Classificao de risco estratgia para reorganizao da demanda

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Classificação de risco: estratégia para reorganização da demanda espontânea na UBS Senhora do Carmo

Classificação de risco: estratégia para reorganização da demanda espontânea na UBS Senhora do Carmo - Itabira Batista, Juliana Alves*; Ferreira, Leila Cristina da Silva*; Oliveira, Suelen Rosa de*; Grilo, Maria José Cabral de Melo** Introdução: Este trabalho foi construído a partir das experiências vivenciadas durante o Internato rural em Senhora do Carmo – Itabira. Tem como objetivo discutir a classificação de risco como estratégia para a reorganização da demanda por serviços na atenção básica de saúde e na programação local de saúde. Justificativa: A elevada demanda por serviços básicos de saúde não tem sido correspondida pela oferta destes serviços, que tornaram-se inespecíficos e pouco resolutivos, refletindo a necessidade de alternativas para reorganizar o trabalho na UBS. Justifica-se ainda pela realidade vivenciada no Internato Rural em Senhora do Carmo, na qual, cerca de 70% dos nossos atendimentos configuraram-se em demanda espontânea (gráfico 1). Gráfico 1: Desenvolvimento: A classificação de risco está sendo implementada pelo município de Itabira na Unidade Básica de Saúde. Esta classificação estratifica as prioridades de atendimento através de quatro cores: vermelho, amarelo, verde e azul. Esta estratégia já está sendo usada amplamente nos Pronto Atendimentos, obtendo resultados positivos. Atualmente, em Itabira, este processo de implementação encontra-se na fase de sensibilização e treinamento das Equipes de Saúde da Família através de oficinas organizadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Itabira. A classificação de risco representa um processo dinâmico de identificação dos pacientes que procuram os serviços de saúde, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. Propõe reorganizar o processo de trabalho na unidade de forma a atender os diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência realizada aos agravos agudos, de forma que, a assistência prestada seja de acordo com diferentes graus de necessidades e não mais impessoal e por ordem de chegada. Considerações finais: Conclui-se que a classificação de risco representa uma estratégia para reorganizar o serviço de atenção básica à saúde, especialmente no que tange o atendimento da demanda espontânea. Entretanto, por ser fundamentada apenas na clínica, esta estratégia requer associação de outras ações em saúde para contemplar a integralidade e equidade da atenção ao indivíduo. Bibliografia: MERHY, E. E. et al. O trabalho em saúde: olhando e experenciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2003. 296 p. AGUIAR, R. A. T. ; OLIVEIRA, V. B. As reformas na área da saúde: a emergência do Sistema Único de Saúde e as propostas de mudanças no modelo assistencial. In: ALVES, C. R. L. ; VIANA, M. R. A. Saúde da família: cuidando de crianças e adolescentes. Belo Horizonte: Coopemed, 2003. p. 1 -6. BRASIL, 2001. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco. Disponível em: < dtr 2001. saúde. gov. br/editora/produtos/impressos/folheto/05_0050_FL. pdf>. Acesso em: 25 de novembro de 2006. • Alunas do 8º período de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG ** Enfermeira, Mestre, Professora Adjunta da EEUFMG, Orientadora da disciplina Estágio Curricular I – Internato Rural