DE AMOR E AMIZADE CRNICAS PARA JOVENS CLARICE

DE AMOR E AMIZADE CRÔNICAS PARA JOVENS CLARICE LISPECTOR

BIOGRAFIA • Clarice Lispector nasceu • Clarice Lispector em Tchetchelnik, estreou na literatura Ucrânia, no dia 10 de ainda muito jovem com dezembro de 1920. o romance "Perto do Chegou ao Brasil em Coração Selvagem" março de 1922, passou (1943), que teve a infância na cidade do calorosa acolhida da Recife e em 1937 crítica e recebeu o mudou-se para o Rio de Prêmio Graça Aranha. Janeiro, onde se formou em Direito.

BIOGRAFIA • Em 1944, recém-casada com um diplomata(Maury Gurgel Valente de 1943 a 1959), viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro. • Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete.

BIOGRAFIA • A autora foi cronista do • Entre suas obras mais Jornal do Brasil. importantes estão a Produzidos entre 1967 e reunião de contos em 1973, esses textos estão "A Legião Estrangeira" reunidos no volume "A (1964), "Laços de Descoberta do Mundo". Família" (1972), os romances "A Paixão Segundo G. H. " (1964) e "A Hora da Estrela" (1977).

BIOGRAFIA Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de 1977.

DE AMOR E AMIZADE CRÔNICAS PARA JOVENS LIVRO PÓSTUMO (2010) • Seleção de Pedro Karp Vasquez • Jornal do Brasil – de 1967 a 1974 • Mistura gêneros: escreve para o jornal aos sábados 329 crônicas. • Mais próxima de seu público: • responde cartas dos leitores; • aceita sugestões

43 textos • • • CRÔNICA PENSAMENTOS CONTOS REFLEXÕES FRASES

NO ROMANCE

MODERNISMO: SER FRAGMENTADO PESQUISA ESTÉTICA DA PALAVRA TEMAS COTIDIANOS

ESTILO: SUBJETIVISMO EXPLORAÇÃO PSICOLÓGICA DESCONSTRUÇÃO DO ENREDO

FLUXO DE CONSCIÊNCIA • É uma técnica narrativa utilizada para expressar, por meio de um monólogo interior , os vários estados de espírito e as emoções que caracterizam uma personagem. • Para isso, o narrador apresenta pensamentos sem se preocupar em garantir a articulação lógica entre as ideias • Uma série de impressões (visuais, olfativas, auditivas, físicas , associativas) ganha forma no texto, recriando, em um universo ficcional, o funcionamento da mente humana.

Virginia Woolf A escritora inglesa também fez uso do fluxo de consciência para lidar com as angústias de personagens atormentadas. Nela, o fio narrativo se fragmenta e se multiplica.

OS AGENTES DO DISCURSO Para Lispector, a literatura deve ter objetos profundos e universalistas: deve fazer refletir e questionar sobre um sentido para a vida.

EPIFANIA É a descoberta da própria identidade partir de um estímulo externo (como a visão do cego mascando chicletes, no conto “Amor”) • As personagens, nesse momento, descobrem a própria essência.