Cincia Forense Uma proposta de divulgao cientfica na

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Ciência Forense Uma proposta de divulgação científica na Internet Prof. Emiliano Chemello www. quimica.

Ciência Forense Uma proposta de divulgação científica na Internet Prof. Emiliano Chemello www. quimica. net/emiliano

Primeiro Caso: Resolvendo o mistério da impressão digital de uma criança a partir das

Primeiro Caso: Resolvendo o mistério da impressão digital de uma criança a partir das forças de dispersão de London 2 Fonte: http: //www. cartoonstock. com

Dermatoglifia – estuda os padrões existentes nas extremidades distais das faces ventrais dos quirodáctilos

Dermatoglifia – estuda os padrões existentes nas extremidades distais das faces ventrais dos quirodáctilos (ponta dos dedos) Composição padrão de uma impressão digital Exemplos de tipos de impressões digitais 3

Técnica do Pó Tipos mais comuns de misturas utilizadas no decalque de impressões digitais

Técnica do Pó Tipos mais comuns de misturas utilizadas no decalque de impressões digitais 4

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Precipitação de sais de cloro com nitrato de prata! The Journal of Criminal Law, Criminology, and Police Science, Vol. 60, No. 2 (Jun. , 1969), pp. 258 -264 5

Ninidrina 6

Ninidrina 6

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Revelação de impressões digitais: • a) esq: solvente comercial; dir: éter de petróleo •

Revelação de impressões digitais: • a) esq: solvente comercial; dir: éter de petróleo • b) esq: solvente comercial; dir: CFC 113 Impressões digitais reveladas com ninidrina em papel. 8

SUPERFÍCIE MÉTODO 01 Lisa, não porosa Pós, iodo, Cianoacrilato reagente de pequenas partículas 02

SUPERFÍCIE MÉTODO 01 Lisa, não porosa Pós, iodo, Cianoacrilato reagente de pequenas partículas 02 Irregular, não porosa Reagente de pequenas partículas, Cianoacrilato 03 Papel e papelão Iodo, Ninidrina, DFO, Nitrato de Prata, pós, Revelador Físico 04 Embalagens plásticas Iodo, reagente de pequenas partículas, Cianoacrilato, pós 05 PVC, borracha e couro Iodo, reagente de pequenas partículas, Cianoacrilato, pós 06 Metais não tratados Reagente de pequenas partículas, Cianoacrilato, 07 Superfícies s/ acabamento Ninidrina, Nitrato de Prata, pós, Revelador Físico 08 Superfícies enceradas Pós (não magnéticos), Cianoacrilato 09 Superfícies adesivas Substâncias a base de EZFLO e LPDE Descrições das superfícies citadas: 1) Lisa, não porosa: vidros, plásticos rígidos, superfícies envernizadas ou pintadas. 2) Irregular, não porosa: superfícies irregulares como moldagens de plásticos granulados. 3) Papel e papelão: papel, cartolina, papelão, gesso não encerados ou plastificados. 4) Embalagens plásticas: polietileno, acetato de celulose, papel laminado. 5) PVC, borracha e couro: couro sintético e películas adesivas. 6) Metais não tratados: superfícies metálicas brutas, não laqueadas ou pintadas. 7) Superfícies s/ acabamento: superfícies de madeiras sem acabamento, não pintadas ou tratadas. 8) Superfícies enceradas: artigos feitos de cera, papelão e madeiras enceradas. 9) Superfícies adesivas: superfícies adesivas que não se dissolvem em água. 9

Digitais de um adulto X Digitais de uma criança Gas chromatograph + mass spectrometric

Digitais de um adulto X Digitais de uma criança Gas chromatograph + mass spectrometric ( CG-MS) KIMBROUGH, D. R. , DELORENZO, R. Solving the Mystery of Fading Fingerprints. Journal Of Chemical Education Vol. 75, n° 10, October, 1998. Ésteres com longas cadeias carbônicas ( 32 átomos de carbono) Menos voláteis Ésteres com curtas cadeias carbônicas ( 13 átomos de carbono) Mais voláteis 10

Segundo Caso: Revelando manchas de sangue ocultas 11

Segundo Caso: Revelando manchas de sangue ocultas 11

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Quimiluminescência do Luminol Quimiluminescência 13

Quimiluminescência do Luminol Quimiluminescência 13

 = 431 nm – com peróxido de hidrogênio = 502 nm – com

= 431 nm – com peróxido de hidrogênio = 502 nm – com dimetilsulfóxido 14

Sensibilidade do luminol ao sangue pode chegar a 1 ppb! 15

Sensibilidade do luminol ao sangue pode chegar a 1 ppb! 15

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Terceiro Caso: Balística Forense 18

Terceiro Caso: Balística Forense 18

Pólvora Para cartuchos calibre 38 SPL, por exemplo, é usada a pólvora CBC 216,

Pólvora Para cartuchos calibre 38 SPL, por exemplo, é usada a pólvora CBC 216, a qual é constituída por 97 % de nitrocelulose, 1, 5 % de difenilamina, 1, 0 % de sulfato de potássio e 0, 2 % de grafite. Espoleta Estifinato de chumbo Nitrato de bário Sulfeto de antimônio Projétil Liga de Chumbo com um pouco de antimônio (1 a 2 %) 19

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Combustão do iniciador e propelente Resíduos originados Metálicos: Pb, Ba, Sb Não metálicos: Nitratos,

Combustão do iniciador e propelente Resíduos originados Metálicos: Pb, Ba, Sb Não metálicos: Nitratos, Nitritos e Orgânicos 22

Presença de Nitritos: teste de Griess 23

Presença de Nitritos: teste de Griess 23

Detecção de Chumbo e Bário – Teste com Rodizonato Vermelho Vivo Vermelho Escuro 24

Detecção de Chumbo e Bário – Teste com Rodizonato Vermelho Vivo Vermelho Escuro 24

Problemas com os testes de Griess e Rodizonato Os nitritos são facilmente oxidados pelo

Problemas com os testes de Griess e Rodizonato Os nitritos são facilmente oxidados pelo oxigênio do ar, passando a nitratos ou volatilizando na forma de ácido nítrico. O teste de Greiss identifica nitritos de qualquer procedência. Baixa sensibilidade do rodizonato para detecção de Antimônio. Os testes de Griess e Rodizonato não são conclusivos e não estão mais sendo utilizados pelos peritos forenses. Solução? Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) 25

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Raios-X característicos Elétrons Secundários Leitura recomendada: Novos Rumos da Balística Forense: Revista Perícia Federal.

Raios-X característicos Elétrons Secundários Leitura recomendada: Novos Rumos da Balística Forense: Revista Perícia Federal. Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais – ANPF, Ano VI, n° 22, setembro a dezembro 2005. 29

Quarto Caso: Teste odorífero para detecção de cocaína 30

Quarto Caso: Teste odorífero para detecção de cocaína 30

Benzoato de metila Amostra cocaina KOH / CH 3 OH metanol 31 Benzoato de

Benzoato de metila Amostra cocaina KOH / CH 3 OH metanol 31 Benzoato de metila

Usando a investigação científica em sala de aula (alguns exemplos) JONES, K. F. The

Usando a investigação científica em sala de aula (alguns exemplos) JONES, K. F. The Strange Case of Mole Airlines Flight 1023. Journal Of Chemical Education Vol. 80, n ° 4, April 2003. BERGSLIEN, E. Teaching To Avoid the “CSI Effect”: Keeping the Science in Forensic Science. Journal Of Chemical Education Vol. 83, n° 5, May, 2006. The Chemical Adventures of Sherlock Holmes (série de artigos). Journal Of Chemical Education CHANG, R. Química General 7ª edición. Mc. Graw. Hill, 2002. 32

http: //www. centredessciencesdemontreal. com/autopsy/flash. html 33

http: //www. centredessciencesdemontreal. com/autopsy/flash. html 33

Para saber mais. . www. apcf. org. br www. forensicmag. com 34

Para saber mais. . www. apcf. org. br www. forensicmag. com 34

Para saber mais. . www. peritocriminal. com. br www. discoverybrasil. com/guia_crime/crime_pratica ciencia. hsw. uol.

Para saber mais. . www. peritocriminal. com. br www. discoverybrasil. com/guia_crime/crime_pratica ciencia. hsw. uol. com. br/investigacoes-da-cena-do-crime. htm www. forensic-science-society. org. uk 35

www. quimica. net/emiliano/especiais/cienciaforense 36

www. quimica. net/emiliano/especiais/cienciaforense 36

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Qual o significado da mumificação para os egípcios e demais povos que a praticavam? O que acontece com nosso corpo quando morremos? O que os egípcios usavam na mumificação? E quais transformações o corpo sofria? Você acredita que o corpo do homem que ilustra a capa do artigo tem mais de 2200 anos? Como Lênin foi mumificado? Como funciona a plastinação? 37

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www. quimica. net/emiliano/especiais/quimicanacozinha Por que choramos ao cortar cebolas? E o que podemos fazer para evitar isto? De que forma sentimos o sabor salgado? Como gelar a cerveja (ou o refrigerante, ou o vinho. . . ) mais rápido? Qual o melhor tipo de açúcar? Refinado ou mascavo? Adoçantes dietéticos são prejudiciais a saúde? O que é açúcar invertido? 38