Conhecimento O problema do conhecimento Formas de conhecimento
Conhecimento O problema do conhecimento. Formas de conhecimento. Crise da razão.
O conhecimento �Diante do caos todos têm o objetivo de conhecer algum aspecto da realidade. �se situar no mundo e poder agir sobre ele. �O intelecto : melhor forma de sobreviver em meio às adversidades do mundo.
�traz aos homens uma vantagem sobre os demais seres. �permite ao indivíduo se manter e se conservar na natureza.
�O conhecimento: esforço psicológico pelo qual procuramos nos apropriar intelectualmente dos objetos. �Existe conhecimento quando o sujeito consegue representar o objeto mentalmente. �Representar é tornar presente diante de si a imagem conceito ou idéia de algum objeto. Ex: o que é um sátiro?
Ex: um Sátiro
“O conhecimento perfeito seria aquele em que a representação fosse a própria realidade”. A condição humana (1935) – René Magritte.
Conhecimento �O problema do conhecimento, é o problema da verdade. � É necessária a relação entre um sujeito cognoscente e um objeto cognoscível.
Sujeito cognoscente & objeto cognoscível
Transformação Existe a transformação tanto do sujeito, como do objeto no processo de conhecimento. �O sujeito: se transforma mediante o novo saber �O objeto: se transforma pois conhecimento lhe dá sentido.
Ceticismo �Sképsis = investigação, procura: a sabedoria não consiste em alcançar a verdade, mas só em procurála. �O cético tanto observa que conclui na impossibilidade do conhecimento. �Coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de verificar se elas são realmente dignas de crédito ou não.
Dogmatismo Dogmatikós = o que se funda em princípios, relativo à alguma doutrina. >Defende a forma categórica, a possibilidade de atingir a certeza. >Posições rígidas, impermeáveis às mudanças ou às críticas.
Primeiras formas de conhecimento COSMOGONIA �Desde seus primórdios, a filosofia se ocupou com o problema do conhecimento. �Relacionava-se com a vida aceitando-a como algo desconhecido, que está sempre em constante mudança. �O homem grego inicialmente recorria a explicações míticas criadas para interpretar a vida, entender o mundo.
Oráculo de Delfos �Os gregos recorriam ao oráculo. �Perguntavam aos deuses sobre problemas cotidianos ( guerra, vida sentimental, previsões de tempo) �Acreditavam que os deuses ficavam neste oráculo orientando as pessoas. Pythia – tipo de sacerdotisa que entravam em transe inalando gases que saiam de uma rocha.
Oráculo de Delfos : Local sagrado da Grécia Antiga, no pé do Monte Parnaso (centro da Grécia). No centro do oráculo havia um grande templo em homenagem ao deus Apolo. .
Os filósofos e o conhecimento �Os gregos se perguntaram como seria possível o erro, falsidade, ilusão. �Precisaram estabelecer distinção entre o opinar e o conhecer verdadeiro.
COSMOLOGIA �Os pré-socráticos iniciaram desligamento entre filosofia e mito. o �Preocupados em encontrar a verdade em um princípio único, o fundamento (arké) de todas as coisas. �A filosofia era uma cosmologia (origem do Kosmos). �Indagações racionais sobre a natureza, o mundo (cosmos), sobre o homem etc.
�Os pré-socráticos foram os primeiros pensadores dogmáticos. �Viviam em harmonia com a natureza.
Ontologia Ø Com Sócrates mudam as discussões filosóficas sobre a verdade e o conhecimento. Ø Interesse em nossa relação com os outros e com o mundo. �A filosofia tornou-se o conhecimento do ser ontologia.
�Surge o homem em que há predominância da razão em detrimento dos instintos. �A filosofia se torna uma METAFÍSICA ou “FILOSOFIA DO SER”.
Conhecimento na Idade Média �problema principal era a conciliação entre: fé e razão
�o cristianismo afeta de forma profunda o pensamento filosófico da época �o filósofo cristão se depara com o problema da sua realidade diante da de Deus.
Conhecimento Idade Moderna �A partir do renascimento, o campo da filosofia passa a se orientar pelo “conhecer”. �É a fase da GNOSEOLOGIA (Gnosis = conhecimento), EPISTEMOLOGIA ("Epistemé": saber. ) ou Teoria do conhecimento. �epistemologia: estudo do conhecimento relativo ao campo de pesquisa, em cada ramo das ciências �gnoseologia: se preocupa com a validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente.
Teoria do conhecimento > Investigar as origens, as possibilidades, os fundamentos, a extensão e o valor do conhecimento. > Principais filósofos da teoria do conhecimento: René Descartes, John Locke e Immanuel Kant.
Racionalismo – ratio =razão. �Atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. �Os princípios lógico fundamentais seriam inatos (já estão na mente do homem desde seu nascimento). �Descartes: experiência fonte permanente de erros.
Os sentidos enganam
As fontes do conhecimento Empirismo – empeira = experiência sensorial. �Defende que todas as nossas idéias são provenientes de nossa percepções sensoriais. �Locke: ao nascermos nossa mente é como um papel em branco, desprovida de idéias. As idéias da mente humana vem da experiência.
Descartes >Considerado o primeiro filósofo moderno. >Estabeleceu um método que ajudou no desenvolvimento da epistemologia. >Criou, em suas obras Discurso sobre o método e Meditações, as bases da ciência contemporânea.
Pensamento �Seu pensamento torna a multiplicidade unidade através da matemática �estabelecendo um conhecimento universal. �Duvida de cada ideia que não seja clara e distinta �instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado. �busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo = ego cogito ergo sum- eu que penso, logo existo) e de Deus.
A razão é histórica �O que se entende por conhecimento tem assumido formas diferentes. �Depende das explicações de cada filósofo.
Questão �Na história da Filosofia distinguem-se duas grandes orientações da teoria do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. Enquanto o empirismo apresenta a experiência sensível como a fonte de todo e qualquer conhecimento, o racionalismo defende que: A) O conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências naturais; B) A experiência controla o trabalho da razão; C) As vivências são responsáveis pela existência das idéias na razão; D) O valor e o sentido da atividade racional dependem da sensibilidade; E) A razão, tomada em si mesma, é o fundamento do conhecimento verdadeiro.
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