Curso Profissional de Tec Apoio Gesto Desportiva GPPD

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Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva GPPD – Gestão de Programas e Projectos

Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva GPPD – Gestão de Programas e Projectos do Desporto Módulo 6 – GESTÃO ORÇAMENTAL – 2012/2013

O que é a GESTÃO ORÇAMENTAL ? A gestão orçamental compreende a preparação do

O que é a GESTÃO ORÇAMENTAL ? A gestão orçamental compreende a preparação do orçamento anual e o seu acompanhamento mensal. O orçamento tem como principal objectivo ajudar a empresa na definição dos seus objectivos anuais, com vista ao seu crescimento progressivo e sustentável, que sirvam de linhas de orientação para o processo de tomada de decisões. Paralelamente, será efectuado um acompanhamento mensal dos resultados obtidos pela empresa, que comparativamente com os objectivos estabelecidos, conduzirá, se necessário, à realização de propostas de medidas correctivas para os desvios encontrados. http: //www. wezplan. pt/gestao. html

Exemplos de relação da gestão orçamental com o fenómeno desportivo Caso 1 – Paços

Exemplos de relação da gestão orçamental com o fenómeno desportivo Caso 1 – Paços de Ferreira (Futebol) Alunos em grupos de 3 vão pesquisar, exemplos de notícias que ilustrem a importância da gestão orçamental no desporto. Elaboram uma apresentação em power-point, com link para a notícia, que apresentam e comentam de forma breve, salientando o aspecto crítico da componente da gestão orçamental, na concretização dos objectivos da organização (emitem opinião/comentário).

Planeamento e Controlo INDICE DE SUBTEMAS: • Os Planos de Acção: • Plano Estratégico;

Planeamento e Controlo INDICE DE SUBTEMAS: • Os Planos de Acção: • Plano Estratégico; • Plano de Médio e Longo Prazo; • Plano a Curto prazo ; • Orçamento Anual • Orçamentos que integram o orçamento anual • Os Vários Orçamentos • Controlo Orçamental • O Orçamento Anual e a Contabilidade Analítica • As funções do orçamento anual • Orçamento – Planeamento • Orçamento - Análises Periódicas • Orçamento - Fixação de objectivos • Orçamento - Avaliação da performance • Orçamento – Controlo • Orçamento - Comunicação, motivação e descentralização • Orçamento e modelos de planeamento • IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL • O Sistema Orçamental; • Formação e Informação ; • Envolvimento da Administração; • Período de elaboração do orçamento; • Dificuldades de implementação • Elaboração do orçamento anual Planos e Orçamento Anual 4

Os Planos de Acção As Organizações com níveis de gestão mais evoluídos implementam e

Os Planos de Acção As Organizações com níveis de gestão mais evoluídos implementam e elaboram sistematicamente planos de acção que estabelecem o quadro de referência em que se devem desenvolver as suas actividades, distinguindose: Plano estratégico; Plano de médio/longo prazo; Plano anual. 5

Plano Estratégico Pretende fixar o rumo, a orientação geral que deve ser seguida, definindo

Plano Estratégico Pretende fixar o rumo, a orientação geral que deve ser seguida, definindo a estratégia defensiva ou ofensiva adequada à sobrevivência ou ao desenvolvimento da organização. Convêm evitar planos, estratégicos complicados, devem ser um conjunto de ideias e objectivos simples a atingir. 6

Plano Estratégico Análise Externa Meio envolvente Mercados de procura Mercados de oferta Análise Interna

Plano Estratégico Análise Externa Meio envolvente Mercados de procura Mercados de oferta Análise Interna Cultura da organização Recursos a disponibilizar Recursos existentes Quadros Humanos Organização 7

Plano de Médio e Longo Prazo Trata principalmente dos meios, formas e recursos necessários

Plano de Médio e Longo Prazo Trata principalmente dos meios, formas e recursos necessários para prosseguir os objectivos definidos no plano estratégico. Define também os objectivos e politicas a observar – subordinados à estratégia -. 8

Plano a Curto prazo É constituído pelos programas das actividades a desenvolver durante o

Plano a Curto prazo É constituído pelos programas das actividades a desenvolver durante o período (geralmente 1 ano) e os objectivos e politicas a observar, sendo essencial para informar e motivar os agentes que participam na gestão e controlar as suas acções. 9

Orçamento Anual É a expressão quantitativa do plano anual e é seccionado por períodos

Orçamento Anual É a expressão quantitativa do plano anual e é seccionado por períodos menores do que o ano para possibilitar o controlo da sua execução e, consequentemente, dos objectivos do planeamento a médio e longo prazo e do plano estratégico. 10

Orçamentos que integram o orçamento anual: Orçamento das vendas Orçamento do custo das vendas

Orçamentos que integram o orçamento anual: Orçamento das vendas Orçamento do custo das vendas Orçamento dos custos de produção Orçamento das compras Orçamento dos custos não industriais Orçamento de outros custos e proveitos Orçamento de investimentos e desinvestimentos Orçamento de tesouraria Orçamento Financeiro MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: » Demonstração de Resultados Previsionais » Balanço Previsional 11

Os Vários Orçamentos: Orçamento de vendas: Prevê o valor das vendas a efectuar. Orçamento

Os Vários Orçamentos: Orçamento de vendas: Prevê o valor das vendas a efectuar. Orçamento do custo das vendas: Regista o custo previsto dos produtos que se estimam vender. Orçamento dos custos de produção: Previsão dos custos globais das matérias-primas directas a consumir em conformidade com os custos unitários das matérias directas previstas no orçamento de compras e os custos de transformação dos centros e custos industriais. Este orçamento define a produção a efectuar de forma a responder aos objectivos de vendas fixados. Orçamento de compras: Estimam-se as quantidades das diversas matérias que devem ser adquiridas e respectivos custos, a partir dos consumos quer a produção, quer as secções não industriais prevêem efectuar. 12

Os Vários Orçamentos: Orçamento dos custos não industriais : Previsão dos custos de funcionamento

Os Vários Orçamentos: Orçamento dos custos não industriais : Previsão dos custos de funcionamento das secções comerciais e administrativas e os custos financeiros, através do orçamento dos custos não industriais. Orçamento de outros custos e proveitos: Os outros custos e proveitos operacionais, proveitos e custos financeiros estranhos á exploração, proveitos e ganhos extraordinários, custos e perdas extraordinários, devem ser previstos no orçamento de outros custos e proveitos. Orçamento de investimentos e desinvestimentos: É necessário quantificar os investimentos em capital fixo e os desinvestimentos para o período no orçamento de investimentos e desinvestimentos. 13

Os Vários Orçamentos: (Continuação) Os orçamentos operacionais referidos registam custos e proveitos de exercício

Os Vários Orçamentos: (Continuação) Os orçamentos operacionais referidos registam custos e proveitos de exercício em causa que permitem a elaboração da demonstração de resultados previsionais. Os orçamentos operacionais referidos permitem também prever os pagamentos e recebimentos que, com os débitos e os créditos existentes no início a que respeita o orçamento possibilitam a execução do orçamento de tesouraria que prevê os recebimentos e pagamentos correntes. 14

Os Vários Orçamentos: (Continuação) Orçamento Financeiro: A previsão da vida financeira da empresa no

Os Vários Orçamentos: (Continuação) Orçamento Financeiro: A previsão da vida financeira da empresa no período em análise é feita no orçamento financeiro em que se prevê as necessidades de financiamento ou a aplicação de excessos de tesouraria recorrendo não só à informática do orçamento de tesouraria sobre pagamentos e recebimentos correntes a efectuar no exercício mas também às situações de aplicações de tesouraria e de financiamentos no inicio do ano. O Balanço Previsional: Recorre a informações do orçamento de tesouraria quanto a despesas e receitas correntes por pagar ou receber, a dados do balanço no inicio do ano que se está a orçamentar quanto à situação inicial (Imobilizado, Capital Próprio), do orçamento financeiro relativamente às disponibilidades, aplicações de tesouraria e financiamentos, ao orçamento das secções e de investimentos para a variação do Imobilizado e à Demonstração de Resultados previsional quanto ao resultado e aos impostos do exercício. 15

Controlo Orçamental Não se deve ficar pelo planeamento e pela elaboração do orçamento anual.

Controlo Orçamental Não se deve ficar pelo planeamento e pela elaboração do orçamento anual. É importante analisar ao longo do tempo a que respeita o orçamento anual, a forma como está a ser executado. Tendo como termo de referência o que se previu no orçamento, faz-se uma avaliação da performance através da comparação dos objectivos, proveitos, custos e resultados reais com os que se orçamentaram, reportando-se esta informação à gestão para tomada de acções correctivas. 16

O Orçamento Anual e a Contabilidade Analítica A Contabilidade Analítica relaciona-se com a gestão

O Orçamento Anual e a Contabilidade Analítica A Contabilidade Analítica relaciona-se com a gestão orçamental pois é muito importante prever o futuro mas não nos podemos desligar do passado. A Contabilidade Analítica é uma fonte muito importante de identificação de custos, proveitos e resultados para efeitos de planeamento e, consequentemente, para a elaboração do orçamento anual. É a contabilidade analítica que fornece ao longo do ano a informação sobre custos, proveitos e resultados reais para o apuramento de desvios e avaliação da performance. 17

As funções do orçamento anual: 1 - Planeamento e coordenação das actividades; 2 -

As funções do orçamento anual: 1 - Planeamento e coordenação das actividades; 2 - Implementação de planos de acção; 3 - Delegação de responsabilidades e descentralização; 4 - Comunicação, Motivação; 5 - Avaliação da performance. 18

Orçamento - Planeamento A elaboração do orçamento anual constitui um processo de Planeamento. Os

Orçamento - Planeamento A elaboração do orçamento anual constitui um processo de Planeamento. Os gestores dos diversos centros de responsabilidade elaboram as propostas de orçamento que são submetidas à apreciação do nível máximo da gestão. Ao elaborarem as propostas de orçamento estão a prever as actividades a desenvolver, os meios a utilizar, os recursos a sacrificar, os objectivos a atingir. Os proveitos, os custos, os resultados, e rentabilidade esperada são analisados. É necessário enquadrar o que se define no orçamento com os objectivos e politicas de mais longe alcance. Uma das grandes vantagens da gestão orçamental é a de forçar a existência de planeamento. 19

Orçamento - Análises Periódicas Uma das maiores vantagens da gestão orçamental é que obriga

Orçamento - Análises Periódicas Uma das maiores vantagens da gestão orçamental é que obriga a que seja feito pelo menos uma vez por ano uma reflexão e análise sobre: Os seus objectivos básicos; A estrutura orgânica existente; As funções exercidas pelos seus colaboradores; Os métodos de trabalho praticados; A tecnologia que dispõe; Os custos que suportam e a sua comparação com os custos similares; 20

Orçamento - Fixação de objectivos O orçamento anual possibilita a fixação de objectivos que

Orçamento - Fixação de objectivos O orçamento anual possibilita a fixação de objectivos que devem ser prosseguidos pelos diversos gestores: 1. Vendas a efectuar pelo gestor comercial 2. Preços de vendas a praticar 3. Produções a efectuar sob a responsabilidade do gestor da produção. 4. Consumo de matérias e actividade a exigir às secções fabris 5. Custos a suportar. A fixação de objectivos é feita após uma análise de coerência, de compatibilidade. 1 - O programa de vendas que será fixado terá em conta as possibilidades de produção. 2 - O programa de produção terá em conta condicionantes de aprovisionamento de matérias. 3 - Os programas de compras terão em conta a capacidade financeira da empresa. ortantes p m i é um s actividade l a t n e çam enação da r o o tã rd A gesmento de coo instru presa. da em 21

Orçamento - Avaliação da performance A performance prevista no orçamento é geralmente considerada mais

Orçamento - Avaliação da performance A performance prevista no orçamento é geralmente considerada mais adequada para julgar o desempenho real dos centros de responsabilidade e dos seus gestores, do que a performance passada. A avaliação deve ser feita através dos desvios apurados a partir do controlo do real com o que tinha sido orçamentado, e não da comparação com o decorrido com idênticos dados de períodos anteriores. 22

Orçamento - Controlo A gestão orçamental simplifica e torna mais eficaz o exercício da

Orçamento - Controlo A gestão orçamental simplifica e torna mais eficaz o exercício da função de controlo. A actividade real é comparada com o que se previu nos orçamentos dando origem aos desvios. A essa grandeza (desvios) são fixados intervalos de controlo. Isto significa que não vamos analisar tudo o que aconteceu mas somente os desvios significativos e que, portanto, estão dentro do intervalo de controlo. A gestão orçamental possibilita a chamada gestão por excepção, ou seja, depois de aprovados os planos que deverão ser seguidos, o gestor ocupa-se apenas do que não decorrer em conformidade com o planificado, tomando as medidas correctivas necessárias. 23

Orçamento - Comunicação, motivação e descentralização Comunicação: O Orçamento e o seu processo de

Orçamento - Comunicação, motivação e descentralização Comunicação: O Orçamento e o seu processo de elaboração são comunicadores dos objectivos e das políticas que a gestão define para a organização. A intervenção dos gestores dos centros de responsabilidade na elaboração do orçamento permite-lhe uma clara percepção dos objectivos e politicas. O mesmo acontece com o plano de controlo. Motivação: A intervenção dos gestores na definição dos orçamentos, motiva-os no sentido da persecução dos objectivos e políticas, que sentem como seus, mobilizando-os para a eficácia dos seus centros de responsabilidade. Descentralização: A gestão orçamental auxilia a descentralização de autoridade e de responsabilidades na empresa. A descentralização é feita paralelamente com a fixação dos objectivos que devem ser prosseguidos. Outra grande vantagem da gestão orçamental é o envolvimento de um maior número de pessoas na gestão da empresa. 24

Orçamento e modelos de planeamento O orçamento anual pode ser encarado como um modelo

Orçamento e modelos de planeamento O orçamento anual pode ser encarado como um modelo de planeamento da organização. Há um envolvimento muito grande dos gestores aos diversos níveis o que proporciona criatividade e uma constante procura de objectivos e soluções que melhoram a qualidade total da empresa. O orçamento anual constitui um modelo de planeamento financeiro, podendo, com recurso à informática, conhecerem-se de imediato os resultados e implicações de diversas soluções alternativas. Exemplo: Alterações nas vendas – poder-se-ão ver as consequências nos outros orçamentos operacionais, nos resultados previstos, nas necessidades de financiamento ou na situação patrimonial. 25

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL O Sistema Orçamental O manual que define o sistema orçamental

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL O Sistema Orçamental O manual que define o sistema orçamental pode ter uma estrutura do seguinte tipo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Definição dos programas e orçamentos que o constituem e a sua interligação; Procedimentos gerais da elaboração, orientações básicas prévias a definir pela direcção; Procedimentos de aprovação e execução dos orçamentos; Órgão que coordena a elaboração do orçamento e respectivas atribuições; Informação que deve ser enviada pelo órgão de coordenação aos centros de responsabilidade no inicio do processo. (dados reais do exercício anterior e dos últimos meses, taxa de inflação a observar, revisão salarial a considerar); Mapas a elaborar pelos diversos centros de responsabilidade e respectivas instruções de preenchimento, circuito, etc. ; Mapas finais de apresentação do orçamento; Princípios a seguir no controlo do orçamento. 26

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Formação e Informação A gestão orçamental não deve ser encarada

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Formação e Informação A gestão orçamental não deve ser encarada pelos gestores como uma forma da administração os controlar, mas, pelo contrário, como uma ajuda importante para o exercício das suas funções. Assim, devem ser desenvolvidas acções de formação e informação com vista a que os gestores conheçam o sistema e o processo orçamental e de controlo. É indispensável criar uma planeamento empresarial. cultura de 27

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Envolvimento da Administração A administração deve ter um grande envolvimento

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Envolvimento da Administração A administração deve ter um grande envolvimento em todo o processo de implementação, de elaboração e na fase de controlo. A administração deve definir os objectivos, políticas e orientação básicas necessárias à elaboração dos orçamentos operacionais. A administração deve envolver-se no processo de elaboração orçamental exigindo a apresentação de relatórios de execução atempadamente. 28

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Período de elaboração do orçamento O orçamento pode ser elaborado

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Período de elaboração do orçamento O orçamento pode ser elaborado por anos civis. O processo de elaboração decorre no 4º trimestre e em Dezembro o orçamento para o ano seguinte encontra-se aprovado. Iniciado o ano, começa a sua execução. O processo de elaboração do orçamento é contínuo. Em qualquer momento, o orçamento encontra-se elaborado para 12 meses, pelo que todos os meses se elabora o orçamento para mais um mês. 29

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Dificuldades de implementação Estrutura orgânica e sistemas de informação :

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTAL Dificuldades de implementação Estrutura orgânica e sistemas de informação : A estrutura orgânica deve estar definida e identificar claramente os diversos centros de responsabilização e os seus gestores. O estilo de gestão não deve ser centralizar pois o orçamento é um instrumento de descentralização. Os sistemas de informação devem fornecer informação atempada para que seja possível o controlo orçamental. Cultura e planeamento Numa organização sem cultura de planeamento, se o processo não for acompanhado de uma grande formação dos gestores, pode não ter êxito. Dificuldade de fixação dos objectivos Os objectivos que se fixam devem ser aqueles que é possível conseguir em condições normais de funcionamento da empresa e do meio em que se insere. 30

Elaboração do orçamento anual Inicio da elaboração Na fase inicial são definidas pelos gestores,

Elaboração do orçamento anual Inicio da elaboração Na fase inicial são definidas pelos gestores, as orientações básicas e as instruções que devem ser tomadas em conta na elaboração do orçamento. Quando existem planos, aquelas orientações encontram -se já definidas no plano a curto prazo. Elaboração dos programas Após terem sido fixados os objectivos maiores, os trabalhos de elaboração do orçamento anual iniciam-se com os programas de vendas, produção, actividade das secções e compras. No programa de vendas fixam-se quais as quantidades de cada produto que se prevêem vender durante o ano. 31

Elaboração do orçamento anual (Continuação) Determinadas as quantidades que se prevêem vender e definida

Elaboração do orçamento anual (Continuação) Determinadas as quantidades que se prevêem vender e definida a politica de stocks de produtos fabricados pela empresa, elabora-se o programa de produção onde se fixam as quantidades de cada produto que deverão ser produzidas durante o ano. Para a realização daquela produção são exigidas determinadas níveis de actividade (medidas em unidades de obra) das secções fabris principais e das secções auxiliares de apoio. Elabora-se o programa de actividade das secções. Após a elaboração do programa de produção e definida a politica de stocks de matérias, é possível elaborar o programa de compras em que se prevêem as quantidades de matérias-primas, matérias subsidiárias e materiais de consumo a comprar durante o ano. 32

Elaboração do orçamento anual (Continuação) Orçamentos e sua articulação A partir do programa de

Elaboração do orçamento anual (Continuação) Orçamentos e sua articulação A partir do programa de vendas e da política comercial que for definida para o ano em questão, elabora-se o orçamento de vendas e orçamento de custos comerciais variáveis. > Transportes, comissões, etc. A partir das quantidades que se prevê vender de cada produto e dos preços de vendas previstos, pode determinar-se o valor das vendas. Fixado este valor e tendo em conta o programa de vendas e a politica comercial podem prever-se os custos comerciais variáveis. 33

Elaboração do orçamento anual (Continuação) A partir do programa de actividade das secções fabris,

Elaboração do orçamento anual (Continuação) A partir do programa de actividade das secções fabris, principais e auxiliares, elabora-se o orçamento das secções fabris. Há que prever os custos directos, quer fixos quer variáveis, e depois efectuar os reembolsos. São aqui consideradas também as secções de armazenagem, quer de matérias-primas, quer de produtos. Partindo do programa das compras, elabora-se o orçamento de compras, em que se prevê o valor de compras das matérias (custos externos). O orçamento de compras compreende apenas custos externos, pelo que, para determinarmos os custos das matérias em armazém temos que elaborar o orçamento de custos das compras. Neste orçamento, adicionam-se os custos internos, através da imputação dos custos das secções que concorrem para o aprovisionamento (descarga, arrumação nos armazéns e armazenagem). 34

Elaboração do orçamento anual (Continuação) Como nesta altura já se dispõe dos custos das

Elaboração do orçamento anual (Continuação) Como nesta altura já se dispõe dos custos das matérias-primas e também dos custos das unidades de obra das secções fabris principais, podemos elaborar o orçamento dos custos de produção onde se determina, para cada produto, o custo industrial unitário. Após se conhecerem estes custos unitários, podemos elaborar o orçamento de stocks de produtos acabados, onde se calcula o valor dos stocks daqueles produtos no fim de cada mês. Também a partir do orçamento de custos das compras é possível elaborar o orçamento de stocks de matérias. Há que elaborar o orçamento das secções não fabris (direcção comercial, direcção administrativa e financeira, direcção de pessoal). Dever-se-ão também prever os restantes custos e proveitos da empresa. 35

Elaboração do orçamento anual (Continuação) É necessário também prever os investimentos e desinvestimentos a

Elaboração do orçamento anual (Continuação) É necessário também prever os investimentos e desinvestimentos a efectuar, elaborando-se os respectivos orçamentos. Como existe o objectivo de elaborar uma demonstração de resultados previsionais e um balanço previsional, todos os custos, proveitos, pagamentos e recebimentos a efectuar, devem ser previstos em orçamentos. A maior parte dos orçamentos envolvem pagamentos e recebimentos, pelo que permitem a elaboração do orçamento de tesouraria. Neste orçamento prevêem-se os pagamentos e recebimentos correntes. Assim, para além desta informação, é necessário considerar também a situação patrimonial da empresa no início do ano (clientes, fornecedores, etc. ) 36

Elaboração do orçamento anual (Continuação) A diferença entre recebimentos e pagamentos previstos, constitui o

Elaboração do orçamento anual (Continuação) A diferença entre recebimentos e pagamentos previstos, constitui o défice ou excesso de tesouraria que deve ser financiado ou aplicado. Este estudo dá origem ao orçamento financeiro em que se prevê o movimento de capitais referido. A partir do conhecimento das necessidades de financiamento, calcula-se o seu custo, o que dá origem ao orçamento de custos financeiros. Elaborados os orçamentos parciais, podemos então construir a demonstração de resultados previsional. O balanço no início do ano, o orçamento de tesouraria e outros, contem informações sobre as alterações verificadas na situação patrimonial, permitindo a elaboração do balanço previsional. 37