Contabilidade Geral Gesto do Desporto Ano letivo 20142015
Contabilidade Geral Gestão do Desporto Ano letivo 2014/2015
CONTABILIDADE GERAL I 2 1ª AULA OBJETIVO E PRINCIPAIS CONCEITOS DA CONTABILIDADE GERAL CGE 1 2012/2013_Semestre 1 2/85
Contabilidade Responder às seguintes questões: - A empresa/entidade é lucrativa? - Como é obtido o lucro? - O que aconteceu no anterior? - A empresa está muito endividada? - Que tipo de investimentos foram realizados? - Quanto recebeu dos clientes e quanto pagou aos fornecedores? CGE 1 2012/2013_Semestre 1 3 3/85
Contabilidade: sistema de recolha, processamento e reporte de informação financeira sobre a empresa. Balanço Demonstração dos resultados Demonstração dos fluxos de caixa Demonstração de alterações no capital próprio Anexo CGE 1 2012/2013_Semestre 1 4 4/85
Contabilidade de analítica/gestão Contabilidade geral/financeira Utilizadores externos Utilizadores internos Investidores e credores Clientes e fornecedores Colaboradores… CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Administradores Diretores … 5 5/85
Contabilidade geral/financeira Contabilidade analítica/gestão Obrigatoriedade É imposta por lei, servindo de suporte ao processo de prestação de contas. A lei não obriga à sua existência; são os imperativos de gestão que a justificam e justificam o seu desenvolvimento. Periodicidade As demonstrações financeiras são publicadas anualmente, havendo situações de exigência semestral e trimestral (empresas com valores mobiliários cotados em bolsa). Relatórios internos, sendo a frequência de emissão e divulgação definida pela administração da empresa. Normalização Está sujeita à normalização nacional (SNC) ou internacional (IAS/IFRS) Não há sujeição a qualquer normalização quer nacional quer internacional; no âmbito dos grupos de empresas e designadamente daquelas cuja actividade está dispersa geograficamente existe alguma normalização. Natureza dos dados evidenciados Os dados evidenciados são geralmente objetivos e verificáveis. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 6 Os dados evidenciados apresentam um cunho que em regra é subjetivo. 6/85
Objetivo das DF • Prestar informação sobre a posição financeira, desempenho financeiro e alterações da posição financeira úteis para a tomada de decisão. BALANÇO DEMONSTRAÇÃO RESULTADOS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 7 DEMONSTRAÇÃO FLUXOS DE CAIXA 7/85
Utentes Investidores Público Governo e seus departamentos Mutuantes UTENTES Empregados Fornecedores e outros credores comerciais Clientes Aviso_15652_2009_E CGE 1 2012/2013_Semestre 1 8 8/85
Características qualitativas Eis as características qualitativas demonstrações financeiras: § Compreensibilidade § Relevância § Fiabilidade § Comparabilidade Aviso_15652_2009_E CGE 1 2012/2013_Semestre 1 9 9/85
Características qualitativas Compreensibilidade A informação deve ser rapidamente compreendida pelos utilizadores. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 10 10/85
Características qualitativas Materialidade Relevância A informação deve influenciar as decisões económicas dos utilizadores. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 11 11/85
Características qualitativas Representação fidedigna Substância sobre a forma Neutralidade Prudência Plenitude Fiabilidade A informação deve estar isenta de erros materiais e preconceitos. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 12 12/85
Características qualitativas Comparabilidade A informação deve ser comparável no tempo e no espaço. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 13 13/85
Pressupostos Regime de Acréscimo • Os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não no momento do fluxo de caixa), sendo registados no período a que respeitam; Continuidade • A entidade continuará as suas operações num futuro previsível, não tendo a intenção nem a necessidade de liquidar ou reduzir materialmente as suas operações. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 14 In Estrutura conceptual 14/85 Aviso_15652_2009_EC
CONTABILIDADE GERAL 15 2ª AULA OBJETIVO E PRINCIPAIS CONCEITOS DA CONTABILIDADE GERAL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 15/85
Património Conjunto de valores (bens, direitos e obrigações) sujeitos a uma gestão e afectos a um determinado fim. Património _ Composição: Património _ Valor: natureza dos elementos constituitivos valor do Ativo deduzido do valor do Passivo (Ativo e Passivo) (Ativo-Passivo=Capital próprio) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 16 16/85
Factos patrimoniais Toda a ocorrência que implique variações no património. Factos permutativos ou qualitativos Variação da composição património, mas não do valor do património CGE 1 2012/2013_Semestre 1 17 Factos modificativos ou quantitativos Variação da composição e do valor do património 17/85
Factos patrimoniais Factos Modificativos Aumentativos (Aumentam o valor do património) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Diminuitivos (Diminuem o valor do património) 18 18/85
Demonstrações financeiras q. Balanço q. Demonstração dos resultados q. Demonstração dos fluxos de caixa q. Demonstração de alterações no capital próprio q Anexo CGE 1 2012/2013_Semestre 1 19 19/85
Balanço Demonstração financeira que apresenta a posição financeira (patrimonial) de uma entidade numa determinada data (pelo menos, uma vez por ano, geralmente com referência a 31 de Dezembro) e o respetivo comparativo. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 20 20/85
Balanço Ativo 1º membro Formato vertical Capital Próprio 2º membro Passivo CGE 1 2012/2013_Semestre 1 21 21/85
Balanço Capital Próprio Ativo Passivo Formato horizontal* 1º membro Conquanto o Capital Próprio seja uma resultante, a evidenciação deste em 1º lugar está relacionada com a ordem de exigibilidade adoptada, ié primeiramente as obrigações menos exigíveis e depois as mais exigíveis. * Adoptado em ambiente académico CGE 1 2012/2013_Semestre 1 2º membro 22 22/85
Balanço Passivo Ativo Capital Próprio Formato horizontal* 1º membro 2º membro * Adoptado em ambiente académico CGE 1 2012/2013_Semestre 1 23 23/85
Balanço Equação fundamental da contabilidade ATIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO Ativo > Passivo Capital próprio > 0 Ativo < Passivo Capital próprio < 0 Ativo = Passivo Capital próprio = 0 CGE 1 2012/2013_Semestre 1 24 24/85
Ativo Apresentação: Ativo não corrente = o que é detido com carácter de continuidade ou permanência cuja detenção ultrapassa doze meses após a data do Balanço; Ativo corrente = o que se espera que seja utilizado ou realizado durante o decurso normal do ciclo operacional da entidade ou até doze meses após a data do Balanço. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 25 25/85
Ativo Classificação: Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Ativos intangíveis Inventários Ativos biológicos Clientes Outras contas a receber Caixa e depósitos bancários CGE 1 2012/2013_Semestre 1 26 26/85
Passivo Apresentação: Passivo não corrente – o que se espera que seja liquidado a mais de doze meses após a data do Balanço. Passivo corrente – o que se espera que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade ou num período até doze meses após a data do Balanço. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 27 27/85
Passivo Classificação: Provisões Financiamentos obtidos Fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a pagar CGE 1 2012/2013_Semestre 1 28 28/85
Capital próprio Apresentação: Por ordem de formação histórica dos respetivos valores. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 29 29/85
Capital próprio Classificação: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Resultado líquido do período CGE 1 2012/2013_Semestre 1 30 30/85
CONTABILIDADE GERAL 31 3ª AULA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 31/85
Fluxos da empresa Bens e serviços Contraprestação dos bens e serviços CGE 1 2012/2013_Semestre 1 32 32/85
Fluxos da empresa Ótica Financeira (Balanço): Despesas: assunção da obrigação de pagar (reconhecimento da obrigação no Balanço); Receitas: obtenção do direito de receber (reconhecimento do direito no Balanço). CGE 1 2012/2013_Semestre 1 33 33/85
Fluxos da empresa Ótica Económica (Demonstração dos resultados): Gastos: diminuições de benefícios económicos resultantes da redução de ativos ou do aumento de passivos e que provocam uma redução do capital próprio; Rendimentos: aumentos de benefícios económicos resultantes do aumento de ativos ou redução de passivos e que provocam um aumento do capital próprio. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 34 34/85
Fluxos da empresa Ótica de Tesouraria (Demonstração dos fluxos de caixa): Recebimentos: entradas de dinheiro na empresa; Pagamentos: saídas de dinheiro da empresa. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 35 35/85
Fluxos da empresa Os fluxos alteram a composição e a natureza do Património Torna-se necessário proporcionar informação que reflita as alteração do Património (restantes DFs) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 36 36/85
Demonstração dos resultados Demonstração financeira que tem como objetivo demonstrar como é que a empresa gerou os resultados líquidos – reflete o desempenho económico da sociedade (performance) num dado período de tempo e respetivo comparativo. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 37 37/85
Demonstração dos resultados Rendimentos Formato vertical Gastos Resultado líquido CGE 1 2012/2013_Semestre 1 38 38/85
Demonstração dos resultados DR por natureza: Os gastos são apresentados classificados de acordo com a sua natureza, independentemente da função que os suportou. Obrigatória DR por funções: Os gastos são apresentados classificados por função. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 39 Opcional 39/85
DR por natureza Apresentação dos elementos constitutivos: Vendas Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade Provisões Outros rendimentos Outros gastos Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 40 40/85
DR por natureza Gastos de depreciação e amortização Resultado operacional Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período CGE 1 2012/2013_Semestre 1 41 41/85
CONTABILIDADE GERAL 42 4ª AULA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO ANEXO CGE 1 2012/2013_Semestre 1 42/85
Demonstração dos fluxos de caixa Demonstração financeira que tem como objetivo dar a conhecer a origem e o destino de caixa e seus equivalentes durante um determinado período de tempo e respetivo comparativo. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 43 43/85
Demonstração dos fluxos de caixa . Fluxos de caixa das atividades operacionais Formato vertical Fluxos de caixa das atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento Balanço CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Variação de caixa e equivalentes Caixa e seus equivalentes iniciais Caixa e seus equivalentes finais 44 44/85
Demonstração de alterações no capital próprio Demonstração financeira que tem como objetivo dar a conhecer os factos que concorrem para a alteração do capital próprio, dum determinado período de tempo e respetivo comparativo. Formato matricial CGE 1 2012/2013_Semestre 1 45 45/85
Anexo • Demonstração financeira que tem como objetivo apresentar informação complementar e adicional à apresentadas nas outras demonstrações financeiras (Balanço, Demonstração dos resultados, Demonstração dos fluxos de caixa e Demonstração de alterações no capital próprio). CGE 1 2012/2013_Semestre 1 46 46/85
Demonstrações financeiras § Articulação entre as componentes das demonstrações financeiras Resultado líquido Capital próprio do período Demonstração dos resultados Demonstração de alterações no capital próprio Balanço Demonstração dos fluxos de caixa Anexo Notas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 47 Caixa e seus equivalentes 47/85
CONTABILIDADE GERAL 48 5ª AULA MÉTODO E PROCESSO CONTABILÍSTICOS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 48/85
Contas Conjunto de classes de elementos patrimoniais com características comuns (homogeneidade e integralidade). Partes constitutivas: Título (nome) Valor (unidades monetárias) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 49 49/85
Contas Conta Débito (Deve) É INSCREVER UMA QUANTIA NA COLUNA DO DÉBITO É INSCREVER UMA QUANTIA NA COLUNA DO CRÉDITO 000, 00 € DEBITAR UMA CONTA CGE 1 2012/2013_Semestre 1 (Haver) Crédito 000, 00 € CREDITAR UMA CONTA 50 50/85
Contas Conta Débito 000, 00 € Crédito 000, 00 € SALDO de uma conta: diferença entre o total do débito (D) e o total do crédito (C). Saldo devedor Saldo credor Saldo nulo CGE 1 2012/2013_Semestre 1 D>C D<C D=C 51 51/85
Contas Débito Conta 1 920, 00 700, 00 1 020, 00 Saldo credor 255, 55 3 895, 55 € € € Crédito 3 220, 00 € 675, 55 € 3 895, 55 € SALDAR UMA CONTA é inscrever o saldo na coluna de menor expressão, por forma a obter igualdade entre débito e crédito. Débito = Crédito CGE 1 2012/2013_Semestre 1 52 52/85
Contas Necessidade de um plano de contas CC do SNC CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Classe 1: Meios Financeiros Líquidos Classe 2: Contas a Receber e a Pagar Classe 3: Inventários e Ativos Biológicos Classe 4: Investimentos Classe 5: Capital, reservas e res. transit. Classe 6: Gastos Classe 7: Rendimentos 53 53/85 Classe 8: Resultados
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) O registo de um facto patrimonial implica a movimentação de, pelo menos, duas contas: sempre que se debita uma conta, há outra(s) que são movimentadas a crédito pelo mesmo montante. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 54 54/85
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) Débito € Crédito Débito Crédito € Todas as as operações dão lugar aa registos dois lançamentos: Todas em, pelo menos, um contas: a débito de uma conta, = e outro a crédito de outra conta duas Débito(s) Crédito(s) um a débito de uma conta, e outro a crédito de outra conta CGE 1 2012/2013_Semestre 1 55 55/85
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) BALANÇO Ativo D + D C − Passivo − C + Capital próprio D C − + ATIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO Contas Ativo ü debitam-se pela extensão inicial e pelas variações aumentativas ü creditam-se pelas variações diminutivas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 56 56/85
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) BALANÇO Ativo D + D C − Passivo − C + Capital próprio D C − + ATIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO Contas Passivo ü creditam-se pela extensão inicial e pelas variações aumentativas ü debitam-se pelas variações diminutivas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 57 57/85
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) BALANÇO Ativo D + D C − Passivo − C + Capital próprio D C − + ATIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO Contas Capital Próprio ü creditam-se pela extensão inicial e pelas variações aumentativas ü debitam-se pelas variações diminutivas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 58 58/85
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) BALANÇO Ativo D + D C − Passivo − C + Capital próprio D C − + ATIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO Result líquido ü creditam-se (expressando variações aumentativas do RL) Contas de Rendimentos CGE 1 2012/2013_Semestre 1 59 59/85
Método contabilístico (Partidas dobradas/Digrafia) BALANÇO Ativo D + D C − Passivo − C + Capital próprio D C − + ATIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO Result líquido Contas de Gastos ü debitam-se (expressando variações diminutivas do RL) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 60 60/85
Processo contabilístico Lançamentos Lançamento é o registo do facto patrimonial Elementos do lançamento: – – Data; Título das contas; Descrição ou histórico (síntese do facto patrimonial); Valores das variações ocorridas nas contas. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 61 61/85
Processo contabilístico Lançamentos Classificação dos lançamentos quanto ao número de contas movimentadas: • Lançamentos simples; • Lançamentos complexos. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 62 62/85
Processo contabilístico Documentos Nota de Encomenda; Guia de Remessa; Fatura; Recibo; Nota de Débito; Nota de Crédito; Cheque; Letra (título de crédito). CGE 1 2012/2013_Semestre 1 63 63/85
Processo contabilístico • Registo por ordem de datas Razão • Registo por conta Diário CGE 1 2012/2013_Semestre 1 • Resumo com débitos e créditos de cada conta Balancete 64 64/85
Processo contabilístico DOCUMENTOS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 PROCESSO 65 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 65/85
CONTABILIDADE GERAL 66 6ª AULA SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA SNC CGE 1 2012/2013_Semestre 1 66/85
Harmonização contabílistica É a definição de um conjunto de princípios e critérios que devam ser seguidos pelas unidades económicas. Internacional Europeia Nacional Harmonização CGE 1 2012/2013_Semestre 1 67 67/85
Normalização contabílistica Com a normalização contabilística define-se um conjunto de regras e princípios que visam a: - Elaboração de um quadro de contas; - Definição de regras de mensuração e de reconhecimento dos elementos das DFs; - Definição do conteúdo, regras de movimentação e articulação das contas; - Concepção de mapas-modelo para as DFs; - Definição dos princípios contabilísticos a serem seguidos. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 68 68/85
Normalização contabílistica Portugal 1974 -1988 1989 -2004 2005 -2010 1974 -1988: publicação do primeiro Plano Oficial de Contabilidade (POC); 1989 -2004: POC caracterizado pela convergência e ajustamento do normativo contabilístico português com as Directivas da EU, assim como pela emissão de Directrizes Contabilísticas por parte da CNC; 2005 -2010: obrigatoriedade de aplicação das normas internacionais de contabilidade (NIC-IASB) na preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas pelas empresas cotadas em bolsa. Início da aplicação do SNC aprovado pelo DL nº 158/2009 de 13 de Julho a partir de 1 de Janeiro de 2010. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 69 69/85
Normalização contabílistica SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILISTICA (SNC) NORMALIZAÇÃO CONTABILISTICA PARA MICROENTIDADES NORMALIZAÇÃO CONTABILISTICA PARA SETOR PUBLICO CGE 1 2012/2013_Semestre 1 70 70/85
Sistema de Normalização Contabílistica (SNC) O SNC É UM REFERENCIAL CONTABILÍSTICO BASEADO EM PRINCÍPIOS E NÃO REGRAS ADERENTE AO MODELO DO IASB. Entidades cotadas em bolsa Restantes entidades do sector não financeiro Pequenas entidades CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Aplicam directamente as normas internacionais de contabilidade pelo IASB, tal como adoptadas na EU. Aplicam um conjunto de 28 normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) que constituem uma adaptação das IAS/IFRS. Aplicam uma norma contabilística e de relato financeiro (NCRF-PE), específica para pequenas entidades. 71 71/85
Sistema de Normalização Contabílistica (SNC) SNC _ o que é: Conjunto de disposições referente: ü Regime jurídico da sujeição, excepção, obrigações e dispensa; ü Regime jurídico da consolidação de contas (art 6º a 8º); ü Regime jurídico dos ilícitos de mera ordenação social (art 14º); Regime das normas contabilísticas e de relato financeiro, consubstanciado num anexo ao Decreto-Lei que aprova o SNC, que suporta as Portarias e os Avisos posteriormente publicados. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 72 72/85
Sistema de Normalização Contabílistica (SNC) SNC _ a quem é aplicável: q Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais q Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial q Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada (EIRL) q Empresas públicas q Cooperativas q Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos de interesse económico (ACE e AIE) q Entidades sem fins lucrativos sujeitas ao POC (até publicação de normas específicas). DL 158/2009, de 13 de Julho _ Artº 3º CGE 1 2012/2013_Semestre 1 73 73/85
Sistema de Normalização Contabílistica (SNC) Micro Entidades B ≤ 500. 000 € VN ≤ 500. 000 € Trab 5 258 571 Pequenas Entidades B ≤ 1. 500. 000 € VN ≤ 3. 000 € Trab 50 Outras Entidades (Não Pequenas Entidades) Entidade s Cotadas em Bolsa CGE 1 2012/2013_Semestre 1 74 74/85
CONTABILIDADE GERAL 75 7ª AULA ATIVIDADES OPERACIONAIS INVENTÁRIOS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 75/85
Conceito Ativos detidos para venda no decurso da actividade empresarial Mercadorias Ativos detidos no processo de produção para venda Prod. Acabados PTC Ativos detidos na forma de materiais a serem aplicados no processo de produção ou prestação de serviços Mat. -primas Mat. subsidárias CGE 1 2012/2013_Semestre 1 76 76/85
Mensuração no reconhecimento Inventários produzidos Inventários adquiridos Custo de aquisição Custo de produção Preço de compra + Gastos suportados directa ou indirectamente para colocar o bem no seu estado actual e no local de armazenagem Matérias-primas e outros materiais directos consumidos + Mão-deobra directa + Custos industriais variáveis + Custos industriais fixos necessariamente suportados para o produzir e colocar no estado em que se encontra e no local de armazenagem. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 77 77/85
Mensuração após reconhecimento Ao menor entre Custo de aquisição ou custo de produção Valor realizável líquido Preço de venda estimado - Custos estimados para conclusão - Custos necessários para efectuar a venda. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 78 78/85
Fórmulas de custeio das saídas O preço de aquisição varia no tempo (os preços não são estáveis dependem, entre outros fatores, da oferta e da procura). Não havendo uniformidade nos preços aquando da “entrada” dos bens na empresa, impõe-se a adoção de critérios para mensurar as respetivas “saídas”. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 79 79/85
Fórmulas de custeio das saídas Custo específico FIFO Custo médio ponderado CGE 1 2012/2013_Semestre 1 • Inventários mensurados pelo seu preço real ou efectivo. • Inventários mensurados pelos preços mais antigos, ficando, em armazém, inventários mensurados pelos preços mais recentes. • Inventários mensurados a um preço unitário determinado pela média ponderada do preço de compra pela quantidade em armazém. 80 80/85
Sistemas de inventário Sistema de inventário permanente • Este sistema de inventário permite conhecer permanentemente os inventários em armazém e apurar os resultados obtidos com as vendas. Obrigatório para as empresas de maior dimensão CGE 1 2012/2013_Semestre 1 81 81/85
Sistemas de inventário Sistema de inventário periódico (intermitente) • As contas de inventários não são movimentadas por cada entrada e saída de inventários. A contagem física dos inventários e a respetiva mensuração é requisito essencial para a operacionalização de todo o sistema de informação. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 82 82/85
Sistemas de inventário Sistema de inventário permanente COMPRAS FORNECEDORES / DORDEM Mercadorias Compras propriamente ditas COMPRAS MERCADORIAS Mercadorias Entrada em armazém CGE 1 2012/2013_Semestre 1 83 83/85
Sistemas de inventário Sistema de inventário permanente VENDAS CLIENTES / DORDEM / CAIXA Mercadorias Vendas propriamente ditas MERCADORIAS CUSTO MERC VENDIDAS Saída de armazém CGE 1 2012/2013_Semestre 1 84 84/85
Sistemas de inventário Sistema de inventário periódico (intermitente) COMPRAS FORNECEDORES / DORDEM Mercadorias Compras propriamente ditas VENDAS CLIENTES / DORDEM / CAIXA Mercadorias Vendas propriamente ditas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 85 85/85
CONTABILIDADE GERAL 86 8ª AULA ATIVIDADES OPERACIONAIS INVENTÁRIOS IVA CGE 1 2012/2013_Semestre 1 86/85
Expressões fundamentais Compras líquidas Compras = brutas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 - Devoluções a fornecedores 87 Descontos comerciais obtidos 87/85
Expressões fundamentais Vendas líquidas = Vendas brutas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 - Devoluções de clientes 88 - Descontos comerciais concedidos 88/85
Expressões fundamentais Custo das mercadorias vendidas = Existência inicial + Existência final - - CGE 1 2012/2013_Semestre 1 89 Compras líquidas Regularização de inventários 89/85
Expressões fundamentais Resultado bruto das = vendas Vendas líquidas CGE 1 2012/2013_Semestre 1 90 - Custo das mercadorias vendidas 90/85
Expressões fundamentais Preço de venda = Custo de aquisição + Margem % sobre o preço de venda ou % sobre o custo de aquisição CGE 1 2012/2013_Semestre 1 91 91/85
Imposto sobre valor acrescentado • Imposto indirecto, que incide sobre o consumo • Imposto plurifásico, pois incide sobre todas as fases do circuito económico • Imposto com pagamentos fraccionados • Empresa actua como colectora do imposto CGE 1 2012/2013_Semestre 1 92 92/85
Imposto sobre valor acrescentado Imposto sobre o valor acrescentado (IVA): Montante Jusante Suporta / Deduz imposto Fornecedores CGE 1 2012/2013_Semestre 1 EMPRESA Clientes Liquida imposto 93 93/85
Imposto sobre valor acrescentado IVA suportado IVA dedutível IVA liquidado IVA regularizações IVA apuramento IVA a pagar IVA a recuperar IVA reembolsos pedidos CGE 1 2012/2013_Semestre 1 94 94/85
Imposto sobre valor acrescentado Esquema geral de apuramento do IVA liquidado - • Vendas merc e produtos; • Prestações de serviços; • Adiantamentos de clientes; IVA dedutível ± IVA regularizações = IVA apuramento • Compras merc, mat-primas; • Erros e omissões; • Compras de activos fixos • Devoluções, descontos e abatimentos; tang. ; • Compras de out bens e serv; • Anulação de recebimentos antecipados; • Adiantamentos a • Anulação de pagamentos fornecedores. antecipados; • Créditos incobráveis; • Roubos, sinistros, etc. IVA • Outros. a recuperar Sd CGE 1 2012/2013_Semestre 1 95 S c IVA a pagar 95/85
CONTABILIDADE GERAL 96 9ª AULA ATIVIDADES OPERACIONAIS CONTAS A RECEBER E A PAGAR CGE 1 2012/2013_Semestre 1 96/85
Contas a receber e a pagar Clientes Fornecedores Pessoal Estado e Outros Entes Públicos Financiamentos obtidos Outras contas a receber e a pagar CGE 1 2012/2013_Semestre 1 97 97/85
Clientes • Regra geral: mensurados pelo valor recebido ou a receber; • Em consequência de uma situação concreta de dificuldades finan de um cliente, a empresa deverá avaliar a necessidade de reconh uma perda por imparidade: Perda por imparidade = CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Valor contabilístico do cliente 98 Valor que a - empresa estima receber 98/85
Pessoal 1ª Fase • Processamento dos ordenados, salários e outras remunerações, dentro mês a que respeitem 2ª Fase • Processamento dos encargos sociais (parte da entidade empregadora), dentro do mês a que respeitem 3ª Fase • Pelos pagamentos ao pessoal e às outras entidades CGE 1 2012/2013_Semestre 1 99 99/85
Pessoal Remunerações a pagar: Montante ilíquido Débito Crédito Montante Gastos com o pessoal Retenção - IRS EOEP - Retenção imp s/ rendimento Retenção - TSU EOEP 1ª Fase - Contribuições p/ Seg Social OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Outros descontos Montante líquido Pessoal - Remunerações a pagar Encargos da entidade empregadora GASTOS C/ PESSOAL ESTADO E OUTROS - Encargos s/ ENTE PÚBLICOS remunerações - Contribuições p/ Seg Social Pagamento aos beneficiários DEPÓSITOS À ORDEM PESSOAL - Remunerações a pagar 2ª Fase ESTADO E OUTROS DEPÓSITOS À ORDEM ENTES PÚBLICOS - Retenção imp s/ rend ESTADO E OUTROS DEPÓSITOS À ORDEM ENTES PÚBLICOS - Contribuições p/ Seg Social 3ª Fase CGE 1 2012/2013_Semestre 1 100 OUTRAS CONTAS DEPÓSITOS À ORDEM A RECEBER E A PAGAR 100/85
Acréscimos e Diferimentos Pressuposto do regime do acréscimo • Os rendimentos e os gastos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 101/85
DIFERIMENTOS Gastos a reconhecer: regista as despesas ocorridas no período cujo consumo ou utilização se verificará em períodos seguintes. Ex: Rendas adiantadas, juros antecipados, publicidade adiantada, etc. Despes a Gasto 31/12/X CGE 1 2012/2013_Semestre 1 102/85
DIFERIMENTOS Pagamento anual do seguro da viatura da empresa para o período de Maio de X a Maio de X+1, no valor de 360 €; 7 meses X 1 Maio 1 Jan. 1 Maio X X+1 DIFERIMENTOS Gastos a reconhecer FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Seguros 150 Valor = 5 meses 210 360 € = DEPOSITOS À ORDEM Banco X 360 30 € por mês 12 meses CGE 1 2012/2013_Semestre 1 103/85
DIFERIMENTOS Pagamento anual do seguro da viatura da empresa para o período de Maio de X a Maio de X+1, no valor de 360 €; 7 meses 5 meses X+1 1 Maio 1 Jan. 1 Maio X X+1 DIFERIMENTOS Gastos a reconhecer FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Seguros 150 Valor = 360 € 150 = 30 € por mês 12 meses CGE 1 2012/2013_Semestre 1 104/85
DIFERIMENTOS Rendimentos a reconhecer: compreende as receitas obtidas no período mas imputáveis a períodos seguintes. Ex: Rendas recebidas adiantadamente, etc. Receita Rendiment o 31/12/X CGE 1 2012/2013_Semestre 1 105/85
DIFERIMENTOS Renda recebida em Dezembro, no valor de 500 €, relativamente ao arrendamento de uma loja Recebimento X 1 Dez. 31 Jan. X X X+1 DEPOSITOS À ORDEM Banco X DIFERIMENTOS Rendimentos a reconhecer 500 CGE 1 2012/2013_Semestre 1 500 106/85
DIFERIMENTOS Renda recebida em Dezembro, no valor de 500 €, relativamente ao arrendamento de uma loja Rendimento X+1 1 Dez. 31 Jan. X X X+1 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Rendimentos suplementares DIFERIMENTOS Rendimentos a reconhecer 500 CGE 1 2012/2013_Semestre 1 500 107/85
ACRÉSCIMOS Acréscimos de gastos (Credores por acréscimos de gastos): Gastos imputáveis ao período económico, cujo documento justificativo só é emitido no período seguinte. Ex: Consumos de água, energia, telefone do último mês, Juros, Remunerações de férias e subsídio de férias etc. . Gasto Despes a 31/12/X CGE 1 2012/2013_Semestre 1 108/85
ACRÉSCIMOS Estimativa do valor da fatura de eletricidade do mês de Dezembro de X no valor de 100 €. Gasto X 1 Dez. 31 Jan. X X X+1 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Devedores e credores por acréscimos Credores por acréscimos de gastos FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Energia e outros fluidos Eletricidade 100 CGE 1 2012/2013_Semestre 1 100 109/85
ACRÉSCIMOS Estimativa do valor da fatura de eletricidade do mês de Dezembro de X no valor de 100 €. Gasto X+1 1 Dez. 31 Jan. X X X+1 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Devedores e credores por acréscimos Credores por acréscimos de gastos DEPOSITOS À ORDEM Banco X 100 CGE 1 2012/2013_Semestre 1 100 110/85
ACRÉSCIMOS Acréscimos de rendimentos (Devedores por acréscimos de rendimentos): Rendimentos imputáveis ao período económico em curso, mas cuja receita apenas ocorrerá no período ou períodos seguintes. Ex: Juros de depósitos a prazo, rendimentos de participações de capital Rendiment Receita o 31/12/X CGE 1 2012/2013_Semestre 1 111/85
ACRÉSCIMOS Juros de Depósito a Prazo no valor de 60 € correspondentes ao período de Novembro de X a Abril de X+1. 2 meses X 4 meses 1 Nov. 1 Jan. 1 Maio X X+1 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Devedores e credores por acréscimos Devedores por acréscimos de rendimentos RENDIMENTOS E GANHOS DE FINANCIAMENTO Juros obtidos 20 Valor = 60 € 20 = 10 € por mês 6 meses CGE 1 2012/2013_Semestre 1 112/85
ACRÉSCIMOS Juros de Depósito a Prazo no valor de 60 € correspondentes ao período de Novembro de X a Abril de X+1 2 meses X+1 4 meses 1 Nov. 1 Jan. 1 Maio X X+1 RENDIMENTOS E GANHOS DE FINANCIAMENTO Juros obtidos DEPÓSITOS À ORDEM Banco X 60 40 Valor = 60 € = OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Devedores e credores por acréscimos Devedores por acréscimos de rendimentos 20 10 € por mês 6 meses CGE 1 2012/2013_Semestre 1 113/85
CONTABILIDADE GERAL 114 10ª AULA ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS ATIVOS INTANGÍVEIS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 114/85
INVESTIMENTOS Bens detidos em continuidade ou permanência e que não se destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da entidade, quer seja de sua propriedade, quer estejam em regime de locação financeira. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 115/85
INVESTIMENTOS q Ativos fixos tangíveis q Ativos intangíveis q Propriedades de investimento q Investimentos financeiros q Ativos não correntes detidos para venda CGE 1 2012/2013_Semestre 1 116/85
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS CONCEITO Bens com existência física que, sendo utilizados pela empresa, destinam-se ao desenvolvimento da sua atividade e que não sejam de carácter financeiro. Inclui-se assim as propriedades ocupadas pela empresa, as unidades fabris e todo o equipamento de apoio à produção, comercialização ou apoio administrativo. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 117/85
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS MENSURAÇAO NO RECONHECIMENTO Preço de compra Custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condição pretendidas Estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção CGE 1 2012/2013_Semestre 1 118/85
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS MENSURAÇAO APÓS RECONHECIMENTO Modelo do custo Modelo de revalorização CGE 1 2012/2013_Semestre 1 • Custo de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas • Justo valor com as variações ocorridas reconhecidas no capital próprio 119/85
ATIVOS INTANGÍVEIS CONCEITO São bens que não têm existência física, e que a empresa controla e permitem obter benefícios no futuro e cujo valor possa ser obtido fiavelmente. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 120/85
ATIVOS INTANGÍVEIS MENSURAÇAO NO RECONHECIMENTO Preço de compra Custo directamente atribuível à preparação do activo para o uso pretendido. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 121/85
ATIVOS INTANGÍVEIS MENSURAÇAO APÓS RECONHECIMENTO Modelo do custo Apenas se existir mercado activo • Custo de aquisição deduzido das amortizações acumuladas (se AI tiver vida útil definida) e perdas por imparidade acumuladas • Justo valor com as variações Modelo de ocorridas reconhecidas no revalorização capital próprio CGE 1 2012/2013_Semestre 1 122/85
CONTABILIDADE GERAL 123 11ª AULA ATIVIDADES DE INVESTIMENTO DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES INVESTIMENTOS FINANCEIROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 123/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES A depreciação/amortização económica de um ativo - tangível ou intangível - corresponde ao reconhecimento da sua depreciação pelo uso. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 124/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES A depreciação pode ser calculada em função: • Do tempo previsto para a sua vida útil; ou • Da atividade desenvolvida pelo ativo (medida em unidades que se planeia que o ativo produza ao longo da vida útil (Kms percorridos, horas de funcionamento ou outra variável). CGE 1 2012/2013_Semestre 1 125/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Vida útil • Período durante o qual se espera que um ativo depreciável/amortizável seja usado pela empresa ou o nº de unidades de produção ou similares que uma entidade espera obter do ativo. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 126/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Finita Deprecia/ Amortiza Indefinida Não deprecia/ amortiza Vida útil CGE 1 2012/2013_Semestre 1 127/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Quantia depreciável • Custo de um ativo ou outra quantia substituta do custo, menos o seu valor residual. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 128/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Valor residual • Quantia estimada que se obteria correntemente pela alienação do ativo, após dedução dos custos de alienação estimados, se o ativo já tivesse a idade e as condições esperadas no final da sua vida útil. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 129/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Quantia escriturada • Quantia pela qual um ativo é reconhecido no Balanço, após a dedução de qualquer depreciação /amortização acumulada e de perdas por imparidade acumuladas. Custo de aquisição – depreciações/amortizações acumuladas – perdas por imparidade acumuladas. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 130/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Critérios de depreciação/ amortização Rígidos Quando as quotas de depreciação/amortização são fixadas à data da aquisição de bens imobilizados. Têm apenas em atenção fator tempo. Elásticos Quando a fixação das quotas de amortização/depreciação se efetua no fim de cada período a que respeitam e em função de determinados acontecimentos (grau de utilização, preços de mercado, etc. …) CGE 1 2012/2013_Semestre 1 131/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Linha recta Rígidos Quotas variáveis Critérios Desgaste funcional Elásticos Método dígitos Quotas degressivas Base dupla CGE 1 2012/2013_Semestre 1 132/85
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Método da linha recta (Straight Line Method) • A quota de depreciação/amortização de cada período contabilístico (Qt) obtém-se da expressão seguinte: Qt = Vo – R n A = n Vo – Valor de aquisição do ativo R – Valor residual A – Valor a amortizar: A = Vo-R Qt – Quota de depreciação/amortização no período t n – Número de anos de vida útil ou económica CGE 1 2012/2013_Semestre 1 133/85
INVESTIMENTOS FINANCEIROS Nesta rubrica registam-se os ativos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor ou que não integrem a Classe 1. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 134/85
INSTRUMENTOS FINANCEIROS CONCEITO Aplicações em instrumentos financeiros, que não sejam caixa ou depósitos bancários, que sejam mensurados ao justo valor cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração de resultados. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 135/85
INSTRUMENTOS FINANCEIROS MENSUR. NO RECONHECIMENTO Preço de compra Custos de transação não são de incluir na mensuração no reconhecimento, sendo reconhecidos como gastos. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 136/85
INSTRUMENTOS FINANCEIROS MENSUR. APÓS RECONHECIMENTO Justo valor. Variações do justo valor reconhecidas como: Ganhos por aumentos de justo valor; ou Perdas por redução de justo valor. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 137/85
CONTABILIDADE GERAL 138 12ª AULA ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTOS OBTIDOS CAPITAL PRÓPRIO CGE 1 2012/2013_Semestre 1 138/85
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO As empresas podem financiar-se com recurso a emissão de: • Dívida Passivo (financeiro) • Instrumentos de capital próprio CGE 1 2012/2013_Semestre 1 139 Capital 139/85
PASSIVO FINANCEIRO Obrigação, resultante de um acordo celebrado, de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro a uma outra entidade CGE 1 2012/2013_Semestre 1 140/85
INSTRUMENTO DE CAPITAL PRÓPRIO Qualquer contrato que evidencie um interesse residual nos ativos de uma entidade após dedução de todos os seus passivos. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 141/85
FINANCIAMENTOS OBTIDOS Registam-se nesta rubrica todos os financiamentos obtidos que não sejam resultantes de compras a crédito ou por impostos. A origem do financiamento pode provir: - Instituições de crédito e sociedades financeiras; - Mercado de valores mobiliários; - Participantes de capital; - Subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos; - Outros financiadores. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 142/85
CAPITAL • Apenas se deve reconhecer um aumento de capital quando, e apenas quando, os proprietários da sociedade contribuírem com bens para a sua efetivação, e na exata medida da sua contribuição (justo valor dos bens contribuídos); • O capital social subscrito mas não realizado não deve ser reconhecido no Balanço enquanto não for realizado; • Todas as despesas suportadas com o aumento de capital se abatem, diretamente, ao capital próprio. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 143/85
CAPITAL Nas sociedades anónimas o capital é representado por ações. Quanto a estas podemos distinguir três conceitos: - Valor nominal da ação: é a quantia (montante) inscrita no título. - Valor contabilístico da ação: é o quociente entre o capital próprio e o número de ações emitidas: Capital Próprio nº de ações - Valor de mercado da ação: valor que indica o montante por que cada ação poderá ser transacionada. No caso de empresas cotadas em Bolsa, o valor de mercado é facilmente CGE 1 2012/2013_Semestre 1 144/85 verificável pela sua cotação.
CONTABILIDADE GERAL 145 13ª AULA APURAMENTO DE RESULTADOS E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CGE 1 2012/2013_Semestre 1 145/85
Apuramento dos resultados Consiste na determinação do resultado líquido do período, enquanto medida de desempenho (performance) da gestão. Para se determinar o resultado das operações realizadas em determinado período, tem de se comparar os rendimentos com os gastos que lhe competem. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 146/85
Apuramento dos resultados As contas subsidiárias dos resultados - Contas de rendimentos, gastos e resultados: Gastos CMVMC Rendimentos Vendas Fornecimentos e serviços externos Prestações de serviços Resultado líquido do período Dividendos antecipados Gastos com o pessoal Variação nos inventários da produção Gastos de depreciação e amortização Trabalhos para a própria entidade Perdas por imparidade Subsídios à exploração Perdas por redução de justo valor Reversões Provisões do período Outros gastos e perdas Ganhos por aumento de justo valor Outros rendimentos e ganhos Gastos e perdas de financiamento Rendimentos e ganhos de financiamento CGE 1 2012/2013_Semestre 1 147/85
Apuramento dos resultados Ideia geral: as contas de Gastos e as contas de Rendimentos são transferidas para as contas de Resultados: Classe 8 Classe 6 Classe 7 … … CGE 1 2012/2013_Semestre 1 148/85
Apuramento dos resultados Os saldos das contas de gastos e rendimentos são transferidos para a subconta Resultado antes de impostos : Gastos CMVMC Resultado antes de impostos FS E Prestações de serviços … … Ganhos por aumento de justo valor Outros e gastos e perdas Gastos e perdas de financiamento CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Rendiment os. Vendas Rendimentos e ganhos de financiamento 149/85
Apuramento dos resultados Na subconta Imposto sobre o rendimento do período é inscrita a quantia de imposto que recai sobre o resultado (quantia estimada do imposto que incidirá sobre o resultado contabilístico corrigido para efeitos fiscais). EOEP Imposto sobre o rendimento do período CGE 1 2012/2013_Semestre 1 150/85
Apuramento dos resultados A subconta Resultado líquido do período recolhe os saldos das subcontas anteriores: Resultado líquido do período Resultado antes de impostos Imposto estimado para o período CGE 1 2012/2013_Semestre 1 151/85
Apuramento dos resultados Depois de efectuados os lançamentos de apuramento dos resultados, o Balancete Final evidencia as contas de rendimentos, gastos e resultados (com excepção da conta do resultado líquido do período) saldadas. CGE 1 2012/2013_Semestre 1 152/85
Apuramento dos resultados Balancete de Verificação Lançamentos de Regularização • Demonstração resultados • Demonstração fluxos de caixa • Anexo Balancete Retificado Balancete de Encerramento CGE 1 2012/2013_Semestre 1 Lançamentos de Apuramento Resultados 153 • Balanço • Demonstração alterações capital próprio 153/85
CONTABILIDADE GERAL 154 14ª AULA REVISÕES CGE 1 2012/2013_Semestre 1 154/85
- Slides: 154