Cincias Humanas e suas Tecnologias Geografia Ensino Mdio

  • Slides: 32
Download presentation
Ciências Humanas e suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3ª Série Estrutura Geológica

Ciências Humanas e suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3ª Série Estrutura Geológica

Problematização Muitos fatos relativos aos fenômenos naturais foram sendo descobertos e analisados ao longo

Problematização Muitos fatos relativos aos fenômenos naturais foram sendo descobertos e analisados ao longo de séculos da história. No século VI a. C, o filósofo Pitágoras chegou à conclusão de que a Terra era uma esfera, pois devido a sua curvatura, os navios desaparecem no horizonte, b quando se afastam do litoral. Atualmente, existem diversas tecnologias que permitem o conhecimento cada vez mais apurado dos fenômenos naturais e das intervenções humanas sobre a Terra.

Estrutura geológica A Terra: idade e evolução; Separação dos continentes e as placas tectônicas;

Estrutura geológica A Terra: idade e evolução; Separação dos continentes e as placas tectônicas; Teorias da tectônica de placas; Dinâmica interna (modeladores do relevo): ü Tectonismo ou diastrofismo; ü Vulcanismo, terremoto e tsunami; Estrutura externa ou agentes estruturadores.

Imagem: United States Geological Survey / Domínio Público A Terra: idade e evolução

Imagem: United States Geological Survey / Domínio Público A Terra: idade e evolução

América do Norte África rá st Artártica lia Índia Au América do Sul Imagem:

América do Norte África rá st Artártica lia Índia Au América do Sul Imagem: Kieff / GNU Free Documentation License, Version 1. 2. Eurásia Separação dos continentes e as placas tectônicas

Evolução dos continentes A Pangea fragmentou-se em pedaços menores – os atuais continentes –

Evolução dos continentes A Pangea fragmentou-se em pedaços menores – os atuais continentes – que começaram a deslocar-se na superfície da Terra até atingirem as posições que ocupam hoje. Imagem: USGS / Domínio Público

Argumentos utilizados por Wegener para defender a teoria da Deriva Continental Argumentos Morfológicos Geológicos

Argumentos utilizados por Wegener para defender a teoria da Deriva Continental Argumentos Morfológicos Geológicos Paleontológicos Paleoclimáticos

Argumentos morfológicos Wegener constatou que os continentes apresentam formas complementares, permitindo, tal como num

Argumentos morfológicos Wegener constatou que os continentes apresentam formas complementares, permitindo, tal como num puzzle, um encaixe quase perfeito. África Índia América do Sul Artártica Imagem: Osvaldocangaspadilla / Dominio Publico Austrália

Argumentos Geológicos Wegener verificou que algumas rochas de África do Sul e da América

Argumentos Geológicos Wegener verificou que algumas rochas de África do Sul e da América do Sul eram semelhantes, o que apenas pode ser explicado se considerarmos que estes continentes estiveram unidos no passado. Seguindo o mesmo raciocínio, Wegener conseguiu estabelecer continuidade entre vários continentes (1). Imagem: Alfred Wegener / Frontispiece of The Origin of Continents and Oceans / Public Domain.

Argumentos Paleontológicos Wegener encontrou semelhanças entre os fósseis existentes em diversos continentes; A existência

Argumentos Paleontológicos Wegener encontrou semelhanças entre os fósseis existentes em diversos continentes; A existência de fósseis de plantas e de animais terrestres em continentes separados por milhares de quilômetros de oceano levava a crer que , na altura que esses seres existiram na Terra , os continentes onde aparecem os seus fósseis estavam unidos. ÁFRICA ÍNDIA Evidência Fóssil do réptil terrestre do Triásico, Lystrossaurus. AMÉRICA DO SUL AUSTRÁLIA ANTÁRTICA Restos de Fósseis de Cynognathos, um reptil terrestre do período triásico de aproximadamente 3 m. Restos de Fósseis do réptil de água doce Mesossauro. Fóssil do feto do Glossopteris. Encontrado em todos continentes do sul. Mostrando que eles um dia foram unidos. Imagem: Osvaldocangaspadilla / Dominio Publico

Em que consiste a teoria da tectônica de placas? Esta teoria admite que a

Em que consiste a teoria da tectônica de placas? Esta teoria admite que a zona mais superficial da Terra, a litosfera, está dividida em placas litosféricas ou tectônicas; Estas placas deslocam-se a pequena velocidade, em direcções diferentes; A litosfera é uma camada rígida, que engloba a totalidade da crosta e a parte mais superficial e rígida do manto. A astenosfera situa-se sob a litosfera e, comportando-se como um fluído, possibilita os movimentos das placas (2).

Imagem: Fabio / Domínio Público. Em que consiste a teoria da tectônica de placas?

Imagem: Fabio / Domínio Público. Em que consiste a teoria da tectônica de placas?

Imagem: Traduzido para o Português por Zimbres / United States Geological Survey / Public

Imagem: Traduzido para o Português por Zimbres / United States Geological Survey / Public Domain. Principais placas tectônicas mundiais

Por que se movem as placas? As placas tectônicas movem-se a partir dos riftes,

Por que se movem as placas? As placas tectônicas movem-se a partir dos riftes, devido às correntes de convecção de magmas na astenosfera. Imagens: (a) Amotoki / GNU Free Documentation License e (b)USGS / Domínio Público

Limites de placas Limites convergentes; Limites transformantes. Imagem: Jose F. Vigil. USGS/ Domínio Público.

Limites de placas Limites convergentes; Limites transformantes. Imagem: Jose F. Vigil. USGS/ Domínio Público. Limites divergentes;

Modeladores do relevo Imagem: NASA / Public Domain. Tectonismo ou diastrofismo (Movimentos Epirogênicos e

Modeladores do relevo Imagem: NASA / Public Domain. Tectonismo ou diastrofismo (Movimentos Epirogênicos e Movimentos Orogênicos)

Tectonismo ou Diastrofismo Compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que

Tectonismo ou Diastrofismo Compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre. São causados por forças internas. O diastrofismo se manifesta de duas maneiras: através da epirogênese e orogênese (3).

Movimentos Epirogênicos - do grego épeiros = continente; São movimentos verticais que provocam abaixamento

Movimentos Epirogênicos - do grego épeiros = continente; São movimentos verticais que provocam abaixamento ou soerguimento da crosta terrestre. Ocorrem em áreas geologicamente mais estáveis. São consequências da isostasia (4);

Movimentos Epirogênicos Podem provocar o rebaixamento de litorais pelas invasões do mar (transgressão marítima)

Movimentos Epirogênicos Podem provocar o rebaixamento de litorais pelas invasões do mar (transgressão marítima) ou o levantamento da costa pelo recuo dos oceanos (regressão marinha); Podem também soerguer ou rebaixar os leitos dos rios, modificando seu trabalho erosivo (5).

REGRESSÃO Maré alta MARÉ Maré baixa REDUÇÃO DA CROSTA Imagem: Jared / Domínio Público.

REGRESSÃO Maré alta MARÉ Maré baixa REDUÇÃO DA CROSTA Imagem: Jared / Domínio Público. ELEVAÇÃO DA CROSTA

Movimentos Orogênicos - do grego ôros = montanha; Resultado de movimentos verticais ou horizontais.

Movimentos Orogênicos - do grego ôros = montanha; Resultado de movimentos verticais ou horizontais. São movimentos de pequena duração no tempo geológico, mas muito intensos; Como resultado deste movimento temos: dobras (dobramentos) e as falhas(falhamento) ou fraturas (6).

nc o de a nh ra Li ob d Ocorrem se as rochas ocorreram

nc o de a nh ra Li ob d Ocorrem se as rochas ocorreram em diferentes eras geológicas (Précambriana e Cenozóica) (7). Plano Axial atingidas não oferecerem grande resistência às forças internas; Os dobramentos co n Fla Zona de Dobra Zo n Do a de bra Flanco a r ob d e ad inh L Plano Axial Fl a nc o Imagens: (a) דקי / GNU Free Documentation License e (b) Brews ohare / GNU Free Documentation License. As Dobras Fla

 Ocorrem em áreas onde as rochas são rígidas e resistentes às forças internas

Ocorrem em áreas onde as rochas são rígidas e resistentes às forças internas e “quebram-se” em vez de dobrar; Caracterizam-se por um desnível do terreno: uma parte elevada e outra rebaixada. Imagem: Jesús Gómez Fernández / A) Falha Inversa B) Falha Normal C) Falha Transcorrente / GNU Free Documentation License, Version 1. 2 Falhas ou Fraturas

Vulcanismo Imagem: Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution. Chamamos de vulcanismo os fatos e

Vulcanismo Imagem: Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution. Chamamos de vulcanismo os fatos e fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da Terra chega até a superfície (8).

Imagem: Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution. Vulcanismo (Gêiseres)

Imagem: Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution. Vulcanismo (Gêiseres)

Abalos Sísmicos ou Terremotos O terremoto é produzido por acomodações geológicas de camadas internas

Abalos Sísmicos ou Terremotos O terremoto é produzido por acomodações geológicas de camadas internas da crosta ou pela movimentações das placas; Em limites transformantes, onde não há convergência nem divergência de placas, podemos citar como exemplo a falha de San Andreas, na Califórnia, EUA e a falha da Anatólia, na Turquia. O aparelho utilizado para medir a intensidade de um terremoto é o sismógrafo, que segue a escala Richter - uma escala com 10 graus, cada um indicando uma intensidade 10 vezes maior que a anterior (9).

Imagem: Ungtss / Domínio Público. Abalos Sísmicos ou Terremotos

Imagem: Ungtss / Domínio Público. Abalos Sísmicos ou Terremotos

Imagem: NOAA News Photo / Domínio Público. Tsunami

Imagem: NOAA News Photo / Domínio Público. Tsunami

OS PRINCIPAIS PROCESSOS EXÓGENOS SÃO: INTEMPERISMO; EROSÃO; SEDIMENTAÇÃO. INTEMPERISMO EROSÃO SEDIMENTAÇÃO

OS PRINCIPAIS PROCESSOS EXÓGENOS SÃO: INTEMPERISMO; EROSÃO; SEDIMENTAÇÃO. INTEMPERISMO EROSÃO SEDIMENTAÇÃO

Referências BRANCO, Samuel Murgel. ; BRANCO, Fábio Cardinale. A deriva dos continentes. São Paulo:

Referências BRANCO, Samuel Murgel. ; BRANCO, Fábio Cardinale. A deriva dos continentes. São Paulo: Moderna, 1996. (Polêmica). CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1995. (Caminhos da geografia). LEINZ, Viktor. ; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia Geral. 13. ed. rev. São Paulo: Nacional, 1998. MOLINA E. , Sergio. Turismo e ecologia. Bauru: Edusc, 2001. ROSS, Jurandyr L. Sanches (org. ). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. ( Didática, 3). TERRA, Lygia. ; ARAÚJO, Regina. ; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil (volume único). 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2008.

Tabela de Imagens Slide 4 5 6 8 9 10 12 13 14 a

Tabela de Imagens Slide 4 5 6 8 9 10 12 13 14 a 14 b Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso United States Geological Survey / Domínio http: //commons. wikimedia. org/wiki/File%3 AGeo 26/03/2012 Público logical_time_spiral. png Kieff / GNU Free Documentation License, http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Pangae 26/03/2012 Version 1. 2 a_continents. png USGS / Domínio Público http: //pubs. usgs. gov/gip/dynamic/graphics/Fig 2 - 26/03/2012 5 globes. gif Osvaldocangaspadilla / Dominio Publico http: //commons. wikimedia. org/wiki/File%3 ASnid 26/03/2012 er-Pellegrini_Wegener_fossil_map. svg Alfred Wegener / Frontispiece of The Origin of http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Wegen 02/04/2012 Continents and Oceans / Public Domain. er_Alfred_signature. jpg Osvaldocangaspadilla / Dominio Publico http: //commons. wikimedia. org/wiki/File%3 ASnid 26/03/2012 er-Pellegrini_Wegener_fossil_map. svg Fabio / Domínio Público. http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Oceanic 11/04/2012 continental_convergence_Fig 21 oceancont_italia n. svg Traduzido para o Português por Zimbres / United http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Tectoni 26/03/2012 States Geological Survey / Public Domain. ca_de_Placas_pt_BR. svg (a) Amotoki / GNU Free Documentation License http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Amotok 11/04/2012 i_Plate. Driving. Force_Old. Idea_br. jpg USGS / Domínio Público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Mid 11/04/2012 ocean_ridge_topography. gif

Tabela de Imagens Slide 15 16 20 22 a 22 b 23 24 25

Tabela de Imagens Slide 15 16 20 22 a 22 b 23 24 25 27 28 Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso Jose F. Vigil. USGS/ Domínio Público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File%3 ATect 26/03/2012 onic_plate_boundaries. png NASA / Public Domain. http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Plate_t 11/04/2012 ectonics_map. gif Jared / Domínio Público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Tidal_R 26/03/2012 ange. jpg (a) / דקי GNU Free Documentation License http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Synclin 11/04/2012 e_He. jpg (b) Brews ohare / GNU Free Documentation http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Flank_ 11/04/2012 License. %26_hinge. PNG Jesús Gómez Fernández / A) Falha Inversa B) http: //upload. wikimedia. org/wikipedia/common 26/03/2012 Falha Normal C) Falha Transcorrente / GNU Free s/3/35/Types_of_Faults. svg Documentation License, Version 1. 2 Sémhur / GNU Free Documentation License, http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Stromb 26/03/2012 Version 1. 2 olian_Eruption-numbers. svg Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: G%C 3% 26/03/2012 2. 0 Generic A 9 isers_Sol_de_Ma%C 3%B 1 ana_(Potos%C 3%AD _-_Bolivia). jpg Ungtss / Domínio Público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Liquefa 26/03/2012 ction_at_Niigata. JPG NOAA News Photo / Domínio Público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: FEMA_- 26/03/2012 _2712__Photograph_by_NOAA_News_Photo. jpg