Da leitura de charge para a leitura de
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Da leitura de charge para a leitura de mundo: uma ponte possível. Rosa Pinto - FAFIRE Objetivo Geral Refletir sobre questões relativas à leitura e compreensão do gênero textual charge.
1. 1 O que é Leitura? O que é Ler? “A leitura do mundo precede a leitura da palavra (. . . ). Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro negro; gravetos o meu giz. ” Paulo Freire “Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido do texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretenda e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra leitura prevista. ” Marisa Lajolo
“leitura é um processo de seleção que se dá como um jogo, com avanço para predições, recuos para correções, não se faz linearmente, progride em pequenos blocos ou fatias e não produz compreensões definitivas. ” Marcuschi “leitura é uma atividade de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto oferece, entram em jogo os conhecimentos do leitor. ” Ingedore Kock
“(. . . ) uma manifestação verbal constituída de elementos lingüísticos selecionados e ordenados pelos falantes, durante a atividade verbal, de modo a permitir aos parceiros, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de processos e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação (ou atuação) de acordo com as práticas sócioculturais”. (KOCH 2001)
“(. . . ) uma atividade interativa altamente complexa (. . . ), que se realiza, evidentemente, com base nos elementos lingüísticos presentes na superfície textual e na forma de organização, mas que requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes e a reconstrução deste no interior do evento comunicativo. O sentido de um texto é, portanto construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. ” (KOCH 2002)
“(. . . ) atividade cognitiva que realizamos quando reunimos algumas informações conhecidas para chegarmos a outras informações novas”. (MARCUSCHI, 1996) “(. . . )[inferências] são conexões que as pessoas fazem quando tentam alcançar uma interpretação do que lêem ou ouvem, isto é, o processo através do que o leitor (ou ouvinte) consegue captar, a partir do significado literal do que é escrito ou dito, o que o escritor (falante) pretendia vincular”. (BROW e YULE apud KOCH e TRAVAGLIA, 1993)
v CONHECIMENTO LINGÜÍSTICO - Responsável pela organização do material lingüístico na superfície textual e pela seleção lexical adequada ao tema e/ou aos modelos cognitivos ativados. v CONHECIMENTO ENCICLOPÉDICO – Responsável pelo arquivo das experiências, científicas ou de aspectos socioculturais estereotipados. v CONHECIMENTOS SOCIOINTERACIONAL – Responsável pelas formas e ações que possibilitam a interação através da linguagem. KOCH(2002, p. 48 -50)
São textos materializados que encontramos em nossa vida diária. Apresentam características sóciocomunicativas definidas pela forma de composição conteúdo temático e estilo. São dinâmicos e sofrem variações na sua constituição e por isso, em muitas ocasiões resultam em outros gêneros. Abrangem um conjunto aberto e ilimitado de designações concretas: • Telefonema • Sermão • Bilhete • Carta • Horóscopo • Receita Culinária • Resenha • Piada • Charge • Cartun • E-mail • Conferência etc.
TIPOS TEXTUAIS São construção teóricas definidas pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Abrangem um conjunto de categorias limitados: • Narração • Descrição • Exposição • Argumentação • Injunção
São gêneros que utilizam construção da mensagem, linguagem verbal. a linguagem não embora possam verbal para se valer da É uma manifestação caricatural de caráter cômico que satiriza uma situação ou pessoa; um determinado fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social. • Sintoniza o leitor com os fatos cotidianos • Impulsiona/ desafia o leitor a relacionar a charge ao fato que a motivou • Desenvolve o pensamento crítico • É uma formadora sutil de opinião
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