Curso Vocacional de Produo Agropecuria Luis Moreira N

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Curso Vocacional de Produção Agropecuária Luis Moreira Nº 17 PROCESSOS E MÉTODOS DE REGA

Curso Vocacional de Produção Agropecuária Luis Moreira Nº 17 PROCESSOS E MÉTODOS DE REGA E DRENAGEM

OBJETIVOS DA REGA • O objectivo da rega em espaços verdes é o fornecimento

OBJETIVOS DA REGA • O objectivo da rega em espaços verdes é o fornecimento eficiente de água para garantir que a vegetação se mantenha viva e em bom estado de conservação, . • Para se atingir os objectivos acima mencionados a água tem de ser fornecida em quantidade necessária e distribuída o mais uniformemente possível. • Uma preocupação que deve estar sempre presente no projecto é a da economia de água, recurso escasso e caro. • A economia é alcançada recorrendo-se a emissores mais eficazes e a uma pluviométrica o mais próxima possível da quantidade de água que o solo pode absorver.

NECESSIDADE DE ÁGUA NAS PLANTAS • As necessidades hídricas das plantas, para projetos de

NECESSIDADE DE ÁGUA NAS PLANTAS • As necessidades hídricas das plantas, para projetos de sistemas de rega, são as necessidades em período de ponta, ou seja na época de maior exigência hídrica, que ocorre no mês de Julho e, por vezes, em Agosto. • As necessidades hídricas de ponta são determinadas pelo balanço hídrico do solo, que é a diferença entre a precipitação e a evapotranspiração cultural.

NECESSIDADES HÍDRICAS DAS PLANTAS Como pontos de referência podemos dar os seguintes valores médios

NECESSIDADES HÍDRICAS DAS PLANTAS Como pontos de referência podemos dar os seguintes valores médios das necessidades hídricas em Portugal Continental: • Zona Norte. . . . . 5. 0 mm/dia (5. 0 l/ m 2). • Zona Centro. . . . 6. 0 mm/dia (6. 0 l/m 2 ). • Zona Sul e Alentejo. . . 8. 0 mm/dia (8. 0 l/m 2).

DRENAGEM SUPERFICIAL • A drenagem superficial, consiste no escoamento das águas que se acumulam

DRENAGEM SUPERFICIAL • A drenagem superficial, consiste no escoamento das águas que se acumulam na superfície do terreno (provenientes normalmente do excesso de precipitação). • A drenagem superficial consiste em regularizar o terreno (criando um declive constante e acabando com os pontos baixos), criar valas para o escoamento da água acumulada, aumentar a secção de pontes e aquedutos, limpar, alargar e aprofundar as linhas de água.

DRENAGEM SUBTERR NEA • A drenagem subterrânea, cujo objetivo é retirar o excesso de

DRENAGEM SUBTERR NEA • A drenagem subterrânea, cujo objetivo é retirar o excesso de água que existe no interior do solo. Por outras palavras, pretende-se baixar o nível freático. As causas de um nível freático elevado podem ser, além de uma camada impermeável mais ou menos superficial (que impede a drenagem natural), o elevado nível de um rio ou ribeiro, chuvas ou mesmo regas exageradas. As melhorias a efectuar consistem em: • Instalar drenos enterrados a cerca de 1 metro de profundidade • Abrir valas profundas (0, 8 - 1, 0 m de profundidade). • Para além disso, se se tratar de uma zona muito baixa, pode ser necessário, para evacuar essa água, bombeá-la para o leito de um rio situado a um nível mais elevado.

TIPOS DE REGA POR GRAVIDADE • O método de rega por gravidade é um

TIPOS DE REGA POR GRAVIDADE • O método de rega por gravidade é um dos processos de que se dispõe para distribuir a água às plantas. Neste método, a água é canalizada para as cabeceiras de pequenos canais em terra, chamados - sulcos -, ou de uma determinada parcela - faixas -, previamente adaptados ao regadio. Após a sua entrada, a água escoar-se-á, pela acção da gravidade, no sentido dos pontos de cotas mais baixas.

REGA POR ASPERSÃO • A rega por aspersão é um processo pelo qual a

REGA POR ASPERSÃO • A rega por aspersão é um processo pelo qual a água é distribuída às plantas por meio de tubagem e sob pressão, fazendo-se normalmente a aplicação por pulverização dessa mesma água em pequenas gotículas à saída das mesmas através de emissores – aspersores -, antes que aquela atinja o solo/culturas sob a forma de chuva.

REGA LOCALIZADA • Normalmente cai dentro desta classificação a rega feita com microaspersores, que,

REGA LOCALIZADA • Normalmente cai dentro desta classificação a rega feita com microaspersores, que, embora com funcionamento similar aos aspersores, o raio de alcance do jacto é muito mais pequeno – rega por microaspersor – e a designada - rega gota-a-gota -, assim chamada por ser um método que aplica a água de rega de uma forma lenta e pontual (localizada sob a forma de gotas), em locais previamente fixados e por intermédio de emissores, também vulgarmente designados por - gotejadores - uniformemente distribuídos ao longo dos ramais laterais.

REGA DE CONTROLO DE GEADAS • Irrigação - A irrigação visa adicionar calor e

REGA DE CONTROLO DE GEADAS • Irrigação - A irrigação visa adicionar calor e ao mesmo tempo impedir a queda da temperatura abaixo de 0ºC. Deve ser iniciada quando a temperatura ao nível das culturas ainda estiver acima de 0ºC e não pode ser interrompida até o nascer do sol, sob pena de ocorrerem danos mais intensos.

CONTROLO DE HUMIDADE DO SOLO • A distribuição da água de rega deve efetuar-se

CONTROLO DE HUMIDADE DO SOLO • A distribuição da água de rega deve efetuar-se tendo em atenção a cultura, a fase de desenvolvimento, a época ano, o tipo de solo as condições culturais etc. • Para o cálculo das quantidades de água a aplicar às culturas tomam-se como referência, em geral, os valores da evapotranspiração das culturas. • A instalação de tensiómetros, e sondas de monitorização da humidade no solo (Enviroscan, TDR, Watermark etc. ) são outros instrumentos a que podemos recorrer para apoio e orientação da dotação e frequência das regas.

TENSIÓMETROS • São aparelhos que dão informações acerca do grau de secura ou de

TENSIÓMETROS • São aparelhos que dão informações acerca do grau de secura ou de humidade num solo regado, baseadas na leitura do valor da tensão da água no solo. Dado que medem diretamente a energia que as raízes devem empregar, para utilizar a água retida pelo solo, podem constituir excelentes auxiliares do agricultor, fornecendo indicações de razoável precisão quanto ao momento e quantidades de água a fornecer às plantas.

CONTROLO DE HUMIDADE DO SOLO

CONTROLO DE HUMIDADE DO SOLO

MOVIMENTO DA ÁGUA • A água no estado líquido move-se sempre que existirem diferenças

MOVIMENTO DA ÁGUA • A água no estado líquido move-se sempre que existirem diferenças de potencial nos diferentes pontos dentro do sistema; • • O movimento dá-se no sentido do decréscimo do potencial, isto é, a água move-se de pontos de maior potencial para os pontos de menor potencial.

RETENÇÃO DA ÁGUA • A matéria orgânica apresenta elevada capacidade de retenção de água;

RETENÇÃO DA ÁGUA • A matéria orgânica apresenta elevada capacidade de retenção de água; • - Solos compactados retêm água com mais energia e em menor quantidade de modo geral, que solos com estrutura natural; • - Capacidade de Campo (CC): consiste na quantidade de água retida pelo solo após a drenagem ter ocorrido ou cessado em um solo previamente saturado por chuva ou irrigação; • - Ponto de murcha permanente (PM): o ponto em que a água esta retida com elevada energia que a planta não consegue absorver e perde sua turgidez, ou seja, murcha.

CONSEQUÊNCIA DA FALTA DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA • Convém ressaltar que a consequência da

CONSEQUÊNCIA DA FALTA DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA • Convém ressaltar que a consequência da falta de infiltração da água no solo consiste em um escorrimento superficial intenso, diminuindo a quantidade de água armazenada. Isso gera uma grande variabilidade na vazão dos rios quando se compara a época de chuva e de seca. Vale dizer que a diminuição significativa da capacidade de infiltração do solo, também favorece a formação de enxurradas e consequentemente leva à erosão.

SÍTIOS DA INTERNET • http: //marianaplorenzo. com/2010/10/18/pedologiamorfologia-retencao-de-agua-no-solo/ • http: //www. tecnicasderegadio. info/index. php/gestao-derega/cap 16

SÍTIOS DA INTERNET • http: //marianaplorenzo. com/2010/10/18/pedologiamorfologia-retencao-de-agua-no-solo/ • http: //www. tecnicasderegadio. info/index. php/gestao-derega/cap 16 -gestao-da-agua-de-rega