D Parkinson tratamento Algumas evidncias Vias Dopaminrgicas Tratamento

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D. Parkinson tratamento Algumas evidências…

D. Parkinson tratamento Algumas evidências…

Vias Dopaminérgicas

Vias Dopaminérgicas

Tratamento Evidências… Levodopa continua a ser o mais eficaz tratamento da DP No tempo

Tratamento Evidências… Levodopa continua a ser o mais eficaz tratamento da DP No tempo da medicina baseada na evidência ensaios clínicos avaliação padronizada com utilização de escalas: UPDRS diários de flutuações

Evidências L-dopa melhor tratamento dos sintomas da doença. Controlo motor e funcional dos sintomas

Evidências L-dopa melhor tratamento dos sintomas da doença. Controlo motor e funcional dos sintomas é superior ao obtido com agonistas. Melhora qualidade de vida. Aumenta a esperança de vida Halkias, Drugs Aging 2007

Complicações da terapêutica com l-dopa relacionadas com • denervação (modelos MPTP) • dose de

Complicações da terapêutica com l-dopa relacionadas com • denervação (modelos MPTP) • dose de l-dopa (ELLDOPA Study) • distribuição pulsátil- descontinuada intermitentes pulsos de dopamina estriatal • alterações plásticas vias estriato-palido corticais Jenner P. Mov Disorders 2008

No entanto Flutuações terapêuticas e discinésias são uma complicação universal Wearing-off - 50% dos

No entanto Flutuações terapêuticas e discinésias são uma complicação universal Wearing-off - 50% dos doentes ao fim de 5 anos - ELLDOPA Study demonstrou que pode surgir após 6 meses terapêutica com l-dopa Mais comuns : Nos doentes jovens Nos doentes com início de tp mais precoce Nas formas mais graves Nas doses mais elevadas

Mecanismo das Flutuações Wearing-off “Reaparecimento dos sintomas parkinsónicos antes da dose seguinte programada” A

Mecanismo das Flutuações Wearing-off “Reaparecimento dos sintomas parkinsónicos antes da dose seguinte programada” A resposta farmacodinâmica após uma dose está relacionada com o seu perfil farmacocinético. Porquê: - Semi-vida curta da l-dopa - Distribuição pulsátil, com consequente estimulação pulsátil do receptor dopaminérgico - Perda da capacidade tampão e degenerescência do receptor póssináptico

Optimização da forma de distribuição da l-dopa -Formas de libertação controlada (Controlled- release) Não

Optimização da forma de distribuição da l-dopa -Formas de libertação controlada (Controlled- release) Não se conseguiu melhoria dos periodos OFF Não se conseguiu a redução das discinésias Anos 1980 s

Vantagem dos agonistas Estimulam directamente o receptor possináptico Não necessitam de metabolização Não competem

Vantagem dos agonistas Estimulam directamente o receptor possináptico Não necessitam de metabolização Não competem com os AA da dieta Semi-vida mais longa que l-dopa Eficazes como monoterapia ou adjuvante Redução do risco de discinésias

Agonistas dopaminérgicos Agonistas Ergotamí nicos Bromocriptina Não ergotamínicos Via administração Receptores S Oral 3/dia

Agonistas dopaminérgicos Agonistas Ergotamí nicos Bromocriptina Não ergotamínicos Via administração Receptores S Oral 3/dia D 1, D 2 Cabergolina S Oral 1/dia D 2, D 1 Lisuride S Pergolide S Oral 3/dia D 1, D 2 Dihidroergocriptina S Oral 3/dia D 2, D 1 Pramipexol S Oral 3/dia (LP) D 3, D 2 Ropinirol S Oral 3/dia (LP) D 3, D 2 Rotigotina S Transdérmica D 3, 5 HT 1 A Apomorfina S S. cutânea D 1, D 2

Conclusão agonistas dopaminérgicos 1 - utilização em larga escala provou maior número de efeitos

Conclusão agonistas dopaminérgicos 1 - utilização em larga escala provou maior número de efeitos adversos que levodopa sonolência diurna edemas membros inf. patologias do “controlo de impulsos” 2 - utilização precoce de agonista reduz a dose cumulativa de l-dopa e mantem o benifício em relação às discinésias, após se associar l-dopa 3 - a longo prazo a incapacidade e a qualidade de vida dos doentes que iniciaram a tp por um agonista ou pela l-dopa não difere (a ocorrência de discinésias é variável de doente para doente) Mov. Disord 2011 May; 26(6) Milestones in Parkinson's disease therapeutics

Conclusão agonistas dopaminérgicos 4 - A incapacidade a longo prazo (mais de 15 anos

Conclusão agonistas dopaminérgicos 4 - A incapacidade a longo prazo (mais de 15 anos de doença) relaciona-se com o aparecimento de quedas e demência - que não estão na dependência da escolha do tratamento inicial 5 - Não existem evidências clínicas que suportem o racional de protelar a introdução de l-dopa pelo seu potencial efeito “neurotóxico” Olanow CW, Agid Y, Mizuno Y Mov Disord 2004 In Olivier Rascol Milestones in PD Therapeutics 2011