Cndido Portinari foi um pintor brasileiro Foi o
Cândido Portinari foi um pintor brasileiro. Foi o autor de quase 5. 000 obras, entre elas os painéis "Guerra e Paz", da sede da ONU em Nova York, e o mural da Biblioteca do Congresso, em Washington. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde começou a se destacar.
Passou 2 anos em Paris, que foram decisivos para criar o seu estilo. As exposições coletivas no Museu de Arte Moderna, de Nova York, na década de 40, ao lado de artistas já consagrados, abriram o caminho para exposições individuais em Nova York.
Nasceu em Brodowski, no interior de São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903. Era filho dos imigrantes italianos Batista Portinari e Domênica Torquato. Aos 6 anos já começou a desenhar. Não concluiu o curso primário.
Aos 14 anos participou da restauração da Igreja de Brodowski. Aos 15 anos foi para o Rio de Janeiro estudar no Liceu de Artes e Ofícios e ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou desenho e pintura. Logo se destacou e, aos 20 anos, expôs pela primeira vez no salão da Escola de Belas Artes.
Em 1923 ganhou 3 prêmios com o retrato do escultor Paulo Mazzucchelli no Salão da Escola de Belas Artes. Em 1924 participou do salão com o quadro Baile na Roça. Em 1928 participou com o retrato do poeta Olegário Mariano, onde ganhou como prêmio uma viagem à Europa. Em 1929, antes de viajar, fez uma exposição individual com 25 retratos.
Viajou à Itália, Inglaterra, Espanha e França, onde visitou museus, fez estudos e quase não pintou. Passou 2 anos em Paris e descobriu a pintura moderna da Escola Parisiense. Em 1930 conheceu Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos radicada em Paris, e logo se casaram. Em 1931 voltou ao Rio de Janeiro.
Teve o seu quadro "O Café" premiado na mostra internacional, promovida pelo Instituto Carnegie de Nova York em 1935. A partir de então a sua obra passou a ser mundialmente conhecida.
Suas pinturas que mais se destacaram: "São Francisco de Assis", "A Primeira Missa no Brasil", "Tiradentes" e a "Chegada de D. João VI ao Brasil".
Portinari gozava de merecido renome internacional, recebendo convites para exposições e encomendas de trabalhos de todo o mundo. Morreu em 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação das tintas que utilizava em sua belíssima arte. Ele tinha 58 anos.
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