CONJUNTURA BRASILEIRA E AO MANICA Marcos Coimbra Secretrio
CONJUNTURA BRASILEIRA E AÇÃO MAÇÔNICA Marcos Coimbra Secretário de Educação e Cultura- SCRM Sítio: www. brasilsoberano. com. br Endereço: mcoimbra@antares. com. br
A - Objetivo: Proporcionar informações sobre o posicionamento do Brasil no início do terceiro milênio, aspectos positivos e negativos, a capacidade do Poder Nacional, sugestões de políticas e estratégias para consecução dos Objetivos Nacionais Brasileiros consecução destes Propósitos. B - Sumário: 1 - Introdução; 2 - Pontos positivos e negativos ; 3 - Capacidade do Poder Nacional; 4 - Políticas e Estratégias Necessárias; 5 – Ação da Maçonaria 6 - Conclusões e de Ação da Maçonaria para
1. INTRODUÇÃO I – Causa Geral: a - “Donos do Mundo”: sistema financeiro internacional; b - Surgimento dos megablocos econômicos e de uma potência hegemônica; c – Neoliberalismo e globalização; d – Diretrizes impostas aos países extratores. e - Trilateral; f – Diálogo Interamericano (1982) e Consenso de Washington (1988); g – Despesas com as guerras do Iraque, Afeganistão etc.
II - Causas específicas - taxas de juros artificialmente baixas praticadas pelo Fed; - enorme déficit orçamentário do governo americano; - falhas de regulamentação (elevaram risco e alavancagem); - tratamentos desiguais para casos semelhantes (AIG, L Bro. ); -manipulação da taxa de câmbio pela China ; -Recessão econômica na UE, Japão, desaquecimento da China e breve recuperação nos EUA; -razões da queda do preço do petróleo e das “commodities”;
Diálogo Interamericano: Trecho: Relatório de Março de 2009 As Dez Metas Diminuição do impacto da crise financeira “Nesse sentido, tomando como exemplo as manifestações na Europa, as Américas devem evitar protestos devido ao caráter violento que eles demonstram algumas vezes, podendo se alastrar para os Estados Unidos. E para evitar tais atos Washington, América Latina e Caribe devem melhorar suas relações interamericanas, porém, a inevitável necessidade de empréstimos altos para a manutenção das economias, principalmente dos EUA, farão com que o país norte-americano evite investimentos em países em desenvolvimento para garantir o retorno à sua estabilidade. ”
Crescimento percentual das reservas livres dos bancos comerciais - EUA 60 quintilhões por cento!!!
RAZÕES DO ATAQUE À SOBERANIA BRASILEIRA: A - Seis crises mundiais previstas: energia, alimentos, água doce, matérias primas de natureza mineral, bens do reino vegetal e produtos de origem animal; B - Fonte principal de recursos: Amazônia; C - Ações principais inimigas: - Demarcação de terras indígenas; - Assinatura da Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas em 2007; - Quilombolas; D - Conclusão: Quem controlar a região será a potência do terceiro milênio.
2 – Pontos positivos e negativos: A – Pontos positivos: 1 – Elevado nível de depósitos compulsórios; 2 – Reservas internacionais em torno de US$ 370 bilhões; 3 - Nível de desemprego ainda razoável (6, 8 %-IBGE-PNAD e 9, 8 %-DIEESESP), mas crescente; 4– Renda ainda pouco afetada, mas com perspectivas de agravamento; 5 - Pacote da Construção civil , PAC 1, PAC 2, Logística (? ); 6 - Aumento expressivo do salário mínimo nos últimos anos garantiu um aumento de renda para camadas pobres, como dois terços dos beneficiários do INSS; 7 - Déficit nominal de quase 7 % do PIB em 2014; 8 – Políticas anticíclicas adotadas.
B – Pontos negativos: 1 – Alto nível de compromissos fiscais assumidos em gastos correntes de pessoal e custeio e dívida bruta acima de 64% do PIB; 2 – Taxa de inflação alta, tendendo a 7% -2015; 3 – Segunda maior taxa real de juros do mundo; 4 – Nova crise mundial pode provocar o retorno de parte das pessoas que obtiveram ascensão social para sua condição anterior; 5 – Gargalos da infra-estrutura; 6 – Qualidade da mão de obra;
7 - Baixa taxa de investimentos e elevada carga tributária; 8 - Passivo externo bruto superior a US$ 1. 500 bilhões- jun/2014; 9 - Cenário global emite sinais negativos , reduzindo a demanda pelos produtos exportados pelo país (“commodities”) e queda de preços, sendo o país ainda vulnerável às oscilações nos ciclos de créditos; 10 - Inexistência de um Projeto Nacional de Desenvolvimento; 11 – Vulnerabilidades do comércio exterior brasileiro, em virtude de não termos respondido a tempo aos desafios internos: estrutural, operacional e exógeno: 12 – Consequências de medidas de combate à inflação.
3 - Capacidade do Poder Nacional: 1 – Deterioração das Instituições Nacionais; 2 - Executivo aparelhado partidariamente; 3 - Legislativo inteiramente cooptado, incapaz de exercer suas funções; 4 - Judiciário acuado , com conflitos permanentes. Liberação de condenados; 5 - Corrupção endêmica alcançando praticamente todos os segmentos; 6 - Ausência de oposição verdadeira aos ditames do Foro de São Paulo; 7 - Política externa lesiva aos interesses nacionais, incapaz de defender os Objetivos Nacionais Brasileiros, refém da tendência de criação da URSAL no continente;
8 – Saúde pública sem integração das três esferas de administração, com superposição de funções, incapaz de atender às necessidades e com privatização crescente porém ineficaz e com altos custos. Importação de “médicos” cubanos; 9 – Falência na educação pública, incapaz de formação do capital humano necessário para enfrentar os desafios indispensáveis ao aproveitamento de eventuais oportunidades propiciadas, além da abusiva imposição de cotas raciais; 10 – Segurança pública caótica, com criação do embrião de uma “guarda nacional”, sem a necessária articulação entre os inúmeros segmentos que deveriam prover as carências existentes; 11 - Falta de controle sobre a atuação das diversas ONGs, especialmente estrangeiras, disseminadas pelo país, que substituem progressivamente a ação do Estado; 12 - Ameaça de “balcanização” do país, com a criação de “quistos indígenas” e adoção de medidas racialistas, promotoras da desintegração da coesão social ainda existente; 13 - Enfraquecimento deliberado das Forças Armadas, em especial nos últimos 20 anos, com evidente prejuízo do cumprimento de suas funções constitucionais;
14 - Insuficiente aporte de investimentos em pesquisa pura e/ou aplicada, tornando o país cada vez mais dependente da tecnologia externa; 15 - Meios de comunicação altamente comprometidos com a prática “gramscista” de tentativa de estabelecimento do pensamento único e dependentes das verbas de publicidade de órgãos governamentais e grandes grupos empresariais; 16 – Acomodação das forças vivas da Nação, caracterizando um grave processo de anomia. Durante as comemorações do Dia do Índio em Roraima, alguns indígenas portavam a seguinte bandeira: x
Índios tikuna querem mais segurança e pedem paz no Amazonas (Foto: Glauco Aráújo/G 1) Índios da etnia tikuna têm sua própria delegacia para combater o crime na aldeia Umariaçu, a 1. 105 km de Manaus. As armas usadas pelos “policiais” indígenas são palmatória, chicotes e cassetetes. Eles usam fardamento com logotipo de dois cassetetes e um facão do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), design e nome criados por eles mesmos. Os detidos são levados a uma prisão de 1, 5 metro quadrado.
4 - POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS- Curto Prazo A Eleger como variável meta o pleno emprego dos fatores de produção (trabalho), com digna remuneração: A 1) Estimular o agronegócio, eliminando a capacidade ociosa da economia e procurando fortalecer o setor terciário; I. Criar incentivos para acoplar o setor secundário ao setor primário; II. Investir em Ciência e Tecnologia, produtividade e qualidade; III. Aplicar recursos vultosos em educação básica e no ensino profissionalizante
A 2) Colocar o Brasil num patamar mais avançado de sua industrialização, com domínio das tecnologias de ponta, capacidade de exportação de manufaturados, assegurada por sua inserção competitiva no mercado internacional : I) III) Empreender programas setoriais integrados prioritários não só no que concerne a segmentos industriais, com domínio das tecnologias industriais avançadas, como também os voltados para o consumo interno, em larga escala; Dar ênfase para as indústrias extrativas minerais onde o país tenha vantagens comparativas ou das quais depender a autonomia energética nacional; Executar ações que mantenham a indústria como atividade mais dinâmica da economia;
A 3) Priorizar as atividades dos setores secundário e terciário capazes de criar emprego, com o retomo do BNDES às suas verdadeiras funções: qualificação de mão-de-obra, turismo, construção civil, micro, pequenas e médias empresas e outras; A 4) Diminuir expressivamente taxa a de juros, colocando-a em níveis adequados à realidade internacional;
B- Recuperar a capacidade nacional de investimento (acréscimo de 10% na formação bruta de capital fixo) e integração de propostas com a iniciativa privada; B 1) Executar política fiscal capaz de propiciar ao setor público condições de aumentar o nível de investimentos para retomada do desenvolvimento fazendo com que a receita tributária bruta seja no mínimo 30% do PIB, diminuindo as alíquotas tributárias, combatendo a sonegação fiscal, diminuindo o grau de informalidade da economia e as despesas correntes do governo reduzindo-se para 24%, diminuindo subsídios, incentivos fiscais e, principalmente, diminuindo o pagamento de juros da dívida;
B 2) Utilizar reservas financeiras das empresas (cerca de 4% do PIB); B 3) Obter o reingresso dos recursos adicionais emigrados para o exterior; B 4) Manter poupanças externas de risco para empreendimentos específicos (reequipamento, reaparelhamento, setores de ponta etc. ) pelo menos em 2% do PIB; B 5) Tornar o setor público cada vez mais superavitário mobilizando capital privado para investimentos nos setores básicos da economia.
C - Implementar Política Cambial e de Comércio Exterior, destinada a inserir o Brasil na Economia Internacional, de modo favorável aos interesses nacionais: C 1) Fixar o nível de proteção aduaneira à produção interna sem C 2) prejuízo da política anti-inflacionária; Estimular o ingresso de capital de risco estrangeiro no país e o reingresso de capital que tiver saído, em especial com residentes;
5 - Ação da Maçonaria: 5. 1 - Preservar, a todo custo, a União e a Harmonia entre os integrantes das Potências Maçônicas, de responsabilidade precípua das respectivas Administrações, procurando resolver no nascedouro quaisquer problemas e conflitos surgidos, inclusive por intermédio da ação de Comissões de Integração. - Identificar possíveis mal entendidos e incompreensões; - Fazer reaproximação de Potências, Lojas e Irmãos, com intermediação das respectivas Administrações; - Resolver os problemas, eliminando a possibilidade de continuação de possível mal estar. 5. 2 - Promover a participação de todos os Irmãos, seja em que área for, através do acompanhamento cerrado de Comissão de Integração Interna, ligada à Administração, capaz de identificar os problemas existentes e as respectivas soluções, objetivando manter os Irmãos trabalhando e motivando os menos engajados. - Criar comissão de mais experientes; - Proporcionar comunicação permanente; - Adotar soluções práticas.
5. 3 - Persistir na luta sempre, pondo em prática o que já foi feito no passado, lutando o bom combate na busca da evolução do Maçom, do Homem e da Sociedade, para obtenção de Harmonia, Paz e Felicidade. - Internalizar os princípios da Ordem; - Procurar conseguir a evolução do Homem; - Buscar o aperfeiçoamento da Humanidade. 5. 4 - Marcar posição na Sociedade, por intermédio da utilização dos meios de comunicação, através de artigos, debates, participações sob a responsabilidade de Irmãos ou grupos de Irmãos, indicados pela Administração, defendendo nossos princípios básicos, exercendo um persistente trabalho de doutrinação. - Identificar Irmãos com potencial e investir neles para que possam cumprir suas novas missões; - Difundir nossos ideais com manutenção da discrição; - Preparar terreno para conquista de posições de relevo, a fim de serem usadas como um meio, não como fim, para cumprir os objetivos da Ordem.
5. 5 - Lutar pela obtenção da independência econômica de cada unidade da Ordem, a fim de aumentar seu grau de segurança, com aplicação dos recursos disponíveis em investimentos seguros, para auferir renda para aplicação no aperfeiçoamento do Maçom. - Procurar a obtenção de estabilidade econômica para o Irmão e para a Ordem; - Conscientizar os Irmãos de que para ajudarmos alguém, antes é necessário que nos ajudemos; - Enfatizar que o principal veículo de ascensão social é a Educação; 5. 6 - Estimular a participação dos familiares, em especial cunhadas e filhos nas ações empreendidas pela Ordem, procurando canalizar positivamente suas potencialidades em prol de eficaz contribuição da Maçonaria para a Sociedade. - Engajar cunhadas em ações assistenciais, palestras, cerimônias cívicoculturais e outras tais como na Estrela do Oriente; - Estimular ação dos filhos na Ação Paramaçônica Juvenil (APJ) para concretização de projetos específicos, como na área da Internet, fazendoos parceiros de caminhada; - Integrar a família do Maçom nas atividades da Ordem.
5. 7 - Aproveitar a ação voluntária de Irmãos que disponham de tempo e de capacidade para organização de Consultoria remunerada em diversas áreas a empresas necessitadas, com parte da arrecadação destinada aos participantes e outra parcela para a Ordem. - Manter os Irmãos em atividade, estimulando o trabalho de equipe; - Obter recursos para os Irmãos e para a Ordem. 5. 8 - Manter conveniente distanciamento crítico do poder político conspurcado, em seus três níveis, evitando permitir a manipulação da Ordem por maus políticos profissionais. - Exercer crítica consciente, aplaudindo o correto e denunciando os erros; - Manter Independência em relação às autoridades, para poder agir com maior força moral.
5. 9 - Promover obrigatoriamente, em cada sessão, um quarto de estudos com apresentação seguida de debate, alternadamente, de um assunto relevante para a sociedade brasileira e de um tema maçônico, de preferência por Irmão do Quadro, conhecedor da área, ou Irmão de outra Jurisdição, objetivando o aperfeiçoamento do Maçom. - Elevar conhecimento sobre assuntos relevantes do mundo em geral; - Promover crescente domínio dos temas maçônicos; - Realizar debate amplo e democrático, com regras bem claras. 5. 10 - Estudar as mazelas do Mundo, organizando, pelo menos uma vez por mês, conferência, promovida por especialistas, mesmo não Maçons, em Sessão Pública, com a presença de familiares, sobre problemas atuais. - Aperfeiçoar o conhecimento dos Maçons e familiares; - Proporcionar maior integração com a comunidade; - Permitir maior conhecimento da Ordem pelos não iniciados.
5 – CONCLUSÕES: O Brasil não é uma “ilha da fantasia”. Em tese, é possível pensar um modelo de desenvolvimento econômico baseado em um mercado doméstico cuja distribuição de renda é razoável. Mas não é o nosso caso, pois ao estimular o crescimento do mercado interno, o governo tem usado crédito e assistência social, o que aumenta a renda disponível dos mais pobres, sem que a distribuição da renda interna (sal+alug+jur+luc) seja de fato alterada. Os canais de crédito popular, na medida em que a metástase da crise global vai avançando, definham com a queda na renda ou o medo de ficar sem emprego. A taxa de crescimento do PIB em 2015 será próxima a 0%. É vital a preservação da Soberania Nacional, em especial no tocante ao território pátrio, com utilização plena dos nossos recursos naturais, de forma adequada, objetivando resolver os grandes desafios do terceiro milênio, alicerçado no capital humano existente.
"A PÁTRIA NÃO É UM SISTEMA, NEM UMA SEITA, NEM UM MONOPÓLIO, NEM UMA FORMA DE GOVERNO: É O CÉU, O SOLO, O POVO, A TRADIÇÃO, A CONSCIÊNCIA, O LAR, O BERÇO DOS FILHOS E O TÚMULO DOS ANTEPASSADOS, A COMUNHÃO DA LEI, DA LÍNGUA E DA LIBERDADE. " RUI BARBOSA.
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