Comparao Impeachment Collor e Dilma Movimento Vem pra

Comparação Impeachment Collor e Dilma

Movimento “Vem pra Rua” 2016 Movimento “Caras pintadas” 1992

• Fernando Collor de Melo iniciou seu mandato em 1990; • Conhecido até hoje por ter confiscado as poupanças por 18 meses; • Em 1991, surgem denuncias de corrupção contra Collor e parentes próximos, como sua esposa; • Em maio de 1992, o irmão de Fernando, Pedro Collor, disse em uma entrevista que o tesoureiro do atual presidente era quem mediava as negociações fraudulentas por Fernando; • Em junho do mesmo ano, as denuncias começaram a tomar forma e a população decidiu ir às ruas com o movimento ‘caras pintadas’ pedindo a saída do presidente; • Em setembro de 1992, um pedido de impeachment foi feito e entregue à câmara que foi aprovado no dia 29 do mesmo mês.

• Dias depois, Collor foi afastado do cargo e seu vice, Itamar Franco, assumiu a presidência; • 3 meses depois, o senado condena Collor e o congresso volta para que o ex-presidente perca todos seus poderes políticos; • E então, 22 anos depois, o STF absolve Collor das acusações de de peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica.

• Dilma Rousseff iniciou seu 2º mandato em 2015; • No mesmo ano, Dilma foi acusada de ‘pedaladas fiscais’ e esquemas de corrupção; • Em dezmbro, a Operação Lava a Jato começou a investigar a Petrobras e a refinaria de Pasadena; • Com a operação em andamento e denuncias de corrupção se mostrando mais evidentes, a população começou ir para a rua pedindo o fim da corrupção; • Em 2016, o movimento “Vem pra Rua” começou a mobilizar a população brasileira para sair às ruas pedindo o impeachment de Dilma;

• No dia 17 de maio de 2016, a Câmara vota pela admissão do impeachment da presidenta; • Quase um mês depois, o Senado aprova a abertura do impeachment e Dilma é afastada do cargo em que Michel Temer (seu vice) assume a presidência do país; • Entre 29 e 31 de agosto do mesmo ano, foram realizadas 2 votações: ° O impeachment da presidenta; ° A perca de seus direitos políticos. • O senado aprovou a perca de seu mandato e também aprovou que Dilma permanecesse com seus direitos