Desafios para a Educao Musical Maura Penna A
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Desafios para a Educação Musical Maura Penna
�A presença cada vez maior da música em projetos educativos, trata-se de um desafio, na medida em que a área de educação musical – como as demais linguagens artísticas – encontra-se em um momento de reafirmação de suas especificidades, de seus conteúdos próprios.
Resgatando o objetivo educacional de formação global �A lei 5692/71 estabeleceu como componente obrigatório dos currículos plenos dos estabelecimentos de 1º e 2º Graus a entrada nas escolas da Educação Artística, que enfatizava a liberdade criativa, a expressão pessoal e os estados psicológicos, valorizando o processo do trabalho em determinado produto.
�Inserida no campo da Educação Artística, a música também foi atingida por esse processo de diluição dos conteúdos de linguagem, para o qual contribuíram tanto a proposta polivalente e as deficiências encontradas dos cursos de formação de professores.
�Os projetos educativos extraescolares, com finalidade social, têm mostrado a validade, no ensino das artes, das funções contextualistas – tais como o desenvolvimento da autoestima, autonomia, capacidade de simbolizar, analisar, avaliar e fazer julgamentos, além de um pensamento mais flexível. Essas funções são voltadas para a formação global dos alunos, inclusive como alternativa de profissionalização.
�Acredita-se que não é qualquer música ou ensino de música que é capaz de contribuir efetivamente para a formação global do indivíduo, considerando como problemática a transferência pura e simples de práticas conservatoriais para os espaços extra-escolares alternativos dos projetos sociais.
�O bom senso, a humildade em reconhecer sua incompletude, o aprender com o aluno, a paciência, a tolerância, a responsabilidade, a preocupação com o social e o respeito aos alunos e à comunidade, são características que ultrapassam o domínio da linguagem e do fazer musicais. São consideradas essenciais, a nosso ver, para que um trabalho com música possa cumprir seu papel de formação global do indivíduo.
O diálogo diante da diversidade �É necessário que o educador compreenda, respeite e interaja com a especificidade do grupo, adquirindo uma postura de aceitação da diversidade, evitando assim, o etnocentrismo de tomar como referência a nossa própria música, desconsiderando as produções artísticas, culturais e musicais dos grupos em que se trabalha.
�Uma prática pedagógica embasada numa concepção de música suficientemente ampla para abarcar a multiplicidade leva ao diálogo como prática e princípio de lidar com a diversidade, sendo capaz de contribuir para a expansão da experiência artística e cultural dos alunos.
�O diálogo entre diferentes práticas culturais, artísticas e musicais é, portanto, essencial para o crescimento de todos, para evitar não só a tentação do etnocentrismo, mas também os riscos do folclorismo ou da guetização.
�A “guetização” é um dos riscos do multiculturalismo, que acontece quando, em nome de valorizar as especificidades culturais de determinados grupos, acaba-se por prendê-los no gueto de sua particularidade, isolando-os.
�O “folclorismo” está ligado à fixação e congelamento das práticas culturais, na medida em que trabalha com a ideia do “típico”, negando o caráter vivo da cultura e caindo em estereótipos.
�Acredita-se ser essencial tanto no diálogo com as várias manifestações culturais dos grupos envolvidos – como defesa contra a tentação de impor de fora uma música tida como a redentora – quanto a troca com outras possibilidades de produção musical – para evitar o risco de cair na guetização.
O diálogo rompendo a disciplinaridade na formação �Ao discutir a educação musical diante da diversidade, a menção ao princípio de revitalização, indica a necessidade do diálogo entre a nossa área e outras. �A experiências vividas em projetos extraescolares nos trazem os desafios de incorporar os objetivos voltados para a formação global, comprometimento social e diálogo com diversas realidades culturais.
�Os conteúdos musicais, são sem dúvida fundamentais nessa formação (professor), que, entretanto, não pode se restringir ao domínio de tais conteúdos, necessitando de enriquecer com a interdisciplinaridade.
�Outra possibilidade para enriquecer a formação e a pesquisa, através do diálogo, é a constituição e atuação de grupos de pesquisa interdisciplinares; ou ainda de projetos de extensão onde a própria experiência prática possa apontar os conhecimentos necessários para uma maior compreensão da realidade e para uma eficaz atuação na solução dos problemas encontrados.
�São múltiplos os perfis dos educadores musicais, refletindo, inclusive, a variedade de espaços de atuação, cada qual com suas próprias demandas e desafios. A homogeneidade e a padronização podem ser mais confortáveis e protetoras, mais fáceis de lidar, mas a diversidade é muito mais rica. Que sejamos capazes não apenas de acolhê-la, mas de estimulá-la.
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