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Cássio Lemos Jovem Internato – Pediatria – Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF Orientadora:

Cássio Lemos Jovem Internato – Pediatria – Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF Orientadora: Elisa de Carvalho www. paulomargotto. com. br

 • Data da História: 05/03/2007 às 7: 50 • Informante: Mãe • Id.

• Data da História: 05/03/2007 às 7: 50 • Informante: Mãe • Id. : N. T. C. M. ; sexo feminino; DN: 20/04/02; 4 a e 10 m; natural de Brasília – DF; procedente do Riacho Fundo II • QP. : Convulsão há 3 horas

 • HDA: Mãe relata que sua filha há 12 horas começou a apresentar

• HDA: Mãe relata que sua filha há 12 horas começou a apresentar cólica abdominal difusa, intensa seguidos por 6 episódios diarréia amarelada, sem muco ou sangue. Apresentou ainda febre (T não aferida) e calafrios. Foi medicada com ½ cp de Imosec, 20 gts de dipirona e 5 ml de Amoxacilina. O quadro febril persistiu quando então há 3 horas a paciente apresentou cefaléia intensa, holocraniana seguidos de 4 episódios de vômitos, com conteúdo claro e com pequena quantidade de restos alimentares. Em seguida apresentou crise convulsiva tônico-clônica, caracterizada pela presença tremores de membros superiores, olhar fixo e dentes cerrados. Nega sialorréia ou liberação esfincteriana. A crise segundo a mãe teve duração de aproximadamente 1 min e ½ sendo que a paciente após o episódio apresentou desorientação e sonolência. Apresentou ainda nova crise convulsiva após 5 minutos, enquanto era encaminhada ao HRAS. Nega episódios anteriores de crises convulsivas.

 • Antecedentes Pessoais e Patológicos – Nasceu parto Normal, à termo, chorou ao

• Antecedentes Pessoais e Patológicos – Nasceu parto Normal, à termo, chorou ao nascer, P =2. 000 (não trouxe cartão da criança). – Mãe G 2 P 2 A 0, realizou pré-natal (9 consultas), apresentou pré-eclampsia. – Apresentou Varicela aos 3 anos. – Nega internações ou outras patologias prévias. – Amamentou exclusivamente até 6 o mês de vida – Nega alergias medicamentosas ou alimentares – Cartão vacinal completo (sic)

 • Antecedentes Familiares – Mãe, 24 a sadia, tabagista (3 cig/dia) há 5

• Antecedentes Familiares – Mãe, 24 a sadia, tabagista (3 cig/dia) há 5 a – Pai, 35 a, sadio, mecânico, tabagista (12 cig/dia) – Possui 1 irmão; bronquite alérgica • Hábitos de vida e condições sócioeconômicas – Reside em casa de alvenaria, 2 cômodos, possui rede esgoto – Nega animais domésticos

 • Exame Físico – REG, sonolenta, não cooperativa, desidratada (2+/4), hipocorada (+/4), acianótica,

• Exame Físico – REG, sonolenta, não cooperativa, desidratada (2+/4), hipocorada (+/4), acianótica, anictérica, T= 40º C – ACV: RCR 2 T BNF s/ sopros. FC = 128 bpm – AR: MVF com roncos de transmissão, s/ RA. Fr = 22 irpm – Abdome: Plano, RHA+, flácido, s/VMG – Ex. Neur. : Sonolenta, ECG = 9, Brudzisnki + (? ), pupilas midriáticas • Exames: – – – Ht: 41, 8 g% - Hb: 14, 0 g/dl VHS = 05 mm Leuc. : 6. 700 (68/06/24/02/00) - Plaq. : 317. 000 Glisose: 115 mg/dl Ca: 8, 8 Na = 127 mg/dl - K = 3, 0 - Cl = 93 p. H = 7, 42 - p. CO 2 = 31, 7 - HCO 3 - = 22, 1 - BE= 3, 4

 • • • Diarréia Dor abdominal Febre Cefaléia Vômitos Convulsão

• • • Diarréia Dor abdominal Febre Cefaléia Vômitos Convulsão

Infecciosa Tóxica Metabólica Traumática Neoplásica

Infecciosa Tóxica Metabólica Traumática Neoplásica

Diarréia Vômitos Dor Abdomial Geca Dist. Hidroeletrólitico Shigelose Febre Convulsões Meningite

Diarréia Vômitos Dor Abdomial Geca Dist. Hidroeletrólitico Shigelose Febre Convulsões Meningite

Causas • • Shiguelose Meningite Convulsão Febril Distúrbio Hidroeletrólitico Infecciosa Tóxica Metabólica Traumática Neoplásica

Causas • • Shiguelose Meningite Convulsão Febril Distúrbio Hidroeletrólitico Infecciosa Tóxica Metabólica Traumática Neoplásica

 • A shigelose é uma infecção bacteriana aguda causada pelo gênero Shigella que

• A shigelose é uma infecção bacteriana aguda causada pelo gênero Shigella que resulta em colite, afetando principalmente o sigmóide e o reto • Shigella é um bacilo Gram negativo, imóvel e não encapsulado. • Endêmica em todo o mundo, com maior frequência na população carente dos países em desenvolvimento • Crianças entre 1 e 4 anos maior risco de contrair • Transmissão: Orofecal • Microorganismos são excretados nas fezes durante a doença clínica e durante as próximas 6 semanas • A shigelose pode evoluir como uma infecção assintomática, como uma diarréia leve ou como uma disenteria grave acompanhada de febre, toxemia e convulsões febris.

Estágio Tempo de aparecimento a partir do início da doença Sintomas e sinais Patologia

Estágio Tempo de aparecimento a partir do início da doença Sintomas e sinais Patologia Pódromo Primeiros Febre, calafrios, mialgias, anorexia, náuseas e vômitos Nenhuma ou colite precoce Diarréia inespecífica 0 - 3 dias Cólicas, fezes pastosas, diarréia aquosa Colite do reto e sigmóide com ulceração superficial, leucócitos fecais Disenteria 1 – 8 dias Evacuação freqüente de sangue e muco, tenesmo, prolapso retal, dor à palpação abdominal Colite estendendo-se eventualmente até o cólon proximal, abscessos de cripta, inflamação na lâmina própria Complicações 3 – 10 dias Desidratação, convulsões, septicemia, reação leucemóide, síndrome hemolítico-urêmica, obstrução intestinal, peritonite Colite grava, ileíte terminal, endotoxemia, coagulação intravascular, megacólon tóxico, perfuração colônica Síndromes pósdisentéricas 1 -3 semanas Artrite, síndrome de Reiter Inflamação reativa haplótipo HLA-B 27 no

 • Diagnóstico – História Clínica – Exame de fezes – Coprocultura • Tratamento

• Diagnóstico – História Clínica – Exame de fezes – Coprocultura • Tratamento – Reidratação Oral – Correção dos Distúrbios Hidroeletrolíticos – ATB

Fatores Prós • Epidemiologia • História Clínica – Diarréia – Vômitos – Febre Fatores

Fatores Prós • Epidemiologia • História Clínica – Diarréia – Vômitos – Febre Fatores Contra • Tempo de início dos sintomas e quadro convulsivo. • Ausência de muco, sangue nas fezes. • Ausência de tenesmo.

 • É o processo inflamatório das meninges de origem infecciosa que acomete principalmente

• É o processo inflamatório das meninges de origem infecciosa que acomete principalmente a aracnóide e a pia-mater. – Vírus, bactérias, fungos ou protozoários • É uma das infecções mais graves na infância, estando associada à elevada taxa de complicações agudas e morbidade crônica. • Tem uma incidência suficientemente alta para ser considerada no diagnóstico diferencial de lactentes febris com alteração do nível de consciência, irritabilidade ou outras disfunções neurológicas

Agentes Etiológicos e faixa etária – Recém-nascidos e lactentes jovens (um a três meses)

Agentes Etiológicos e faixa etária – Recém-nascidos e lactentes jovens (um a três meses) • Estreptococos do grupo B • Bacilos Gram negativos (principalmente E. coli) • Listeria monocytogenes – Lactentes e pré-escolares (três meses a cinco anos) • Haemophilus influenzae tipo B • Streptococcus pneumoniae • Neisseria meningitidis – Escolares e adolescentes • Streptococcus pneumoniae • Neisseria meningitidis

 • Resulta, mais comumente, da disseminação hematogênica de microorganismos a partir de um

• Resulta, mais comumente, da disseminação hematogênica de microorganismos a partir de um local de infecção distante. • Inicia-se pela colonização das mucosas da nasofaringe ganham a circulação • Na corrente sangüínea, apresenta melhores condições de sobrevivência, devido à presença de sua cápsula lipopolissacarídica, e de resistência aos mecanismos de defesa do hospedeiro, podendo chegar às meninges através do plexo coróide e da microvasculatura cerebral. • No líquor, há uma insuficiência de fatores humorais e a atividade fagocítica é diminuída, o que permite a rápida proliferação bacteriana.

 • Presença dos lipopolissacarídeos da parede celular (endotoxina) do H. influenzae tipo B

• Presença dos lipopolissacarídeos da parede celular (endotoxina) do H. influenzae tipo B e N. meningitidis e de componentes da parede celular do pneumococo (ácido teicóico) leva a uma intensa resposta inflamatória através do estímulo das células endoteliais, dos astrócitos e das células da glia (células semelhantes aos macrófago).

 • Início súbito ou um quadro mais insidioso. • Os sinais e sintomas,

• Início súbito ou um quadro mais insidioso. • Os sinais e sintomas, em RN e lactentes até aproximadamente 6 meses de vida, são inespecíficos. – Hipotermia ou hipertermia, desconforto respiratório, irritabilidade, anorexia, sucção fraca, letargia, apnéia, icterícia, vômitos, diarréia, convulsões e hipotonia podem estar presentes. • Em lactentes maiores de 6 meses e crianças os achados mais freqüentes são febre, cefaléia, anorexia, fotofobia, náuseas, vômitos, irritabilidade, sonolência, confusão mental e letargia

 • Os sinais de irritação meníngea são: – Rigidez de nuca; – Sinal

• Os sinais de irritação meníngea são: – Rigidez de nuca; – Sinal de Kernig (paciente em decúbito dorsal horizontal, efetua-se a flexão da coxa ao nível do quadril e, ao se tentar fazer a extensão dos membros inferiores, há dor)

– Sinal de Brudzinski (flexão espontânea dos membros inferiores, após a flexão passiva do

– Sinal de Brudzinski (flexão espontânea dos membros inferiores, após a flexão passiva do pescoço)

– Sinal de Lasègue (ao se fletir a coxa no nível do quadril com

– Sinal de Lasègue (ao se fletir a coxa no nível do quadril com o paciente estando com a perna em extensão, há dor na região do nervo ciático).

 • Crises convulsivas - ocorrem antes da internação ou nos primeiros dias em

• Crises convulsivas - ocorrem antes da internação ou nos primeiros dias em 20 a 30% dos casos, podendo chegar a 50% em RN. As convulsões são causadas por cerebrite, infarto ou anormalidades eletrolíticas. São mais freqüentes nas meningites causadas por pneumococo e H. influenzae. As crises que ocorrem até os 3 primeiros dias de internação têm caráter mais benigno • Sinais neurológicos de localização - geralmente advém da oclusão vascular, são indicativos de pior prognóstico e freqüentemente associados à infecção pneumocócica • Alteração do nível de consciência - pode ser decorrente de hipertensão intracraniana, cerebrite ou hipotensão. • Exantema máculo papular ou hemorrágico - ocorre em aproximadamente 30% dos casos. É mais freqüente na infecção meningocócica • Infecções sistêmicas - artrites, celulites de face, pneumonias podem estar presentes, estando associados principalmente ao H influenzae

 • O diagnóstico deve ser realizado através da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR)

• O diagnóstico deve ser realizado através da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) • O LCR em uma meningite bacteriana apresenta: – Pleoscitose evidente (usualmente acima de 500 células/mm 3), com predomínio de células polimorfonucleares (acima de 2/3 das células) – Proteinorraquia elevada (usualmente acima de 100 mg/dl) – Baixa glicorraquia (menos que 2/3 da glicemia concomitante).

 • As contra-indicações da PL imediata são – Evidências de hipertensão intracraniana –

• As contra-indicações da PL imediata são – Evidências de hipertensão intracraniana – Comprometimento cardiopulmonar severo que exija medidas imediatas de ressucitamento – Infecções da pele sobre o local da PL.

 • Terapia de suporte – Fluidoterapia; – Manipulação da hipertensão intracraniana • Corticoterapia

• Terapia de suporte – Fluidoterapia; – Manipulação da hipertensão intracraniana • Corticoterapia • Antimicrobiano

Microorganismo 1ª escolha 2ª escolha Neisseria meningitidis Penicilina G ou ampicilina Cefalosporinas de 3ª

Microorganismo 1ª escolha 2ª escolha Neisseria meningitidis Penicilina G ou ampicilina Cefalosporinas de 3ª geração Streptococus pneumoniae Penicilina G ou ampicilina Cefalosporinas de 3ª geração Haemophilus influenzae Ampicilina ou cloranfenicol Cefalosporinas de 3ª geração Enterobacteriaceae Cefalosporinas de 3ª geração Piperacilina, azlocilina+aminoglicosídeo ou aztreonam ou quinolonas Pseudomonas aeruginosa Ceftazidime+aminoglicosídeo Piperacilina, azlocilina+aminoglicosídeo ou aztreonam ou quinolonas Streptococus agalactiae Penicilina G ou ampicilina Cefalosporinas de 3ª geração Listeria monocytogenes Penicilina G ou ampicilina Co-trimoxazol Staphylococus aureus Oxacilina Vancomicina, Co-trimoxazol (em caso de resistência à Vancomicina)

Fatores Prós • História Clínica • Velocidade de instalação do quadro Fatores Contra •

Fatores Prós • História Clínica • Velocidade de instalação do quadro Fatores Contra • Melhora sem uso de Antimicrobiano

 • Convulsão - contrações musculares anormais, excessivas, geralmente bilaterais, que podem ser sustentadas

• Convulsão - contrações musculares anormais, excessivas, geralmente bilaterais, que podem ser sustentadas ou ininterruptas. • Convulsão febril - é um evento que ocorre na infância, principalmente entre os 3 meses e 5 anos de idade, associado à febre, sem evidências de infecção do sistema nervoso central (SNC) ou causa definida, excluindo-se crianças com crises não-febris prévias. • Epilepsia - é doença reconhecida para crianças com quadro clínico de crise (s) epiléptica (s) – manifestação transitória de sinais e sintomas devidos à atividade neuronal excessiva ou síncrona de neurônios cerebrais, sem fator desencadeante em, ao menos, um episódio.

 • Distúrbio convulsivo mais comum em crianças com menos de 5 anos de

• Distúrbio convulsivo mais comum em crianças com menos de 5 anos de idade, acometendo cerca de 2 a 5% desta população • Predisposição genética • Resultam de um aumento da excitabilidade cerebral induzida pela febre – Não há relação entre intensidade de febre e convulsão • Contrações bruscas e sem controle dos músculos e causadas por febre sem evidências de infecção intracraniana ou outra causa definida de desordem convulsiva

 • Podem ser simples ou complexas. – Simples: duração < do que 10

• Podem ser simples ou complexas. – Simples: duração < do que 10 ou 15 min, resolvem-se espontaneamente, não apresentam manifestações focais, nem recorrência na mesma doença febril. – Complexas caracterizam-se por alguns dos seguintes aspectos: quadros focais, duração > do que 10 ou 15 min (podendo evoluir com estado de mal epiléptico), crise recorrente na mesma doença febril, ou em até 24 horas do primeiro episódio.

 • História de febre – Febre (T. axilar ≥ a 37, 8ºC) deve

• História de febre – Febre (T. axilar ≥ a 37, 8ºC) deve ser comprovada. • Disfunção Neurológica Aguda – Caracterizada por manifestação transitória de sinais e/ou sintomas devidos a atividade neuronal excessiva ou síncrona de neurônios cerebrais, geralmente motora e/ou associada a perda da consciência, e de curta duração (segundos a minutos)

Fatores Prós • História Clínica • Convulsão ocorre dentro das primeiras 24 hs da

Fatores Prós • História Clínica • Convulsão ocorre dentro das primeiras 24 hs da febre. Fatores Contra • Tipo de doença desencadeante da febre mais freqüente é a doença respiratória. • Exame neurológico após algumas horas, geralmente é normal.

 • • Desidratação Aguda Distúrbios do Sódio Distúrbios do Potássio Distúrbios do Cálcio

• • Desidratação Aguda Distúrbios do Sódio Distúrbios do Potássio Distúrbios do Cálcio

 • História de diarréia + vômitos • Resultados de exames – Na =

• História de diarréia + vômitos • Resultados de exames – Na = 127 mg/dl • Desidratação Aguda • Distúrbios do Sódio

 • A desidratação é uma diminuição na quantidade total de água corpórea com

• A desidratação é uma diminuição na quantidade total de água corpórea com hiper, iso ou hipotonicidade dos fluidos orgânicos. • A principal causa na infância é a diarréia. • Etiologia – Perdas gastrintestinais (diarréia, vômitos, aspiração gástrica) – Perdas geniturinárias (poliúria de qualquer etiologia, doença de Addison, diabetes, terapêutica com diuréticos, etc. ) – Perdas pela pele (sudorese abundante, queimaduras, etc. ) – Ingestão insuficiente

 • Sinais e Sintomas – Sede (com perda de 2% do peso corpóreo)

• Sinais e Sintomas – Sede (com perda de 2% do peso corpóreo) – Precoces (mucosas secas, pele intertriginosa seca, perda da elasticidade da pele, oligúria) – Tardios (taquicardia, hipotensão postural, pulso fraco, obnubilação, febre, coma)

 • É o distúrbio hidroeletrolítico mais comum – Na+ Sérico < 135 m.

• É o distúrbio hidroeletrolítico mais comum – Na+ Sérico < 135 m. Eq/litro. • Pode ser resultado da deficiência corpórea do sódio, uma diluição por excesso de água, ou uma combinação dos dois fatores. • A causa mais comum é a excreção ineficiente de água frente ao excesso de administração (freqüentemente induzida iatrogênicamente)

 • Depleção de sódio (hiponatremia) é encontrada quando as perdas de fluidos que

• Depleção de sódio (hiponatremia) é encontrada quando as perdas de fluidos que contêm Na+ com continuada ingestão de água: – Perdas gastrintestinais (diarréia, vômito) – Perdas pela pele (lesões exsudativas da pele, queimaduras, sudorese) – Seqüestros no corpo (obstrução intestinal) – Perda renal (primária ou secundária a estados de depleção, incluindo as perdas por diuréticos e na doença de Addison)

 • A hiponatremia dilucional pode ocorrer na: – Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) –

• A hiponatremia dilucional pode ocorrer na: – Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) – Cirrose – Doença renal com oligúria, – Síndrome de secreção inadequada do Hormônio Anti-Diurético (SIHAD), – Doença de Addison.

 • Sinais e sintomas – Sintomas: letargia, apatia, desorientação, câimbras musculares, anorexia, náuseas

• Sinais e sintomas – Sintomas: letargia, apatia, desorientação, câimbras musculares, anorexia, náuseas e agitação. – Sinais: sensório anormal, reflexos profundos deprimidos, respiração de Cheyne Stokes, hipotermia, reflexos patológicos, paralisia pseudobulbar e convulsões. • Conduta – Tratar a doença de base – Pesar o paciente – Determinar se a hiponatremia é secundária à perda de sal ou à sobrecarga de água.

Fatores Prós • História Clínica – Vômitos – Diarréia • Melhora do quadro neurológico

Fatores Prós • História Clínica – Vômitos – Diarréia • Melhora do quadro neurológico após correção da hiponatremia Fatores Contra • Concentração de Na

 • 05/03/07 - 8 h - Torporosa, Glasgow 8 -9, Brudzinski +(? );

• 05/03/07 - 8 h - Torporosa, Glasgow 8 -9, Brudzinski +(? ); sonolenta, não responsiva • Correção do Na e K • CT cranio? Punção lombar? • 05/03/07 -15 h – Paciente persitia com sonolência. Apresentou ainda 3 episódios de diarréia. Diurese presente. – Sonolenta, torporosa, pupilas isocóricas ECG 12 -13

 • 06/03/07 – 9 h Paciente orientada, consciente. Apetite e diurese presentes. Ainda

• 06/03/07 – 9 h Paciente orientada, consciente. Apetite e diurese presentes. Ainda apresentou 4 episódios de diarréia. ECG = 15 • 06/03/07 – 11 h – Na = 130; K = 4, 5; Cl = 103 • 07/03/07 – 9 h - Alta com orientações

 • Gastroenterite Aguda, levando a um desequilíbrio hidreletrolítico e convulsão.

• Gastroenterite Aguda, levando a um desequilíbrio hidreletrolítico e convulsão.