Coleta Material para coleta Lmina com uma extremidade
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Coleta • Material para coleta: – Lâmina com uma extremidade fosca – Espátula de Ayre – Escova cervical – Par de luvas para procedimento – Formulário de requisição do exame – Lápis nº 2 (para identificação da lâmina) – Máscara cirúrgica – Fixador apropriado – Recipiente para acondicionamento das lâminas, sendo preferível caixas de madeira – Lençol para cobrir a paciente
Coleta • Coleta de Material para Exame de Papanicolaou: – Verificar se a sala está devidamente montada, limpa e abastecida; – Verificar se todos os materiais para a coleta estão disponíveis na quantidade necessária; – Testar os equipamentos; – Preencher a requisição de exame citopatológico, de preferência, em local reservado para que a paciente sinta-se à vontade ao responder às perguntas; – Orientar a paciente sobre o exame mostrando a ela o espéculo e demais materiais que serão utilizados durante a coleta;
Coleta • Coleta de Material para Exame de Papanicolaou: – Colocar a usuária em posição ginecológica, respeitando a sua privacidade, cobrindo-a com lençol; – Lavar as mãos e calçar as luvas; – Proceder à coleta começando pela inspeção da vulva, vagina e colo do útero com introdução do espéculo; – Dispor o esfregaço imediatamente; na lâmina, fixando-o – Fechar o espéculo e retirá-lo; – Orientar sobre a retirada do resultado, entregando-lhe o cartão com a data prevista para tal.
Coleta • Proceda à coleta do ectocérvice: – Utilize a espátula de madeira tipo Ayre, do lado que apresenta reentrância. – Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º, em torno de todo o orifício, procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a qualidade da amostra.
Coleta
Coleta • Caso considere que a coleta não tenha sido representativa, faça mais uma vez o movimento de rotação. • Estenda o material ectocervical na lâmina dispondo-o no sentido vertical ou horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lâmina, em movimento de ida e volta esfregando a espátula com suave pressão, garantindo uma
Coleta
Coleta • Proceda à coleta do fundo de saco posterior: – Utilize a extremidade oposta da espátula – Recolha material, raspando suavemente o fundo de saco vaginal posterior – Estenda o material na lâmina paralelamente ao primeiro esfregaço
Coleta • Proceda à coleta do canal endocervical: – Utilize a escova de coleta endocervical – Recolha o material introduzindo a escova delicadamente no canal endocervical, girando-a 360º
Coleta • Ocupando o 1/3 restante da lâmina, estenda o material rolando a escova de cima para baixo.
Coleta • Polietilenoglicol • Álcool à 95% • Propinilglicol
Diagnóstico • Colposcopia – Lesões iniciais: • epitélio aceto-branco • mosaico • pontilhado • vasos atípicos • zona iodo negativa Esquematização de Vasos Atípicos
Epitélio Aceto-branco Denso
Pontilhado Grosseiro
Mosaico Grosseiro, Pontilhado e Epitélio Aceto-Branco
Mosaico Grosseiro e Epitélio Aceto-branco
Correlação Colposcopico-histológica Colposcopia Colo uterino normal Ectopia Pontilhado fino Epitélio acetobranco denso Histologia Epitélio escamoso Epitélio colunar substituido por epitélio escamoso metaplásico Inflamação que afeta tanto os tecidos conjuntivos como o epitélio escamoso (com descamação) Pólipo Paraqueratose-hiperqueratose Descamação do epitélio escamoso e infiltração difusa inflamatória; infiltração do tecido conjuntivo, carcinoma invasor Infecção por HPV, CIN associada ao HPV Paraqueratose, acantose, metaplasia madura Metaplasia madura-imatura, CIN I Paraqueratose, infecção por HPV, metaplasia madura ou imatura (CIN I) CIN I (CIN II) CIN (I)-II-III, CIN associada ao HPV Mosaico grosseiro CIN II-III, CIN associada ao HPV, carcinoma microinvasor Pontilhado grosseiro Vasos atípicos CIN III, carcinoma microinvasor, carcinoma invasor Carcinoma microinvasor, carcinoma invasor Zona de transformação normal Colpite Pólipo Queratose (leucoplasia) Erosão Condilomatose Área iodonegativa não-acetobranca Epitélio acetobranco Mosaico fino
Diagnóstico • Anatomopatológico: – Biópsia • saca-bocado • rotativa de Baliu – Conização • bisturi a frio • alça de LEEP • laser
Classificação das Neoplasias Malignas do Colo Uterino • Tumores epiteliais– Células escamosas ou epidermóides – 90% – Adenocarcinoma – 5% – Mistos • Tumores mesenquimais – – – Sarcomas Carcinossarcoma Adenossarcomas Leiomiossarcomas Rabdomiossarcomas • Tumores do Ducto de Gartner • Outros – Melanoma
Classificação do Carcinoma Cervical Aprovada pela FIGO, UICC e AJCC (1997) TNM FIGO T 1 I T 1 a Ia Carcinoma cervical confinado ao útero (a extensão até o corpo uterino não é levada em conta) Carcinoma invasor só diagnosticado mediante microscópio. Todas as lesões macroscopicamente visíveis, até mesmo com invasão superficial, são T 1 b/Ib. A invasão do estroma apresenta uma profundidade máxima de 5 mm, medida desde a base do epitélio, e uma extensão horizontal de 7 mm ou menos. O acometimento do espaço vascular, venoso ou linfático não modifica a classificação T 1 a 1 Invasão do estroma de 3 mm ou menos em profundidade e T 1 a 2 Invasão do estroma superior a 3 mm e inferior a 5 mm, com uma extensão horizontal de 7 mm ou menos. T 1 b Ib Lesão clinicamente visível confinada ao colo uterino ou lesão microscópica superior a T 1 a 2/Ia 2. T 1 b 1 Ib 1 T 1 b 2 Ib 2 Lesão clinicamente visível de 4 cm ou menos em sua dimensão menor. Lesão clinicamente visível superior a 4 cm em sua dimensão maior.
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