Circuitos com Diodo Prof Gustavo Fernandes de Lima

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Circuitos com Diodo Prof. Gustavo Fernandes de Lima <gustavo. lima@ifrn. edu. br>

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Programa da aula Introdução n Sinal Senoidal n Circuitos Retificadores n 2

Programa da aula Introdução n Sinal Senoidal n Circuitos Retificadores n 2

Introdução Figura 1 - O fluido pode circular livremente 3

Introdução Figura 1 - O fluido pode circular livremente 3

Introdução Figura 2 - O fluido não pode circular 4

Introdução Figura 2 - O fluido não pode circular 4

Introdução n Dependendo do lado em que foi feita a conexão de entrada para

Introdução n Dependendo do lado em que foi feita a conexão de entrada para alimentação se obtém ou não a passagem do fluido, então a válvula determina o sentido da circulação do fluido. n Em um circuito elétrico as funções da válvula do exemplo anterior são executadas por um componente eletrônico: O diodo. 5

Sinal Senoidal n Sinal elétrico alternado mais comum e pode ser representado matematicamente por:

Sinal Senoidal n Sinal elétrico alternado mais comum e pode ser representado matematicamente por: n onde: n. A - amplitude ou valor máximo da senóide (Vp); n - frequência angular (radianos por segundo); n t - tempo (segundos); e n - ângulo de fase (radianos). 6

Sinal Senoidal Figura 3 - Sinal Senoidal n onde: n Valor de pico a

Sinal Senoidal Figura 3 - Sinal Senoidal n onde: n Valor de pico a pico (Vpp): Vpp=2. Vp; n Valor médio da senoide (Vmed): Vmed=0; n Valor eficaz ou RMS (Vef): Vef=0, 707. Vp; 7

Sinal Senoidal Figura 4 - Parâmetros Importantes de uma Tensão Senoidal. Forma de onda

Sinal Senoidal Figura 4 - Parâmetros Importantes de uma Tensão Senoidal. Forma de onda Gráfico de uma grandeza, como a tensão, em função do tempo. Valor instantâneo Amplitude de uma forma de onda em um instante de tempo qualquer (e 1, e 2). Valor de pico Valor máximo de uma função medido a partir do nível zero. Valor de pico a pico Diferença entre os valor dos picos positivo e negativo. (Ep-p ou Vp-p) Valor médio Soma algébrica das áreas divido pelo comprimento da curva.

Sinal Senoidal Figura 5 - Definição de Ciclo e Período de uma Forma de

Sinal Senoidal Figura 5 - Definição de Ciclo e Período de uma Forma de Onda Senoidal. Forma de onda peródica Forma de onda quese repete após um certo intervalo de tempo constante. Período (T) Intervalo de tempo entre repetições sucessivas de uma de onda peródica (T 1 = T 2 = T 3). Ciclo Parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo igual a um período. Frequência (f) O número de ciclos contidos em 1 s.

Sinal Senoidal Figura 6 - Arranjo Experimental para Estabelecer uma Relação entre Correntes e

Sinal Senoidal Figura 6 - Arranjo Experimental para Estabelecer uma Relação entre Correntes e Tensões Contínuas e Alternadas. Igualando a potência média fornecida pela fonte de corrente alternada à potência fornecida pela fonte de corrente contínua, temos: o que significa o seguinte: Do ponto de vista da potência dissipada, uma corrente alternada equivale a uma corrente contínua igual a 0, 707 vezes o seu valor de pico.

Circuitos Retificadores n Tem por objetivo transformar as tensões alternadas (CA) senoidais em tensões

Circuitos Retificadores n Tem por objetivo transformar as tensões alternadas (CA) senoidais em tensões contínuas (CC), para alimentação de aparelhos eletrônicos. n A tensão alternada da rede, antes de ser ligada ao retificador, precisa ser reduzida, trabalho realizado pelo transformador. n A tensão contínua, depois do retificador, por vezes precisa eliminar as variações para que a mesma torne-se constante, o que é feito através de filtros ou circuitos reguladores de tensão. 11

Circuitos Retificadores n Transformador elétrico f I 2 I 1 V 1 N 2

Circuitos Retificadores n Transformador elétrico f I 2 I 1 V 1 N 2 V 2 N 1 Figura 7 – Modelo do Transformador Elétrico 12

Circuitos Retificadores n Diagrama de blocos de retificador Figura 8 – Diagrama de Blocos

Circuitos Retificadores n Diagrama de blocos de retificador Figura 8 – Diagrama de Blocos de Uma Fonte de Alimentação 13

Circuitos Retificadores n Transformador abaixador Figura 9 - Transformador Abaixador 14

Circuitos Retificadores n Transformador abaixador Figura 9 - Transformador Abaixador 14

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda nÉ o mais simples dos retificadores. A sua

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda nÉ o mais simples dos retificadores. A sua constituição básica é um diodo em série com uma carga RL. Figura 10 - Retificador de Meia-onda 15

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda (funcionamento) n Neste circuito vê-se que durante o

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda (funcionamento) n Neste circuito vê-se que durante o semi-ciclo positivo de V 2, o diodo conduz (polarização direta), fazendo com que a tensão de saída seja igual à de entrada. n Porém, no semi-ciclo negativo, o diodo corta (polarização reversa), fazendo com que a tensão de saída seja nula e a tensão de entrada caia toda em cima do diodo. 16

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda (formas de onda) Figura 11 - Formas de

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda (formas de onda) Figura 11 - Formas de ondas para retificador de meia onda 17

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda n Como a forma de onda na carga

Circuitos Retificadores n Retificador de Meia-onda n Como a forma de onda na carga não é mais senoidal, o seu valor médio deixa de ser nulo: Considerando o diodo com Vγ, o mesmo deverá ser considerado no cálculo do Vm. n Nota: n Para que o diodo não queime, ele deve suportar a corrente média (Im) e a tensão de pico reversa (VBR): 18

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte n Figura 12 – Esquema

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte n Figura 12 – Esquema Elétrico do Retificador em Ponte 19

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte n Durante o semiciclo positivo,

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte n Durante o semiciclo positivo, os diodos D 1 e D 3 conduzem e os diodos D 2 e D 4 cortam. Transferindo, assim, toda a tensão de entrada para a carga. n Durante o semiciclo negativo, os diodos D 2 e D 4 conduzem e os diodos D 1 e D 3 cortam, fazendo com que toda a tensão de entrada caia sobre a carga com a mesma polaridade que a do semiciclo positivo. 20

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte Figura 13 - Comportamento do

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte Figura 13 - Comportamento do Retificador em Ponte 21

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte Figura 14 - Comportamento do

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte Figura 14 - Comportamento do Retificador em Ponte 22

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte n. A tensão de saída

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte n. A tensão de saída dobra de valor, a tensão média na carga também dobra, ou seja: n Os diodos são especificados a partir dos seguintes critérios: 23

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte Figura 15 – Formas de

Circuitos Retificadores n Retificador de Onda Completa em Ponte Figura 15 – Formas de onda do Retificador em Ponte 24

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo n Para que a fonte de alimentação fique completa,

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo n Para que a fonte de alimentação fique completa, falta ainda fazer a filtragem do sinal retificado para que o mesmo se aproxime o máximo possível de uma tensão contínua e constante. n A utilização de um filtro capacitivo é muito comum nas fontes que não necessitam de boa regulação, ou seja, que podem ter pequenas oscilações na tensão de saída. Um exemplo é o eliminador de pilhas de uso geral. 25

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo n. A figura abaixo mostra a ligação de um

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo n. A figura abaixo mostra a ligação de um filtro capacitivo a um retificador de onda completa em ponte. Figura 16 - Fonte com Filtro Capacitivo 26

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo n Com o filtro capacitivo o sinal de saída

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo n Com o filtro capacitivo o sinal de saída fica com a forma mostrada abaixo Figura 17 - Forma de Onda na Saída da Fonte 27

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo (funcionamento) n Com o primeiro semiciclo do sinal retificado

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo (funcionamento) n Com o primeiro semiciclo do sinal retificado o capacitor carrega-se através dos diodos D 1 e D 3 até o valor de pico. Quando a tensão retificada diminui, os diodos que estavam conduzindo ficam reversamente polarizados, fazendo com que o capacitor se descarregue lentamente pela carga RL. n Quando no segundo semiciclo, a tensão retificada fica maior que a tensão no capacitor, os diodos D 2 e D 4 passam a conduzir carregando novamente o capacitor até o valor de pico, e assim sucessivamente, formando uma ondulação chamada ripple. 28

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo (funcionamento) n Quanto maior o capacitor ou a resistência

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo (funcionamento) n Quanto maior o capacitor ou a resistência de carga, menor será a ondulação. O valor médio da tensão de saída será chamado de Vmf. n O valor de pico a pico do ripple pode ser calculado pela equação abaixo: n Onde: Vmf: Tensão média após filtragem n f: frequência da ondulação n RL: resistência de carga n C: Capacitor de filtro n 29

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo (funcionamento) n Assim, para o projeto de uma fonte

Circuitos Retificadores n Filtro capacitivo (funcionamento) n Assim, para o projeto de uma fonte de alimentação deve-se antes estipular a tensão média de saída e o ripple desejado, para em seguida, calcular o capacitor necessário para a filtragem, as especificações dos diodos e as especificações do transformador. 30

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