Classes de palavras o verbo Porto Editora classe
Classes de palavras: o verbo Porto Editora
classe aberta O verbo pertence a uma é o núcleo do grupo verbal. Flexiona-se em: tempo modo pessoa número Porto Editora de palavras e
A. Subclasses do verbo Principal Copulativo Auxiliar Porto Editora
A. Subclasses do verbo Principal Porto Editora Designa uma ação, um acontecimento ou um estado. Os verbos principais dividem-se em várias subclasses, organizadas de acordo com as funções sintáticas que exigem. Um mesmo verbo pode pertencer a diferentes subclasses, em função do contexto em que ocorre.
A. Subclasses do verbo Principal 1. 1. Intransitivo – verbo que exige um sujeito, mas não seleciona complementos. Ex. : Preste João zangou-se. 1. 2. Transitivo direto – verbo que exige um sujeito e um complemento direto. Ex. : Rei Dario acolheu os sete mancebos. Porto Editora
A. Subclasses do verbo Principal 1. 3. Transitivo indireto – verbo que exige um sujeito e um complemento indireto ou um sujeito e um complemento oblíquo. Ex. : Os mancebos mentiram ao rei Dario. Preste João morava num castelo. 1. 4. Transitivo direto e indireto – verbo que exige um sujeito e dois complementos (direto e indireto ou direto e oblíquo). Ex. : Preste João ofereceu uma oportunidade a Dario. Os mancebos trouxeram o rei à presença de Preste João. Porto Editora
A. Subclasses do verbo Copulativo Verbo que relaciona o sujeito da frase com o predicativo do sujeito. Ex. : Preste João era um bom rei. Verbos copulativos mais usuais: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, andar, continuar, revelar-se, tornarse… Porto Editora
A. Subclasses do verbo Verbo que ocorre antes do verbo Auxiliar principal ou de um verbo copulativo. Numa mesma frase, pode haver mais do que um verbo auxiliar. Ex. : O Preste João tinha aprisionado o rei Dario. Porto Editora
A. Subclasses do verbo Os verbos auxiliares são usados, por exemplo: o nos tempos compostos (ter/haver) Ex. : Os mancebos tinham enganado o rei Dario. o nas frases passivas (ser) Ex. : O rei Dario foi traído pelos seus homens. Porto Editora
B. Tipologia quanto à flexão 1. Verbo regular – verbo que respeita o modelo de conjugação a que pertence. Ex. : cantar, estudar, correr, comer, partir… 2. Verbo irregular – verbo cuja flexão não respeita o modelo de conjugação a que pertence. As irregularidades destes verbos podem ocorrer no radical, nos sufixos ou apenas na grafia. Ex. : ser, ficar, querer, vir, ver. . . Porto Editora
B. Tipologia quanto à flexão 3. Verbo defetivo – verbo que só se conjuga em algumas pessoas e tempos, ou seja, cuja conjugação é incompleta. Ex. : falir, colorir 3. 1. Defetivo impessoal – só se flexiona na 3. ª pessoa do singular e não exige sujeito. Ex. : trovejar, chover, anoitecer (verbo haver com sentido de existir, sem sujeito) 3. 2. Defetivo unipessoal – só se flexiona na 3. ª pessoa e exige um sujeito determinado. Ex. : ladrar, miar, solidificar Porto Editora
C. Flexão verbal Os verbos podem flexionar em tempo, modo, pessoa e número. Os tempos verbais são simples quando a flexão envolve apenas um verbo principal, havendo também tempos compostos, quando se recorre ao verbo auxiliar ter ou, mais raramente, ao verbo haver. Porto Editora
C. Flexão verbal Os verbos podem pertencer: à 1. ª conjugação (verbos terminados em -ar), à 2. ª conjugação (verbos terminados em -er), à 3. ª conjugação (verbos terminados em -ir). Porto Editora
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D. Conjugação pronominal 1. Geralmente, o pronome coloca-se em frases afirmativas, depois da forma verbal, ficando ligado a esta por um hífen. Ex. : Entrego-a quando chegares. / Eu dei-lhe uma prenda. 1. 1. O pronome -o/-a, -os/-as não se altera se a forma verbal terminar em vogal ou ditongo oral. Ex. : Comprei-o para ti. Porto Editora
D. Conjugação pronominal 1. 2. Se a forma verbal terminar em -r, -s ou -z, estas consoantes são eliminadas e o pronome adota a forma -lo/-la, -los/-las. Ex. : Tu vais adquiri-lo? Mas: Tu tem-la. / Ele quere-a. 1. 3. Quando a forma verbal termina em sílaba nasal (-am, -em, -im) ou ditongo nasal (-ão, -õe), o pronome toma a forma de -no/-na, -nos/-nas. Ex. : Eles fizeram-nos e venderam-nos facilmente. / O João propõe-na sempre para chefe da equipa. Porto Editora
D. Conjugação pronominal 2. O pronome pessoal surge antes da forma verbal nas seguintes situações (entre outras): 2. 1. integrado em frases com palavras com valor negativo: Ex. : Eu não quero ver o João. ➞ Eu não o quero ver. 2. 2. integrado em frases interrogativas iniciadas por pronomes ou advérbios: Ex. : Quem é que comeu as maçãs? ➞ Quem é que as comeu? Porto Editora
D. Conjugação pronominal 2. 3. integrado em frases com alguns advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez…): Ex. : Só poderei telefonar à Ana amanhã. ➞ Só lhe poderei telefonar amanhã. Porto Editora
D. Conjugação pronominal 2. Conjugação pronominal reflexa Ocorre quando a forma verbal é acompanhada de um pronome pessoal reflexo (me, te, se, nos, vos, se), o que faz com que a ação recaia sobre o próprio sujeito. Ex. : A criança veste-se. Porto Editora
D. Conjugação pronominal 3. Conjugação pronominal recíproca Neste caso, exprime-se uma ação recíproca, ou seja, dois ou mais sujeitos praticam a ação, mas também beneficiam dessa ação. Ex. : Pai e filho abraçaram-se emotivamente. Porto Editora
D. Conjugação pronominal Nota: As regras de colocação do pronome (antes ou depois do verbo) também se aplicam à conjugação pronominal reflexa e à conjugação pronominal recíproca. Ex. : A criança veste-se. A criança não se veste. Pai e filho abraçaram-se emotivamente. Pai e filho sempre se abraçaram emotivamente. Porto Editora
Em síntese: Subclasses de verbos Intransitivo Principal Transitivo direto Transitivo indireto Transitivo direto e indireto Copulativo Auxiliar Porto Editora
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