Cncer do Colo Uterino e sua possvel preveno

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Câncer do Colo Uterino e sua possível prevenção

Câncer do Colo Uterino e sua possível prevenção

DST EM UMA POPULAÇÃO SEXUALMENTE ATIVA EM RISCO INFECTADAS PERCEBEM SINTOMAS PROCURAM ATENDIMENTO ATENDIDAS

DST EM UMA POPULAÇÃO SEXUALMENTE ATIVA EM RISCO INFECTADAS PERCEBEM SINTOMAS PROCURAM ATENDIMENTO ATENDIDAS DIAGNÓSTICO CORRETO TRATAMENTO ADEQUADO PARCEIROS TRATADOS FONTE: ASD / WHO

19 ESTIMATIVA (X 1. 000) DA INCIDÊNCIA DE DST* BRASIL, 2002 28 169 369

19 ESTIMATIVA (X 1. 000) DA INCIDÊNCIA DE DST* BRASIL, 2002 28 169 369 442 336 33 169 82 205 471 168 106 69 149 298 779 1 122 1. 062 124 165 184 569 2. 202 318 TOTAL DE NOVAS INFECÇÕES 10. 098. 800 606 * GONORRÉIA, CLAMÍDIA, SÍFILIS, TRICOMONÍASE, HSV 2 e 856 HPV

O “ICEBERG” DST SINTOMÁTICOS ASSINTOMÁTICOS

O “ICEBERG” DST SINTOMÁTICOS ASSINTOMÁTICOS

Alimentação 35% Comportamento sexual e reprodutivo 7% Tabaco 30% Infecção 10% Outras causas 7%

Alimentação 35% Comportamento sexual e reprodutivo 7% Tabaco 30% Infecção 10% Outras causas 7% Exposições ocupacionais Radiações 1% Álcool 3% Exposição excessiva ao sol 3% Fatores de risco para o câncer Estimativa de mortalidade Fonte: INCA 4%

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § O HPV é um vírus que

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § O HPV é um vírus que infecta as mucosas genitais como vulva, vagina, colo do útero e pênis, assim como a pele. § Atualmente o HPV é considerado como fator “necessário” para a presença do Câncer do Colo Uterino – ele esta presente em 99 % das mulheres com essa doença.

Como surge o câncer? Núcleo Citoplasma Membrana celular Agente cancerígeno Carcinogênese Agente cancerígeno (H

Como surge o câncer? Núcleo Citoplasma Membrana celular Agente cancerígeno Carcinogênese Agente cancerígeno (H P V) Agente cancerígeno Célula normal Célula cancerosa

ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula cancerosa 2 Tecido

ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula cancerosa 2 Tecido alterado 3 Tumor Invadem tecido vizinho Multiplicação acelerada Desprendem-se Metástase

Células do Colo Uterino Normal Infectada (H P V)

Células do Colo Uterino Normal Infectada (H P V)

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Existem mais de 100 tipos de

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Existem mais de 100 tipos de HPV, sendo que apenas de 35 – 40 são infectantes do homem. § Subgrupo de HPVs mais relacionados ao Câncer e ao Condiloma: Ø Condiloma: Tipos: 6 e 11 Ø CA: Tipos 16 e 18

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Doenças associadas ao HPV v Câncer

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Doenças associadas ao HPV v Câncer (vários tipos) v Lesões pré-cancerígenas v Condiloma ou Verruga Genital

Câncer x HPV Câncer % Associada com Tipos de HPV Cervical >99, 9% Vaginal

Câncer x HPV Câncer % Associada com Tipos de HPV Cervical >99, 9% Vaginal ~50% Vulvar ~50% Pênis ~50% Anal ~85% Orofaringe ~20% Laringe e trato gastrointestinal superior ~10% *Includes cancer and intraepithelial neoplasia 1. Walboomers JM, Jacobs MV, Manos MM, et al. J Pathol. 1999; 189: 12– 19. 2. World Health Organization. Geneva, Switzerland: World Health Organization; 1999: 1– 22. 3. Herrero R, Castellsagué X, Pawlita M, et al. J Natl Cancer Inst. 2003; 95: 1772– 1783.

C NCER - COLO UTERINO

C NCER - COLO UTERINO

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Tipos de Lesões Pré-Cancerígenas x HPV:

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Tipos de Lesões Pré-Cancerígenas x HPV: Ø NIC Ø NIVa

Colo uterino normal Partículas virais infecciosas Infecção pelo HPV/ NICa 1 Novas partículas virais

Colo uterino normal Partículas virais infecciosas Infecção pelo HPV/ NICa 1 Novas partículas virais infecciosas Epissomo Câncer do colo do útero/NIC 2/NIC 3 Liberação perinuclear (coilocitose) DNA viral integrado a NIC= neoplasia intra-epitelial cervical Adaptado de Goodman A, Wilbur DC. N Engl J Med 2003; 349: 1555– 1564.

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Tipos de Condiloma: Ø Vaginal Ø

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Tipos de Condiloma: Ø Vaginal Ø Vulvar Ø Peniano Ø Anal Ø Labial Ø Língua Ø Orofaringe

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § HPV e transmissão: Ø Contato sexual;

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § HPV e transmissão: Ø Contato sexual; Ø Roupas íntimas; Ø Sabonetes; Ø Objetos vários; Ø Instrumentos médicos; Ø Mãos, etc. Ø Esses fatos explicam a possibilidade de contraí-lo mesmo em relações sexuais com o uso de preservativo.

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Pico de Infecção: 20 – 25

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Pico de Infecção: 20 – 25 anos § 70 % das mulheres sexualmente ativas se infectarão com algum tipo de HPV em sua vida. § EUA: 10 ♀ morrem por dia (CA de Colo); § Brasil: 20. 000 novos casos/ano; § Brasil: 20 casos/100. 000 mulheres; § Brasil: ± 4. 000 ♀ morrem por ano (CA de Colo). *Fonte: INCA

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Como é feita a Vacina contra

Vacinação contra o vírus Human Papiloma Vírus § Como é feita a Vacina contra HPV § O Vírus tem a forma de uma bola e é constituído por apenas 2 proteínas L 1 e L 2; § L 1 representa 95 % do total das proteínas; § As Vacinas usam a L 1 (clonada); § Recombinam a L 1 com Leveduras para formar as VLPs (Vírus Like Particles); § As VLPs tem conformação semelhante ao HPV, mas não contêm DNA, portanto, não são infectantes.

Produzindo a vacina contra o HPV Human Papiloma Vírus Contra os HPVs Vírus HPV

Produzindo a vacina contra o HPV Human Papiloma Vírus Contra os HPVs Vírus HPV Gardasil Vacina Anti-HPV GARDASIL Vírus HPV VACINA HPV Proteína “L 1” Leveduras (Saccharomyces cerevisiae) 6 , 11 , 16 e 18 “VLPL 1” NÃO têm DNA, portanto não infectam.

HPV VLP 16 HPV VLP 18

HPV VLP 16 HPV VLP 18

Estudos Combinados de Fase II/Fase III de GARDASIL™: Análises Primárias de Eficácia População per-protocolo

Estudos Combinados de Fase II/Fase III de GARDASIL™: Análises Primárias de Eficácia População per-protocolo Mediana de duração do acompanhamento = 4, 3 e 2 anos dependendo do estudo Vacina Placebo n Casos Eficácia (%) 8487 0 8460 53 100 (93– 100) < 0. 001 CIN 2 8487 0 8460 36 100 (89– 100) CIN 3 or AIS 8487 0 8460 32 100 (88– 100) IC 95% Valor P PP CIN 2/3 ou AIS relacionados com HPV 16/18 PP = recebeu 3 vacinas no período de um ano, nenhuma violação grave de protocolo; soro(-) p/HPV 16/18 no dia 1 e DNA( -) p/ HPV 16/18 do dia 1 ao mês 7; casos contados após o mês 7 CIN = neoplasia intraepitelial cervical; AIS = adenocarcinoma in situ. GARDASIL é marca registrada de Merck & Co. , Inc. , Whitehouse Station, NJ, Estados Unidos. 1. Dados em arquivo,

Anti-HPV 16 GMTs Through 5 Years Protocol 007 10000 (Log Scale) GMT GARDASIL â

Anti-HPV 16 GMTs Through 5 Years Protocol 007 10000 (Log Scale) GMT GARDASIL â 1000 10 ** * Vaccination 0 Placebo [Sero (+) and PCR (-) to HPV 16 at Day 1] 7 12 18 24 30 36 Time Since Vaccination 1 (Months) Merck, unpublished data, Presented at ACIP meeting, June 2006 54 60

GARDASIL™ A Vacina Quadrivalente VLP L 1 contra o HPV produzida pela Merck 1

GARDASIL™ A Vacina Quadrivalente VLP L 1 contra o HPV produzida pela Merck 1 § Uma vacina VLP-L 1 Quadrivalente contra o HPV (Tipos 6, 11, 16, 18) § VLPs produzidas em Saccharomyces cerevisiae – Vacinas derivadas de levedura já foram aplicadas em milhões de crianças e adultos. § Adjuvante de alumínio 225 μg por dose § Volume da injeção intramuscular de 0. 5 m. L § 3 doses em 6 meses GARDASIL é marca registrada de Merck & Co. , Inc. , Whitehouse Station, NJ, Estados Unidos. *PSV= Partícula semelhante ao vírus (VLP = Virus-like particle). 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA, e outros. Lancet Oncol. 2005; 6: 271– 278.

Câncer x Preconceito • Para quem torce o nariz ao vacinar uma garota de

Câncer x Preconceito • Para quem torce o nariz ao vacinar uma garota de 10 ou 12 anos contra uma doença sexualmente transmissível (DST), vale a pena lembrar que: • "A Hepatite B é basicamente uma DST e ninguém questiona a vacinação de recém-nascidos, que inclusive está no calendário oficial". A preocupação – se existir – deve estar mesmo na abordagem do assunto com as jovens mulheres, que não podem achar que a imunização dispensa o uso de preservativo, o rigor na escolha dos parceiros e o acompanhamento ginecológico anual. • "A vacina é um avanço aguardado há anos, mas seria um grave engano descuidar das outras medidas de proteção contra a DSTs“.