CONGRESSO DE EDUCAO BSICA 2013 Secretaria Municipal de

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA - 2013 Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis “O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL” Fábio Tomaz Alves (SME/PMF e NUPEIN/UFSC)

A ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO 1 - A TRAJETÓRIA DA PESQUISA 2 - LEGISLAÇÃO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE ESTÁ POSTO. 3 - AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DEFINIÇÕES TEÓRICAS, CLASSIFICAÇÕES. . . 4 - OS DADOS DA PESQUISA 5 - TECENDO CONSIDERAÇÕES

1 - A TRAJETÓRIA DA PESQUISA Pesquisa de mestrado: agosto de 2009 a dezembro de 2011. -OBJETIVO GERAL: investigar as causas da pouca produção teórica sobre a avaliação educacional das crianças no nível da educação infantil e analisar possíveis relações entre este fato e as maneiras como vem sendo construída a avaliação e os processos avaliativos no trabalho desenvolvido nas instituições pesquisadas.

-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: - Enfoque Qualitativo: pesquisa de campo - balanço da pesquisa do período entre 2004 e 2009 - 2009/2010 -Análise de documentos – 2010 PPP’s de 2009 (10); Instrumentos Avaliativos de 2009 (50) -Entrevistas Semi-Estruturadas (10) – 2010/2011 -Questionário (22) – 2010/2011

2 LEGISLAÇÃO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE ESTÁ POSTO. 2. 1 - AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO - LDBEN (1996) - Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (1999 e 2009) - Lei 170/98 de SC - Legislação Municipal: Lei nº 7508/2007 (Lei do Sistema) Resolução (2002 e 2009) PME (2009) Portarias SME 010/2010 e 019/2011. 2. 2 - EDUCAÇÃO INFANTIL E AVALIAÇÃO: O TEMOR DO RANQUEAMENTO -Ações e programas do MEC em todos os níveis e modalidades de ensino - Pesquisa Educação Infantil no Brasil – Avaliação Qualitativa e Quantitativa (MEC/BID/FCC 2010) -Escalas ECERS-R e ITERS-R (conceitos: inadequado, básico, adequado, bom, excelente)

3 - AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DEFINIÇÕESTEÓRICAS, CLASSIFICAÇÕES. . . 3. 1 - DISCUSSÕES AVALIAÇÃO TEÓRICAS INICIAIS SOBRE -Síntese Histórica -Relação com a Pedagogia da Infância - Processos avaliativos: movimento - Elementos estruturais a observação, o planejamento, o registro, a análise avaliativa, a socialização da análise e o replanejamento das ações educativas. (ALVES, 2011)

3. 2 - CLASSIFICAÇÕES TEÓRICAS DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 3. 2. 1 - Avaliação Classificatória Diagnóstica, Desenvolvimentista 3. 2. 2 - Avaliação Processual, Formativa e Mediadora 3. 2. 3 - Avaliação Institucional 3. 2. 4 - Avaliação Emancipatória e

4 - OS DADOS DA PESQUISA 4. 1 - AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O CAMPO DE PESQUISA 4. 1. 1 - As Instituições Participantes 4. 1. 2 - As participantes da Pesquisa 4. 2 - QUESTÕES RELEVANTES DA PESQUISA 4. 2. 1 - Concepções de Avaliação 4. 2. 2 - Instrumentos Avaliativos 4. 2. 3 - Sujeitos avaliados 4. 2. 4 - Sujeitos avaliadores 4. 2. 5 - Critérios 4. 2. 6 - Temporalidade das Avaliações

5 - TECENDO CONSIDERAÇÕES

- pouca produção: 1º - a ciência privilegia alguns conhecimentos como válidos; 2º- a educação infantil: campo científico em fase de descobertas; 3º - resistência em aceitar a avaliação das crianças neste nível da educação básica. -Concepção Classificatória = políticas de ranqueamento -Avaliação Institucional: poderia ser vinculada a concepção Formativa de avaliação. -Educação Infantil: avaliações das crianças (. . . ) parte de um processo pedagógico em movimento e sem hierarquias. - Pensar em Avaliação Emancipatória: reconhecer e construir possibilidades de emancipação social para sujeitos cujas vozes ainda se configuram como ausentes do processo (crianças). - Mais estudos sobre tendências ou concepções de avaliação.

-Legislação vigente: avaliar as crianças individualmente, contextualizando -as em seus processos educativos. -Nomes diferenciados para os instrumentos avaliativos: resistência frente à expressão “avaliação”. -Registros sem análise, são apenas registros. -As escolhas têm de ser explicitadas (. . . ) perspectiva de emancipação. -Os instrumentos avaliativos não têm cumprido o seu papel: repensar práticas e replanejar ações pedagógicas. -Há um movimento de tentar encontrar a melhor maneira para socializar os instrumentos avaliativos com as famílias. -Preocupação em avaliar coletivamente os sujeitos e os processos de ordem pedagógica e administrativa (. . . ) a prática da avaliação institucional. – precisamos de mais debates.

-papel das supervisoras e/ou coordenadoras pedagógicas no processo de escrita da avaliação das crianças? - sugerir, orientar e/ou reorientar as demais profissionais; - acompanhar o processo e embasar teoricamente as reflexões das demais profissionais – mediação; - promover trocas com as professoras. - Os PPP’s não trazem nenhum indicativo a esse respeito. - Poucos referenciais citados na construção da avaliação das crianças; - não há indicações de discussões coletivas sobre os critérios dos instrumentos avaliativos: essa ação precisa ser implantada. • mudanças entre 2008 e 2009 numa das instituições pesquisadas, frente ao seu processo de municipalização: houve alterações no nome dado a tais documentos e também no estilo de escrita, mas não percebi muitas diferenças de conteúdo entre os instrumentos analisados.

No meu entendimento Discussões sobre as concepções e escolhas a respeito da avaliação das crianças: explicitadas nos PPP’s das instituições educativas; (. . . ) respectivos grupos de trabalhos (. . . ) critérios para a construção de instrumentos avaliativos. - Instituições conveniadas a e Municipalizadas: pesquisas específicas sobre seus processos pedagógicos. - A publicação de uma lei não se configura como um elemento de transformação nas práticas pedagógicas.

TRABALHOS DESTACADOS NO BALANÇO ANPEd e na CAPES BRANDÃO, Isabel Cristina. Políticas Públicas em Educação Infantil. Trabalho. Caxambu/MG, 27ª Reunião Anual da ANPEd – 2004. Disponível em <http: //www. anped. org. br/reunioes/27/inicio. htm>. 10 de março de 2010. 21 h 36 min. COLASANTO, Cristina Aparecida. A Linguagem dos Relatórios: Uma Proposta de Avaliação para a Educação Infantil. (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2007. Disponível em <http: //www. sapientia. pucsp. br/tde_busca/arquivo. php? cod. Arquivo=3740>. 19 de agosto de 2011. 18 h 04 min. GODOI, Elisandra Girardelli. Avaliação na creche: O caso dos espaços educativos nãoescolares. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, 2006. Disponível em <http: //www. bibliotecadigital. unicamp. br/document/? code=vtls 000401477>. 12 de junho de 2011. 17 h 27 min. LIMA, Ana Beatriz Rocha; BHERING, Eliana Maria Bahia. Creche Como Contexto de Desenvolvimento: Um Estudo Sobre o Ambiente de Creches em Um Município de SC. – Trabalho. Caxambu/MG, 29ª Reunião Anual da Anped – 2006. Disponível em <http: //www. anped. org. br/reunioes/29 ra/trabalhos/trabalho/GT 07 -2670 --Int. pdf>. 09 de março de 2010. 12 h 25 min RAMIRES, Jussara Martins Silveira. S. A Construção do portfólio de avaliação em uma Escola Municipal de Educação Infantil de São Paulo: um relato crítico. 2008. 294 f. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2008. Disponível em <http: //www. teses. usp. br/teses/disponiveis/48/48134/tde-26012009 -151516/pt -br. php>. 12 de junho de 2011. 17 h 41 min.

RAMPAZZO, Wania Cristina Tedeschi. Avaliação Institucional Na Educação Infantil: Um Campo De Possibilidades. Pôster. Caxambu/MG, 31ª Reunião Anual da ANPEd – 2008. Disponível em <http: //www. anped. org. br/reunioes/31 ra/2 poster/GT 07 -4227 --Int. pdf>. 12 de março de 2010. 14 h 29 min. _____. Avaliação Institucional Na Educação Infantil: Um Campo De Possibilidades. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2009. Disponível em: <http: //www. bibliotecadigital. puccampinas. edu. br/tde_busca/arquivo. php? cod. Arquivo=528>. 12 de junho de 2011. 17 h 37 min. STEININGER. Isabela Jane. A prática pedagógica nas instituições de educação infantil: um estudo de caso sobre o que indicam as professoras. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. Disponível em < http: //www. ced. ufsc. br/~nee 0 a 6/belastein. pdf >. 03 de novembro de 2010, 11 h 08 min.