do olho mais comuns descolamento congênito da retina: separação da retina neural

malformações congênitas do olho mais comuns descolamento congênito da retina: separação da retina neural da pigmentar (colada à coróide); explicada pela formação das camadas do cálice óptico colobomas da retina e coloboma da iris: falhas na retina e iris, geralmente na parte inferior, devido fechamento defeituoso da fissura retiniana glaucoma e catarata congênito: córnea e/ou cristalino opaca, causado por elevação anormal da pressão intra-ocular devido drenagem insuficiente do humor aquosa ou por teratogênicos, principalmente virus da rubéola

malformações congênitas do olho, mais raras e graves anoftalmia: ausência total do globo ocular

malformações congênitas do olho, mais raras e graves anoftalmia: ausência total do globo ocular (pálpebras se formam), devido suprimento do desenvolvimento do prosencéfalo ou falta da formação da vesícula óptica na 4 a semana malformação geralmente acompanhado por outras anomalias craniocerebrais uma das causas genéticas: mutação no gene retinal homeobox (rx) microftalmia: olho miniaturizado, resultado da interrupção do desenvolvimento da vesícula óptica na 4 a semana (geralmente sem cristalino) até 8 a semana e período fetal (olho pequeno) agentes causadores: virus de rubéola e herpes simplex, Toxosplasma gondii

malformações congênitas do olho mais raras e graves ciclopia (um único olho) ou sinoftalmia

malformações congênitas do olho mais raras e graves ciclopia (um único olho) ou sinoftalmia (fusão dos olhos) associada a outros defeitos craniofaciais na linha média do prosencéfalo (holoprosencefalia) herança genética recessiva, afetando genes da sinalização Sonic hedgehog (Shh) ou síntese de colesterol camundongo controle + jervina

expressão de Sonic hedgehog no notocorda e na mêsênquima da placa précordal expressão induzida

expressão de Sonic hedgehog no notocorda e na mêsênquima da placa précordal expressão induzida na linha média do prosencéfalo separação dos campos morfogenéticos dos olhos e nariz/bulbo olfatório separação dos campos de expressão de Pax 6

Pax 6: fator de transcrição altamente conservado com ortólogos em todos os Bilateria expressão

Pax 6: fator de transcrição altamente conservado com ortólogos em todos os Bilateria expressão ectópica de Pax 6 de camundongo induz formação de olhos ectópicos em Drosophila Halder et al. , 1995, Science

Pax 6 (marcado em vermelho) expresso em todos os elementos do olho injeção unilateral

Pax 6 (marcado em vermelho) expresso em todos os elementos do olho injeção unilateral de RNA antisense Pax 6 em campo morfogenético do olho causa malformação/ perda total do olho no lado experimental