Conslio dos Deuses no Olimpo Lus de Cames

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Consílio dos Deuses no Olimpo, Luís de Camões Estrofes 22 e 23

Consílio dos Deuses no Olimpo, Luís de Camões Estrofes 22 e 23

Texto Explicativo da estrofe 22 As estrofes vinte e dois e vinte e três

Texto Explicativo da estrofe 22 As estrofes vinte e dois e vinte e três do “Consílio dos Deuses no Olimpo”, descreve 22 - o ambiente onde todos os Deuses se Estava o Padre ali, sublime e dino, reuniam. Que vibra os feros raios de Vulcano, Nos três primeiros versos, Luís de Camões Num assento de estrelas cristalino, dá destaque a Júpiter, pai dos Deuses, Com gesto alto, severo e soberano; descrevendo o luxo e a ostentação que Do rosto respirava um ar divino, demonstravam, quando canta “Estava o Que divino tornara um corpo humano; Padre ali, (…), num assento de estrelas Com uma coroa e ceptro rutilante, cristalino”. De outra pedra mais clara que diamante. No verso “Com gesto alto, severo e soberano (…)” o autor dá ênfase à importância de Júpiter, descrevendo os seus comportamentos e atitudes únicos e exemplares, para todos os outros.

(continuação da explicação da estrofe 22) “Do rosto respirava um ar divino, / Que

(continuação da explicação da estrofe 22) “Do rosto respirava um ar divino, / Que divino tornara um corpo 22 Estava o Padre ali, sublime e dino, Que vibra os feros raios de Vulcano, Num assento de estrelas cristalino, Com gesto alto, severo e soberano; Do rosto respirava um ar divino, Que divino tornara um corpo humano; Com hua coroa e ceptro rutilante, De outra pedra mais clara que diamante. humano; ” Neste verso, Luís de Camões pretende transmitir ao leitor uma sensação de perfeição e autenticidade. Nos dois últimos versos da estrofe vinte e dois, o poeta realça a importância suprema e autoridade de Júpiter, quando canta “Com hua coroa e ceptro rutilante, / De outra pedra mais clara que diamante. ”. (ceptro é sinónimo autoridade suprema. ) de uma

Texto Explicativo da estrofe 23 Na estrofe vinte e três, o poeta começa por

Texto Explicativo da estrofe 23 Na estrofe vinte e três, o poeta começa por descrever o luxo que rodeava os Deuses. 23 - Reforça a ideia de sumptuosidade, no primeiro Em luzentes assentos, marchetados e segundo versos. De ouro e de perlas, mais abaixo estavam Camões, no quarto, quinto e sexto versos, Os outros Deuses, todos assentados, refere as posições hierárquicas no consílio, em Como a razão e a ordem concertavam que todos os Deuses se encontravam, desde os (Precedem os antíguos mais honrados; mais velhos e mais honrados até aos mais Mais abaixo os menores se assentavam); jovens e menos virtuosos. A disposição Quando Júpiter alto, assi dizendo, hierárquica Cum tom de voz começa, grave e horrendo: apresenta-se que de é feita nesta maneira a reunião que os considerados deuses menores (deuses dos “sete céus”) exponham também as suas opiniões sobre o seguimento ou não da armada portuguesa em direcção ao Oriente.

(continuação da explicação da estrofe 23) 23 Em luzentes assentos, marchetados De ouro e

(continuação da explicação da estrofe 23) 23 Em luzentes assentos, marchetados De ouro e de perlas, mais abaixo estavam Os outros Deuses, todos assentados, Como a razão e a ordem concertavam (Precedem os antíguos mais honrados; Mais abaixo os menores se assentavam); Quando Júpiter alto, assi dizendo, Cum tom de voz começa, grave e horrendo: Por fim, e nos dois últimos versos da estrofe vinte e três, o pai de todos os Deuses, Júpiter, avança perante todos os outros e começa um discurso, que provoca uma sensação de medo a todos os presentes. Júpiter profere o seu discurso, anunciando a sua boa vontade do prosseguimento da viagem dos lusitanos, e que estes sejam recebidos como bons amigos na costa africana.

Trabalho realizado por: • Catarina Imperial, nº 7 • Maria Osório, nº 19 •

Trabalho realizado por: • Catarina Imperial, nº 7 • Maria Osório, nº 19 • Marta Balau, nº 21